Categorias
Uncategorized

Olavo tem razão, o bolsonarismo é uma torcida de bandidos

Moro está sendo chamado de tudo que é adjetivo hoje nas redes pelos bolsonaristas e os robôs do gabinete do ódio.

Traidor, rato de esgoto, X9, dedo-duro, judas, e por aí vai.

Ainda não se sabe o teor da delação de Moro, portanto, resta aos bolsonaristas somente imaginar o que ele entregou de sujeira de Bolsonaro e filhos para a Polícia Federal e Ministério Público.

Assim, pelos ataques que fazem a Moro, eles imaginam que é coisa pesada e, se imaginam isso, é porque têm consciência de que Bolsonaro é um marginal.

Ou seja, votaram e sustentam politicamente um marginal, sabendo da condição imoral de Bolsonaro.

Por isso a indignação com o novo inimigo que até dias atrás era chamado de herói, justamente por ser Moro um pilantra da mesma monta que o ex-comparsa Bolsonaro.

É como se Moro tivesse traído, não só Bolsonaro, mas a torcida que só escolhe marginal para ser o puxador do coro em favor do que existe de pior na classe média brasileira.

Olha o Aécio novamente nas capas de jornais pego em mais um esquema milionário de corrupção.

Quem desses bolsonaristas, na época, aecistas, não sabia que Dilma é uma mulher honrada e que Aécio é um gangster?

Mas por que foram às ruas em favor do marginal e contra uma presidenta séria e humana?

Justamente por isso, pela atração fatal que têm por vigaristas que se dispõem a roubar o povo, a massacrar os pobres e negros e beneficiar os ricos em troca de propina.

Falta só um bocadinho para, numa explosão de ódio contra Moro, gritarem nas redes que sabiam que Lula tinha sido preso por Moro para Bolsonaro ganhar a eleição e Moro ser ministro, o que não demora a acontecer.

Uma classe média bandida não perdoa bandidos X9. Por isso #MoroX9Traidor é um dos principais assuntos do momento no twitter.

Na verdade, foi com essa conta que Olavo se tornou a divindade nesse mundo podre do bolsonarismo.

Não foi guru de ninguém, mas alguém que soube ler a alma fedorenta de uma parcela da sociedade brasileira pestilenta e passou a escrever o que ela queria ler, já que o velho canalha tem a mesma aura pútrida.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

Por vias tortas, Bolsonaristas provam que Moro, por ser mau-caráter, condenou Lula sem provas

Na arte da política, até os objetivos dos idiotas têm utilidade. Com o rebanho bolsonarista, não é diferente.

A fúria prometida contra traidores da milícia não é só febril e grosseira como de costume, ela está incumbida de não só desancar os traidores, mas bani-los, exterminá-los da vida política e salgar seus túmulos.

Para tal propósito, não há limites para transformar uma pessoa pública em trapo, sem presente, sem passado e sem futuro.

Aqueles olhos deslumbrados dos bolsonaristas mais fieis à mentalidade selvagem de Bolsonaro para Moro, acabaram. Moro, agora, para eles é apenas um nada.

Nem um rastro de sua passagem pela política deve ficar de pé. A visão do conjunto de sua obra tem que ser desqualificada à exaustão para que sua imagem seja dizimada do senso comum.

O intercâmbio entre os mundos de bolsonaristas e moristas, acabou, agora é guerra santa e toda a ferocidade dos amantes do “mito” já está nas redes e ruas contra Moro.

Nada do que ele politicamente plantou nesses 5 anos de Lava Jato, pode sobreviver. Tudo, hoje, é terreno perdido para o ex-herói que, agora, transformou-se no pior dos traidores da “pátria amada”.

Do lado bolsonarista, o cometa Moro, assim concebido por sua principal pintura, aquela que lhe deu o apogeu da fama de “caçador de corruptos”, é passado. O nome dessa obra é “prisão de Lula”, que teve todas as honras oficiais da Globo pelo feito exemplar, segundo a régua dos Marinho.

Do lado do rebanho bolsonarista, claro, não foi diferente.

Como agora jogarão carvão na fogueira para queimar Lula e fortalecer a imagem do traidor Moro, concorrente de primeira hora à cadeira do “mito” na base da rasteira?

Esse capital, Moro já perdeu. Não tem apelação.

O cometa ficou isolado, assim como isolada também ficou a sua narrativa contra Lula no mundo em que ele se criou. Até o facho de luz foi extinto pelos mugidos do gado nas redes.

Moro agora, no mundo encantado do gado premiado, é tratado como mentiroso, desonesto, traidor, manipulador, enganador, gabola, caviloso, corrupto, ardiloso, dissimulado, farsante, e por aí vai.

Ou seja, o embusteiro de Curitiba, o medalhonado juiz herói virou sinônimo de safado, X9. Isso, no barato, porque a artilharia contra ele vai ser pesada. A milícia não economiza munição para executar os alcaguetes, é selva. É a lei do tribunal do crime.

Assim, a cabeça de Lula como o grande troféu de Moro, não tem mais valor algum, ao contrário, o sentimento da sociedade será cada vez maior de que Moro arquitetou a condenação e prisão de Lula, usando as mesmas armas que usou contra Bolsonaro, porque a coisa acaba ganhando um caráter só, o da fisionomia indiscutível de que ele, sem máscara de herói, é apenas um grande vigarista.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas