A conclusão simples e direta de Marcelo Freixo, diz tudo sobre o que assistimos:
“O desespero do clã em impedir que a investigação do caso Queiroz e Flávio Bolsonaro avance é uma confissão de culpa. Nos seus esforços para blindar familiares, Jair Bolsonaro está atacando inclusive órgãos de combate à corrupção, como Polícia Federal e Receita.”
Não podemos esquecer o que disse Dallagnol num áudio vazado pelo Intercept que o “Caso Queiroz” envolve com certeza Jair Bolsonaro.
Então caindo Queiroz, o efeito dominó é inevitável para o Palácio do Planalto.
Já a decisão de Gilmar Mendes é correta, por mais que queiramos que se investigue, não se pode aplaudir o MP e o COAF investigando dados pessoais sem autorização judicial, ou seja, de forma clandestina.
Não há atalhos para a Democracia; há de se respeitar as regras.
Mas isso também não tira a confissão de culpa que está patente nessa movimentação do clã.
O que não se pode é permitir que as investigações sejam no estilo deles como fizeram com Lula, fora da lei.
Na lei eles já foram pegos, nada de copiar as práticas de Moro, Dallagnol e cia. A esquerda pode mostrar que as leis funcionam.
O julgamento acontecerá em novembro.
Mas uma coisa é inegável, o Brasil vai acordando para uma realidade escancarada: O clã é formado por marginais e eles estão no controle da nação.
*Da redação