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Na lista da Interpol: PF planeja prisão de Zambelli em Roma

Detenção não foi cumprida porque deputada desembarcou antes de ter o nome incluído na Interpol; Deputado italiano solicita rastreamento.

A Polícia Federal (PF), apoiada pela Interpol e da polícia da Itália, planejou a prisão da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) no aeroporto de Roma, na Itália, na manhã desta quinta-feira (05/06).

A parlamentar desembarcou no país, mas a detenção não foi cumprida, porque seu nome foi incluído na lista vermelha da Interpol quando ela já havia deixado o aeroporto da capital italiana.


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O deputado italiano Angelo Bonelli, da Aliança Verdes e Esquerda (AVS), cobrou esclarecimentos do ministro do Interior, Matteo Piantedos, segundo o Opera Mundi.

“Como é possível que hoje não se saiba em qual cidade italiana está a deputada brasileira, cuja situação o Ministério do Interior conhecia havia diversos dias? Por que não foi determinado um monitoramento sobre ela, a partir do momento em que era sabido que ela tomaria um avião de Miami para Roma e que dali a pouco seria emitida uma notícia vermelha de prisão internacional por parte da Interpol?”, questionou o parlamentar.

O deputado ainda disse que Piantedosi precisa “se apressar para dar uma explicação” e evitar que Zambelli possa “fugir definitivamente”.

A deputada do PL fugiu do Brasil através da fronteira com a Argentina e viajou para Miami, nos Estados Unidos. Ela também alegou nesta semana que não poderá ser extraditada por ter cidadania italiana, tese contestada por juristas.

Condenação
A condenação de Carla Zambelli é resultado do fato de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter formado maioria para considerá-la culpada pela invasão nos sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a emissão de um mandado falso contra o ministro Alexandre de Moraes.

O STF também foi responsável pela determinação da inclusão do nome de Zambelli na lista de foragidos internacionais.

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Política

Em Roma, Lula pede fim da ‘violência que Israel comete contra a Faixa de Gaza’ e não cumprimenta Trump

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em Roma para acompanhar o funeral do papa Francisco, disse esperar que os líderes globais consigam avançar nas negociações para o encerramento da guerra entre a Rússia e a Ucrânia, e para um fim da “violência que Israel comete contra a Faixa de Gaza”.

Lula falou com a imprensa após o funeral do papa Francisco, na manhã deste sábado (26). Outros chefes de Estado viajaram para a capital italiana para a cerimônia, como Javier Milei, presidente da Argentina, país onde nasceu o papa, e Donald Trump.

Lula

“O Brasil continua teimando que a solução é a gente fazer com que os dois se sentem na mesa de negociações e encontrem uma solução, não só para Ucrânia e para a Rússia, mas também para a violência que Israel comete contra a Faixa de Gaza”, disse Lula.

Na manhã desta sábado, Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tiveram uma conversa, na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

“Eu não sei o que eles conversaram, eu não posso intuir a conversa. Eu acho que o que é importante é que se converse para encontrar uma saída para essa guerra, porque essa guerra está ficando sem explicação. Ou seja, ninguém consegue explicar, e ninguém quer falar em paz”, disse Lula.

Lula afirmou ainda que volta ao Brasil com a sensação de dever cumprido: “Então, eu volto para o Brasil certo que nós cumprimos os nossos deveres, como cristãos, religiosos e políticos de vir no enterro de uma pessoa admirável como o papa Francisco”, disse, na pista do aeroporto de Roma, pouco antes do embarque.

Lula diz que não cumprimetou Trump
Lula também disse que não cumprimentou o presidente Trump. Os dois não conversaram desde que o republicano tomou posse, em 20 de janeiro. Em declaração recente, Trump afirmou que o Brasil é um dos países que “sobrevivem” e que “ficaram ricos” impondo tarifas sobre as importações americanas.

“Não, não cumprimentei [o Trump] porque estava conversando com o meu pessoal sobre a segurança na saída, que estava uma confusão muito grande, e eu não cumprimentei, não olhei nem pro lado. Eu não vi o Trump, na verdade”, afirmou Lula.

*ICL

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Política

Ministro Alexandre de Moraes é xingado e tem o filho agredido fisicamente em Roma

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, foi hostilizado por um grupo de três brasileiros no aeroporto internacional de Roma.

O ministro foi xingado de “bandido, comunista e comprado” por uma mulher identificada como Andreia.

Moraes estava com a sua família no aeroporto da capital italiana, quando voltava de uma palestra que ministrou na Universidade de Siena, uma das mais tradicionais daquele país.

Depois, um homem, identificado pela PF como Roberto Mantovani Filho, teria agredido fisicamente o filho do magistrado. Moraes e os agressores retornaram ao Brasil em voos diferentes, segundo o Agenda do Poder.

A Polícia Federal já identificou todos os agressores, que desembarcaram na manhã deste sábado no aeroporto internacional de Guarulhos. Eles responderão em liberdade a um inquérito por crimes contra honra e ameaça.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, conversou com Moraes após o episódio, oferecendo o apoio da Polícia Federal para a investigação das agressões.

Isso porque, mesmo tendo ocorrido no exterior, os criminosos podem ser responsabilizados no Brasil.

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Vídeo: Paulo Guedes é hostilizado em Roma

O ministro da Economia, Paulo Guedes, que está na Itália para participar da reunião de cúpula do G20, foi vaiado por manifestantes ao caminhar em direção a um veículo em Roma. Além das vaias, Guedes também foi criticado pelo fato de manter uma offshore em um paraíso fiscal e pelo descontrole inflacionário no Brasil. Jair Bolsonaro também foi vaiado ao passear pelas ruas da capital italiana.

“Paulo Guedes como é que você explica essa inflação do Brasil com mais de 10%? Como é que você explica? Pelo amor de Deus, Paulo Guedes, pede demissão. Você não tem moral de estar ocupando o cargo que está. Ministro da Economia com conta em offshore, isso não existe. É conflito de interesse”, disparou um manifestante.

Confira:

*Com informações do 247

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Política

Vídeo: Bolsonaro é hostilizado e chamado de genocida nas ruas de Roma e vê Vaticano só de fora

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a sair para caminhar pela cidade de Roma, neste sábado. Mas foi alvo de vaias e chamado de genocida. Diante da reação de populares, ele apertou o passo e voltou para a embaixada do Brasil, no centro da capital italiana.

Bolsonaro está em Roma neste fim de semana para a cúpula do G20. Mas, com poucas reuniões bilaterais, ele tem preferido sair para conhecer a cidade. Na sexta-feira, ele esteve na Fontana di Trevi e outros pontos turísticos. Neste sábado, aproveitou uma brecha na agenda para, uma vez mais, sair pela porta dos fundos da embaixada.

Num certo momento, porém, começou a ser alvo de críticas. “Genocida”, gritaram brasileiros. Um grupo ainda entoava, diante do presidente, um “Fora Bolsonaro”. Ao ser abordada por um segurança, uma mulher faz um alerta ao guarda costa: “não chega perto de mim. Vou te denunciar”. Alguns apoiadores também aplaudiram o presidente durante seu percurso.

O general Augusto Heleno, um dos ministros que acompanha Bolsonaro, revelou ainda que a delegação passou pelo Vaticano. Mas apenas conheceu a Santa Sé por fora. Ao contrário de Joe Biden e de outros líderes do G20, Bolsonaro não teve uma audiência com o papa Francisco. Isso apesar de o Brasil ser o país com o maior número de católicos do mundo.

Heleno explicou que a visita ao Vaticano ficou longe de ser um momento de um chefe de estado. “Não pode entrar. Só demos uma volta”, afirmou.

*Jamil Chade/Uol

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