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Sirenes e explosões, Tel Aviv em chamas após ataque dos EUA ao Irã

Sirenes de alerta e explosões foram ouvidas na manhã deste domingo (22) em Tel Aviv, Israel, após o lançamento de mísseis vindos do Irã, segundo o exército israelense.

O ataque ocorre um dia após os Estados Unidos bombardearem três instalações nucleares iranianas. Ainda não há informações sobre danos ou vítimas. Autoridades israelenses orientaram a população a procurar abrigos.

Segundo a imprensa local, os mísseis atingiram diversas regiões de Israel, incluindo as cidades de Haifa, Nes Ziona, Rishon LeZion e a área de Tel Aviv. Ainda não há informações confirmadas sobre danos ou vítimas.

As explosões causaram grandes danos estruturais em Tel Aviv, especialmente na região de Ramat Aviv, onde prédios residenciais foram severamente atingidos.

“As casas aqui foram atingidas com muita, muita gravidade”, declarou o prefeito da cidade, Ron Huldai.

Além de Tel Aviv, Haifa, ao norte, e Ness Ziona, ao sul, também foram alvos. Imagens mostram ruas cobertas por escombros e comércios destruídos em áreas residenciais de Haifa.

O Exército israelense informou que duas salvas de mísseis foram disparadas pelo Irã por volta das 7h30 (1h30 no horário de Brasília), poucas horas depois que os Estados Unidos realizaram bombardeios contra três instalações nucleares iranianas.


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Irã bombardeia Tel Aviv, Israel diz ter matado 3 líderes iranianos e ataca instalações nucleares

As Forças de Defesa de Israel anunciaram neste sábado (21) terem matado três líderes militares do Irã: Saeed Izadi, do Corpo Palestino da Força Quds, ala internacional da Guarda Revolucionário do Irã; e outros dois comandantes da mesma guarda. O conflito entre Israel e Irã está em seu nono dia e não há previsão de trégua.

Israel anunciou também ter bombardeado uma instalação nuclear iraniana de Isfahan. O local já havia sido atacado em 13 de junho, primeiro dia do conflito.

Irã, por sua vez, bombardeou Tel Aviv neste sábado. A agência de notícias iraniana Tasnim ainda noticiou o uso de drones contra alvos militares israelenses. Segundo o país persa, Israel já matou 400 pessoas e feriu mais de 3 mil em seus ataques.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, cobrou uma negociação de paz pois vê risco de que a guerra se torne incontrolável, “acendendo um fogo que ninguém mais pode controlar”. Guterres falou sobre o conflito na sexta-feira (20).

No mesmo dia, o Conselho de Segurança da ONU se reuniu para tratar da guerra. Na sessão, o embaixador israelense Danny Danon afirmou que Israel está fazendo o que a ONU deveria ter feito há muito tempo. O embaixador do Irã, Amir Saeid Iravani, destacou que o governo de seu país exerce o direito inerente à autodefesa e que manterá os bombardeios até que Israel interrompa os ataques.

O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, já disse que, se os Estados Unidos entrarem no conflito, “todos sofrerão consequências irreparáveis”

Contexto do conflito
O conflito entre Israel e Irã começou no dia 13 de junho, com uma agressão israelense que incluiu bombardeios contra alvos em território iraniano. Tel Aviv justificou o ataque utilizando um relatório da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), afirmando que Teerã representaria uma ameaça iminente ao país, afirmação logo rechaçada pela própria agência. Especialistas dizem que o programa nuclear iraniano estaria longe de ser capaz de produzir armas atômicas.

Desde então, a violência e o número de vítimas civis ou não escalaram nos dois países, incluindo assassinatos de nomes importantes do governo iraniano. Israel, que tem apoio político e diplomático do Ocidente, tenta garantir uma maior ajuda militar dos EUA, inclusive para o uso de armas capazes de penetrar centenas de metros de profundidade onde se localizam as instalações nucleares iranianas.

A disputa entre os dois países tem raízes mais profundas, remontando à Revolução Iraniana de 1979, quando Teerã se afastou politicamente do Ocidente e deu início a uma política mais expansiva de defesa da resistência palestina, se aliando ao longo dos anos a grupos guerrilheiros como o Hezbollah, no Líbano, o Hamas, na Palestina, e os Houthis, no Iêmen, para resistir à violência israelense.

Um ataque de Israel vinha sendo cogitado abertamente pelo governo de Benjamin Netanyahu há anos e analistas dizem que Tel Aviv aproveita agora um momento de enfraquecimento destes grupos de resistência, assim como a queda do governo de Bashar Al-Assad na Síria, tradicional aliado iraniano. Tirar a atenção do genocídio em Gaza, que sofre crescente condenação internacional, seria outro fator que explica o momento do ataque atual.

*BdF


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Irã responde a ataques de Israel e atinge centro do Mossad

Forças de Defesa de Israel anunciam morte de Ali Shadmani, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas iranianas.

Os ataques entre Irã e Israel continuaram na madrugada desta terça-feira (17/06), com novos bombardeios e lançamento de mísseis dos dois lados. Esta é a quinta madrugada consecutiva de confrontos diretos desde que Israel realizou o primeiro ataque, na sexta-feira (13/06), contra instalações militares e nucleares no território iraniano.

O Corpo de Guardas da Revolução Islâmica (IRGC) informou um ataque bem-sucedido com mísseis contra um centro do Mossad em Tel Aviv, que também abrigaria a diretoria de inteligência militar de Israel (AMAN), na madrugada desta terça-feira (17/06). Segundo o comunicado, mesmo com a proteção de sofisticados sistemas de defesa aérea, as instalações foram atingidas e estão em chamas.

As Forças de Defesa de Israel (FDI), por sua vez, informaram que caças israelenses destruíram “dezenas de instalações de armazenamento e lançamento de mísseis terra-terra, bem como lançadores de mísseis terra-ar” no oeste do Irã.

Tel Aviv também confirmou a morte de Ali Shadmani, identificado como o novo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Irã. Shadmani havia assumido o posto após a morte de Gholamali Rashid, assassinado na semana passada.


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Complexo midiático
Na noite desta segunda-feira (16/06), Israel bombardeou a sede da emissora estatal iraniana, a IRIB (Islamic Republic of Iran Broadcasting), em Teerã. O ataque ocorreu enquanto a jornalista Sahar Emami estava no ar e causou uma destruição significativa no prédio, interrompendo transmissões locais por horas.

Um funcionário da IRIB, Masoumeh Azimi, não resistiu aos ferimentos causados pela onda de choque da explosão, segundo a Press TV iraniana. A mesma fonte informou que vários outros jornalistas também ficaram feridos.

Ao menos quatro mísseis atingiram o complexo midiático em Teerã, que abrigava redações, canais de televisão e uma produtora de desenhos infantis. Especialistas em direito internacional criticaram duramente o ataque, destacando que jornalistas e instalações de mídia são protegidos pelas Convenções de Genebra e que atingi-los deliberadamente constitui crime de guerra.

As autoridades iranianas classificaram o bombardeio como uma tentativa de “silenciar o país perante a comunidade internacional”, enquanto Israel alegou que a emissora era utilizada para “operações de guerra cibernética e disseminação de propaganda militar”.

A resposta do Irã veio na forma de múltiplos lançamentos de mísseis contra território israelense durante a madrugada. Alertas foram emitidos para que a população buscasse abrigo após a detecção de novas ondas de projéteis. Sirenes de ataque aéreo soaram em Tel Aviv, Jerusalém e Herzliya, onde um prédio foi atingido e um estacionamento de ônibus destruído.

Houve relatos de explosões na região central de Israel e de impactos diretos na área metropolitana de Gush Dan, nos arredores de Tel Aviv. Segundo os bombeiros, um dos mísseis causou um incêndio na região, mas não há registro de vítimas fatais.

Diante do agravamento do conflito na região, a Índia emitiu um alerta para que seus cidadãos deixem imediatamente Teerã. “O governo aconselha os residentes que dispõem de transporte próprio a deixarem a cidade, diante da evolução da situação”, informou a chancelaria indiana em nota. Dados oficiais de 2024 apontam que cerca de 10 mil cidadãos indianos vivem atualmente no Irã.

Estudantes já começaram a deixar Teerã, alguns atravessando a fronteira com a Armênia, localizada a centenas de quilômetros ao noroeste da capital iraniana. O alerta indiano foi emitido após declarações de Donald Trump, que, de forma enfática, pediu que “todos” deixassem imediatamente Teerã. A capital iraniana tem cerca de 10 milhões de habitantes.

*Opera Mundi

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Vídeos: Irã lança novo ataque em retaliação a Israel

No início da noite de sábado (14), as Forças de Defesa de Israel informaram que mísseis foram lançados a partir do Irã, e pediu a população que se refugiassem em locais seguros. Nas redes, imagens dos impactos rapidamente começaram a ser divulgadas.

“Há pouco tempo, as Forças de Defesa de Israel (FDI) identificaram mísseis lançados do Irã em direção ao território do Estado de Israel. Sistemas defensivos estão operando para interceptar a ameaça”, informou o exercito israelense no Telegram, segundo a Sputnik.

https://twitter.com/i/status/1933998979131363824

O ataque foi subsequentemente relatado pela República Islâmica do Irã, que segundo fontes da agência estatal iraniana Fars, teria utilizado os mísseis Emad, Qadr-110 e Kheibar Shekan.

Os mísseis foram avistados sobre o norte israelense, especialmente na cidade de Haifa e na região da Baixa Galileia, onde foram identificadas explosões. Segundo a mídia israelense, uma pessoa morreu e outras treze ficaram feridas.

O Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) confirmou os ataques combinados de drones e mísseis como parte da operação Promessa da Verdade 3, em resposta aos novos ataques do “regime sionista”. O grupo reivindica, inclusive, a autoria dos ataques que atingiram instalações de infraestrutura energética israelense.

Mais cedo, Israel voltou a atacar diversas localidades do Irã, como a cidade portuária de Bandar Abbas e a capital Teerã.

Os ataques atingiram o norte de Israel, Tel Aviv, mas a maioria dos mísseis se concentrou em Haifa, cidade portuária de grande importância para a economia israelense. Em seu porto chega mais de 30% das importações do país. Na cidade também se localizam refinarias de petróleo, também bombardeadas pelo Irã.

Nos ataques, o Irã utilizou pelo menos um míssil hipersônico, informou a agência de notícias iraniana Mehr.

O míssil balístico Emad atingiu a cidade de Haifa. A arma pode transportar 750 quilos de carga útil e seu alcance pode chegar a 1.700 quilômetros (cerca de 1.056 milhas).

Em declaração, o responsável pela comunicação do Corpo da Guarda Revolucionária confirmou que o Irã vai atacar da mesma forma quem quer os ataque.

Já a mídia israelense reporta que o Irã disparou mais de 40 mísseis balísticos nesta nova ofensiva contra o norte de Israel, em resposta aos recentes ataques de Tel Aviv.

Canais israelenses, como o 12 e o 13, informaram que a Agência de Resgate e Assistência em Desastres confirmou seis feridos na região da Galileia Ocidental, um em estado grave e cinco com ferimentos leves. Pelo menos uma pessoa morreu e outras 14 ficaram feridas após os mísseis atingirem áreas civis, informou o Canal 13, citando fontes médicas israelenses.

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Embaixada do Brasil em Tel Aviv desconfiou de espionagem de Israel

Funcionários se reuniram com embaixador para pedir que fosse feita uma varredura antigrampo

Diplomatas lotados na embaixada brasileira em Tel Aviv se reuniram com o embaixador Frederico Meyer dias atrás para tratar da necessidade de fazer uma varredura no local em busca de grampos.

Antes até de estourar a crise provocada pela declaração do presidente Lula comparando os ataques em Gaza ao Holocausto, os funcionários da representação do Brasil em Tel Aviv já desconfiavam que suas conversas estavam sendo monitoradas pelo serviço secreto de Israel, segundo Rodrigo Rangel, Metrópoles.

Na reunião, diplomatas mais experientes argumentaram que fazer a varredura seria inócuo porque, ainda que fosse encontrado algum dispositivo de escuta, seguramente outros seriam instalados em seguida pelos israelenses, conhecidos por deter tecnologias de espionagem de ponta.

Segundo relato feito à coluna por um dos presentes, um itamarateca graduado disse aos demais que melhor seria trabalhar com a certeza de que a embaixada brasileira (foto em destaque), assim como as de outros países, é monitorada permanentemente, ainda mais em tempos de guerra.

O argumento prevaleceu. No fim, todos saíram convencidos — e a varredura nem sequer foi encomendada.

Israel tem algumas das mais famosas agências de inteligência do mundo. A mais conhecida é o Mossad. Há, ainda, a Amam, responsável pela inteligência militar, e o Shin Bet, voltado para a segurança interna.

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Comandante iraniano: Tel Aviv e 35 alvos dos EUA no Oriente Médio estão ao alcance do Irã

Assim como Tel Aviv, 35 alvos vitais americanos no Oriente Médio estão “ao alcance do Irã”, disse o comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Gholamali Abuhamzeh, citado pela agência de notícias Tasnim.

“O estreito de Ormuz é um ponto vital para o Ocidente e um grande número de destróieres e navios de guerra americanos cruzam lá […] Alvos vitais americanos na região foram identificados pelo Irã há muito tempo […] cerca de 35 alvos americanos na região, bem como Tel Aviv, estão ao nosso alcance”, disse ele à mídia.

O comandante iraniano acrescentou que Teerã se reserva o direito de retaliar contra os EUA pelo assassinato do chefe da Força Quds, levantando a perspectiva de possíveis ataques a navios no Golfo.

Neste sábado (4), o líder da coalizão política parlamentar do Hezbollah no Líbano, Mohamed Raad, declarou que a resposta do eixo de resistência apoiado pelo Irã ao assassinato do general seria decisiva, citou o Al-Mayadeen.

O Departamento de Estado sublinhou que Washington vai continuar a sua dura política de sanções contra o Irã e já tomou as medidas necessárias para proteger os seus bens no Oriente Médio, acrescentou a emissora Al-Arabiya.

Assassinato de Soleimani

As tensões entre Washington e Teerã aumentaram após a morte do general iraniano Qassem Soleimani, que foi assassinado em Bagdá na sexta-feira (3) durante um ataque aéreo autorizado pelo presidente norte-americano Donald Trump.

Os EUA descreveram a sua ação como uma medida preventiva para evitar um conflito militar e proteger os militares americanos que estão na região.

Manifestantes iranianos durante protesto contra o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, 3 de janeiro de 2020

Manifestantes iranianos durante protesto contra o assassinato do general iraniano Qassem Soleimani, 3 de janeiro de 2020.

Após o assassinato de Soleimani, as autoridades iranianas ameaçaram retaliar para vingar a morte do general. Ele foi sucedido pelo brigadeiro-general Esmail Ghaani, que anteriormente ocupava o cargo de comandante-adjunto da unidade.

 

 

*Com informações do Sputinik