Queiroga vai ao CFM, azeda o clima e CPI marca data do seu novo depoimento

No dia em que a CPI da Covid aprovou a terceira convocação de Marcelo Queiroga para prestar depoimento, o ministro da Saúde foi ao Conselho Federal de Medicina (CFM) para uma reunião com a entidade. O depoimento foi marcado agora há pouco, em almoço dos senadores no gabinete de Omar Aziz, para dia 18 próximo, véspera da leitura do relatório final.

O clima azedou para Queiroga, nesta quinta, último dia previsto para depoimentos na comissão, depois que a Conitec — supostamente por pressão do Planalto — retirou da sua pauta de deliberação um parecer que contesta o uso da cloroquina para tratamento de Covid.

O CFM é acusado por senadores de ser o fiador do tratamento ineficaz e houve pressão para que o presidente do conselho fosse convocado a depor. Ontem, o relator Renan Calheiros anunciou que, mesmo sem ser chamado a falar, Mauro Ribeiro passa a integrar a lista de investigados da comissão. A visita de Queiroga ao CFM hoje caiu como provocação à CPI.

Paralelamente, o humor em relação ao ministro ficou pior porque, expirado o prazo de 48 horas, Queiroga não mandou as respostas a um questionário enviado pela CPI, com perguntas, por exemplo, sobre o plano de vacinação para 2022.

*Lauro Jardim/O Globo

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CPI: Bolsonaro mandou tirar da pauta parecer da Conitec sobre kit Covid

Vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues afirma que o presidente da República teria “se irritado” com o ministro da Saúde.

O vice-presidente da CPI da Covid-19, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que partiu do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a ordem para retirada de pauta da votação do parecer da Comissão de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) sobre o uso de “tratamento precoce”.

No início da sessão do colegiado, o parlamentar defendeu que “o senhor presidente da República se irritou com o ministro Marcelo Queiroga e determinou, lá do Palácio do Planalto, a retirada desse tema”. “Inclusive, subvertendo a equipe técnica designada pelo próprio ministro Marcelo Queiroga.”

O senador disse ainda “ter dúvida de quanto tempo Marcelo Queiroga ainda ficará no Ministério da Saúde”. “Porque ele está cada vez mais se ‘pazuellando’, está cada vez mais parecido com o Pazuello”, alegou o vice-presidente da comissão parlamentar.

Em razão da retirada de pauta, a CPI solicitou ao Ministério da Saúde que informasse, dentro de 24 horas, as motivações para exclusão do item da matéria que seria discutida na reunião, além de ter solicitado a íntegra do parecer que seria votado nesta manhã.

Como retaliação, os senadores também decidiram marcar novo depoimento com Queiroga. Alguns integrantes da CPI já davam como vencida a hipótese de ouvir, pela terceira vez, o ministro. No entanto, o retorno do chefe da Saúde foi resposta dos parlamentares ao ocorrido na Conitec.

*Com informações do Metrópoles

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Ministro da Saúde Marcelo Queiroga testa positivo para Covid-19

Queiroga esteve hoje na Assembleia-Geral da ONU, mas informou que esteve de máscara durante todo o tempo.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, testou positivo para Covid-19. Ele vai ficar em quarentena por 14 dias em Nova York, em isolamento, e não volta por enquanto ao Brasil. A informação foi confirmada pela Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) na noite desta segunda.

O ministro está em Nova York, onde acompanhou a comitiva do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que participou da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas nesta terça-feira (21).

Ele informou que está bem.

Ele esteve hoje na Assembleia-Geral da ONU, mas informou que esteve de máscara durante todo o tempo. Devido ao caso de Covid-19, houve uma decisão do Itamaraty de suspender a presença de todos os diplomatas brasileiros de todas as reuniões que ocorreriam na ONU até sexta-feira.

Além de ter ido à Assembleia-Geral da ONU, Queiroga acompanhou o presidente Bolsonaro em visita ao Memorial do 11 de Setembro (veja foto) nesta terça.

Segundo a nota Secom, os demais integrantes da comitiva realizaram o exame e testaram negativo para a doença.

No sábado, conforme a CNN informou, um enviado para preparar viagem de Bolsonaro à ONU testou positivo para Covid-19. O diplomata é o que na linguagem da diplomacia chama-se “Ascav”, sigla para Alto Escalão Avançado, os funcionários que ficam responsáveis por organizar com antecedência as visitas presidenciais.
Confira a íntegra da nota da Secom

A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) informa que o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que integrava a Comitiva Presidencial à Nova Iorque (EUA), testou positivo para a COVID-19 e permanecerá nos Estados Unidos durante o período de isolamento. O ministro passa bem.

Informamos, ainda, que os demais integrantes da comitiva realizaram o exame e testaram negativo para a doença.

*Com informações da CNN

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Técnicos do Ministério da Saúde ameaçam renúncia coletiva se Bolsonaro não recuar na vacinação de adolescentes

Bolsonaro mentiu, em live, ao alegar que a OMS (Organização Mundial da Saúde) é contra a aplicação de vacinas para o combate à covid-19 entre adolescentes. A organização reconhece que o imunizante da Pfizer pode ser dado a jovens a partir de 12 anos.

A alegação falsa de Bolsonaro foi dita algumas horas depois de o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ter anunciado a suspensão da vacinação de adolescentes sem comorbidades, voltando atrás em orientação da própria pasta. Segundo a Folha, a mudança ocorreu após pressão de Bolsonaro e apoiadores. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) mantém a autorização da vacina da Pfizer para adolescentes.

Demissão coletiva

Membros dizem que pretendem entregar os cargos se ministro, leia-se presidente, não mudar de posição em relação ao tema.

Em reunião nesta sexta-feira (17), membros da Câmara Técnica do Plano Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde exigiram mudança de posição e retratação da pasta em relação à suspensão da orientação sobre vacinar adolescentes de 12 a 17 anos contra a Covid-19.

Eles querem que a pasta diga publicamente que a câmara não foi consultada na decisão pela suspensão e que se comprometa a retomar a recomendação da vacinação dos adolescentes.

Caso não ocorra, eles disseram que pretendem entregar suas posições na câmara. O pleito teve apoio unânime entre os participantes da reunião.

O grupo é composto por professores, especialistas, representantes de sociedades de classe e conselhos de secretários estaduais e municipais de Saúde (como Conass e Conasems), e é responsável por subsidiar tecnicamente o ministério em suas decisões.

Se o ministério vai tomar decisões sem consultá-los, afirmaram, não faz sentido manter seus nomes associados às medidas tomadas pela pasta.

O ministério foi representado no encontro por Rosana Leite de Melo, secretária extraordinária de enfrentamento à Covid-19, que disse que levaria os recados ao ministro Marcelo Queiroga.

Segundo relatos dos presentes, o encontro foi tomado pelas críticas dos membros da câmara técnica, que Queiroga ignorou ao decidir pela suspensão. Em entrevistas, ele tem dito que o órgão é consultivo e que não tem a obrigação de ouvi-lo.

A perfomance de Queiroga ao longo do episódio foi descrita como desastrosa. O ministério foi criticado por suspender a vacinação devido à morte de uma adolescente que, ao que tudo indica, não teve qualquer relação com a imunização, por surpreender a câmara técnica com a publicação da nota sobre o tema e por gerar mensagens equivocadas e danosas à população em relação à eficácia da vacinação.

Publicada na noite da quarta-feira (15), a nota técnica que trata da suspensão da vacinação destaca que o ministério é subsidiado pela câmara, o que causou grande incômodo de seus membros, que enfatizaram que querem que Queiroga deixe claro que não foram consultados para tomar a medida considerada trágica.

Esses especialistas apontaram ainda que a nota técnica está repleta de erros técnicos. Ela diz que a OMS não recomenda a imunização de criança ou adolescente e que os benefícios da vacinação em adolescentes sem comorbidades ainda não estão claramente definidos, ambas afirmações que não correspondem à realidade.

*Com informações da Folha

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Em canal bolsonarista, ministro da Saúde diz ser contra uso obrigatório de máscara

CPI da Covid aprovou quebra de sigilo do canal e TSE ordenou que redes sociais suspendam repasses de recursos.

Em entrevista ao Terça Livre, canal investigado por disseminar fake news, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse ser contra a obrigatoriedade do uso de máscaras e defendeu a retomada das aulas presenciais.

“Somos contra essa obrigatoriedade [do uso de máscaras]. O Brasil tem muitas leis e as pessoas, infelizmente, não observam. O uso de máscaras tem de ser um ato de conscientização”, afirmou Queiroga nesta quarta-feira (18).

A CPI da Covid quebrou o sigilo bancário do Terça Livre sob argumento de o canal disseminar fake news sobre a pandemia. A página também está na mira do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A pedido da Polícia Federal, a corte mandou redes sociais suspenderem repasses a canais investigados por fake news.

Diversos estados e municípios obrigam o uso de máscaras em locais públicos, sob pena de multa. O presidente Jair Bolsonaro já foi multado pelo governo de São Paulo e do Maranhão por desrespeitar esta regra, além de promover aglomeração em viagens aos estados.

Queiroga não é contra o uso das máscaras, mas a Saúde pouco avançou em políticas para aumentar a adesão ao equipamento de proteção. A pedido de Bolsonaro, o ministério ainda passou a avaliar caminhos para que as máscaras sejam dispensadas, medida vista como precipitada por especialistas.

Além da restrição imposta pelo TSE ao canal, o blogueiro Allan dos Santos foi denunciado na terça-feira (17) por incitação ao crime e também pelo crime de ameaça ao ministro Luís Roberto Barroso, do STF (Supremo Tribunal Federal) e presidente da corte eleitoral. O blogueiro não participou da entrevista de Queiroga.

O ministro da Saúde também disse que não há razão para questionar a volta das aulas presenciais. “‘Ah, porque o professor não vacinou?’ Isso não é justificativa. Daqui a pouco quer que o avô do professor se vacine. Não tem sentido. Os alunos têm de ir para a sala de aula”, disse o ministro.

Em outro trecho da entrevista, Queiroga defendeu a derrubada de resolução do CNS (Conselho Nacional de Saúde) que mencionava a garantia ao direito de aborto legal. Ele disse que o documento “não representa o pensamento” do ministério.

A resolução de agosto de 2019 fala em um de seus trechos sobre “garantir o direito ao aborto legal, assegurando a assistência integral e humanizada à mulher”. Foi o suficiente para que Queiroga passasse a ser acusado de ser um defensor do aborto por apoiadores radicais de Jair Bolsonaro. O ministro, então, revogou a homologação do texto.

O ministro disse ainda ao Terça Livre que não vê restrição à liberdade individual caso um país exija apresentação certificado de vacinação para a Covid para liberar a entrada em seu território.

“Vejo uma lei para criar passaporte sanitário. Acabou a pandemia, o que vai fazer com esse passaporte? Nada. É diferente de um certificado de que você tomou a vacina. Existem países que exigem, como para vacina da febre amarela, mas não como forma de restringir liberdades individuais”, afirmou Queiroga.

O ministro também afirmou que o governo já pensa na reabertura da economia. Ele defendeu a eficácia de vacinas aprovadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e disse que o governo monitora todas as reações adversas ao imunizante.

*Com informações da Folha

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Queiroga, Pazuello, Ernesto e outros 11 passam à condição de investigados pela CPI da Covid

Renan Calheiros (MDB-AL) diz que membros da comissão já tiveram acesso a provas e indícios que justificam mudança de patamar das investigações.

O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL), divulgou uma lista com os nomes de 14 pessoas que passarão a partir de agora à condição de investigados pela comissão, incluindo o ministro Marcelo Queiroga (Saúde), diretores da pasta, ex-ministros e membros do gabinete paralelo.

O ofício com os nomes foi encaminhado na manhã desta sexta-feira (18) para o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM).

O relator também incluiu os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Ernesto Araújo (Relações Exteriores) na lista.

O primeiro será investigado por omissão na crise de oxigênio de Manaus no início do ano e também por suspeita de ter propagado a tese da imunidade de rebanho e por atrasos em vacinas.

Já em relação a Ernesto a CPI quer apurar se ele foi omisso na obtenção de insumos do exterior para produção de vacinas e se a linha ideológica que adotou no ministério pode ter colocado entraves nessas operações.

Renan afirmou que essa mudança na condição de algumas pessoas, passando de testemunhas para investigados acentua um “momento importante da investigação”. O relator explica que, em relação a essas pessoas, os membros da comissão já tiveram acesso a provas e indícios que justificam essa mudança de patamar das investigações.

“É bom para a investigação e para a segurança jurídica dos investigados”, disse Renan.

Os investigados, argumenta, poderão agora ter acesso à investigação, provas e indícios que estão sendo reunidos contra eles. O próprio Renan reconhece que, em relação aos depoimentos, os trabalhos da comissão podem ser dificultados, uma vez que esses agentes agora estarão desobrigados de falar a verdade e podem permanecer calados.

Renan citou em particular o caso do ministro Marcelo Queiroga. Justificou que sua inclusão afirmando que seu primeiro depoimento à comissão foi “pífio” e “ridículo”.

“Colocamos o ministro Queiroga, atual ministro, que teve uma participação pífia e ridícula na comissão parlamentar de inquérito. Em seu primeiro depoimento, tentou dizer que teria a autonomia que faltou a [Nelson] Teich e [Luiz Henrique] Mandetta. Os fatos mostraram o contrário”, afirmou.

O relator também justificou a inclusão afirmando que adquiriu lotes de vacinas 20% mais caros que contratos anteriores e, em diálogo com a Organização Mundial de Saúde, teria defendido o tratamento precoce.

Renan e o vice-presidente da comissão, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), também criticaram duramente o presidente Jair Bolsonaro, que defendeu em transmissão ao vivo que a imunização pela infecção é mais efetiva do que a vacina contra a Covid-19.

Relação de investigados:

  • Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde
  • Élcio Franco, ex-secretário executivo do Ministério da Saúde
  • Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação Social da Presidência
  • Mayra Pinheiro, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde
  • Paolo Zanoto, virologista, suspeito de fazer parte do gabinete paralelo
  • Hélio Angotti, secretário de Ciência, Tecn., Inovação e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde
  • Francielle Fantinato, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI)
  • Marcelo Queiroga, ministro da Saúde
  • Carlos Wizard, empresário
  • Arthur Weintraub, ex-assessor da presidência da República
  • Nise Yamaguchi, médica defensora da hidroxicloroquina
  • Marcellus Campelo, secretário de Saúde do Amazonas
  • Luciano Dias Azevedo, médico que redigiu proposta de mudança da bula da hidroxicloroquina​
  • Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores​

*Com informações da Folha

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Queiroga, de forma rastejante, mente na CPI para blindar Bolsonaro

Pouco importa se à frente do Ministério da Saúde tenha um general, um médico ou um miliciano, todos farão exatamente o que Bolsonaro mandar.

É certo que essa meiguice de ovelhas aonde não tem sequer um arranhão de atritos entre ministros e Bolsonaro não se restringe ao Palácio do Planalto.

Bolsonaro vem destruindo uma a uma cada instituição brasileira para que deixem de ser instituições e passem a ser seu laboratório golpista, demonstrando que é essa a guerra contingenciada pelo clã que indubitavelmente apresentará suas armas na campanha de 2022.

A principal mira da milícia palaciana é Lula. Hoje mesmo, Bolsonaro, que não esconde que está se borrando de medo de Lula, diz que sua volta ao governo representará o plantio de maconha dentro do Palácio do Planalto.

Isso deixa claro como caminhará a alimentação artificial de absurdos de um desesperado que sabe que, se perder a eleição, terá que, junto com os filhos, prestar contas à justiça, sem todo esse aparato que os mantêm blindados.

Essa couraça pode ser vista a olho nu sem o menor constrangimento na fala de Queiroga na CPI.

É nítido que o sujeito recebeu ordens para dar seus pulos diante dos senadores e jogar sobre si toda a culpa dos absurdos que continuam a serem cometidos pelo ministério da Saúde contra a população brasileira, e que Bolsonaro nada tem a ver com isso, mostrando, como todos eles sabem, a gravidade do ponto de vista de crime, o que essa gente está fazendo para produzir esse morticínio que parece não ter fim no Brasil.

Não se sabe como Queiroga dorme diante de tanta indignidade, o que se sabe é que ele rasteja da forma mais baixa na CPI para livrar a cara de Bolsonaro, rasgando seu diploma de médico e o juramento que fez para exercer a profissão com ética e dignidade.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Governo Bolsonaro recebe alertas de nova onda da pandemia, e área técnica da Saúde teme piora

Estados e municípios já sentem pressão sobre sistema de saúde, disse ministro.

Segundo a Folha, o governo federal vem recebendo alertas sobre a chegada de uma nova onda da pandemia de Covid-19 de secretários de estados e municípios.

Segundo gestores do SUS (Sistema Único de Saúde) que participam das discussões, o ministro Marcelo Queiroga (Saúde) afirma ter preocupação sobre o cenário da crise sanitária, mas publicamente minimiza o risco de alta no curto prazo.

Em documentos internos, a Saúde reconhece que é incerta a evolução da doença.

“Não estamos vislumbrando isso nesse momento. A maneira adequada de se evitar terceira onda é avançar na campanha de vacinação”, disse o ministro nesta sexta-feira (21).

Ele afirmou que alguns estados e municípios já notaram “pressão sobre o sistema de saúde”. “Isso se relete pela abertura que foi concedida nesses estados.”

Presidente do Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e secretário no Maranhão, Carlos Lula afirma que alertou Queiroga, nesta semana, sobre possível alta da doença.

Para Lula, o recrudescimento da pandemia pode ser superior aos anteriores. “A gente já parte de um patamar muito alto”, disse o secretário.

Segundo ele, o SUS não tem estoque suficiente de insumos essenciais, como kits de intubação, e está perto do limite da expansão de leitos.

Nesta sexta, o Brasil registrou 2.136 mortes pela doença e 77.598 novos casos, totalizando 446.527 óbitos e 15.976.156 pessoas infectadas durante a crise sanitária.

A média móvel de mortes ficou em 1.963 óbitos por dia nesta sexta, abaixo de 2.000 pelo 11º dia consecutivo. Há 120 dias a média está acima de mil óbitos diários.

A área técnica da pasta afirmou ao Ministério da Economia, no dia 13 de maio, que o “cenário da pandemia no Brasil é caracterizado pelo recrudescimento da doença”, ao defender que fossem mantidas as reduções de custos para importação de insumos e medicamentos para evitar desabastecimento.

Em abril, a Saúde disse à equipe do ministro Paulo Guedes (Economia) que a crise era grave e havia incertezas sobre a demanda futura por leitos e medicamentos.

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), esteve com Queiroga, no fim de abril, para tratar de uma possível nova onda no estado, tido como bússola da evolução da doença no resto do país.

No dia seguinte, porém, ambos acompanharam o presidente Jair Bolsonaro em aglomeração em Manaus.

Em depoimento à CPI da Covid, em 6 de maio, Queiroga disse que o exemplo do Amazonas deve servir de alerta para evitar uma nova onda, “que pode ser muito perigosa para a nossa população”.

“Além de mostrar preocupação, é preciso tentar demonstrar proatividade para comprar mais vacinas. Solucionar a falta de kit intubação e evitar terceira onda no país”, disse Lula sobre a postura do ministério.

Para ele, a pasta perdeu o foco e está com as atenções voltadas à CPI.

Gestores do SUS temem, além da falta de insumos, que a rede de atendimento pública não dê conta da nova alta da pandemia.

Para o presidente do Conass, é pequena a margem para ampliar o número de leitos e já faltam profissionais de saúde disponíveis para o trabalho.

Além disso, há preocupação sobre a falta de insumos como seringas para as campanhas de imunização contra a Covid-19 e gripe.

Para Lula, a maior dúvida é quando a nova onda virá. Segundo ele, algumas regiões já sentem o recrudescimento da doença e pede maior discussão sobre o financiamento de leitos de UTI.

Uma das promessas do governo federal de nova arma contra a pandemia é a recém-lançada política de testagem com o uso do exame de antígeno, um modelo que entrega resultado em poucos minutos.

Queiroga promete testar mais de 25 milhões por mês, mas a Saúde só garantiu 3 milhões desses exames.

A pasta irá atrás, no curto prazo, de outros 14 milhões, que não têm data para serem distribuídos.

Segundo técnicos da Saúde, o ministério tem limitações orçamentárias para enfrentar a pandemia. A equipe de Queiroga precisa pedir recursos adicionais à Economia a cada nova grande iniciativa, compra de vacinas, custeio de leitos ou medicamentos de UTI.

Em abril, a Saúde pediu mais verba para formar um estoque de medicamentos usados na intubação de pacientes para 180 dias, mas a Economia questionou se a pandemia não iria arrefecer e entregou metade do valor.

A promessa da equipe econômica é liberar de forma célere os novos pedidos da Saúde, mas gestores do SUS apontam que o repasse a conta-gotas dificulta um planejamento mais duradouro.

Em resposta oficial, a Saúde disse em abril que conseguiu recursos para o “pior cenário” da pandemia nos três meses seguintes.

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Canais bolsonaristas desapareceram com 385 vídeos no YouTube desde o início da CPI

Desde que a CPI da Covid foi anunciada, no início de abril, canais de apoiadores do bolsonarismo no YouTube têm promovido uma limpa de vídeos sobre tratamento precoce de sua base de vídeos. Levantamento da Novelo Data a pedido do Congresso em Foco identificou que, entre o dia 14 de abril e esta quinta-feira (6/5), 385 vídeos de 34 canais, tratando de tratamento precoce, sumiram do ar.

Alguns dos canais mais relevantes de apoio ao presidente Jair Bolsonaro promoveram grandes operações para apagar conteúdo. O comentarista Alexandre Garcia, por exemplo, escondeu 109 vídeos neste período; a ex-apresentadora de TV Leda Nagle, que hoje comanda um canal com entrevistas, também retirou do ar 23 vídeos nas últimas semanas. Garcia, que também é colunista na CNN, tinha neste domingo 1,89 milhão de inscritos e chegou a sumir com 502 vídeos em uma semana, ou 43% da sua base de videos; Leda Nagle tinha 1,06 milhão.

A maioria dos vídeos apagados tem ligação ao “tratamento precoce” contra covid-19, o coquetel de medicamentos composto por cloroquina, hidroxicloroquina e ivermectina defendido por Bolsonaro que é ineficaz contra o tratamento da doença. “Exija a HIDROXICLOROQUINA do seu médico” e “HIDROXICLOROQUINA está funcionando sim!” ambos sumiram do canal de Alexandre Garcia em 18 de abril.

O levantamento aponta inclusive um vídeo do jornal Gazeta do Povo, do Paraná – que deletou o vídeo “Amanda Klein tenta deixar prefeitos em saia justa mas leva resposta a altura” em 30 de abril. A lista consta com vídeos de outros temas: “CPI já tem conclusões antes de começar”, do canal Notícias Política BR (com 571 mil inscritos) também foi retirado do ar. “Na Noruega, a vacina da Pfizer e mortes de idosos”, do youtuber Gustavo Gayer, também saiu do ar.

Gayer, com 353 mil inscritos, anunciou neste sábado (8) que o seu canal será deletado, e acusou o YouTube de derrubar sua conta. “Aos poucos, essa plataforma que você me assiste agora vai começar a excluir, deletar e banir todos os os conservadores e aqueles que falam em nome da direita”, disse, “e até o meio do ano que vem, não deverá haver nenhum aqui”. O produtor de canal gaúcho, que se define como apoiador do presidente, disse que o YouTube – ligado à Google – lhe deu uma suspensão de advertência de sete dias, e que por isso seu conteúdo irá migrar para outras plataformas.

Não é possível apontar se os vídeos foram efetivamente apagados ou meramente ocultados no site. . A ação da plataforma é uma das possibilidades apontadas pelo sócio-fundador da Novelo Data, Guilherme Felitti. “A maneira como eu interpreto YouTube resolveu ser menos omisso no papel de regulamentar a própria plataforma, de executar suas próprias regras”, disse. “O YouTube tem regras contra este tipo de conteúdo, já tinha regras deste tipo antes daquela mudança que fizeram no mês passado – só nunca executaram”. O YouTube afirma não fazer ações do tipo.

O número de vídeos apagados, pondera Felitti, pode ser maior – uma vez que, mesmo sem citar temas como tratamento precoce no título, tais assuntos podem ser abordados durante o vídeo. Caso o apagamento esteja mesmo ocorrendo por ação do YouTube, a ação seria ineficaz. “O problema de desinformação do Youtube precisa ser resolvido quando você deleta vídeos no atacado”, explica, “e o Youtube faz isso no varejo – pinçam alguns vídeos só para falar que estão fazendo.”

Questionado, o YouTube afirma que possui regras públicas sobre o tipo de conteúdo aceito na plataforma e cabe aos criadores se inteirar a respeito delas e das consequências em não segui-las. A plataforma diz que busca agir rápido caso descubra algo fora dos padrões, mas que conta com revisores e inteligência artificial para rastrear o conteúdo publicado em seus servidores. 98% dos criadores que recebem um Alerta não cometem novas violações, indicou o YouTube.

CPI vai atrás de influenciadores

A CPI da Covid já partiu no encalço de influenciadores digitais próximos ao governo. Dois requerimentos já aprovados buscam saber se a Presidência da República, por meio da Secretaria de Comunicação (Secom), fez pagamentos para defesa de teses caras ao governo.

Ambos os requerimentos foi aprovado em 29 de abril, e é de autoria do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). Outro deles foi encaminhado ao Ministério da Saúde.

Felitti considera “curioso” o timing dos apagamentos de vídeos – justamente quando uma investigação ameaça ir atrás de possíveis fontes de financiamento de propaganda. “É muito curioso ter limpezas gigantescas de canais negacionistas durante a instauração da pandemia e dos depoimentos”, diz.

No entanto, o analista não dá isso como certo. “Estamos vendo o mesmo acontecer com a Leda e o Alexandre Garcia – que é dar uma suspensão de advertência por conta de algum vídeo que feriu as regras de sua comunidade. Se ele tirar algum vídeo do seu canal três vezes em 90 dias, você perde o canal”, conjecturou. “Então é possível que o YouTube marcou certo número de vídeos problemáticos e permitiu que seus próprios criadores apagassem o conteúdo antes de uma nova suspensão. Confrontados entre esta possibilidade de deixar o vídeo e perder o canal, ou deletar o vídeo e manter o canal, parece que se escolheu pela segunda opção.”

*Com informações do Congresso em Foco

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Na CPI Queiroga mostra conivência com Bolsonaro e falta de domínio sobre contratos de vacinas

O ministro da Saúde se recusou a emitir uma opinião sobre a defesa da cloroquina e ivermectina por Bolsonaro, entre outras polêmicas.

O ministro da Saúde Marcelo Queiroga depôs aos senadores da CPI da Covid desde às 10h desta quinta (6). Durante a primeira rodada de perguntas, feitas pelo relator Renan Calheiros (MDB), Queiroga usou o pouco tempo de casa para fugir de algumas perguntas e se negou a criticar a postura negacionista e as manobras diversionistas de Jair Bolsonaro na gestão da pandemia do novo coronavírus.

Queiroga repetiu inúmeras vezes que seu papel como ministro não é o de fazer “juízo de valor sobre as opiniões do presidente”. Além de poupar Bolsonaro, ele não quis avaliar a gestão dos antecessores no Ministério. Se negou a dizer se é contra ou a favor da cloroquina e da ivermectina, e demonstrou falta de domínio sobre contratos de aquisição de vacinas.

No começo da oitiva, Calheiros questionou Queiroga sobre o que faltou ao Brasil para evitar que o surto sanitário iniciado em março de 2020 tivesse se transformado numa verdade tragédia humanitária, levando a vida de mais de 410 mil brasileiro até aqui. Queiroga se disse incapaz de avaliar o que foi feito por seus antecessores no Ministério da Saúde. Pressionado, culpou as novas variantes do vírus – “o colapso decorre de imprevisibilidade biológica” – e a falta de um “SUS fortalecido” pelo desastre na pandemia. Segundo ele, quando a crise estourou, os hospitais não estavam preparados para a sobrecarga e os profissionais de linha de frente tampouco estavam devidamente capacitados.

Com o tempo, a resistência de Queiroga em analisar o que o governo federal fez no primeiro ano de pandemia passou a irritar os senadores, que começaram a questionar se ele tomou pé da situação da Pasta que comanda há mais de 40 dias. Queiroga revelou, por exemplo, que ainda não tem domínio sobre a lei de compra de vacinas e tampouco conhece os termos do primeiro contrato de compra de imunizantes assinado com a Pfizer, por 100 milhões de doses. A informação veio à tona quando Renan questionou sobre a vacina Sputnik, que ainda não foi aprovada pela Anvisa, mas está em uso em outros países.

Ele não soube explicar por que o governo dispensou a oferta de 70 milhões de vacinas da Pfizer, em agosto de 2020, com previsão de começar a entrega em dezembro daquele ano. Amenizando a situação, Queiroga disse que “o fato de assinarmos o contrato não significa que seriam entregues.”

De “diferente” em relação aos ministros Luiz Henrique Madetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello, Queiroga disse que vai assinar mais um contrato com a Pfizer, por mais 100 milhões de doses – com previsão de receber 35 milhões em setembro – e está trabalhando em dois protocolos: um sobre o atendimento hospitalar dos pacientes com Covid e outro acerca de restrições à mobilidade. Além disso, prometeu adotar uma postura mais “ativa” do Ministério em relação à testagem. Segundo ele, até aqui, a Pasta vinha enviando os testes diagnósticos para os estados e municípios apenas quando requisitados. Ele também pretende trocar os testes do tipo RT-PCR para “teste antígeno, mais rápido”.

Por conta do protocolo em desenvolvimento para atendimento em hospitais, Queiroga se recusou a dizer se é a favor ou contra o uso de remédios como cloroquina e ivermectina, que não têm eficácia compravada no tratamento de casos graves e moderados do novo coronavírus, mas que são propagados constantemente por Bolsonaro. Ontem mesmo o presidente da República chamou de “canalha aqueles que são contra o tratamento precoce e não oferecem alternativa. O que eu tomei [quando estava com Covid], todo mundo sabe.” Queiroga respondeu à CPI que a cloroquina divide opiniões na própria comunidade médica e que, como ministro da Saúde, ele será a “última instância” a se manifestar sobre a polêmica, no “momento oportuno”.

Com Eduardo Pazuello, o Ministério da Saúde emitiu uma portaria “recomendado” a cloroquina para tratamento de Covid, a despeito dos efeitos colaterais. Queiroga disse que a portaria não foi suspensa na sua gestão “porque não é tão simples assim”.

Sobre o fato de Bolsonaro defender a cloroquina, assim como atacar a China, que é o país que importa insumos para o Brasil, entre outras posturas do presidente da República, Queiroga se recusou a comentar. Ele disse que Bolsonaro lhe deu “autonomia” para trabalhar e que questões referentes à promoção de falsos “tratamentos precoce” não seriam questões “decisivas no enfrentamento à pandemia. O que é decisivo é a vacinação e as medidas não farmacológicas.”

O médico foi perguntado, ainda, sobre a nova ameaça de Bolsonaro, que na última quarta (5) avisou que pode publicar um decreto para impedir o “lockdown” determinado por estados e municípios. O ministro disse que não foi consultado sobre o tema, mas que Bolsonaro conversou com ele sobre “garantir a liberdade” das pessoas, e Queiroga teria concordado. Quanto ao mérito do decreto, na visão do ministro, o Brasil é um “país continental” e uma política nacional de distanciamento social seria ineficaz porque a sociedade não iria aderir. Ele defendeu, contudo, que estados e municípios possam usar a “medida extrema” em “casos pontuais”.

Renan Calheiros questionou se ele teria conhecimento sobre o “assessoramento paralelo” de Jair Bolsonaro nas questões da pandemia, que foi denunciado à CPI pelo ex-ministro Mandetta. Queiroga negou conhecimento, mas para Renan, o fato de Bolsonaro estar estudando um decreto anti-lockdown sem a consulta do Ministério da Justiça prova que o gabinete paralelo ainda está em operação.

A respeito da falta de uma campanha de comunicação nacional, mais firme e clara a respeito da gravidade da pandemia e medidas de mitigação, Queiroga disse que há duas em andamento, uma sobre vacinação e outra sobre prevenção, ao custo de mais de 20 milhões de reais, com inserções em nível nacional e “internacional”.

*Do GGN

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