Foram licenciadas 225,7 mil unidades de veículos no mês, um crescimento de 16,2% em relação ao mesmo período de 2024.
Segundo dados preliminares do Renavam obtidos pela Agência AutoData, foram licenciadas 225,7 mil unidades de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no mês, um crescimento de 16,2% em relação ao mesmo período de 2024 e de 8,2% sobre abril.
O mês de maio contou com 21 dias úteis, um a mais que abril, e teve média diária de 10,7 mil unidades vendidas, superando a média de 10,4 mil registrada no mês anterior. O volume comercializado superou a marca de 213,5 mil automóveis e comerciais leves, o que representa alta de 8,6% em relação a abril e de 16,5% na comparação com maio de 2024.
A principal força por trás desse crescimento foi o avanço das vendas diretas, modalidade responsável por 50,1% dos licenciamentos de veículos leves no mês, superando os 47,5% de abril e os 42,5% registrados em maio de 2024. Essas vendas, que envolvem principalmente frotistas, locadoras e empresas, totalizaram 106,6 mil unidades em maio.
Mercado de veículos aquecido A Fiat liderou o ranking das marcas mais vendidas no mês, com 21,6% de participação, seguida por Volkswagen (17,4%), Chevrolet (10,1%), Hyundai (8,7%) e Toyota (7,3%). A Volkswagen foi a montadora com maior avanço na participação de mercado (+1 ponto percentual), enquanto a Toyota teve o maior recuo (-1 ponto percentual).
No ranking dos modelos, o Volkswagen Polo liderou as vendas de maio com 12.911 unidades emplacadas, ultrapassando a tradicional líder Fiat Strada, que registrou 11.854. O Volkswagen T-Cross apareceu pela primeira vez entre os três primeiros, com 9.410 unidades vendidas. Com isso, o Polo se consolida como destaque de 2025, embora a Strada ainda seja líder no acumulado do ano.
Resultado na Toyota O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e Região (SMetal), Leandro Soares, participou de uma celebração de um marco histórico na indústria automotiva ontem (2). A Toyota atingiu a marca de 3 milhões de veículos produzidos no país. A conquista, celebrada amplamente pela empresa, também é motivo de celebração para a categoria.
“Essa vitória não é só da empresa, é também da classe trabalhadora. Cada veículo produzido leva junto a dedicação, a técnica e a resistência dos metalúrgicos e metalúrgicas. Essa é uma conquista coletiva, que reforça a importância da valorização da indústria brasileira e de quem faz a roda da economia girar: o trabalhador e a trabalhadora”, destaca Leandro Soares.
É ouro! Após os recordes desta segunda (19), máxima de fechamento e máxima histórica, o Ibovespa, oscilou durante o dia, mas na reta final deu um sprinter e voltou a subir forte batendo novos recordes, claro, para desespero dos “Nostradamus do desastre econômico brasileiro”
Para a infelicidade da Miriam, do Armínio e congêneres, a alta foi de 0,34%, aos 140.109,63 pontos, um ganho de 473,22 pontos.
É o maior patamar de fechamento da história, superando o fechamento de ontem.
Além disso, bateu a máxima histórica também, com 140.243,86 pontos, 40 pontos a mais do que a máxima anterior.
Tem que aturar!
Detalhe importante: O Ibovespa, mais uma vez, não encontrou apoio em Wall Street.
Embora, ontem, os principais índices em Nova York tenham terminado no positivo, com leves altas, a Bolsa brasileira conseguiu outros suportes. Hoje, novamente não teve ajuda de lá.
Por lá, nos EUA, teve quedas robustas, com o S&P 500 encerrando uma sequência de seis vitórias seguidas.
“Eu diria que a maior consideração é o fato de que tivemos o tombo relacionado à introdução de tarifas, a recuperação furiosa associada à redução dessas implementações de tarifas e, agora, estamos aguardando esclarecimentos, pois muitas dessas negociações estão em andamento”, disse à CNBC Bill Northey, diretor de investimentos do U.S. Bank Wealth Management.
A economia norte-americana está em xeque e até o dólar, quem diria, enfrenta agora questionamentos sobre sua posição global.
Exportações, de US$ 339,7 billhões, também são as mais altas da história, mas queda de 11,7% nas importações ajudou no saldo positivo.
A balança comercial brasileira encerrou 2023 com um saldo positivo de US$ 98,8 bilhões, o maior valor desde o início da série histórica, em 1989. O superávit é resultado de US$ 339,7 bilhões em exportações e US$ 240,8 bilhões em importações. Os números foram anunciados nesta sexta- feira pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), segundo O Globo.
— O saldo comercial é 60% maior do que o último resultado e isso ajuda muito a economia nas reservas internacionais — disse o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin.
As exportações aumentaram apenas 1,7% em relação ao ano anterior. Já as importações tiveram uma queda de 11,7%, o que ajudou, em parte, que a balança fechasse no azul.
Segundo Alckmin, a queda nas importações teve como causa a redução dos preços dos produtos comprados no Brasil no exterior. São exemplos fertilizantes e óleo.
Com a queda das importações, a corrente de comércio (soma das vendas e das compras no exterior), que chegou a US$ 580,5 bilhões, caiu 4,3%. Mesmo assim, foi o segundo maior valor da história. Em 2022, o total foi de US$ 606,7 bilhões.
Valor supera expectativa do próprio governo e representa 30% de todo comércio que país realiza com mundo
As exportações do Brasil para China, em 2023, podem alcançar o valor histórico de US$ 100 bilhões (quase R$ 500 bilhões), montante inédito mesmo levando em conta a comercialização com outros países do globo. O dado divulgado pelo jornalista Assis Moreira no Valor Econômico surpreende até a própria equipe econômica do governo, que previa um teto de até US$ 90 bilhões de envios brasileiros à China.
No ano passado, as exportações foi US$ 89,4 bilhões ao país asiático, o que significou 26% de todas as vendas internacionais do Brasil em 2022.
Caso se concretize as vendas de quase meio trilhão de reais, 30% de todo comércio brasileiro terá como destino a China neste ano. Em 2014, este percentual era de 18%.
Além da soja, minério e petróleo, a chegada do milho na cartela de negócio impulsionou a relação comercial entre os dois países.
Sem o dólar Em outubro, o Banco da China Brasil anunciou um feito inédito, que foi a primeira transação completa entre uma empresa brasileira e uma chinesa utilizando apenas reais e yuans, as moedas locais dos dois países, evitando o câmbio em dólar.
De acordo com a instituição financeira chinesa, a operação foi efetuada entre os meses de agosto e setembro, e tratou-se de um negócio de exportação de celulose da Eldorado Brasil, empresa de São Paulo com representação em Xangai.
Mais recente, outro movimento inédito concretizou mais uma passo na reaproximação de China e Brasil. O país asiático enviou uma uma leva de máquinas agrícolas.
Equipamentos como micro-tratores, colheitadeiras, semeadeiras e plantadeiras terão como destino áreas produtivas da agricultura familiar no Ceará, Maranhão, Paraíba e Rio Grande do Norte.
São cerca de 30 máquinas que poderão ser utilizadas em 20 tipos de cultivos em áreas que incluem assentamentos do Movimento de Trabalhadores Rurais Sem Terra e de outras organizações da agricultura familiar, como o Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais de Apodi (RN).
Brazil's President-elect Jair Bolsonaro attends a meeting with governors-elect in Brasilia, Brazil November 14, 2018. REUTERS/Adriano Machado
Levantamento de pesquisadores da FGV abrange dados até junho de 2022.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) tem as menores taxas de projetos aprovados no Legislativo, além de ser o recordista no número de vetos derrubados se comparado a seus antecessores, de acordo com levantamento que abrange dados até o penúltimo semestre de cada mandato.
Na avaliação de especialistas ouvidos pela Folha, os índices refletem o mandato de um presidente que não buscou negociar e aprovar leis que colocassem em curso a agenda com que foi eleito, como na pauta de costumes.
Os números são de levantamento dos pesquisadores Ana Laura Pereira Barbosa, Oscar Vilhena Vieira e Rubens Glezer da FGV Direito-SP e integra artigo em que eles analisam de que modo o emprego do direito foi feito pela gestão Bolsonaro para implementar medidas antidemocráticas.
Dos mandatos considerados, a Presidência de Bolsonaro é a única em que o Executivo tem uma taxa de dominância inferior a um terço (28,3%) no período analisado. O número mostra que a maioria dos projetos aprovados foram de iniciativa do Legislativo e nem um terço partiu do Executivo.
Também foram incluídos neste cálculo projetos aprovados no período, mas apresentados pelos presidentes anteriores.
A taxa de sucesso (38%) de Bolsonaro também é inferior à de seus antecessores, revelando que a maioria das propostas enviadas pelo presidente ao Legislativo não foi aprovada.
Foram consideradas apenas as propostas legislativas não orçamentárias. O levantamento inclui dados desde o início do governo até 10 de junho do último ano de cada mandato. Por não atingirem o mesmo período para comparação, o segundo mandato de Dilma Rousseff (PT) e o mandato de Michel Temer (MDB) não foram incluídos.
“Como o governo Bolsonaro, nos primeiros dois anos, não tinha disposição para negociar, porque era plataforma dele não negociar, então ele entende que tem essa rota alternativa [infralegal]”, diz Oscar Vilhena, que é professor da FGV e colunista da Folha.
Apesar dos seguidos mandatos como deputado, Bolsonaro se vendeu como um representante da antipolítica e assumiu o cargo dizendo que era contra o “toma lá, dá cá”.
A principal emenda constitucional do Executivo aprovada sob Bolsonaro, do ponto de vista de mudança mais estrutural, foi a PEC da Previdência, o que só ocorreu por vontade política do Congresso, com articulação do então presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
Mais perto da segunda metade do mandato, Bolsonaro se aproximou do chamado centrão e conseguiu eleger seus candidatos para as Presidências da Câmara e do Senado, que passaram respectivamente às mãos de Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
O presidente também cedeu controle de parte significativa do Orçamento a deputados e senadores por meio das emendas de relator, que passaram a ser uma das principais moedas de troca para negociação de votos. Além disso, tal ferramenta também é lida por parte dos entrevistados como uma forma de Bolsonaro se proteger dos pedidos de impeachment que se acumulavam na gaveta de Lira.
A cientista política Andréa Freitas, professora da Unicamp, avalia que a forma como o presidente buscou apoio, não calcada nos partidos, mas em negociações individuais, refletiu no baixo número de projetos aprovados.
“Por tratar individualmente com os parlamentares, ele acabou optando por fazer um jogo que é muito custoso do ponto de vista da coordenação, onde a todo projeto você tem que negociar”, diz ela, que é coordenadora de núcleo de pesquisa sobre instituições políticas do Cebrap.
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Presença estrangeira esperada é três vezes maior que a registrada na posse de Jair Bolsonaro.
Jamil Chade – Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, não estará presente quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumir a Presidência do Brasil, em 1º de janeiro de 2023. O venezuelano já foi informado e, segundo fontes no Itamaraty, entendeu a situação vivida pelo petista. Mesmo assim, a posse do novo presidente brasileiro terá uma presença recorde de líderes estrangeiros, com cerca de 30 personalidades já confirmadas.
O objetivo de Lula era de garantir que toda a América do Sul estivesse em sua posse, um simbólico retorno do protagonismo brasileiro na região. Até a noite de ontem, praticamente todos os presidentes dos países vizinhos tinham confirmado presença. O Peru, que vive uma crise institucional, não sinalizou ainda como estaria representado.
O que está por trás da ausência de Maduro
No caso da Venezuela, o obstáculo é uma decisão tomada por Jair Bolsonaro de impedir que Nicolás Maduro e seus assessores pisem em território brasileiro.
Com isso, a equipe que tradicionalmente viaja ao país antes da chegada do presidente não pode fazer o trajeto e nem preparar a viagem.
Para que Maduro estivesse em 1º de janeiro em Brasília, uma nova decisão teria de ser emitida pelo Palácio do Planalto naquele mesmo dia, o que inviabilizaria a operação.
A equipe de transição tentou negociar com o governo Bolsonaro uma modificação da decisão. Mas o pedido foi negado.
Como Maduro reagiu? Segundo fontes diplomáticas, Maduro demonstrou que entendia a situação. Em Caracas, a expectativa é de que a chegada de Lula restabeleça a relação institucional e que as embaixadas e consulados brasileiros em território venezuelano sejam reabertos.
Em seu documento publicado na quinta-feira, a equipe de transição do governo Lula criticou o isolamento estabelecido por Bolsonaro contra Maduro.
Ao adotar uma vertente ideológica para o debate regional e tentar isolar o governo venezuelano, Bolsonaro teria transformado a América do Sul em um campo de enfrentamento entre potências, cada qual buscando sua hegemonia na região.
“Ao apostar no isolamento da Venezuela, o Brasil cometeu erro estratégico de transformar a América do Sul em palco da disputa geopolítica entre EUA, Rússia e China. De catalisador de processos de integração, o país passou a ser fator de instabilidade regional”, constatou.
Presença estrangeira quer blindar a posse. Apesar da incapacidade de voltar a reunir toda a América do Sul, a posse de Lula entrará para a história democrática do país como a cerimônia com o maior número de líderes estrangeiros. Segundo pessoas que trabalham na operação protocolar, cerca de 30 presidentes e chefes de governo já confirmaram presença, além de ministros e enviados especiais.
O número, mesmo se não crescer mais, representará uma presença três vezes maior que a participação de líderes estrangeiros na posse de Jair Bolsonaro. Naquele momento, expoentes da extrema direita, como o húngaro Viktor Orban, estiveram presentes.
Desta vez, a presença estrangeira tem como meta blindar a posse, sinalizar o reconhecimento internacional do processo eleitoral brasileiro e mandar um recado de condenação a qualquer tentativa de ruptura institucional no país.
Da Europa já estão confirmados o rei da Espanha e os presidentes de Portugal e da Alemanha, cada qual com uma delegação importante de ministros.
No caso dos EUA, a Casa Branca designou a secretária do Departamento de Interiores dos Estados Unidos, Deb Haaland, como chefe da missão. No ano passado, a reportagem do UOL pode entrar numa reunião promovida por Haaland com representantes indígenas brasileiras, entre elas Sônia Guajajara. Naquele momento, a americana coletava informações sobre os ataques contra os povos tradicionais brasileiros por parte de Jair Bolsonaro.
O grupo ainda conta com o encarregado de Negócios da embaixada americana em Brasília, Douglas Koneff e o assistente especial do presidente americano de e diretor sênior dos Assuntos do Hemisfério Ocidental, do Conselho de Segurança Nacional. Joe Biden, porém, não estará presente.
A equipe de protocolo do Itamaraty indicou que, nos próximos dias, novos nomes devem ser confirmados. A presença estrangeira ainda conta com líderes africanos, asiáticos e do Oriente Médio.
*Uol
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699 mulheres foram vítimas, média de 4 por dia, de acordo com Fórum Brasileiro de Segurança Pública. ‘O Brasil reduziu significativamente os homicídios de 2019 para cá, mas a violência baseada em gênero, a violência que atinge mulheres está crescendo’, diz diretora.
No primeiro semestre de 2022, 699 mulheres foram vítimas de feminicídio no Brasil, média de quatro mulheres por dia, de acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública obtidos com exclusividade pelo g1, GloboNews e TV Globo. O número é o maior já registrado em um semestre e ocorre no momento em que o país teve o menor valor destinado às políticas de enfrentamento à violência contra a mulher.
Se comparado com 2019, o crescimento foi de 10,8%, “apontando para a necessária e urgente priorização de políticas públicas de prevenção e enfrentamento à violência de gênero”, diz o Fórum. O aumento foi de 3,2% em relação ao primeiro semestre de 2021, quando 677 mulheres foram assassinadas.
Desde 9 de março de 2015, a legislação prevê penalidades mais graves para homicídios que se encaixam na definição de feminicídio – ou seja, que envolvam “violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher”. Os casos mais comuns desses assassinatos ocorrem por motivos como a separação.
Samira Bueno, diretora-executiva do Fórum, diz que os dados mais consistentes começaram a ser obtidos em 2019.
“O primeiro ano completo que nós temos de estatísticas no Brasil é 2016. Mas em 2016 e em 2017, ainda temos um movimento nos estados de adaptação a essa nova legislação. Dados mensais nós dispomos a partir de janeiro de 2019 para todo o mês. Mas o que os números indicam? Olhando os dados de janeiro a junho de 2022, se mantida essa tendência, nós teremos um novo recorde de feminicídios, inclusive quando fechar o ano de 2022. Infelizmente, tudo aponta para um crescimento da violência letal contra meninas e mulheres em decorrência do seu sexo, da sua condição de gênero.”
Dentre as regiões, a Norte foi a que apresentou maior crescimento no primeiro semestre dos últimos quatro anos, com aumento de 75%. A região Centro-Oeste também teve crescimento significativo, com 29,9% de alta entre 2019 e 2022.
Já dentre as unidades da federação, Rondônia teve o maior aumento, 225%, seguido por Tocantins, 233,3% e Amapá, 200%, todos na região Norte.
Na contramão, o número de homicídios no Brasil teve queda no primeiro semestre deste ano, como mostrou o Monitor da Violência.
Foram 20,1 mil assassinatos nos primeiros seis meses deste ano, o que representa uma queda de 5% em relação ao mesmo período do ano passado.
Recursos
Apesar do crescimento ininterrupto da violência letal contra a mulher no período, os recursos investidos pelo governo federal para o enfrentamento à violência reduziram drasticamente.
Como o g1 mostrou, o governo do presidente Jair Bolsonaro, nos quatro anos de gestão, propôs no Orçamento da União 94% menos recursos para políticas específicas de combate à violência contra a mulher do que nos quatro anos imediatamente anteriores.
Os números fazem parte de um levantamento do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), uma organização não governamental sem fins lucrativos. Os valores foram corrigidos pela inflação no período.
Entre 2020 e 2023, anos que englobam os projetos de Orçamento enviados ao Congresso pela atual gestão, foram indicados R$ 22,96 milhões para políticas específicas (recursos carimbados) de combate à violência contra a mulher.
Nos quatro anos anteriores, ou seja, nos Orçamentos de 2016 a 2019 (que não foram enviados por Bolsonaro) esses recursos eram de R$ 366,58 milhões. A queda foi de 94%.
Após serem propostos, os valores podem ser ajustados pelo Congresso nas discussões da lei orçamentária anual. Os números mostram que os parlamentares geralmente elevam as dotações propostas pelo Executivo. Ao governo, porém, cabem as últimas etapas: autorização para empenho (reserva dos valores) e gastos propriamente ditos.
No Orçamento para 2022, por exemplo, o governo propôs R$, 6,3 milhões para políticas específicas de combate à violência contra a mulher. O Congresso elevou o valor para R$ 44, 3 milhões. Até setembro, foram efetivamente gastos R$ 32,3 milhões, o menor valor desde 2014.
Carmela Zigoni, assessora política do Inesc, explicou ao g1 que esses recursos de enfrentamento à violência contra mulheres – agora reduzidos no Orçamento – são usados para fomentar a rede de proteção, que vai desde convênios para organizações locais, prefeituras, assim como para serviços públicos de modo geral.
O governo federal alegou na ocasião da publicação da matéria que está prevendo mais recursos para a área por meio dos “planos de Orçamento”.
Para o Fórum, o atual governo “priorizou uma visão familista ao criar o Ministério da Família e dos Direitos Humanos e o esvaziamento total da compreensão de gênero como eixo orientador das políticas públicas. Neste sentido, um dos principais desafios ao novo governo eleito parece ser restabelecer o entendimento da desigualdade de gênero e poder como elementos centrais para compreensão das violências sofridas por meninas e mulheres, cis, trans e travestis.”.
“Por um lado, não chega a ser surpreendente esse crescimento nos feminicídios no primeiro semestre de 2022. O que nos causa espanto é que, quando a gente analise esse período de quatro anos, e compara o primeiro semestre deste ano e o primeiro semestre de 2019, esse crescimento quase bate 11%. Então é um número é muito elevado, em um momento em que o Brasil está fazendo cair a violência letal. O Brasil reduziu significativamente os homicídios de 2019 para cá, mas a violência baseada em gênero, a violência que atinge mulheres está crescendo. Então, isso me parece muito claro que é um descaso do Estado com políticas públicas de acolhimento, prevenção e enfrentamento à violência”, completou Samira.
Raio-x do feminicídio
Com base nos dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública referentes a 2021:
68,7% das vítimas de feminicídio tinham entre 18 e 44 anos
16% delas tinham entre 18 e 24 anos
12,3% entre 25 e 29 anos
14,4% entre 30 e 34 anos
15,2% entre 35 e 39 anos
10,8% entre 40 e 44 anos.
62% eram negras
37,5% brancas 0,3% amarelas
0,2% indígenas
81,7% das vítimas foram mortas pelo parceiro ou ex-parceiro íntimo
Desconhecidos apareceram como autores apenas em 3,8% dos casos
*Com G1
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A mídia tem que escolher melhor seus argumentos para atacar Lula.
É compreensível que a mídia não saiba segurar essa batata quente, afinal estamos todos diante de uma disputa em que o primeiro lugar, com chances reais de vencer a eleição no 1º turno, não é ninguém mais, ninguém menos do que o presidente mais bem avaliado da nossa história, que deixou o governo com o recorde absoluto de 87% de aprovação.
Detalhe, foi o presidente melhor avaliado no planeta nesse período.
Então, como diz Lula, seu histórico o avalia, por conseguinte, a mídia não sabe aonde bulir nesse verdadeiro vespeiro que tem pela frente para tentar, senão derrubá-lo, amarrar suas mãos para que o neoliberalismo, imposto goela abaixo aos brasileiros, depois do golpe, não seja destituído por um governo voltado a dar solução aos problemas reais da população brasileira.
Chega a ser cômico o tom infantil da mídia, tentando descrever uma catástrofe na volta de Lula, dizendo que ele pegará um mundo completamente diferente e que não terá uma espécie de boa vida que teve quando pegou o país em 2003.
Isso mesmo, a mídia quer nos convencer, com argumentos torcedores que o Lula de hoje, com oito anos como presidente, com experiências absolutamente bem sucedidas, que viraram exemplo mundial, do ponto de vista humanitário e econômico, ficará perdido diante das novas relações internas e globais.
Ao contrário do que a mídia tenta passar, ela só credibiliza Lula, porque só na base da especulação barata e primária é que pode tentar encaixar algum medo na sociedade e produzir alguma coisa que nem a mídia sabe o que será de negativo contra Lula.
Ora, Lula entrará em campo e fará como Pelé na copa do mundo de 1970, caminhará pelos atalhos de um território que ele domina como a palma da mão, tanto como cidadão quanto como presidente, que fez o melhor governo desse país.
Então, esse colunismo de banco deveria se recolher à sua mediocridade e dizer para a turma da instrução superior que, simplesmente, não tem bala na agulha que possa derrubar o homem.
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Depois de registrar o segundo maior número de casos diários desde o início da pandemia na última terça-feira (18/1), o Brasil bateu o recorde: 204.854 casos de covid-19 em 24 horas, segundo dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e do Ministério da Saúde, divulgados às 18h (horário de Brasília). Foram registrados também 338 óbitos em decorrência da doença, informa o CB.
Até então, o recorde de casos de covid-19 havia sido registrado em 18 de setembro de 2021, com 150 mil diagnósticos. Desde então, a onda de infecções diminui, mas voltou a subir nas últimas semanas, após as festas de final de ano e o avanço do ômicron. Ainda segundo o levantamento, a média móvel de casos chegou a 99.974 infectados por dia. Já a média de mortes diárias subiu para 212.
Os números desta quarta não contaram com os dados do Rio de Janeiro, pois o estado apresentou problemas técnicos no acesso à base de dados de sistema e-SUS Notifica.
Segundo o Conass, a taxa de letalidade do novo coronavírus no Brasil é de 2,7%, e a taxa de mortalidade por cada 100 mil habitantes é de 295,9.
O Brasil contabiliza, desde o início da pandemia, 621.855 óbitos e 23.416.748 casos de covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 21,77 mil de pessoas se recuperaram da doença no país.
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Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto
20/08/2019 REUTERS/Adriano Machado
Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (10) aponta que a desaprovação do governo Jair Bolsonaro chega a 56%, um aumento de três pontos percentuais na comparação com o mês de outubro. A aprovação cai ponto percentual e fica em 19% em novembro. Os que avaliam a gestão como regular somam 22%, queda de dois pontos percentuais. Ao todo, 3% não sabem ou não respondem, alta de 1 ponto percentual.
Bolsonaro tem maior reprovação entre as pessoas que ganham até dois salários mínimos (60%). Nesta faixa de renda, somente 15% aprovam a gestão, 22% a consideram regular e 4% sabem ou não respondem.
Entre as pessoas com renda de dois a cinco salários mínimos, 55% desaprovam a administração, 18% aprovam, 23% consideram regular e 4% não sabem responder.
De acordo com a pesquisa, 51% dos eleitores com renda superior a cinco salários mínimos não aprovam o governo, 26% aprovam, 21% acham regular e os eleitores que não sabem ou não respondem somam 1%.
Região
Bolsonaro tem maior índice de reprovação na Região Nordeste (60%), onde apenas 16% aprovam a gestão e 21% avaliam como regular. Ao todo 3% não sabem ou não respondem.
A segunda maior taxa de reprovação está na Região Norte (59%), onde 18% aprovam a administração, 20% avaliam como regular e 3% não sabem ou não respondem.
No Sudeste, a reprovação atinge 54%. Na região, 20% apoiam o governo, 22% acham regular e 4% não sabem ou não respondem.
O Sul tem a mesma taxa da reprovação do Sudeste. Entre os três estados (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), 19% aprovam, 24% avaliam como regular e 4% não sabem ou não respondem.
No Centro-Oeste, Bolsonaro também alcança uma reprovação de 54%. Na região, 20% apoiam a administração dele, 22% consideram regular e 3% não sabem ou não respondem.
*Com informações do 247
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