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É o dinheiro, estúpido!

Toda essa tragédia macabra porque passa o Brasil, com Bolsonaro, tem como base ética, os neoliberais que não cabem sequer dentro de suas ambições.

Essa gente perdeu qualquer pudor humano. Tudo é negócio, tudo é mercado, tudo é consumo. Isso se transformou numa seita fundamentalista.

Trata-se de uma coisa muito pior que a agiotagem clássica, pois é fruto dela.

A ideia do dinheiro fácil fascina, encanta essa gente. A busca por mais e mais riqueza, sem qualquer regulamentação, levou o Brasil a esse caos sem hora para acabar.

O tal livre mercado, como mostra o caso monstruoso da Prevent Senior de experimento com cobaias humanas, transformou-se num consentimento para matar em nome do lucro.

Mas isso está longe de se restringir à área da saúde. A justiça, como mostrou a ambição de Moro, Dallagnol e cia., da Lava Jato, tem inúmeros casos de desdobramentos que viraram uma indústria como, por exemplo, a da delação premiada, a de palestras bancadas pelas XPs da vida.

Em síntese, tudo isso é fruto dos golpes em Dilma e em Lula para que as raposas envolvidas nesse neoliberalismo maquiavélico fizessem a festa que agora vem à tona.

E assim segue o nosso país. Até quando?

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CPI: Caso Prevent pode chegar ao governo e gabinete paralelo volta ao foco

Nova frente de investigação leva senadores a cogitarem encerrar trabalhos apenas no fim de outubro.

Os senadores do grupo majoritário da CPI da Covid já trabalham internamente com a possibilidade de adiar por mais tempo a conclusão das atividades da comissão, em previsões que variam do meio ao fim de outubro. O principal motivo é a evolução da apuração envolvendo a operadora Prevent Senior.

Integrantes da CPI dizem acreditar que merece atenção a possível relação da Prevent com o governo Jair Bolsonaro, principalmente pela suspeita de o Ministério da Saúde ter usado um protocolo da operadora para incentivar a utilização do chamado “kit Covid”, com remédios ineficazes contra a doença.

Também afirmam que os novos fatos trazem mais uma vez para o foco a atuação do gabinete paralelo da pasta, grupo de médicos que assessorava informalmente o presidente da República a favor de tratamentos sem eficácia contra a Covid-19.

O ponto de ligação entre a Prevent e o gabinete paralelo estaria principalmente nos médicos Nise Yamaguchi e Paolo Zanotto.

Nesta quinta-feira (23), foram aprovados requerimentos para a convocação da advogada Bruna Morato, representante dos médicos da Prevent que realizaram denúncias contra a empresa, e do empresário bolsonarista Luciano Hang, cuja mãe, Regina Hang, morreu após ser vítima da Covid —o prontuário dela feito em unidade da operadora omitiu a menção à doença.

Bruna e Hang irão depor, respectivamente, na terça (28) e na quarta-feira (29) da semana que vem.

A convocação de Hang não foi consenso nos bastidores do grupo majoritário da CPI. Alguns parlamentares avaliam que o empresário tem pouco a acrescentar na apuração e que a sessão pode virar só um palco para que ele defenda o que chama de tratamento precoce.

Por outro lado, há a percepção de que os depoimentos da próxima semana voltarão a colocar em evidência o gabinete paralelo, estrutura de aconselhamento para temas da pandemia do presidente Jair Bolsonaro, fora da estrutura do Ministério da Saúde.

Para o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da comissão, os depoimentos serão decisivos para entender a participação do grupo e da relação da Prevent com o governo Bolsonaro.

Senadores governistas minimizam os achados da comissão na reta final dos trabalhos e dizem que os fatos sobre a Prevent estariam requentados, por isso não atingiriam mais o presidente.

*Com informações da Folha

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MP aponta que ex-funcionária entregou dinheiro de ‘rachadinha’ dentro do gabinete de Carluxo

Na investigação do Ministério Público sobre a suspeita de “rachadinha” na equipe de Carlos Bolsonaro, foram encontrados indícios de que uma ex-funcionária, Diva da Cruz Martins, frequentava o gabinete do vereador, no Centro do Rio, para devolver pessoalmente as quantias recebidas pela filha, Andrea Cristina da Cruz, também empregada pelo político, revela reportagem de Lauro Jardim, no Globo.

Entre novembro de 2013 e dezembro de 2019, a promotoria fluminense identificou 58 visitas de Diva à Câmara de Vereadores, todas endereçadas ao escritório de Carluxo. Ela ia ao local com regularidade mensal, quase sempre nos primeiros dias do mês e permanecia por curtos intervalos.

Nesse período, Diva sequer constava na folha de pagamento de Carlos, o que só aconteceu entre fevereiro de 2003 e agosto de 2005, com exoneração oito anos antes das aparições dela no gabinete.

Para os investigadores, as idas de Diva ao local provavelmente coincidiam com o recebimento da remuneração do cargo ocupado por Andrea, que num processo judicial, enquanto estava lotada no gabinete, afirmou trabalhar, na verdade, como babá.

No pedido de quebra de sigilo dos investigados, diz o MP:

“Tais visitas, associadas às contradições nas declarações de Diva da Cruz Martins, sugerem a possibilidade de que tais visitas observassem uma rotina de repasse dos valores da remuneração paga em nome de sua filha (…)”.

Registros obtidos pela coluna via Lei de Acesso à Informação mostram, por exemplo, que entre janeiro de 2016 e março de 2018, Diva esteve no gabinete religiosamente, quase sempre entre os dias 1º e 5 de cada mês. Em algumas ocasiões, ela saiu cerca de cinco minutos depois de ter entrado.

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MPF quer bloqueio de bens de Barros e outros quatro ligados a compra de remédio não entregue

Atual líder do governo Bolsonaro na Câmara é alvo de ação de improbidade por contrato firmado quando ele foi ministro da Saúde, no governo Temer.

O Ministério Público Federal voltou a pedir na Justiça o bloqueio de cerca de R$ 20 milhões em bens do deputado Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo Bolsonaro na Câmara, de quatro servidores e ex-servidores do Ministério da Saúde e da empresa Global Saúde.

O pedido, obtido pela TV Globo, foi feito pela procuradora da República no DF Carolina Martins de Oliveira nesta quarta-feira (22) dentro de uma ação de improbidade administrativa que apontou irregularidades na compra de remédios na gestão de Barros à frente do Ministério da Saúde durante o governo Michel Temer (2016 a 2018).

As irregularidades, dizem os procuradores, envolvem a compra dos medicamentos para tratamento de doenças raras, com três pagamentos antecipados de quase R$ 20 milhões. Os remédios nunca foram entregues.

O MPF aponta irregularidades como favorecimento de empresas, inobservância da legislação administrativa, de licitações e sanitária, prejuízo ao patrimônio público, descumprimento de centenas de decisões judiciais, além de, pelo menos, 14 pacientes mortos.

A contratação envolve a empresa Global Saúde, sócia da Precisa Medicamentos – que foi arrastada para o centro das investigações da CPI da Covid após suspeitas de irregularidades nas tratativas de compra da vacina Covaxin.

À Justiça, a procuradora afirmou que, como todos os alvos já se manifestaram no processo, é possível decidir sobre o bloqueio dos bens. Na ação, o MPF não detalha qual montante seria bloqueado de cada acusado.

O MPF defendeu que o bloqueio de bens é necessário porque são incontestáveis os elementos que apontam que Barros, os servidores e ex-servidores “praticaram atos administrativos irregulares, que redundaram em prejuízo ao erário e em benefício indevido à empresa requerida Global Gestão em Saúde S/A (pagamento antecipado no valor histórico de R$ 20 milhões, pelo fornecimento de fármacos que não chegaram a ser entregues)”.

Segundo o MP, “o erário poderá ser irremediavelmente prejudicado, se, ao final desta ação (que se espera tenha desfecho condenatório), não restarem bens dos requeridos a ressarcir os cofres públicos”.

*Com informações do G1

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Moro chega ao Brasil para debater futuro político e pode trocar disputa à presidência pelo Senado

Quem diria, depois de todo o estrago que causou no Brasil, como quem nada fez de errado, o ex-herói chega ao país e pretende se candidatar à Presidência ou ao Senado.

O ex-ministro da Justiça e ex-juiz da Lava-Jato Sergio Moro aterrissa hoje no Brasil para uma série de conversas sobre seu futuro político. As agendas com lideranças políticas e empresariais que querem lançá-lo como candidato à presidência em 2022 acontecerão em Curitiba, São Paulo e Brasília. Moro ainda não bateu o martelo sobre sua decisão, mas aliados do ex-juiz acreditam que, hoje, sua tendência é concorrer a uma vaga no Senado.

Esse seria um caminho para Moro voltar a ocupar um papel relevante no cenário político nacional depois de sua saída do governo Bolsonaro, em abril de 2020. Outro fator que pesa contra Moro se lançar como candidato ao Palácio do Planalto é sua família, que não tem mostrado muita disposição em enfrentar uma campanha que promete tensão de sobra, com Lula e Bolsonaro como adversários.

O Podemos defende que Moro concorra à presidência da República, mas deu opções ao ex-juiz para disputar uma vaga no Senado pelo Paraná ou por São Paulo. Pesquisas feitas pelo partido com o nome de Moro foram apresentadas a ele recentemente.

O ex-juiz prometeu dar sua posição em outubro, quando acaba o contrato com a consultoria Alvarez & Marsal, onde trabalha nos EUA.

*Com informações de O Globo.

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Vídeo: Movimentos sociais ocupam sede da Bolsa de Valores em São Paulo contra o desemprego e a inflação

Manifestantes do MTST carregavam faixas e cartazes com a frase ‘Sua ação financia nossa miséria’ e levaram barracas para acampar na B3. “É o Brasil real na Bovespa”, disse Guilherme Boulos.

Movimentos sociais ocuparam nesta quinta-feira (23) a sede da Bolsa de Valores brasileira, a B3, na cidade de São Paulo, em protesto contra o desemprego, a inflação e a fome.

Entre os manifestantes estão integrantes do Movimentos dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). O coordenador do MTST, Guilherme Boulos (PSOL), defendeu a ocupação. “É o Brasil real na Bovespa!”, disse Boulos.

Ocupação da B3 ocorre em meio cenário do aumento da inflação e do desemprego em patamar recorde de quase 15 milhões de pessoas sem ocupação.

Os manifestantes carregavam faixas e cartazes com os dizeres “Sua ação financia nossa miséria”, “Tá tudo caro e a culpa é do Bolsonaro”, “Brasil tem 42 novos bilionários enquanto 19 milhões passam fome”, “Tem gente ficando rica com a nossa fome” e também levaram barracas para acampar na B3. Em junho, a B3 bateu recordes e chegou a acumular oito altas consecutivas na maior série de ganhos desde 2018.

*Com informações do 247

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Vídeo: Renan chama Bolsonaro de “corrupto” e gera briga com Jorginho Mello

O clima esquentou quando Renan Calheiros inclui o empresário bolsonarista Luciano Hang, o véio da Havan, na discussão. Os dois senadores tiveram que ser apartados pelos colegas.

A CPI da Covid proporcionou mais uma cena inusitada na manhã desta quinta-feira (23), durante depoimento do empresário Danilo Trento, da Precisa Medicamentos.

Relator da comissão, Renan Calheiros (MDB-AL) chegou a se levantar e partiu para cima do governista Jorginho Mello (PL-SC) durante bate-boca em que o catarinense o chamou de “ladrão picareta”.

A confusão começou quando Renan afirmou que aumentou a “percepção que esse é um governo corrupto” e acusou Bolsonaro de corrupção.

“Não foi governo que escolheu [as empresas]. Foram os picaretas que tentaram vender”, falou o bolsonarista.

Mello tentou interferir e Renan reclamou com o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), que assistiu passivamente a confusão.

O senador governista então mandou Calheiros “para os quintos” e o clima esquentou quando o relator inclui o nome do empresário bolsonarista Luciano Hang, o véio da Havan, na confusão.

“Vá vossa excelência, com o seu presidente e o Luciano Hang [empresário aliado de Bolsonaro]”.

O catarinense então chamou Renan Calheiros de “ladrão picareta”, que rebateu chamando o colega de “vagabundo”.

Calheiros então se levantou e partiu para cima de Mello. Os dois, no entanto, foram contidos pelos outros senadores.

Confira:

*Com informações da Forum

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Carlos Bolsonaro é citado como chefe de organização criminosa

Segundo reportagem de Juliana Dal Piva, do Uol, na decisão em que autorizou a quebra de sigilos bancário e fiscal do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), o juiz Marcello Rubioli, da 1ª Vara Criminal Especializada do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio), avaliou os dados apresentados pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio) e escreveu ao longo de 79 páginas que verificou “indícios rotundos de atividade criminosa em regime organizado” e que “Carlos Nantes [Bolsonaro] é citado diretamente como o chefe da organização”.

A 3ª PIP (Promotoria de Investigação Penal) investiga a existência da prática de rachadinha, entrega ilegal de salários dos assessores, e da nomeação de pessoas que eram “funcionários fantasmas” no gabinete de Carlos Bolsonaro.

O MP-RJ pediu a quebra de sigilo no dia 5 de maio e o juiz autorizou, no dia 24 de maio, o afastamento dos sigilos de Carlos Bolsonaro, Ana Cristina Valle, segunda mulher do presidente Jair Bolsonaro, e outros 25 investigados. O MP-RJ tinha pedido a quebra de sigilo de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, mas o magistrado não autorizou.

Procurada pela coluna, a defesa de Carlos Bolsonaro não se manifestou até o momento. Em declarações anteriores sobre a investigação, Carlos Bolsonaro negou que tenha cometido qualquer ilegalidade: “Na falta de fatos novos, requentam os velhos que obviamente não chegaram a lugar nenhum e trocam a embalagem para empurrar adiante a narrativa. Aos perdedores, frustrados por não ser o que sempre foram, restou apenas manipular e mentir. É o que mais acusam e o que mais fazem”.

“Fortes indícios”

Após analisar os dados apresentados pelo MP, o juiz Marcello Rubioli escreveu que “os elementos de informação coligidos aos autos – mais notadamente quando se atenta ao vasto acervo de documentos que acompanham o expediente investigatório – apontam para a existência de fortes indícios da prática de crime de lavagem de capitais”.

Rubioli escreveu ainda que “da leitura dos autos do procedimento declinado, apura-se, facilmente, que se encontram presentes indícios rotundos de atividade criminosa em regime organizado para prática de crimes”. O juiz afirma ainda que “Carlos Nantes é citado diretamente como o chefe da organização, até porque o mesmo efetua as nomeações dos cargos e funções comissionadas do gabinete”.

O MP informou no pedido de quebra de sigilo que “na presente investigação, pelos elementos de provas colhidos já é possível vislumbrar indícios da existência de uma organização criminosa caracterizada pela permanência e estabilidade, formada desde o ano de 2001 por diversos assessores nomeados pelo parlamentar (Carlos Bolsonaro) para cargos na Câmara Municipal.

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Prevent Senior cancelou contrato com Claudia Raia após vídeo #EleNão

Cancelamento do contrato aconteceu menos de 24 horas após a publicação de Claudia Raia nas redes. Veja vídeo que motivou o rompimento.

Foco de denúncias por suposto estudo paralelo para tratamento de Covid-19 com cloroquina, a Prevent Sênior cancelou patrocínio a atriz Claudia Raia após a atriz participar da campanha “Ele não” contra a eleição de Jair Bolsonaro ainda em 2018.

Segundo informações de Eduardo Moura, na edição desta quinta-feira (23) da Folha de S.Paulo, Claudia Raia havia obtido o patrocínio da Prevent Sênior para a casa de espetáculos o_Teatral no Complexo Aché Cultural, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.

A casa foi inaugurada em agosto de 2018. No mês seguinte, Claudia Raia publicou um vídeo de cinco segundos nas redes sociais em que balança o dedo indicador de um lado para o outro e diz “ele não”.

“Após uma postagem pessoal e apartidária nas minhas redes sociais sobre as eleições de 2018, os contratos foram cancelados, tive que cancelar apresentações, trabalhos de curadoria que já estavam fechados. Tudo isso teve um impacto não só para mim como para vários profissionais que estavam envolvidos. E não houve nenhuma explicação sobre o motivo, nada foi dito”, disse a atriz em nota enviada à Folha.

Confira o que motivou o cancelamento do contrato:

*Com informações da Forum

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Prevent Senior: CPI vai ouvir Bruna Morato, advogada de médicos

Ouça o áudio em que Pedro Benedito Batista júnior, diretor-executivo da Prevent Senior faz ameaça a médico.

Bruna Morato, que ajudou a produzir dossiê com denúncia de irregularidades no tratamento de pacientes do plano de saúde, procurou integrantes da comissão e se dispôs a depor.

A advogada Bruna Morato, que ajudou a produzir o dossiê com denúncias de irregularidades no tratamento de pacientes de Covid pela Prevent Senior, vai ser ouvida na CPI da Covid. Segundo o presidente da Comissão, Omar Aziz (PSD-AM), ela deve depor na terça ou na quarta da semana que vem.

Ela procurou a CPI da Covid para dizer que ela, em nome dos profissionais que fizeram as denúncias, está disposta a comparecer à comissão para prestar depoimentos e relatar irregularidades.

O depoimento ocorre no contexto da investigação da CPI da Covid sobre se o plano de saúde ocultou mortes de pacientes em estudo realizado para testar hidroxicloroquina, associada à azitromicina, para o tratamento da Covid-19. Estudos já comprovaram que nenhum desses medicamentos é eficaz no tratamento desta doença.

A Comissão recebeu um dossiê com uma série de denúncias de irregularidades, elaborado por médicos e ex-médicos da Prevent. O documento informa que a disseminação da cloroquina e outras medicações ineficazes contra a Covid-19 foi resultado de um acordo entre o governo Jair Bolsonaro e a Prevent.

Na quarta-feira (22), o diretor da empresa Pedro Benedito Batista Junior prestou depoimento à CPI. Ele negou que a empresa tenha ocultado mortes e disse que ex-funcionários fraudaram dados para prejudicar a Prevent, mas confirmou que a operadora orientou médicos a mudarem, após algumas semanas de internação, o código de diagnóstico (CID) nas fichas dos pacientes que deram entrada com Covid-19, retirando a identificação da doença.

“Após 14 dias do início dos sintomas (pacientes de enfermaria/apto) ou 21 dias (pacientes com passagem em UTI/Leito híbrido), o CID deve ser modificado para qualquer outro exceto o B34.2 (código da Covid-19) para que possamos identificar os pacientes que já não têm mais necessidade de isolamento. Início imediato”, informava mensagem encaminhada por um diretor.

Após seu depoimento, Batista Junior passou a integrar a lista de investigados pela CPI.

Ameaça a médico

Na sessão de quarta-feira, também foi exibido o áudio da denúncia de um dos médicos da Prevent Senior que teria denunciado as irregularidades na empresa. Ele registrou um boletim de ocorrência em que relata ter sofrido ameaças de Pedro Benedito.

O médico contou que, após ter conversado com a reportagem da TV Globo sobre a empresa, recebeu uma ligação do diretor. À polícia, o médico contou que Pedro disse que ele estaria “expondo sua filha e sua família”. O áudio da ligação foi divulgado durante a Comissão.

O profissional registrou a ocorrência no final de junho, no 5º DP da Aclimação, na Zona Sul da cidade.

Ouça o áudio:

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