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Se o mundo se assombra com o morticínio que o genocida provoca no Brasil, é preciso lembrar onde tudo começou

É preciso dizer que antes do Brasil ser drasticamente afetado pela pandemia do coronavírus, ele viveu anos de uma epidemia de ódio que essas duas imagens em destaque, tendo Aécio como cola tudo, representam nessa colheita implacável que o Brasil, infelizmente amarga.

O que muitos falam, e é correto, é que Bolsonaro deveria ter sido preso quando fez homenagem ao torturador e assassino, Brilhante Ustra, no dia da votação do golpe do impeachment da Dilma.

Na verdade, Bolsonaro recebeu um caloroso apoio da mídia e de muitos golpistas que votaram como ele, inclusive Cunha, que também foi elogiado pelo monstro que assombra o planeta e transformou o Brasil num país contagioso para o resto do mundo.

O fato é que, a essa altura dos fatos, o país já havia assumido como cultura o ódio em estado puro plantado na mídia pelo PSDB, a partir do judiciário.

Essas fotos que mostram Aécio com Barbosão e Anastasia e Aécio com Moro e Temer descrevem bem como chegamos a isso. Joaquim Barbosa, o anjo do ódio, e Sergio Moro, o representante da costura final dessa trama macabra que colocou Bolsonaro no poder.

Anastasia não é um mero coadjuvante, assim como Temer. Afinal, o senador mineiro foi o relator do golpe do impeachment em Dilma que entregou o poder nas mãos do vigarista e sabotador Temer que, por sua vez, tinha o compromisso de entregar o motivo de tudo isso, que era a Petrobras e o pré-sal, nas mãos do PSDB, através de Pedro Parente, e este, como é tradição tucana, entregar as riquezas brasileiras ao capital internacional, sobretudo o norte-americano.

Por isso, as duas farsas estão interligadas, a do mensalão e a da Lava Jato, tendo Joaquim Barbosa e Moro como personagens centrais durante anos no Jornal Nacional, com direito ao prêmio “Faz Diferença” dos Marinho. Tudo sedimentado com ódio, muito ódio e regado a mentiras e falsas acusações que jamais os dois juízes admitirão e, muito menos a grande mídia, dona do coreto.

Bolsonaro presidente nasce daí, dessa badalhoca fedorenta. O mundo pode até não saber, mas nós sabemos e temos que denunciar sempre aos quatro cantos do planeta que Bolsonaro, esse monstro que está promovendo o maior morticínio do mundo, não é causa, é consequência de quem hoje faz cara de nojo para o monstro que criou que está aí impune porque, na verdade, os partidos de direita nunca de fato assumiram o repúdio aos horrores da ditadura, quando muito faziam observações protocolares.

O resultado está aí, o PSDB que jamais aceitou uma derrota para o PT que fará quatro seguidas. O restante da história, todos nós sabemos, foi farsa em cima de farsa, ódio em cima de ódio. Tudo foi pavimentado pelo PSDB que terceirizou a oposição para a grande mídia. A troco de nada é que não foi.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Por Celeste Silveira

Produtora cultural

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