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Todos os caminhos da CPI da Covid levam ao impeachment

O próprio governo Bolsonaro listou uma série de crimes, omissões e críticas que podem ser imputadas ao governo por parte dos integrantes da CPI da Covid.

O estranho é que o fato do próprio governo fazer a lista dos motivos que podem levar Bolsonaro a sofrer um impeachment já demonstra que estes são verdadeiros.

A lista, que foi amplamente divulgada pela mídia, é o resultado de quem sabe que seus próprios caminhos podem ser considerados pela CPI como atos criminosos.

A negligência na aquisição de vacinas; a minimização da gravidade da pandemia; o incentivo ao não cumprimento de medidas restritivas são somente alguns dos 23 itens em que o próprio governo admite que, no mínimo, são  fruto de omissão e descaso com a população brasileira.

Certamente, a CPI terá em mãos essa lista de 23 pontos produzida pelo governo e mais o dobro de acusações que devem substanciar, pelo conjunto da obra, o pedido de impeachment de Bolsonaro. Cada vez mais essa possibilidade ganha força e dramaticidade contra Bolsonaro.

A tendência é que, sob fogo cruzado e os holofotes de toda a mídia, seja ela industrial ou alternativa, isso se torne um grande debate nacional, o que, com certeza, partindo de qualquer ponto, o pedido de impeachment é dado como certo, até porque o governo não teve força para barrar a abertura da CPI, o comando e, principalmente, a relatoria de Renan Calheiros que, tudo indica, não vai deixar barato e não está entrando nessa guerra para perder, já que está munido de muitas provas e será pressionado pela sociedade a colocá-las na mesa criando uma situação insustentável para a permanência de Bolsonaro à frente do governo.

A conferir.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Senadores vão ao STF para barrar Renan Calheiros na CPI da Covid

Os senadores Jorginho Mello (PL-SC), Marcos Rogério (DEM-RO) e Eduardo Girão (Podemos-CE) enviaram um mandado de segurança ao STF (Supremo Tribunal Federal) na noite de ontem pedindo que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) seja impedido de ser o relator da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid.

Os governistas integram a CPI e questionaram a indicação de Renan como relator, alegando no documento que parlamentares com parentesco de primeiro grau com possíveis alvos da investigação devem ser considerados impedidos. Ele é pai de Renan Filho (MDB), governador de Alagoas, e a comissão pode, eventualmente, investigar atos de governadores e prefeitos na pandemia.

“O Parlamentar possui parentesco de primeiro grau, por descendência, com pessoa a ser investigada na presente Comissão Parlamentar, qual seja o Sr. José Renan Vasconcelos Calheiros Filho, Governador do Estado de Alagoas e filho do citado Senador”, afirmam os senadores na ação. O ministro Ricardo Lewandowski será o relator do processo no Supremo.

Caso o pedido seja aceito, o senador Jader Barbalho (MDB-PA), que ocupa vaga de suplente na CPI da Covid, seria afastado. O parlamentar é pai do governador do Pará, Helder Barbalho (MDB).

“Digamos que seja confirmado como Relator o Senador Renan e que ele se exima de votar ou relatar investigações sobre o Estado de Alagoas. Para compor o número de votantes, chamaríamos o seu suplente, no caso, o Senador Jader Barbalho, que também poderia ter um parente consanguíneo sendo investigado”, justificam os senadores.

Os governistas afirmam que no caso do estado de Alagoas não é apenas uma “mera hipótese” quanto à investigação em curso, mas uma “certeza, uma vez que já há requerimento quanto aos recursos enviados a todos os estados, o Distrito Federal e as Capitais”.

Tentativa sem sucesso

Ontem, senadores governistas também tentaram suspender a primeira reunião da CPI da Covid e barrar a possível indicação de Renan Calheiros como relator do colegiado. As investidas, no entanto, não tiveram sucesso.

O senador Ciro Nogueira (PP-PI), que é um dos principais comandantes do centrão — base aliada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) — pediu que os trabalhos fossem suspensos.

O parlamentar alegou haver membros da CPI da Covid que integram outras comissões parlamentares de inquérito, como a da Chapecoense. A dupla integração fere o regimento interno da casa, segundo Nogueira.

A primeira reunião da CPI foi iniciada pelo senador Otto Alencar (PSD-BA), que é o mais velho entre os membros. Otto negou o pedido de Ciro Nogueira e questionou o motivo pelo qual o senador não havia questionado antes diretamente com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Para Otto, Nogueira estava “querendo dificultar a instalação da comissão”. Após a eleição de Omar Aziz para a presidência da CPI, Aziz comandou os trabalhos da comissão.

*Com informações do Uol

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Em nova derrota de Bolsonaro, TRF1 cassa liminar que impedia Renan Calheiros de ser o relator da CPI

O desembargador Francisco de Assis Betti decidiu que o tal juiz, que Carla Zambelli arranjou para impedir a relatoria de Renan Calheiros na CPI da Covid, não tem competência constitucional para isso e, por isso suspendeu a liminar na manhã desta terça (27) .

Renan Calheiros é o favorito para a indicação, que será feita pelo provável presidente do colegiado, Omar Aziz (PSD-AM). Na última 4ª feira (21.abr), o senador alagoano se declarou impedido de julgar casos relacionados ao Estado de Alagoas, onde seu filho, Renan Filho (MDB), é governador.

“Desde já me declaro parcial para tratar qualquer tema na CPI que envolva Alagoas. Não relatarei ou votarei. Não há sequer indícios quanto ao estado, mas a minha suspeição antecipada é decisão de foro íntimo”, disse Renan Calheiros, em sua conta no Twitter.

O suposto conflito de interesses foi um dos motivos para o juiz Charles Renaud Frazão de Moraes, da 2ª Vara Federal de Brasília, atender pedido da deputada Carla Zambelli (PSL-SP) e vetar a possibilidade de Renan ocupar o cargo de relator e de votar na CPI, em decisão publicada na noite de 2ª feira (26.abr).

Nesse sentido, Renan Calheiros pode assumir a relatoria da CPI que investiga o genocídio provocado pelo Bolsonaro durante a pandemia de covid-19.

Renan Calheiros está totalmente livre de qualquer impedimento.

Nem começou a CPI e Bolsonaro já entra em campo derrotado, mostrando que ele pode aparelhar muita coisa nas instituições do Estado, mas não pode tudo.

*Da redação

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Pacheco diz que Senado não vai cumprir decisão de juiz do DF sobre impedir Renan Calheiros de relatar CPI

Uma clara derrota, mais uma de Bolsonaro que tenta a todo custo tirar Renan Calheiros da relatoria da CPI da Covid, ou seja, quanto mais Bolsonaro mexe, mais fede.

Presidente da Casa vê incompetência de Justiça do Distrito do Federal para dar liminar sobre o tema.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), não vai cumprir a decisão de Charles Morai, da 2ª Vara Federal do Distrito Federal.

O juiz concedeu uma decisão liminar (provisória) para impedir que o senador Renan Calheiros (MDB-AL) seja nomeado o relator da CPI da Covid nesta terça-feira (27).

Para Pacheco, não compete à Justiça do DF tomar tal decisão.

“Trata-se de questão interna corporis do Parlamento, que não admite interferência de um juiz”, afirma.

A escolha do relator da CPI não é do presidente do Senado, mas sim do presidente da comissão.

*Com informações do Painel/Folha

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A CPI só vai formalizar o que todos testemunharam, Bolsonaro produziu propositadamente 400 mil mortes

Não falamos aqui de um atestado de inépcia de um governo de ineptos, menos ainda dos negocistas de um governo que se calam diante de Bolsonaro para manter, a princípio, uma gorda boquinha, mas tudo indica que os defeitos de Bolsonaro são engolidos pelos generais do governo por um cadiquinho mais de privilégios, pelo menos é isso que sugere a ONG do general Villas Bôas.

Não se pode chamar essa gente de peixe pequeno, ela é parte de um cardume que sustenta o peixe maior, melhor dizendo, o tubarão que devorou até então 400 mil vidas.

Aquele espetáculo que assistimos na fatídica reunião ministerial de 22 de abril de 2020, que mais parecia uma festa de confraternização de miliciano num prostíbulo comandado pelo cafetão, é o retrato de como se comportam os caçadores de cargo do governo Bolsonaro diante do homem que lhes mantém a boquinha.

Toda aquela soberba de Bolsonaro a que assistimos sem encontrar qualquer resistência, ao contrário, tinha-se um silêncio medroso como o de Mourão ou um risinho de submissão de Braga Netto, somado ao discurso vigarista de Weintraub para agradar o chefe, além da didática da boiada de Ricardo Salles, confessando ali na frente de todo o ministério e para o próprio presidente, como pretendia agir de forma criminosa durante a pandemia, enquanto milhares de brasileiros morriam e morreriam.

A única expressão de espanto que, em certa medida, mostrou dignidade, foi a do então ministro da Saúde, Nelson Teich que, aliás foi o único que teve a honradez de pedir para sair, o que não foi o caso de Mandetta e, muito menos, de Pazuello. Que isso fique bem claro.

Então, não há nada em termos de crimes do genocida que possa parecer surpresa, o que se pode, o que se deve saber e o que se espera é que a CPI se aprofunde no que se refere a como e quanto as farmacêuticas da ivermectina e da hidroxicloroquina ganharam com o kit da morte que Bolsonaro disseminou.

O resto está na retina da própria sociedade, que jamais Bolsonaro fez sequer menção ao asseio das mãos, que fará do uso de máscara e do isolamento social por menor que fosse, ao contrário, ele fez questão de, no momento de crise, transformar o país no retrato de seu governo, que é uma absoluta esculhambação, e conseguiu. Primeiro, porque, através de aglomeração, estimulou as pessoas a cometerem um suicídio por ser um sujeito perverso, frio. Segundo, porque seu governo é uma bagunça em todas as áreas e, terceiro, porque os esquemas do clã ganharam um impulso cavalar nas pouco ou nada misteriosas transações que envolvem tanto cloroquina e congêneres, quanto os crimes ambientais que estão sendo cometidos na Amazônia.

É uma bobagem Bolsonaro tentar tirar Renan Calheiros da relatoria da CPI do genocídio, o que já se sabe sobre seus crimes, muito bem documentados por vídeos, mídias, imprensa e blogs independentes, dá para produzir um cem impeachments e um mil anos de cadeia.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Pacheco faz agrado ao Planalto e adia instalação da CPI da Covid

Numa decisão que agrada ao Planalto, presidente do Senado remarca a instauração do colegiado da próxima quinta-feira para o dia 27. Alegação é de que o feriado de amanhã dificultaria a presença dos parlamentares. Governo usará tempo para tentar tirar Calheiros da relatoria.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), comunicou, ontem, aos senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Omar Aziz (PSD-AM) que a reunião de instalação da CPI da Covid, antes prevista para a próxima quinta-feira, será apenas no dia 27. A justificativa do parlamentar é de que, em razão do feriado de amanhã, ficaria difícil garantir a presença dos senadores, e ele próprio quer aproveitar esses dias para organizar a assessoria da comissão. O aviso a Otto Alencar foi feito em primeira mão, pelo fato de ser ele o mais velho dos membros do colegiado, encarregado, portanto, de conduzir a sessão até a escolha do presidente e do vice — que será feita de forma semipresencial no dia 27. Aziz foi comunicado porque é o nome indicado para comandar a comissão.

A decisão de Pacheco é um alívio temporário para o governo, que, após fracassar na tentativa de barrar a CPI, terá mais tempo para tentar mudar integrantes do colegiado, com o objetivo de garantir uma correlação de forças menos desfavorável. Dos 11 titulares da comissão, apenas quatro são aliados do presidente Jair Bolsonaro. O Planalto terá mais folga, também, para aprofundar articulações visando à retirada de Renan Calheiros (MDB-AL) da relatoria da CPI. O senador alagoano tem sido alvo de pesados ataques de bolsonaristas nas redes sociais desde que seu nome foi indicado para a função. O próprio parlamentar pediu ao Twitter a exclusão de mais três mil contas vinculadas a essas agressões.

Mesmo com o adiamento da reunião de instalação, os preparativos para os primeiros dias de funcionamento da CPI poderão ser de forte pressão sobre o governo. Além de requerimentos para a convocação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, de ex-ocupantes da pasta e do ex-chanceler Ernesto Araújo, senadores pretendem ouvir o titular da Economia, Paulo Guedes. Outra discussão em curso é a possibilidade de compartilhamento de informações com a CPMI Mista (CPMI) das Fake News, com o objetivo de apurar a disseminação de notícias falsas sobre vacinas e outros assuntos relacionados à pandemia.

Além de focarem nas deficiências no combate à crise sanitária, integrantes da comissão pretendem analisar o auxílio emergencial pago pelo governo, cujo valor consideram baixo: R$ 150 a R$ 375, dependendo da composição da família beneficiada. Para isso, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do requerimento que originou a CPI e titular do colegiado, defende a convocação de Guedes.

Outro titular da comissão, o senador Eduardo Braga (MDB-AM) admitiu, em entrevista ao Correio, a possibilidade de uma convocação do titular da economia, “dependendo da circunstância em que esse requerimento for apresentado”. O parlamentar amazonense disse esperar que a CPI, além de apurar responsabilidades pelo fracasso no enfrentamento da pandemia, contribuirá para corrigir a atuação do governo.

“Essa é uma CPI diferente das outras, porque ela acontecerá em plena pandemia, não é uma CPI sobre fatos acabados. A pandemia está, lamentavelmente, em plena potência e com mais de três mil mortos, em média, por dia. Então, vai apurar omissões, erros, até negligência das várias esferas do poder público. Mas, ao mesmo tempo, poderá apontar caminhos, ser propositiva, afirmativa. Portanto, eu tenho uma expectativa muito grande”, justificou.

A opinião é compartilhada pelo senador Humberto Costa (PT-PE), também titular do colegiado. “Eu acredito que dará tempo para que a atuação da CPI consiga fazer com que o governo adote uma mudança de rumo e atue de uma melhor forma no combate à pandemia”, ressaltou.

*Com informações do Correio Braziliense

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Sem conseguir evitar a CPI, governo Bolsonaro tenta intimidar senadores

Integrantes da CPI da pandemia observaram no fim de semana uma mudança na estratégia do governo Bolsonaro para tentar frear as investigações.

Segundo senadores, sem conseguir evitar a instalação da comissão, o Palácio do Planalto iniciou um movimento de intimidação para conter os desdobramentos das apurações.

A reação do chamado G6 – grupo de seis senadores independentes ou de oposição – foi verbalizada neste domingo (18) pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL). Em entrevista à GloboNews, Calheiros disse que não será intimidado com a notícia de que a Polícia Federal fará uma agenda paralela de investigações.

A informação, publicada pelo colunista Lauro Jardim, do jornal “O Globo”, de que quanto mais avançar a CPI, mais explodirão operações estridentes da PF contra governadores e prefeitos, acabou unindo ainda mais o G6.

Os senadores Renan Calheiros, que tem o apoio do grupo para ser o relator, e Jader Barbalho (MDB-PA), suplente da CPI, tem filhos governadores. E os demais senadores são próximos de governadores ou prefeitos em seus respectivos estados.

Antes, o governo tentou, sem sucesso, mudar integrantes do PSD na CPI para ter o controle da comissão.

Nos últimos dias, o Planalto vem tentando, sem sucesso até o momento, oferecer cargos no governo e até mesmo apoiar a indicação para a próxima vaga no Tribunal de Contas da União (TCU), em troca de blindagem na comissão.

O Planalto ainda tenta ganhar tempo para montar uma estratégia política na CPI e trabalha para adiar em uma semana a instalação da comissão. A pressão está em cima do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

“O presidente do Senado está tentado levar a instalação para a outra semana”, disse ao Blog o senador Renan Calheiros.

Mas o G6 cobra o compromisso para a instalação da CPI ainda na quinta-feira (22).

“Vamos instalar a CPI na quinta-feira pela manhã. Já falamos com o presidente Rodrigo Pacheco”, disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), indicado para vice-presidência da CPI.

“Na outra semana, a expectativa é de que o relator apresente o seu plano de trabalho e que possamos ter uma primeira audiência envolvendo cientistas. Na sequência, teremos que ouvir os ex-ministros da Saúde”, completou.

*Com informações do G1

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Renan Calheiros acusa governo Bolsonaro de tentar trocar ministros do TCU para driblar problemas com Orçamento

Senador recebeu informação de um dos integrantes do tribunal que poderia sair do órgão de controle para assumir uma embaixada.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) abriu fogo contra o que seria uma manobra do governo de Jair Bolsonaro para conseguir maioria no TCU (Tribunal de Contas da União) e se blindar contra a acusação contra eventual crime de responsabilidade por causa da sanção do Orçamento de 2021.

O Orçamento atual é um verdadeiro tour de france. Festival de irregularidades e sequestro de R$ 51 bi para emendas parlamentares e do ex-relator. Trocar ministro do TCU para tentar driblar a inconstitucionalidade do que foi aprovado pelo Congresso é absurdo”, escreveu ele no Twitter.

A coluna apurou que um dos ministros do TCU, Raimundo Carreiro, comunicou ao senador que pode deixar o TCU para assumir a embaixada de Portugal, abrindo vaga para que Bolsonaro indique um novo ministro ligado a ele.

Um dos nomes aventados é o do senador Antonio Anastasia (PSD-MG).

O jogo de xadrez pode enfrentar dificuldades. Já há articulações em andamento para que a senadora Katia Abreu (PP-TO), que preside a Comissão de Relações Exteriores do Senado, dificulte a indicação de Carreiro para qualquer embaixada, já que ela teria que ser aprovada pelo colegiado.

Procurado, o ministro Carreiro não respondeu às ligações da coluna.

Na semana passada, o Ministério Público junto ao TCU pediu que o órgão de controle emita um alerta preventivo de que a sanção do Orçamento de 2021 poderia levar o presidente Jair Bolsonaro a responder por crime de responsabilidade.

*Mônica Bergamo/Folha

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Vídeo: Flagrante de um cagão que arrotava golpe sem nada nas mãos

A live de Bolsonaro nesta quinta-feira é uma verdadeira aula de cinismo quando seguiu sem comentar nada sobre a CPI do genocida.

Para piorar, Bolsonaro trocou seu golpe apoiado pelas Forças Armadas que ele blefava o tempo todo, por uma corrente patriótica em que um bolsominion conversa com seu vizinho ou parente para convencê-lo a se somar à manada revolucionária que enfrentará os conspiradores que querem derrubar o genocida.

No meio de sua fala, depois daquele lambe lambe de causar engulho do presidente da Caixa Econômica ao patrão, Bolsonaro tentou dar volume em seu finado governo e sua liderança cada vez mais mórbida ao dizer que só Deus o tira da cadeira da presidência.

Mas depois, pensou melhor e viu que pode ser retirado da cadeira por sucção, então, com aquela grandeza de moribundo que fala debaixo da casa, sapecou outro blefe: “só saio daqui sem vida”.

Um sujeito que não tem sequer uma carroça para se afugentar na tapera das almas, ainda tem uma espécie de sino para chamar a atenção quando alguém, a pedido dele, passa-lhe a informação via celular, de que Cármen Lúcia ordenou que Arthur deixasse de bancar o velhaco e explicasse em cinco dias por que não colocou na mesa nenhum dos 100 pedidos de impeachment de um governo do qual a ruína está confirmada.

A cara de cagão de Bolsonaro nas duas cenas, sem se preocupar em parecer discreto, foi típica de um débil que permanece pálido como um menino amarelo que dá de cara com uma sumaríssima ordem judicial que tira completamente o espaço para qualquer margem de manobra, restando a Bolsonaro, flagrantemente perturbado, interagir com seu gado de forma fúnebre dizendo que dormiria em paz.

Tudo isso aconteceu no mesmo dia em que o corajoso borra-botas teve que recolher a soberba de uma burrice inata, como é de seu feitio, e já anunciar que, com a volta de Lula, sua reeleição já era tida pelo próprio como uma vaca que foi para o brejo.

Ou seja, as pendengas que Bolsonaro tem pela frente são bem mais sérias e  profundas do que a possibilidade de Renan Calheiros ser o derradeiro senhor de seu destino como relator da CPI do inferno.

Confira:

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Para desespero de Bolsonaro, Renan Calheiros será o relator da CPI do genocida

Se Bolsonaro ontem estava murcho, hoje, está varado e torto.

Acaba de chegar a notícia que tirava o sono de Bolsonaro, Renan Calheiros (MDB) será o relator da CPI do genocida.

O colegiado será presidido por Omar Aziz (PSD-AM) e o vice-presidente será o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

A pseudo valentia de um nanico político que está se lascando a cada dia, dizendo que só sai da presidência morto, deve ter recebido essa notícia de maneira ainda mais acovardada do que a expressão que fez quando soube, em plena live, que Cármen Lúcia havia dado cinco dias para Arthur Lira, presidente da Câmara, explicar por que não colocou a cabeça de Bolsonaro a prêmio com o impeachment.

O paredão do MDB se impôs sobre a vontade do facínora que não queria ouvir falar de Renan Calheiros em qualquer cargo na CPI, pois o assustadíssimo Bolsonaro sabe muito bem o que isso significa, que, no mínimo, não terá vida fácil, ao contrário, não gozará de nenhum privilégio porque, tudo indica, Calheiros não vacilará em obrigar Bolsonaro a galgar os degraus do seu cadafalso.

*Da redação

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