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Procura-se uma oposição no país da terra plana

Todos sabem que a burrice é a principal matéria-prima do bolsonarismo nativo. Assim, essa é a vertente dominante que predomina no universo parlamentar dos cabeças de bagre.

A essa altura da vida, nunca vi uma oposição tão burra. Não, não estamos falando de uma falha aqui, outra ali, é burrice em tempo integral, ao vivo e a corres.

Sim, é verdade que, em alguns momentos, eles se superam em suas patéticas viagens, como essa em que o congressista americano punirá Alexandre de Moraes, do STF. Possivelmente, está aguardando as 72 horas para que o sargento Garcia prenda o Zorro.

A grande verdade é, que já muito antes, em resposta a um questionário parlamentar, ou seja, uma condição mínima para atuar como, essa gente inculta, que compõe a oposição no Brasil, é um momento maravilhoso para o governo Lula, pois, aquilo ´a burrice tomada ao pé da letra, é a idiotice aguda levada a diante, é a própria monografia da estupidez humana.

Eles próprios produzem o roda-viva, porque são cachorros loucos mordendo o próprio rabo. Veja a questão do PL do estupro ou do estuprador, como queiram.

Ao contrário do que imaginavam tantos parlamentares idiotas do bolsonarismo mais chucro, a enorme repercussão negativa entre católicos e evangélicos contra esse PL prescrito por Malafaia, que tem  Sóstenes Cavalcante e Arthur Lira como carregadores de chuteira, deixou essa turma sem rumo e Bolsonaro ainda mais enfraquecido.

Fico imaginando quando esses animais vão para fora do Brasil tentar criar uma animosidade entre chefes de Estados e Lula, o que grande parte desses líderes pensa da “intelectualidade brasileira”.

O troço é sempre melodramático, ridículo, patético, cheio de fitas e pirraças, aonde se vende a imagem de um governo opressor contra uma massa de explorados.

Imagino que, por trás do silêncio de morte de lideranças políticas, fora do Brasil, há uma montanha de gargalhadas dessa gente lenta, lerda, de miolo miúdo.

Ou seja, não deixa de ser revelador o que o Brasil vive em termos de oposição. E aqui nem se coloca gente da mídia, como Merval Pereira e outras lendas da burrice,  nacional, essa espécie de memória do secular cão de guarda da oligarquia brasileira, fica mesmo à mercê do espírito o tempo, já que a redação industrial nasceu,  viveu e morrerá como capacho da Faria Lima.

As oposições ao governo Lula são almas contadas.

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Política

“Eu nunca estudei se a Terra é plana”, disse Nikolas Ferreira, que presidirá Educação na Câmara

“Eu nunca nem parei pra pesquisar isso. De verdade, eu não me importo. Se a Terra é plana, é oval, é quadrada, sabe, caguei.”

Eleito o novo presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) já afirmou que não “estudou” se “a Terra é plana”, e anunciou que uma de suas prioridades será o homeschooling, a educação domiciliar que retira as crianças da escola.

Terra Plana
Em um vídeo recuperado após a nomeação de Nikolas, o deputado foi questionado sobre o que ele achava da teoria da Terra Plana. “Eu posso ser sincero? Eu nunca nem estudei isso. Tipo, não me chama a atenção, sabe. Juro!”, falou, rindo.

Em seguida, chegou a dizer que “gosta de quem gosta”, de quem “tem curiosidade com isso”.

Concluindo: “Mas eu nunca nem parei pra pesquisar isso. De verdade, eu não me importo. Sério mesmo. Se a Terra é plana, é oval, é quadrada, sabe, caguei.”

Homeschooling
Em outro episódio já polêmico, o recém nomeado presidente da Comissão de Educação falou, em suas redes sociais, que uma de suas prioridades será o homeschooling – a prática que retira as crianças dos colégios para estudar em casa, com os pais, sem controle pedagógico.

“Com 22 votos, acabo de ser eleito, Presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. Neste ano de presidência, debateremos assuntos importantes e complexos como: Plano Nacional de Educação, Segurança nas Escolas, fortalecimento da Educação Básica, homeschooling, dentre diversos outros temas que são importantes para a Educação em nosso país”, escreveu.

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Opinião

Dia 25 será mais um blefe de Bolsonaro

O bolsonarista não se desintoxica do abismo que Bolsonaro cria entre a ficção e a realidade.

Mais uma vez, Bolsonaro apela para o blefe e mais uma vez os bolsonaristas comem esse peixe podre. É um blefe requentado, mas cola no QI deles.

Não há vida inteligente na terra plana.
Não estamos falando de pensamento complexo.
Não, nada disso. Não há, nesse vazio de ideias, uma mixaria de raciocínio de sobrevivência instintiva, tipo bicho. O bolsonarista assina qualquer tapeação de Bolsonaro que ilude os cegos e tolos.

Parece que Bolsonaro causou uma irreversível lesão cerebral nessa gente. O cara perdeu, chorou, fugiu para os EUA, enquanto os terraplanistas entravam no camburão direto para a prisão, por conta de um vendilhão que entregou seus discípulos por um tostão. Ainda assim sonham com o cagão.

É a elite da burrice, a saudação a estupidez, o talento para ser trouxa, e a irrefreável tara pelo logro mequetrefe.

Os soldados de Bolsonaro estão sempre saindo de batalhas perdidas e acreditando que sairão de uma suposta batalha final com o caneco nas mãos.

Então, fica a pergunta: quem vai salvar os bolsonaristas dos próprios?

Não há nazismo, racismo, fascismo e sionismo que dê conta de tanta letargia mental para acreditar que uma família de bandidos pode entregar a cabeça do país nas mãos deles.

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Saul Leblon: Se quisessem, elite e mídia derrubariam Bolsonaro em 48hs

Com a astúcia de sempre, Saul Leblon, no twitter do Carta Maior, mata a fatura:

Dois meses de culto em culto e o novo partido de Bolsonaro só reuniu 0,6% das assinaturas para sua criação. Entre outras coisas significa que ele precisa da aliança com a mídia e o dinheiro para ter êxito. Significa também que, se quisessem, elite e mídia o derrubariam em 48hs. Querem? Ora… (Saul Leblon).

São detalhes como esses que fazem toda a diferença, inclusive daqueles que cultuam a ideia mítica de um Bolsonaro amparado pelos evangélicos. O partido que, na verdade, é aliança com a milícia, é formado muito mais por um restolho de fraude eleitoral que não tem substância suficiente para alavancar a própria candidatura à reeleição de quem ocupa o posto máximo do país.

Isso é mais do que revelador, abre um clarão sobre os pontos a serem atacados por quem já entendeu que o país está sendo governado por um clã que se organiza e se move no submundo do crime a partir da família, numa espécie de rotação e translação de uma terra plana que cruza as milícias cariocas com as milícias da Amazônia, entre outras ramificações, incluindo aí o tráfico de armas e drogas e os motins de PMs mascarados Brasil afora.

Bolsonaro é produto genuinamente forjado numa mentira que ele próprio criou, que a elite comprou e que a mídia massificou, somando-se a isso a campanha fake news milionária patrocinada com caixa-2 por empresários interessados no desmonte dos direitos trabalhistas e da aposentadoria, o que não deixa de ser uma milícia formal de salão.

Aliás, o bolsonarismo vem daí, não exatamente de Bolsonaro, mas do espectro tucano que lhe deu sustança política e eleitoral, assunto que cabe em inúmeros artigos sobre essa questão.

Por hora, para-se aqui com essa revelação fundamental para que se entenda melhor que Bolsonaro opera pelas sombras da criminalidade miliciana, isso até o mais demente dos seres já sabe. Mas as sombras aqui são outras que Bolsonaro soube vender, aquela que se avolumava na parede, quando, na infância, brincava-se com velas nos momentos de falta de luz. Desse jeito, uma coisa primitiva, infantil, mas que conseguiu convencer a muitos sobre um tamanho gigante que Bolsonaro jamais teve.

A afirmativa de Saul Leblon é correta: “se quisessem, elite e mídia o derrubariam em 48hs”. Diria mais, ele não aguentaria um dia de sarrafo no Jornal Nacional com 10% da potência com que William Bonner atacava Lula numa única edição do telejornal dos Marinho.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

*Foto destaque: quadro incompleto de Romero Britto