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Mídia, que participou do golpe da 1ª mulher presidenta do Brasil, celebra a 1ª vice mulher nos EUA

A hipocrisia é mesmo algo sem limites, e  nossa mídia se lambuza dessa dissimulação.

Dentro da ficção democrática vendida pela Globo, por exemplo, o significado da chegada de uma mulher, e negra, à vice-presidência dos EUA, é algo a ser comemorado como vitória da civilização.

Já Dilma, a 1ª mulher que chegou à presidência do Brasil e se reelegeu democraticamente, todo o desprezo, todo o desrespeito, todo o machismo, todo o preconceito e misoginia, para a Globo, ainda é pouco.

Na verdade, essa é a principal característica do DNA dos Marinho, a de apoiar golpe de Estado comemorando a democracia.

Pior, foi claramente partidária a Bolsonaro na disputa com Haddad, sem falar que, junto com Moro, comandou a condenação e prisão de Lula, sem qualquer prova de crime.

Se já é muito cinismo a mídia industrial comemorar a derrota de Trump, o grande guru de Bolsonaro, que teve apoio incondicional das redações industriais no Brasil, comemorar a chegada de uma mulher negra como Kamala Harris à vice-presidência nos EUA, depois de participar ativamente do golpe contra Dilma, primeira mulher a chegar à presidência da República do Brasil, é insultar a inteligência de quem tem um mínimo de lucidez.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Líder da invasão a embaixada teve duas reuniões com Mourão no Planalto

Líder da invasão de ontem à Embaixada da Venezuela, o autoproclamado ministro-conselheiro Tomás Silva esteve por duas vezes em reuniões no Palácio do Planalto durante o governo de Jair Bolsonaro. Em ambas ocasiões, as reuniões foram com o vice-presidente Hamilton Mourão, nos dias 15 de abril e 24 de julho deste ano.

No início do ano, o Brasil esteve entre os primeiros países a reconhecer Juan Guaidó como presidente da Venezuela.

Desde então, o governo credenciou uma embaixadora do venezuelano e até mesmo abriu espaço em sua delegação na Assembleia Geral da ONU para membros da oposição ao governo de Nicolas Maduro. O ato é considerado raro na diplomacia internacional.

Na agenda da reunião mais recente, consta que Mourão recebeu o diplomata como o “enviado especial para assuntos de Direitos Humanos do Presidente Juan Guido (sic)”.

Reuniões tiveram presença da embaixadora de Guaidó

Também participou do encontro Maria Teresa Belandria, nomeada embaixadora da Venezuela no Brasil por Juan Guaidó. A reunião, marcada para durar meia hora, foi realizada no próprio gabinete da Vice-Presidência do Palácio do Planalto.

A reunião do invasor com Mourão em abril também foi realizada junto com Maria Teresa. Desta vez, Tomas Silva foi chamado de “enviado especial do Presidente Juan Guaidó”. O encontro também levou meia hora e, uma vez mais, foi realizado no gabinete da Vice-Presidência, no Palácio do Planalto.

O chefe de gabinete adjunto da Vice-Presidência da República, Álvaro Gonçalves Wanderley, também participou da reunião do dia 24 de julho, assim como o chefe da assessoria diplomática, Juliano Nascimento. Este último também participou da reunião do dia 15 de abril.

O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República informou nesta quarta que o presidente, Jair Bolsonaro, jamais tomou conhecimento e, muito menos, incentivou a invasão da embaixada em Brasília.

Procurada, a Vice-Presidência não respondeu até o momento aos pedidos da reportagem para que esclarecesse a pauta das reuniões de Mourão com Silva e a embaixadora. Esse espaço continua aberto para o posicionamento do governo.

Silva transmitiu via Facebook após invasão de embaixada, e Eduardo Bolsonaro compartilhou - Reprodução/Facebook

 

 

*Com informações do Uol