Fux libera R$ 2 bilhões para o Itaú, sócio da XP, para quem fez palestra
Celeste Silveira 8 de outubro de 2020 0 COMMENTS
Vendo a notícia de que Luiz Fux, em pouco mais de uma semana na presidência do STF, determinou suspensão do bloqueio de R$ 2 bilhões do banco Itaú, que é sócio da XP Investimentos, para quem o referido ministro fez palestra, vem-me à memória a lembrança de um trecho da Vaza Jato do Intercept em que Dallagnol disse que ficaria rico com palestras e comenta sobre uma de suas palestras na XP para garantir a investidores que Lula estaria fora da eleição e que Fux já tinha feito o mesmo para a mesma XP com a garantia de total confidencialidade.
A notícia de hoje: O presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministro Luiz Fux, determinou em liminar o desbloqueio de R$ 2 bilhões do banco Itaú, por meio da cassação de uma decisão de uma juíza do Pará.
É esse mesmo Fux, que nesta quarta-feira (07), na tentativa de ressuscitar a desmoralizada Lava Jato, fez a manobra de tirar da segunda turma os processos da Lava Jato na qual ela vinha perdendo todas e colocar no plenário do Supremo para reverter a série de derrotas.
O presidente do STF, aquele que mata no peito, prometeu aos interessados pela sobrevivência da corriola de bandidos de Curitiba, que não deixaria a Lava Jato morrer. A declaração patética do patético Fux ganha seu primeiro capítulo ontem e, no dia seguinte chega a notícia dessa barbada de que ele deu um presente a um patrocinador de suas palestras.
Imagina se fosse Lula fazendo o que Fux fez!
*Carlos Henrique Machado Freitas
Celeste Silveira
Produtora cultural, parecerista de projetos culturais em âmbito nacional
RELATED ARTICLES
Matérias Recentes
- Bolsonaro pagou R$ 162,00 por cada lata de leite condensado
- Bolsonaro libera, mas Pfizer nega venda de vacinas a empresas no Brasil
- Vídeo: Médico denuncia a prática de eutanásia em Manaus e acusa Bolsonaro de negligência
- Vídeo: O que Bolsonaro gastou com leite Moça dá para comprar 10 triplex que Moro disse ser de Lula
- Em homenagem a Bolsonaro, o livro de Eduardo Cunha deveria se chamar “fica, querido”