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Política

Comandantes das Forças Armadas são excluídos por Lula de reuniões ministeriais

Diferentemente de Jair Bolsonaro, Lula não convidou chefes das três Forças Armadas para as reuniões ministeriais que realizou até agora.

O presidente Lula optou por não convidar os comandantes das três Forças Armadas para as reuniões ministeriais que comandou desde o início de seu governo até agora, Diz Igor Gadelha, Metrópoles.

O presidente Lula optou por não convidar os comandantes das três Forças Armadas para as reuniões ministeriais que comandou desde o início de seu governo até agora.

Desde que tomou posse, o petista realizou ao menos três reuniões ampliadas com ministros e presidentes de bancos públicos no Palácio do Planalto: em 6 de janeiro, em 10 de abril e em 15 de junho.

Os comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica escolhidos pelo petista, entretanto, não foram chamados para nenhum dos três encontros, conforme apurou a coluna.

A opção de Lula contrasta com a postura do ex-presidente Jair Bolsonaro, que costumava chamar os chefes das três Forças Armadas para as reuniões ministeriais no Planalto.

Ministro da Defesa
Auxiliares de Lula e militares de alta patente ouvidos pela coluna minimizaram o fato de o atual presidente da República não convidar os comandantes para as reuniões ministeriais.

O discurso é que os chefes das Forças estavam representados pelo ministro da Defesa, José Múcio, e que o “normal”, historicamente, sempre foi os comandantes não participarem desses encontros.

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Política

Lula cancela jantar com príncipe saudita que deu joias a Bolsonaro

Agenda ocorreria nesta sexta-feira (23/6), em Paris, França. O Palácio do Planalto não informou o motivo para o cancelamento do compromisso.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não irá mais comparecer ao jantar oferecido pelo príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman al Saud.

agenda, que ocorreria nesta sexta-feira (23/6), seria a última do petista na Europa, antes de retornar ao Brasil. Até a última atualização desta reportagem, o Palácio do Planalto não havia informado o motivo para o cancelamento do compromisso.

O líder saudita é o mesmo que presenteou, em 2021, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) com joias milionárias. As peças, avaliadas em R$ 5 milhões, foram trazidas ilegalmente ao Brasil. O caso é investigado pela Polícia Federal (relembre o caso abaixo).

A Arábia Saudita vive um regime ditatorial. O príncipe é conhecido por usar medidas violentas para calar seus opositores, inclusive no exterior do país.

A agenda, que ocorreria nesta sexta-feira (23/6), seria a última do petista na Europa, antes de retornar ao Brasil. Até a última atualização desta reportagem, o Palácio do Planalto não havia informado o motivo para o cancelamento do compromisso.

O líder saudita é o mesmo que presenteou, em 2021, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) com joias milionárias. As peças, avaliadas em R$ 5 milhões, foram trazidas ilegalmente ao Brasil. O caso é investigado pela Polícia Federal (relembre o caso abaixo).

A Arábia Saudita vive um regime ditatorial. O príncipe é conhecido por usar medidas violentas para calar seus opositores, inclusive no exterior do país.

A agenda, que ocorreria nesta sexta-feira (23/6), seria a última do petista na Europa, antes de retornar ao Brasil. Até a última atualização desta reportagem, o Palácio do Planalto não havia informado o motivo para o cancelamento do compromisso, segundo o Metrópoles.

O líder saudita é o mesmo que presenteou, em 2021, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) com joias milionárias. As peças, avaliadas em R$ 5 milhões, foram trazidas ilegalmente ao Brasil. O caso é investigado pela Polícia Federal (relembre o caso abaixo).

A Arábia Saudita vive um regime ditatorial. O príncipe é conhecido por usar medidas violentas para calar seus opositores, inclusive no exterior do país.

A agenda, que ocorreria nesta sexta-feira (23/6), seria a última do petista na Europa, antes de retornar ao Brasil. Até a última atualização desta reportagem, o Palácio do Planalto não havia informado o motivo para o cancelamento do compromisso.

O líder saudita é o mesmo que presenteou, em 2021, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) com joias milionárias. As peças, avaliadas em R$ 5 milhões, foram trazidas ilegalmente ao Brasil. O caso é investigado pela Polícia Federal (relembre o caso abaixo).

A Arábia Saudita vive um regime ditatorial. O príncipe é conhecido por usar medidas violentas para calar seus opositores, inclusive no exterior do país.

Mohamed bin Salman é acusado por suspeita de ordenar o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi, visto pela última vez na embaixada saudita na Turquia, em 2018. O profissional era crítico ao regime ditatorial da Arábia Saudita. Segundo investigações, o corpo do profissional teria sido desmembrado. Seus restos mortais nunca foram encontrados.

Em outubro de 2021, uma comitiva do governo, comandada pelo então ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, retornou ao Brasil de uma viagem oficial à Arábia Saudita com joias femininas na bagagem.

Os itens, segundo Albuquerque, foram presentes do governo saudita para a então primeira-dama, Michelle Bolsonaro. Somadas, as joias chegam ao valor de R$ 5 milhões, segundo perícia da Polícia Federal.

As joias estavam na mochila de um assessor do então ministro. No aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, o assessor tentou passar pela alfândega, na fila da Receita Federal de “nada a declarar”. Pela lei, porém, ele deveria declarar os acessórios e pagar taxa de 50% sobre o valor das joias – ou seja, R$ 8,25 milhões.

Como não houve pagamento, a Receita reteve as joias. O governo Bolsonaro tentou, em pelo menos oito ocasiões, reaver os itens, acionando inclusive outros ministérios, além da chefia da Receita. Em todas essas tentativas, ninguém pagou a taxa, e as joias não foram devolvidas.

A tentativa mais recente ocorreu dezembro do ano passado, dias antes de Bolsonaro deixar a Presidência. Na ocasião, o gabinete pessoal do então presidente pediu à Receita a liberação do conjunto. O ofício foi assinado por Mauro Cid, então ajudante de ordens de Bolsonaro.

O ex-presidente Jair Bolsonaro foi intimado a dar esclarecimentos à Polícia Federal em abril deste ano. O inquérito apura se o ex-presidente cometeu o crime de peculato, ou seja, quando um funcionário público se apropria de dinheiro ou bens dos quais tem posse em razão de seu cargo. A pena varia de 2 a 12 anos de prisão, além do pagamento de multa.

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Justiça

TRF-4 despeja juiz Appio e retira até fotografia de filhos de sala na Justiça

Medida causou constrangimento aos servidores do gabinete, já que ele foi afastado apenas preventivamente de suas funções.

O Tribunal Regional Federal da 4a Região (TRF-4) decidiu despejar o juiz Eduardo Appio de sua sala na Justiça Federal. Em um despacho, o corregedor regional Cândido Leal Júnior determina que todos os bens particulares do magistrado fossem retirados de seu gabinete na 13a Vara Federal de Curitiba, que se celebrizou na Operação Lava Jato, diz Mônica Bergamo, Folha.

A medida causou constrangimento aos servidores do gabinete, já que Appio foi afastado apenas preventivamente de suas funções, e recorreu ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para voltar ao cargo.

Em seu despacho, o corregedor Leal autoriza o diretor da 13a Vara Federal, com apoio da diretora administrativa da seção, a pegarem todos os objetos de Appio e devolverem ao juiz. Até mesmo retratos da família dele e desenhos de sua filha devem ser retirados do local.

“A diligência deverá ser realizada com discrição”, determina Leal.

Ao assumir a 13a Vara Federal de Curitiba, Appio começou a passar um pente fino em decisões judiciais e administrativas da Operação Lava Jato, revertendo várias delas. E passou a ser criticado por ex-integrantes da operação, como Sergio Moro e Deltan Dallagnol, entre outros.

No mês passado, ele foi acusado de passar um trote em João Malucelli, namorado da filha de Moro e sócio da família do senador em um escritório de advocacia.

João Malucelli é filho de um desembargador do TRF-4, Marcelo Malucelli, que estava sendo acusado de parcialidade em decisões da Lava Jato pelas ligações de sua família com a de Moro.

Por causa da acusação de trote, Appio foi liminarmente afastado de suas funções pelo TRF-4. Mas a decisão não é definitiva e ainda será analisada pelo CNJ.

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Opinião

Bolsonaro volta a cuspir marimbondos às vésperas de ser cassado

À luta, seguidores do Mito!

Jairzinho Paz & Amor, edição revista e atualizada, desembarcou no Brasil depois de 100 dias em Miami e manteve-se em silêncio obsequioso. Edição revista e atualizada porque a original data de 7 de setembro de 2021, quando ele chamou de canalha o ministro Alexandre de Moraes, teve que se desculpar e passou a miar.

Aconselhado por amigos e advogados, adotou desde então uma postura discreta. Bolsonaro atendeu aos chamados da Polícia Federal para depor sobre joias que recebeu de presente, carteiras de vacinação falsificadas e o golpe do 8 de Janeiro. Tudo para não irritar Moraes e seus colegas, que em breve o julgariam.

Quem sabe assim eles não seriam mais complacentes com ele; quem sabe assim não lhe aplicariam apenas uma multa ao invés de cassar os direitos políticos dele sob a acusação de abuso do poder e atos hostis à democracia? Ao concluir que não adiantou comportar-se tão bem, agora volta a cuspir marimbondos.

Em visita a Porto Alegre, carente de afagos, ele cuspiu os primeiros:

Hoje [ontem], começa o meu julgamento político. Ou melhor, não é político, é politiqueiro. Da mais baixa intenção por parte de alguns. Não estou atacando o TSE. Mas a fundamentação é inacreditável: ‘Reuniu-se com embaixadores’. O outro cara, no ano passado, se reuniu com a nata do PCC no Complexo do Alemão, no Rio, e vai se reunir com a nata do Foro de São Paulo”.

Sobre o Supremo Tribunal Federal, a quem cabe julgar se leis aprovadas pelo Congresso estão de acordo com a Constituição:

“Não pode 594 pessoas [a totalidade de senadores e deputados federais] decidirem de um jeito e outras 11 [os ministros do STF] decidirem diferente”.

Ora, segundo a Constituição, só pode. Na sequência, Bolsonaro revelou ter sido alvo de uma nova investida da Justiça, na quarta-feira (21):

“Foram na minha casa querer saber como está a minha filha, de 12 anos de idade. Os caras, inclusive, não têm limite. […] Não tem nenhuma denúncia, nada contra ela. Foram lá para saber como é que está o cartão de vacina dela”.

“Os caras” são agentes do Ministério Público Federal. A carteira de vacinação de Laura foi falsificada. O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordem da Presidência, falsificou carteira para Bolsonaro e para sua própria mulher. Mauro Cid está preso. Encontraram uma minuta de golpe no seu celular.

Valdemar Costa Neto, presidente do PL, foi um dos promotores da reaparição do Jairzinho Paz & Amor. Mas ontem, à primeira cuspidela de marimbondos, subiu nos tamancos e convocou o partido para que saia em defesa de Bolsonaro:

“É um momento em que precisamos nos unir, o PL é um partido de direita. Faremos reuniões com nossos deputados por todo o país. Isto começará na segunda, em São Paulo, onde Bolsonaro estará para uma visita à Assembleia Legislativa do estado”.

Em apelo dirigido aos bolsonaristas, elevou o tom:

“Não vamos admitir injustiças com o nosso capitão. Não acredito que um presidente da República fique inelegível pelo que falou. Isso não existe em nenhum lugar do mundo. Bolsonaro vai seguir firme e será o nosso candidato nas próximas eleições”.

O que deu em Valdemar, tão pacífico até aqui? Deve ter levado ferroada de marimbondo.

*Blog do Noblat

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Opinião

Excluir Bolsonaro da arena eleitoral é um ato de legítima defesa

Tornar ex-presidente inelegível é maneira de barrar do processo eleitoral quem atuou para destruí-lo.

Jair Bolsonaro facilitou a vida dos ministros do TSE que começaram a julgá-lo. Por anos, o ex-presidente liderou uma conspiração à luz do dia para derrubar a credibilidade do sistema de votação do país e deixou para trás as provas de um plano que tinha como objetivo mantê-lo no poder mesmo derrotado, diz Bruno Boghossian, Folha.

Na prática, Bolsonaro tentou fraudar o processo de escolha de um novo presidente. Para isso, ele abusou do cargo que ocupava: acionou o Exército para interferir na organização da eleição e usou ferramentas oficiais para difundir informações falsas. Segundo o Ministério Público, era uma conduta que causava o “estremecimento do apoio popular à própria existência de eleições”.

Como presidente, Bolsonaro passou quatro anos num esforço para fragilizar controles democráticos e desestabilizar um sistema que ameaçava a renovação de seus poderes. Como candidato, violou as regras do jogo eleitoral para ficar no cargo. Excluí-lo dessa arena temporariamente é o mínimo que o TSE pode fazer.

A pena que o tribunal deve aplicar a Bolsonaro não é apenas uma punição pelas infrações do passado. Tornar o ex-presidente inelegível por oito anos é também uma maneira de bloquear a participação direta no processo eleitoral de um personagem que atuou para destruí-lo.

Seria ingenuidade acreditar que, com o caminho livre para concorrer ao Planalto novamente em 2026, Bolsonaro se converteria milagrosamente num devoto das urnas eletrônicas. Eleito para mais um mandato, dificilmente deixaria de lado seus delírios golpistas e sua campanha para driblar as regras que limitam o poder do presidente.

Ainda que a inelegibilidade pareça amarga, oito anos certamente não tornarão Bolsonaro um fiel cumpridor da ordem institucional. O ex-presidente opera numa frequência que favorece o confronto com esse princípio, como sugere o discurso de perseguição que ele ensaia diante da provável condenação. Se voltar às urnas em 2030, provavelmente voltará com o mesmo figurino.

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Política

Vídeo: Dino escracha Bolsonaro ao responder fake news absurda do ex-presidente

O ministro da Justiça, Flávio Dino, ficou sabendo durante uma entrevista coletiva nesta quinta-feira (22) que foi alvo de uma fake news grotesca disseminada mais cedo por Jair Bolsonaro.

Em passagem por Porto Alegre, Bolsonaro requentou uma mentira, que já havia sido proferida por seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), de que Dino teria relações com organizações criminosas.

O ex-mandatário falava sobre o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode torná-lo inelegível e que tem como base a reunião que realizou com embaixadores internacionais em julho de 2022 para atacar o sistema eleitoral brasileiro quando disparou a fake news sobre o ministro da Justiça.

“A fundamentação [da ação em julgamento no TSE] é coisa inacreditável: reuniu-se com embaixadores. Um outro cara, ano passado, se reuniu com a nata do PCC no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. E vai se reunir agora com a nata do Foro de São Paulo também. Não há comparação entre nós”, havia dito Bolsonaro.

Dino, então, aproveitou a coletiva de imprensa que estava participando para rebater o ex-presidente, citando as relações do governo Bolsonaro com o garimpo ilegal e a liberação desenfreada de armas, dois fatos que circundam o crime organizado no país.

“Quero repudiar veementemente essa prática continuada deste senhor que propaga mentiras para tentar galvanizar apoios de segmentos da sociedade brasileira. Ninguém no governo liderado pelo presidente Lula tem participação, engajamento, aliança ou simpatia com PCC ou qualquer outra organização criminosa”, declarou Dino no início de sua fala.

“Os dados que mostramos hoje aqui mostram exatamente que aqueles que permitiram o garimpo ilegal, os crimes ambientais na Amazônia, a propagação irresponsável de armas são os aliados das quadrilhas do Brasil”, emendou o ministro.

https://twitter.com/FlavioDino/status/1671971181954474010?s=20

*Com Forum

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Opinião

Bolsonaro quer ser absolvido no TSE por excesso de provas

Ex-presidente pede que TSE repita vista grossa que salvou Temer em 2017.

Em 2017, o Tribunal Superior Eleitoral absolveu a chapa Dilma-Temer por excesso de provas. Seis anos depois, a defesa de Jair Bolsonaro quer repetir a mágica em seu julgamento na Corte.

Na quarta-feira, o ex-presidente invocou o precedente em causa própria. “Espero que tudo o que aconteceu no julgamento de 2017 se repita agora em 2023”, disse à CNN Brasil. O capitão se dirigiu ao tribunal em tom de comando, como se estivesse diante de seus antigos recrutas. “Arquive. Mande ao arquivo isso”, ordenou.

No julgamento de 2017, o TSE fez vista grossa para evidências de que a chapa Dilma-Temer havia sido abastecida com dinheiro sujo. Os ministros pediram acesso a inquéritos da Lava-Jato e tomaram depoimentos que confirmaram práticas de corrupção e caixa dois. Mais tarde, decidiram que o material deveria ser descartado porque não estava na petição inicial.

A manobra foi chefiada pelo ministro Gilmar Mendes. Ele presidia o TSE e era visto como aliado do governo. Nas horas vagas, fazia visitas a Temer fora da agenda oficial.

Para azar de Bolsonaro, a Justiça Eleitoral não está mais sob as asas de Gilmar. Hoje o TSE é comandado pelo ministro Alexandre de Moraes. E a Corte já decidiu incluir, no processo atual, a minuta de golpe apreendida na casa de um escudeiro do ex-presidente.

Na entrevista à CNN, o capitão alegou que Moraes teria “se beneficiado” da pizza assada em junho de 2017. “Graças a esse julgamento, o senhor Temer continuou presidente e depois indicou o senhor Alexandre para o Supremo”, disse. A afirmação é falsa. Moraes tomou posse em março, três meses antes da absolvição do ex-chefe.

Na sessão de ontem, a defesa tentou atenuar a gravidade dos fatos que devem levar à condenação de Bolsonaro. O advogado Tarcísio Vieira disse que o cliente atacou a integridade das urnas num evento diplomático, sem “caráter eleitoral”. Faltou explicar por que o discurso foi transmitido na TV pública e nas redes do candidato à reeleição.

Para Vieira, a situação de Bolsonaro seria “idêntica” à da chapa Dilma-Temer. O doutor não pode ser acusado de desconhecer o caso. Em 2017, ele integrava o TSE pelo exótico mecanismo que reserva vagas na Corte para advogados. Com a toga nos ombros, ajudou Gilmar a salvar Temer. O ministro Herman Benjamin definiu aquele julgamento como “enterro de prova viva”.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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Política

Vídeo: Lula discursa na Torre Eiffel para uma multidão

Presidente discursou no evento “Power Our Planet” e reforçou compromisso do governo brasileiro com agenda ambiental: “até 2030 teremos desmatamento zero na Amazônia”.

(Reuters) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cobrou nesta quinta-feira, em evento no coração de Paris, que as nações ricas financiem países em desenvolvimento que detém reservas florestais como uma forma de pagar uma “dívida histórica” com o planeta pelos danos ambientais.

Em discurso diante da Torre Eiffel no evento “Power Our Planet”, que contará com atrações como um show da banda Coldplay, Lula disse ainda que a Amazônia é um território soberano do Brasil, mas também pertence à humanidade.

“Quem poluiu o planeta nesses últimos 200 anos foram aqueles que fizeram a revolução industrial. E por isso têm que pagar a dívida histórica que têm com o planeta Terra”, disse Lula, defendendo que os países desenvolvidos se responsabilizem pelo financiamento da manutenção de florestas em países pobres.

Lula aproveitou para reafirmar seu compromisso com o desmatamento zero na Amazônia até 2030 e convidou a plateia a conhecer a região, que sediará a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP-30), em novembro de 2025, em Belém.

“Quando tomei posse dia 1º de janeiro assumi a responsabilidade que até 2030 teremos desmatamento zero na Amazônia”, disse Lula.

“Vamos ser muito duros contra toda e qualquer pessoa que quiser derrubar uma árvore para plantar soja, milho ou criar gado”, afirmou, acrescentando que “faremos todo e qualquer esforço para manter a floresta em pé”.

Assista à íntegra do discurso:

*247

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Política

‘Caldo engrossou e Senado pode articular demissão de Campos Neto em agosto’

Helena Chagas*

“Se hoje pode não haver 41 votos para defenestrá-lo, sua demissão pode ser articulada com os senadores se nada acontecer com os juros até agosto”, afirmou a jornalista.

A jornalista Helena Chagas, comentarista da TV 247, avaliou nesta quinta-feira (22) que o cenário político no Senado já não é mais favorável à manutenção de Roberto Campos Neto, após a decisão intransigente do Banco Central em manter a taxa de juros em 13,75%. “O caldo engrossou. Se, há meses, seria impensável que o Senado aprovasse a demissão do presidente do BC a pedido de Lula, agora a hipótese não é tão distante assim. Campos Neto está isolado e é alvo de críticas também de empresários e outros setores”, afirmou Helena.

Para a jornalista, o placar de 58 votos da aprovação de Cristiano Zanin para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), nessa quarta-feira (21), foi “revelador” da afinidade entre a Casa e o Planalto. “Se hoje pode não haver 41 votos para defenestrá-lo, sua demissão pode ser articulada com os senadores se nada acontecer com os juros até agosto. A independência do Banco Central, um instituto que dificilmente seria questionado no Congresso que o aprovou, também entra numa zona de risco quando cresce a impressão de que Campos Neto, bolsonarista, estaria agindo politicamente”, acrescentou.

*247

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Mundo

Submarino desaparecido: destroços são encontrados perto do Titanic

A Guarda Costeira encontrou nesta quinta-feira (22) os destroços.

“Uma área de destroços foi descoberta dentro da área de busca por um perto do Titanic. Especialistas do comando unificado estão avaliando as informações”.

Filha de explorador desaparecido está esperançosa e diz que pai está fazendo o que ama

A filha de Henri Nargeolet, uma das cinco pessoas desaparecidas, disse à Reuters que continua esperando que eles sejam resgatados, mas se sente consolada por saber que seu pai, oceanógrafo Henri Nargeolet, está no lugar que ele mais amava.

Sidonie Nargeolet, de 39 anos, afirmou que estava vivendo com “muito estresse, emoções muito confusas”, já que a busca desesperada pelo submersível entrou em uma fase crítica, já que a expectativa era que o oxigênio disponível terminasse nesta manhã.

Filha de Henri Nargeolet, Sidonie Nargeolet

Esposa de executivo da OceanGate que está em submarino desaparecido é descendente de casal morto no Titanic
Segundo o jornal norte-americano “The News York Times”, Wendy Rush, esposa de Stockton Rush, diretor-executivo da OceanGate e piloto do submarino que sumiu no domingo (8), descende de um casal que ficou famoso no naufrágio do Titanic: Isidor e Ida Straus (veja foto abaixo).

Isidor e Ida Straus à esquerda; Wendy e Stockton Rush à direita.

Isidor era sócio da loja de departamentos Macy’s. A morte do casal foi retratada no filme.

“Acredito firmemente que a janela de tempo disponível para o resgate deles é maior do que a maioria das pessoas pensa. Continuo a ter esperança no meu amigo e no resto da tripulação”, disse o sócio minoritário da empresa em entrevista para o jornal “Insider”.

*Com G1

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