Mês: março 2022

Pastor lobista do MEC se encontrou quatro vezes com Bolsonaro

Além de Milton Ribeiro, líderes evangélicos se reuniram com vice-presidente e quatro ministros do governo.

Apontados como lobistas no Ministério da Educação (MEC), os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura tinham as portas abertas no alto escalão do governo federal, incluindo no Palácio do Planalto, onde se encontraram três vezes com o presidente Jair Bolsonaro, e também com ministros e secretários. O nome de ambos veio à tona com a revelação de que os religiosos levavam prefeitos para reuniões com o ministro Milton Ribeiro, da Educação. Pouco tempo depois, a pasta liberava recursos para essas cidades.

Com o presidente, por exemplo, foram no total quatro encontros em Brasília: três no Palácio do Planalto e um no Ministério da Educação, junto com Milton Ribeiro. Na segunda-feira, o jornal “Folha de S. Paulo” divulgou um áudio de uma reunião na qual Milton Ribeiro afirma que houve um “pedido especial” de Bolsonaro para atender aos pleitos do pastor Gilmar Santos. Ele e outro líder evangélico, pastor Arilton Moura, que não têm ligação com a administração pública, são apontados como articuladores de uma espécie de gabinete paralelo do ministro, ao intermediar reuniões entre prefeituras e a pasta para liberação de recursos, conforme revelou o jornal “O Estado de S. Paulo”.

Segundo os registros de compromissos do presidente, dois dos encontros aconteceram no primeiro ano de mandato, em 2019: nas duas ocasiões em eventos com outras lideranças evangélicas. Em 2020, Bolsonaro novamente recebeu o pastor Gilmar Santos em seu gabinete. Dessa vez, para uma audiência a sós. No mesmo dia, logo após o encontro com o Bolsonaro, o religioso foi ao Ministério da Educação se encontrar com Milton Ribeiro, de acordo com os horários das reuniões.

Por fim, no ano passado, em fevereiro, os três participaram de um evento no Ministério da Educação. Em publicação nas suas redes sociais, Gilmar destacou que levou mais de 40 prefeitos de quatro estados “para tratar dos avanços e desafios da educação atual” para a sede da pasta.

Além de conseguir espaço na agenda mais disputada, a do presidente, Gilmar e Arilton também circularam por outros prédios da Esplanada: os compromissos indicam que desde o início do governo, os dois pastores tinham acesso a ministros.

Em março de 2019, com o vice-presidente Hamilton Mourão ocupando a presidência na ausência de Bolsonaro, Gilmar foi recebido no Palácio do Planalto. Em julho de 2019, a agenda do então ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também indica um encontro com uma pessoa identificada como “Pastor Gilmar”.

Em novembro, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, esteve com o pastor Arilton Moura para um encontro que contou com a presença do embaixador de Israel, Daniel Zonshine, e o deputado federal Vicentinho Junior (PL/TO).

Por fim, em dezembro, foi a vez de Gilmar e Arilton serem recebidos pelo ministro Ciro Nogueira junto com o deputado federal João Campos (Republicanos-GO). Campos costumava acompanhar os religiosos em algumas das reuniões que tinham com a cúpula do Ministério da Educação.

Em nota, o ministro da Educação negou que o presidente Jair Bolsonaro tenha pedido atendimento preferencial a prefeituras apadrinhadas por pastores. Ribeiro afirmou ainda que todas as solicitações feitas à pasta são encaminhadas para avaliação da área técnica, O comunicado ainda diz que “desde fevereiro de 2021 foram atendidos in loco 1.837 municípios em todas as regiões do País, em reuniões eminentemente técnicas organizadas por parlamentares e gestores locais, registradas na agenda pública do Ministério estabelecendo relação direta entre o MEC e os entes federados”.

Segundo o comunicado, as agendas servem para esclarecer gestores sobre “procedimentos para planejamento e acesso aos recursos disponibilizados via FNDE, por meio do Plano de Ações Articuladas (PAR 4)”.

Na nota, o ministro não esclareceu, entretanto, o motivo de dois pastores alheios à administração pública terem acesso frequente ao gabinete e fazerem a ponte entre prefeituras em busca de verbas e o MEC. A presença dos líderes religiosos, Gilmar Santos e Arilton Moura, desencadeou suspeitas de atuação indevida dentro da pasta.

Procurada, a assessoria da Anvisa informou que o presidente do órgão, Antonio Barra Torres, não conhecia o pastor antes da visita de cortesia e que, na ocasião, Gilmar elogiou o papel da agência na pandemia.

*Com Carta Capital

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A fila anda: vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica pede a cabeça de Milton Ribeiro

Vazamento caro.

O deputado federal Luis Miranda, que é atual vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica, quer a cabeça de Milton Ribeiro na bandeja, depois que o esquema contínuo de repasse de verba pública que ia parar nas mãos dos pastores.

Miranda, que no ano passado denunciou na CPI da Covid o esquema de corrupção na compra de vacinas contra a covid-19 no Ministério da Saúde, pediu no Twitter a degola de Ribeiro, com os seguintes dizeres: “Já temos novo Ministro da Educação? Ou os esquemas vão continuar? Acho que já vi esse filme”.

Autoridades e lideranças evangélicas vem cobrando explicações de Bolsonaro e Ribeiro, após virem a público os indícios de favorecimento na liberação de verbas a prefeitos indicados pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. Embora não tenham cargo público, os dois religiosos atuam como uma espécie de assessores informais do ministro, intermediando reuniões com chefes de executivos municipais de diferentes regiões do país.

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A matilha de pastores, para receber dízimo milionário do MEC de Bolsonaro, dobrava a esquina. A coisa era por ordem de chegada

Funcionários do MEC dizem que pastores organizavam fila para liberação de ricas verbas públicas saídas do suor dos brasileiros

Escárnio!

O alinhamento dos pastores com Bolsonaro custa caro aos cofres públicos, mas principalmente para a educação brasileira.

Um dos “rituais” do lobby dos pastores, segundo funcionários do MEC, era organizar grupos de prefeitos para levar ao ministro. Em muitas ocasiões, esses encontros eram feitos durante viagens de Milton Ribeiro, em que levava junto equipes do FNDE e o próprio presidente, Marcelo Lopes.

Os pastores faziam o dinheiro sair em tempo recorde. Áudio revelado nesta terça-feira pela Folha de S.Paulo mostra Milton Ribeiro dizendo que o pastor Gilmar tinha que ser atendido a pedido de Jair Bolsonaro. Ou seja, a esbórnia era comandada pelo próprio presidente da Republica, uma descarada compra de votos dentro do Congresso e de potentes cabos eleitorais para a sua reeleição.

Isso tudo acontece debaixo das barbas do TSE.

Em qualquer país sério, Bolsonaro estaria impedido de disputar a reeleição, mas em se tratando de Brasil, com um presidente capacho do mercado, a realidade é bem outra.

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Moro e Dallagnol, os trouxas da mídia, que acreditaram no conto dos intocáveis

Se o TCU está na cola de Sergio Moro, bom sujeito é que o picareta de Curitiba não é. Muito rolo por trás dessa relação entre Moro e a Alvarez & Marsal.

E é essa podridão que TCU quer descobrir quando decidiu investigar o ilibado juiz falsificado.

Com toda certeza, essa relação de Moro com a Alvarez & Marsal tem mais furo do que queijo de rato. O que o TCU quer é saber até onde vai a ambição de Moro.

Certamente, o Tribunal de Contas da União não se incumbiria de colocar luz sobre esse buraco negro se não tivesse certeza de que as relações enraizadas nesse acordão entre Moro e a empresa americana que faz recuperação judicial das empreiteiras que Moro quebrou, não tivesse um vasto material que, se não colocar Moro na cadeia, será a pá de cal na sua desmoralização pública.

Hoje também foi por terra, de forma oficial, o powerpoint comédia de Deltan Dallagnol, pitorescamente apresentado pela mídia em rede nacional, com aquela gloriosa frase dos super procuradores, “não temos provas, mas temos convicção”.

Pois bem, tanto Moro quanto Dallagnol tinham a convicção de que nada lhes aconteceria se estivessem debaixo das asas da Globo e congêneres que eles alimentaram durante cinco anos em troca de proteção, proteção que não veio e, agora, os dois estão no bico do urubu.

Dallagnol foi humilhado hoje pelo STJ por 4 a 1, ou seja, uma senhora goleada com o Maracanã lotado, sem direito à apelação no Twitter, desqualificando o próprio sistema de justiça do qual é parte.

Na verdade, ele nunca acreditou em nada que não fosse o justiçamento, com aquele típico pensamento de colônia. Mas o STJ, assim como o STF que, quando julgou Moro como juiz parcial, deixou claro que o nosso sistema de justiça tem muitos furos e que a Lava Jato é um desses absurdos, mas nada que não possa ser corrigido, no famoso tarda, mas não falha.

O fato é que Lula está nadando de braçada nas costas dos dois trouxas que acreditaram nos Marinho, nos Frias e em outras figuras da mídia que imaginam mesmo que, no Brasil, não há uma civilização e que a ideia da lei do mais forte sempre vence. Erraram e estão pagando o preço da uma ingenuidade calhorda, mas infantil.

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Sobre o PowerPoint, STJ decide que Dallaganol terá que indenizar Lula por dano moral

Para os ministros, o ex-procurador da Lava Jato cometeu excesso e a “espetacularização do episódio” não é compatível com o que foi objeto da denúncia.

Por 4 votos a 1, a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) formou maioria nesta terça-feira (22) para determinar que o ex-procurador Deltan Dallagnol terá de indenizar o ex-presidente Lula por dano moral.

O caso diz respeito às acusações infundadas feitas por Dallagnol diante da imprensa em 2016 por meio de um PowerPoint, que colocava o ex-presidente como chefe de um suposta organização criminosa, fato que não se comprovou ao longo dos últimos seis anos.

O relator da ação, ministro Luís Felipe Salomão, votou pelo fixação da indenização argumentando que o procurador Deltan Dallagnol usou expressões desabonadoras da honra e imagem e “a meu ver não técnicas, como aquelas apresentadas na própria denúncia”.

Para o ministro, Dallagnol “se valeu de power point, que se compunha de diversos círculos, identificados por palavras. As palavras, conforme se observa, se afastavam da nomenclatura típica do direito penal e processual penal”.

O ministro Raul Araújo seguiu o relator e também reconheceu o dano moral. “Houve excesso de poder. Atuou para além de sua competência legal. O erro originalmente de tudo isso, me parece, deveu-se àquele típico juízo de exceção que se deixou funcionar em Curitiba. Criou-se um juízo universal. Sempre fui um crítico desse funcionamento, a meu ver, anômalo. Levou-se muito tempo para reconhecer e só agora esta corrigindo o desvio”, afirmou.

*Com 247

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STJ dá vitória a Lula em ação contra o Power Point de Dallagnol

Luis Felipe Salomão, relator do processo, disse que “no caso em exame, revela-se inadequado, evidenciado o abuso do direito”.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ), por 4 a 1, votou favoravelmente à ação movida pelo ex-presidente Lula (PT) contra o ex-procurador Deltan Dallagnol. O voto do relator, Luis Felipe Salomão, foi acompanhado pelos ministros Raúl Araújo, Antonio Carlos Ferreira e Marco Buzzi. Apenas Maria Isabel Gallotti foi contrária.

Na ação, Lula pedia indenização de R$ 1 milhão a Dallagnol em razão dos Power Points utilizados pelo então procurador para apresentar à imprensa denúncia contra Lula sobre um suposto “quadrilhão do PT”, processo no qual o ex-presidente foi inocentado em 2019. No entanto, o valor da indenização foi estipulado em R$ 75 mil.

“A divulgação [da denúncia] deve ser o espelho do seu teor. No caso em exame, revela-se inadequado, evidenciado o abuso do direito a conduta do recorrido [Dallagnol] a caracterizar o recorrente [Lula] como ‘comandante máximo do esquema de corrupção’, ‘maestro da organização criminosa’, assim como anunciar a imputação de fatos que não constavam na denúncia. Se na peça não foram incluídas adjetivações técnicas, é evidente que a sua anunciação também deveria resguardar-se das qualificadoras”, apontou Salomão.

O relator lembrou exemplos de processos semelhantes, inclusive no estado de Washington, nos EUA, onde a prática similar à usada por Dallagnol foi reprimida. “É uma tentativa de intimidação, um deslize funcional. Por isso, voto pela caracterização do ilícito por danos morais e fixação de indenização”.
Lenio Streck diz que julgamento tem impacto simbólico

O jurista Lenio Streck, em entrevista ao Jornal da Fórum, declarou que “esse julgamento tem um impacto simbólico. O Lula, além de ser absolvido de todos os processos, ainda deu um troco”.

“Essa resposta da Justiça é muito importante. A Justiça não se faz com espetacularização. Não se pode usar a Justiça para autopromoção. E quando for falar de alguém que não foi indiciado, é preciso levar em conta a presunção da inocência, se não pode acabar pagando em dinheiro”, acrescentou Streck.

Lula estava otimista antes do julgamento

Antes do julgamento, Lula disse que esperava que “fosse estabelecida a verdade” com o julgamento desta terça.

“Hoje vai ter um julgamento importante, muito importante. Hoje vai ser julgado no STJ um processo meu contra o procurador que inventou o Power Point, a famosa história que dizia que eu tinha montado uma quadrilha. Esse processo foi o primeiro a ser anulado, fui inocentado. O juiz de Brasília, há 4 anos, disse que esse processo era uma farsa política. Ninguém divulgou isso. Entrei com um processo contra o acusador e hoje ele vai ser julgado”, declarou o ex-presidente em entrevista à rádio Som Maior, de Criciúma (SC).

“Eu estou convencido que nós vamos fazer justiça mais uma vez. Esse processo vai provar que quem me acusou era mentiroso, tinha interesses escusos por trás e não tem nenhuma prova. Espero que esse processo seja julgado hoje e que a gente possa restabelecer a verdade”, completou.

Ao defender a indenização no julgamento desta terça, o advogado de Lula, Cristiano Zanin Martins, lembrou que o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) reconheceu que houve excessos por parte de Dallagnol na divulgação do PowerPoint, mas arquivou processo por prescrição.

*Com Forum

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Lula lidera intenções de voto no Rio de Janeiro, e faz Freixo superar Cláudio Castro

Pesquisa aponta que 36% dos eleitores cariocas mudariam o voto para candidato a governador apoiado pelo petista.

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta terça-feira (22) mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderando a corrida eleitoral no Rio de Janeiro. De acordo com o levantamento, o petista tem 39% das intenções de voto, ante 31% de Jair Bolsonaro (PL), que tem domicílio eleitoral no estado.

Na simulação de primeiro turno, também aparecem Ciro Gomes (PDT) e Sergio Moro (Podemos), com 5% cada. O pré-deputado federal André Janones (Avante) tem 3% das intenções, enquanto João Doria (PSDB), Simone Tebet (MDB) e Eduardo Leite (ainda no PSDB) somam 1% cada.

Ao questionar sobre o voto dos eleitores no segundo turno, a pesquisa mostra que Lula também vence em todos os cenários no Rio de Janeiro. Contra Bolsonaro, o petista ganha por 47% a 36%. Numa disputa contra Moro, o candidato do PT tem 46% a 25%. Já contra Doria, Lula vence com vantagem ainda maior: 49% a 14%. Apoio de Lula no Rio

Os eleitores do Rio de Janeiro também foram questionados se mudariam seu voto se o candidato a governador fosse apoiado por Bolsonaro, Lula, pelo pré-candidato do Podemos ao Planalto, Sergio Moro, ou pelo prefeito carioca Eduardo Paes, do PSD. O melhor resultado foi obtido por Lula: 36% admitem que mudariam o voto, ante 62% afirmando que não. Em seguida vem Bolsonaro, com 32% de “sim” e 64% de “não”. Moro mudaria o voto para 23%, e não alteraria para 73%. Paes influenciaria a escolha de 22% dos entrevistados, e não mudaria para 74%.

Em relação à eleição estadual, no cenário sem apoios, o atual governador Cláudio Castro (PL) teria 34%, e Marcelo Freixo (PSB), 30% no segundo turno. Já com o apoio, o cenário se inverte. Freixo vai a 41%, enquanto Castro fica com 36%.

levantamento ouviu 1.200 pessoas de terça a sexta-feira da semana passada (15 a 18). A margem de erro é de 2,8 pontos percentuais, e o nível de confiança, 95%.

Primeiro turno

Cenário 1

  • Lula – 39%
  • Jair Bolsonaro – 31%
  • Ciro Gomes – 5%
  • Sergio Moro – 5%
  • André Janones – 3%
  • João Doria – 1%
  • Simone Tebet – 1%
  • Eduardo Leite – 1%
  • Alessandro Vieira – 0
  • Felipe d’Ávila – 0
  • Branco / nulo / não pretende votar – 11%
  • Indecisos – 0

Cenário 2

  • Lula – 41%
  • Jair Bolsonaro – 32%
  • Ciro Gomes – 7%
  • João Doria – 2%
  • Eduardo Leite – 2%
  • Branco / nulo / não pretende votar – 13%
  • Indecisos – 3%

Segundo turno

Cenário 1

  • Lula – 47%
  • Jair Bolsonaro – 36%
  • Branco / nulo / não pretende votar – 15%
  • Indecisos – 2%

Cenário 2

  • Lula – 46%
  • Sergio Moro – 25%
  • Branco / nulo / não pretende votar – 26%
  • Indecisos – 2%

Cenário 3

  • Lula – 49%
  • João Doria – 14%
  • Branco / nulo / não pretende votar – 34%
  • Indecisos – 2%

*Com Rede Brasil Atual

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TCU vai pra cima de Moro e aprofunda investigação sobre a Alvarez & Marsal

Processo que apura atuação do ex-juiz em Curitiba se junta ao que averigua trabalho realizado para escritório.

O Tribunal de Contas da União (TCU) decidiu, na última segunda-feira (21/3), aprofundar as investigações sobre a atuação do ex-juiz Sergio Moro no escritório Alvarez & Marsal (A&M). A Corte decidiu pela junção de um processo sobre possíveis práticas ilegítimas do hoje pré-candidato à Presidência pelo Podemos quando estava à frente da 13ª Vara Federal de Curitiba a outra ação — esta investiga possível conflito de interesses quando tornou-se colaborador da empresa de compliance, que administra a recuperação judicial da empreiteira Odebrecht.

A decisão foi unânime entre os ministros do TCU. Na prática, o apensamento agrupa os autos em um único ponto de tramitação — o que facilita a análise. Os processos, porém, não fazem parte um do outro e possibilita a separação dos autos.

Ao proferir o voto, o ministro Bruno Dantas propôs o apensamento das matérias, “visto que este último se encontra com tramitação mais acelerada, tendo sido efetuadas diversas diligências, oitivas, além de existir levantamento de informações ora em curso”.

As práticas supostamente ilegítimas de Moro, apontadas pelo TCU, seriam o chamado revolving door — quando um agente público de alto escalão passa a ocupar um posto na iniciativa privada, e vice-versa —, além de lawfare — que é quando se utiliza os princípios das leis para prejudicar uma pessoa física ou jurídica.

Segundo o subprocurador Lucas Rocha Furtado, Moro cometeu o revolving door ao ingressar na Alvarez & Marsal. De posse de supostas informações privilegiadas sobre o funcionamento das empresas do grupo Odebrecht, o ex-juiz da Operação Lava-Jato teria orientado as condições para a celebração de acordos de leniência da empreiteira, supostamente contribuindo para que entrasse em recuperação judicial.

Iniciativa privada

Moro foi contratado em outubro de 2020 pela Alvarez & Marsal após pedir demissão do Ministério da Justiça e Segurança Pública alegando interferências do presidente da República na Polícia Federal (PF). Segundo o pré-candidato do Podemos, Jair Bolsonaro (PL) estaria disposto a, possivelmente, determinar o curso de investigações contra seus filhos e aliados.

O tribunal também investiga os ganhos de Moro na empresa de compliance. Em dezembro, Dantas determinou que a Alvarez & Marsal divulgasse quanto pagou ao presidenciável depois que ele se demitiu. O ministro do TCU também solicitou a obtenção, junto ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a outros órgãos do Judiciário, informações sobre todos os processos de recuperação judicial em que os escritórios da A&M atuaram desde 2013.

Alvarez & Marsal é uma consultoria especializada em reestruturação de empresas em dificuldades financeiras, gestão de crises na administração judicial de companhias em recuperação judicial ou que já decretaram falência. Tem entre seus clientes a Odebrecht e outras empreiteiras investigadas na Lava-Jato, como a OAS.

Moro deixou a A&M em 31 de outubro de 2021 para se filiar ao Podemos e concorrer à Presidência em outubro.

*Com Correio Braziliense

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Gráfico esbugalha o crime que os golpistas contra o conhecimento e ciência brasileira depois do golpe em Dilma

Em plena guerra tecnológica no mundo, o Brasil volta à era do ferro com uma gigantesca queda nos investimentos em Ciências e Tecnologias.

Este é o “Brasil acima de tudo” do governo militar de Bolsonaro.

Os patriotas às avessas, optam pelo desmonte do país.

Generais de mercado comandados por um especulador barato como Guedes e um analfabeto funcional na Presidência da República, deu nisso.

Entre pastos e pastores, Bolsonaro vai segurando uma pequena popularidade, comprando apoios com dinheiro público que deveria estar sendo investido no desenvolvimento social e tecnológico do país.

Como bem disse Marcio Pochmann: “Após 3 décadas do ingresso na Era Digital pela mão do neoliberalismo, o Brasil segue excluindo quase 1/3 de sua população do acesso pleno à internet, sem considerar o analfabetismo digital. Ao semear desigualdades colhe maior barbárie social.Hora da insurgência democrática chegou”

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Pesquisas escancaram o repúdio da sociedade aos neoliberais

Basta privatizar tudo que o Brasil arranca.

Esse é o velho discurso da direita brasileira. Não importa se a tradicional, como Dória e Moro ou a dita extrema direita que é a mesma porcaria, mas que tem o genocida Bolsonaro como fantoche do mercado.

Sabe-se que mercado não é pais, daí a sua total irresponsabilidade com os destinos da nação e com a vida do povo, com a vida real dos brasileiros. Aquela realidade dura de quem vê que, toda vez que chega um neoliberal, sua vida capota, vira de ponta cabeça, azeda. Daí a monumental rejeição de Bolsonaro, Dória e Moro. Isso porque não tem nas pesquisas nada perguntando sobre antipatia, asco, aversão e repulsa, ou esses três seriam campeões dos campeões.

Essa abominação neoliberal que vem dos tempos de FHC e sua privataria e, depois, o sabotador Temer com seu entreguismo criminoso, agora, o genocida Bolsonaro, que é um capacho dos abutres do mercado, está refletida na pontuação como sinônimo de repúdio dos brasileiros.

Por isso é bom ver Lula falando veementemente que vai derrubar essa política macabra da Petrobras que está secando o país e levando os brasileiros a uma situação insustentável.

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