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Lula assina MP que confirma volta do Coaf para Ministério da Fazenda

Decisão já havia sido tomada por Lula antes de assumir a Presidência; com isso, o Coaf ficará sob a alçada da pasta de Fernando Haddad.

Foi publicada na edição desta segunda-feira (2/1) do Diário Oficial da União uma Medida Provisória (MP) assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que confirma a volta do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Ministério da Fazenda.

A decisão já havia sido tomada por Lula antes de assumir a Presidência da República. Com isso, o Coaf ficará sob a alçada da pasta comandada pelo ministro Fernando Haddad.

No início do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, o Coaf havia saído do guarda-chuva da Fazenda e sido transferido para o Ministério da Justiça, então comandado pelo ex-juiz Sergio Moro. Mais tarde, voltou para o Ministério da Economia, de Paulo Guedes, e, depois, para o Banco Central (BC).

Criado em 1998, o Coaf é uma unidade de inteligência financeira do governo federal que atua, principalmente, no combate à lavagem de dinheiro.

*Com Metrópoles

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Os oito do povo que subiram a rampa com Lula e lhe entregaram a faixa presidencial

Conheça os brasileiros e as brasileiras que entregaram a faixa para Lula.

O presidente da República subiu a rampa do Palácio do Planalto acompanhado por brasileiros e brasileiras, que entregaram a faixa.

Francisco tem 10 anos, mora em Itaquera, periferia de São Paulo.

É corintiano roxo, faz natação, em 2022 ficou em primeiro lugar no campeonato da Federação Aquática Paulista (1° região)

Em 2019 esteve em Curitiba para dar “Bom dia Presidente Lula”

Em 2019 também esteve no Jogo MST – Amigos do Lula e Amigos do Chico Buarque, nessa ocasião foi a primeira vez que viu o presidente de perto, ficou encantado.

Filho de uma assistente social e um advogado que atuam nas causas sociais.

Depois de assistir ao filme com a vida do presidente Lula e com a atenção e carinho que recebeu do presidente no Natal dos catadores, Francisco diz que também pode ser presidente.

Aline Sousa, tem 33 anos, catadora desde os 14 anos e a 3ª geração de catadora na família. Sua mãe e avó materna são catadoras da mesma cooperativa.

Mãe de filhos 6 meninos e 1 menina, em 2012 Aline foi eleita diretora Secretária da Rede CENTCOOP-DF e 3 anos depois a primeira Presidenta da Rede. Hoje está no seu terceiro mandato.

Ingressou no Movimento Nacional de Catadoras como articuladora nacional em 2013 representando os catadores e catadoras do DF.

Atualmente é responsável pela Secretaria Nacional da Mulher e Juventude da Unicatadores.

Beneficiária do programa Minha Casa Minha Vida onde desde 2009 e mais outras 30 famílias de catadores que também foram contemplados.

O cacique Raoni Metuktire, que dedicou sua vida à defesa da Amazônia e dos povos da floresta.

Bepkrakti, mais conhecido por Raoni Metuktire, é reconhecido por indígenas e ribeirinhos como um dos principais representantes da luta pela preservação da floresta e dos povos amazônicos e dedicou sua vida a defesa da vida e dos territórios desses povos.

Da aldeia Kraimopry-yaka, onde nasceu, o cacique rodou o mundo pedindo paz. Além disso, Raoni é sinônimo de resiliência!

Recentemente, o cacique sobreviveu a três grandes desafios: a morte da sua esposa, Bekwyiká, uma infecção intestinal e um quadro de #Covid19. Aos 90 anos, Raoni segue firme e forte, sempre buscando a paz!

Weslley Viesba Rodrigues Rocha, de 36 anos, é metalúrgico do ABC desde seus 18 anos.

Atualmente trabalha na Delga, em Diadema. Tendo passado também por mais duas empresas da categoria: Tecnobanc Indústria Metalúrgica e Balanças Toledo.

Natural de Diadema, Weslley é casado e pai de dois meninos, Cauã de 18 anos e Apolo de dois meses.

Formou-se em Educação Física com o auxílio do Programa de Financiamento Estudantil (Fies).

Também possui na sua formação os cursos técnicos profissionalizantes de Desenho Técnico, Matemática Aplicada, Eletricista e Comandos Elétricos, do SENAI da Escola Livre para Formação Integral “Dona Lindu”.

Apaixonado por cultura Wesley também é DJ em um grupo de RAP chamado ‘Falange’ e conta sua caminhada e luta através da música.

Murilo de Quadros Jesus, 28 anos, filho de Margarida Cristina de Quadros e Júlio César de Jesus.

É professor, formado em Letras Português e Inglês (UTFPR) e mora em Curitiba.

Atuou como professor de português como língua adicional na Universidad de La Sabana (Bogotá, Colômbia) entre 2016 e 2017 e foi bolsista Fulbright como professor de português na Bluefield College (West Virginia, EUA) entre 2021 e 2022.

Jucimara Fausto dos Santos mora em Maringá (PR). Cozinhar é a sua paixão desde sempre. Na época em que Lula esteve preso na Polícia Federal, no Paraná, ela foi chamada para fazer pão num curso de culinária na Vigília Lula Livre.

Acabou ficando por lá por dez meses para cozinhar. Hoje cozinha para a Associação dos Funcionários da Universidade Estadual do Maringá e quando tem condições faz pão para doação.

Ivan Barn, jovem Potiguar que desde cedo teve que aprender o significado da palavra “RESISTÊNCIA”, aos 3 anos de idade teve meningite viral, doença que causou a sua Paralisia Cerebral, que apesar do nome, nunca lhe PARALISOU!

Referência na luta Anticapacitista e considerado um dos embaixadores da Inclusão nessa sociedade tão excludente, ele se coloca no lugar de ensinar com afeto, carinho, mas também de maneira firme para que ninguém fique para trás!

Flávio Pereira, 50 anos, nascido em 7 de maio de 1972, natural de Pinhalão, estado do Paraná. Profissão Artesão.

Filho de Iraci Rosa Pereira e José Paulo Pereira. Esteve na vigília Lula Livre nos 580 dias, ajudando nas atividades do cotidiano.

*Com Viomundo

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Política

Lula recebe faixa de criança, indígena, negro, mulher, operário e pessoa com deficiência em nome do ‘povo brasileiro’

Jair Bolsonaro se recusou a passar a faixa para seu sucessor, desprezando o rito democrático.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu a faixa presidencial do “povo brasileiro”, simbolizado nas figuras de uma criança, de um indígena, de um negro, de uma mulher, de um operário e de uma pessoa com deficiência.

Acompanharam Lula na subida da rampa e na passagem da faixa o cacique Raoni Metuktire, o jovem Francisco, 10, a catadora Aline Sousa, o metalúrgico Weslley Rodrigues, o professor Murilo de Quadros Jesus, a cozinheira Jucimara Fausto dos Santos, o militante Flávio Pereira e Ivan Baron, jovem que teve uma paralisia cerebral causada por uma meningite na infância (leia mais sobre quem subiu a rampa do Planalto).

O ato ocorreu neste domingo (1º) na rampa do Palácio do Planalto, após o petista ser empossado pelo Congresso Nacional.

Jair Bolsonaro (PL) se recusou a passar a faixa para seu sucessor, desprezando o rito democrático —ele embarcou na sexta-feira (30) para os Estados Unidos para passar a virada do ano.

Desde que Bolsonaro sinalizou a apoiadores que não participaria da posse, os detalhes da entrega da faixa presidencial viraram motivo de especulação e foram tratados como mistério pelo entorno do petista.

Às vésperas do evento, os detalhes ficaram restritos, além do próprio petista, apenas à primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, e ao fotógrafo Ricardo Stuckert, que cuida da imagem do ex-presidente, agora presidente, há duas décadas.

“Quem entrega a faixa é o povo brasileiro, que, segundo a Constituição, é o detentor do poder”, disse, neste domingo (1º), o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), escolhido para ser líder do governo no Congresso.

Segundo interlocutores de Lula, duas ideias eram discutidas: que o petista recebesse a faixa de um grupo de pessoas que representassem a diversidade do povo brasileiro ou de um grupo de crianças, para simbolizar não só a diversidade do país, mas também o futuro. Prevaleceu a primeira ideia.

Havia ainda a possibilidade de que o presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), passasse a faixa. Ele foi sondado por petistas, mas segundo interlocutores do parlamentar, a transição não confirmou se pretendia levar adiante a ideia.

Nas redes sociais, petistas fizeram campanha para que o acessório fosse entregue a Lula por Dilma Rousseff, que teve seu mandato interrompido em 2016 após processo de impeachment. A ideia, no entanto, não chegou a ser considerada pela ex-presidente nem por Janja, segundo relatos.

A faixa presidencial foi criada em 1910 pelo então presidente Hermes da Fonseca como ato simbólico, mas o presidente que deixa o cargo não tem obrigação legal de participar do rito.

Assim como Bolsonaro, o ex-presidente João Baptista Figueiredo, último do período da ditadura, se recusou a passar a faixa para seu sucessor, José Sarney. Ele decidiu não participar da cerimônia de posse, preferindo acompanhá-la pela televisão.

*Com informações da Folha

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Posse de Lula: Multidão toma conta da Esplanada em domingo ensolarado na capital

Famílias com crianças, jovens, idosos e adultos agitam bandeiras e entoam músicas da campanha do petista.

A temperatura elevada e o dia ensolarado na Esplanada dos Ministérios acenderam um alerta para equipes do Corpo de Bombeiros e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, neste domingo (1°) de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

Para amenizar o calor, carros pipa dos Bombeiros estão jogando jatos de água na multidão, que se aglomera ao longo do gramado da Esplanada dos Ministérios, para acompanhar a cerimônia de posse e os mais de 60 shows programados para ocorrer até a madrugada de segunda-feira, na programação do Festival do Futuro.

A Secretaria de Saúde montou três pontos de atendimento para casos que podem ser resolvidos no local. “Teremos uma vitrine para o mundo e vamos trabalhar para que a população e os visitantes tenham todo o amparo”, disse a Secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

Segundo ela, as equipes estão preparadas para atender casos como de pressão arterial baixa, desidratação e insolação. Casos de maior complexidade serão encaminhados para hospitais próximos. Ao todo 63 servidores estão escalados para trabalhar na posse de Lula.

Público

Os lugares que dão acesso a uma vista privilegiada da cerimônia, como a lateral da rampa do Palácio do Planalto e próximo ao espelho d’água do Congresso, já estão completamente lotados desde o final do manhã.

Famílias com crianças, jovens, idosos e adultos agitam bandeiras e entoam músicas da campanha do presidente eleito em segundo turno no dia 30 de outubro.

Próximo ao Congresso, a movimentação começa a ser intensificar com a chegada de profissionais de imprensa e parlamentares que acompanharão a sessão de posse. A segurança no local foi redobrada e todos que acessam o interior do prédio – com exceção dos parlamentares – , passam por detectores de metais.

*Com Brasil de Fato

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Política

Slogan do governo Lula será ‘União e Reconstrução’; veja o logotipo

O slogan do governo Lula será “União e Reconstrução”. O logotipo da nova administração foi exibida neste domingo (1º), dia da posse presidencial, no Palácio do Planalto.

Veja a logomarca:

Novo governo exibe no Palácio do Planalto a logomarca e o slogan da gestão Lula — Foto: Guilherme Mazui/ g1

 

Prédios públicos por onde Lula vai passar foram preparados para a cerimônia da posse.

A programação do presidente começou por volta de 14h, quando ele entrou em carro oficial na frente da Catedral de Brasília, início da Esplanada dos Ministérios.

Depois Lula se dirigiu ao Congresso, onde toma posse oficialmente. Em seguida, vai para o Palácio do Planalto. Lá dá posse aos ministros de sua equipe, recebe a faixa presidencial e faz um discurso para o público na Praça dos Três Poderes.

As palavras “união e reconstrução” foram constantes nos discursos de Lula na campanha eleitoral e ao longo das semanas da transição, após ele ter sido eleito.

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Política e Poder

Assista ao vivo à posse de Lula

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Política e Poder

Como Lula, em 664 dias, recuperou direitos políticos e voltou ao Planalto

Vinte anos depois de sua 1ª vitória, petista enfrentou disputa truculenta, marcada por fake news, redes sociais e violência.

Em 664 dias, Lula recuperou seus direitos políticos, arranjou um vice, enfrentou a campanha mais turbulenta de sua vida, armou ampla aliança eleitoral, casou-se, passou por cirurgia e volta agora ao Planalto, duas décadas depois de sua primeira vitória.

Manhã de segunda-feira, 3 de outubro. Na primeira reunião política do segundo turno eleitoral, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) prevê uma vitória apertada contra o presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Vamos ganhar por uma pequena margem, como se fosse comendo aquela gordurinha da picanha”, brinca o petista, na tentativa de aplacar a ansiedade no núcleo da campanha.

Concorrendo pela sexta vez à Presidência da República, Lula repetia ali o tom motivacional da noite anterior, quando políticos, artistas e familiares acompanhavam, apreensivos diante de um telão, a divulgação do resultado das urnas.

Lula terminou o primeiro turno com 48,43% dos votos válidos, ante 43,20% de Bolsonaro. O petista precisaria de mais 1,8 milhão de votos para liquidar a fatura já no dia 2 de outubro.

Frustrada a pretensão de vitória no primeiro turno, o petista circulou entre os convidados acomodados em um auditório improvisado em hotel do centro de São Paulo. As pulseiras, distribuídas pela coordenação da campanha para controle de acesso ao candidato, eram reluzentes naquela noite, denunciando um desejo da comemoração que não aconteceu.

Antes de seguir para um breve discurso sobre um carro de som na avenida Paulista, Lula os tranquilizou. “Nós ganhamos [o primeiro turno]. Vamos vencer.”

Um amigo lembra-se de ter ouvido essas palavras 20 anos antes, quando Lula obteve 46,44% dos votos, indo ao segundo turno contra o tucano José Serra (23,2%). Também naquela noite, 6 de outubro 2002, Lula se esforçou para acalmar aliados mais angustiados. Era sua quarta disputa presidencial, a primeira que venceu.

As semelhanças com 2002 não vão muito além. Para amigos, Lula percorreu uma trajetória bem mais acidentada em 2022 do que há duas décadas. Diante da truculência bolsonarista nas redes e nas ruas, ele chegou a classificar como “um luxo” a histórica troca de “caneladas” com os tucanos.

*Com Folha

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Vídeos: Veja filas quilométricas de apoiadores de Lula para acompanhar posse em Brasília

Público começou a chegar nas primeiras horas da manhã deste domingo. Fila quilométrica para acessar a Esplanada se estende pela Asa Norte.

A Esplanada dos Ministérios começou a receber o público para a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas primeiras horas da manhã deste domingo (1°/1). Apoiadores do novo chefe do Executivo Federal chegaram cedo, na tentativa de conseguir o melhor lugar para vê-lo subir a rampa do Palácio do Planalto.

Por volta das 9h, a fila formada alcançava quilômetros de extensão, na altura da 202 Norte. Do Eixo Cultural Ibero-Americano até a Rodoviária do Plano Piloto, o público também enfrenta longa espera para acessar a Esplanada.

Em alguns pontos, a fila passa de 4km. Antes das 7h, diversas caravanas e pedestres ocupavam as vias de acesso N1 e S1, rumo ao gramado central da Esplanada dos Ministérios, de onde cerca de 300 mil pessoas acompanharão o evento. Na região, ambulantes vendem bandeiras, camisetas, alimentos e bebidas.

Apoiadores de Lula chegando para assistir à posse- Metrópoles

A passagem da faixa está marcada para começar às 15h. Na Praça dos Três Poderes, onde o público verá de perto Lula colocar a faixa presidencial, a capacidade máxima é de 40 mil espectadores.

A servidora pública capixaba Daniele Stange, 39, e o marido, o advogado André Figueiredo, 54, vieram do Espírito Santo e chegaram à capital federal na última sexta-feira (30/12). “Eu nem dormi essa noite. A ansiedade é grande”, comentou Daniela. “O dia de hoje representa a redenção”, acrescentou André.

Sem demonstrar qualquer tipo de nervosismo pela espera da fila, as estudantes Ana Clara Braga, 21, Maria Lúcia Ferreira, 20, e Caroline de Oliveira, 19, já cantavam o Funk do Lula, música de Valesca Popozuda.

A cantora, uma das atrações culturais da posse, é uma das mais aguardadas pelas amigas, que vieram de Campinas (SP) para acompanhar a cerimônia.

“Os últimos dias nos deixaram preocupadas, mas, vendo a rua assim, a gente fica cheia de um sentimento de proteção, união e companheirismo. Percebemos que não estamos sozinhas nessa”, confessa Maria Lúcia.

“Nosso ônibus ia partir às 17h hoje, imagina? Convencemos a nossa caravana a voltar só amanhã. É para curtir cada segundo desse momento”, conta Ana.

*Com Metrópoles

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Política

Ônibus do MTST é apedrejado a caminho de Brasília para posse de Lula

De acordo com Guilherme Boulos, coordenador nacional do MTST, o crime teve motivações políticas.

Um ônibus com membros do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) foi apedrejado no caminho para Brasília. O veículo trazia os apoiadores do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a posse do petista neste domingo (31/12). O ataque aconteceu enquanto o ônibus, que tinha partido de Nova Canudos, em São Paulo, passava por Catalão, a 260 km de Goiânia. Ninguém ficou ferido.

De acordo com Guilherme Boulos, coordenador nacional do MTST, o crime teve motivações políticas. “Criminosos bolsonaristas atiraram pedras em ônibus do MTST a caminho da posse de Lula em Brasília. Esses canalhas têm que ser identificados e presos”, disse pelo Twitter.

*Com Correio Braziliense

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Opinião

Com a fuga para não ser preso, a obra de Bolsonaro está completa

Dever de casa para os próximos anos.

Bolsonaro abandonou o país sem completar seu mandato e deixou os custos de sua fuga para o Tesouro Nacional, alimentado pelo dinheiro de impostos que todos pagamos. Ou melhor: que a maior parte dos brasileiros paga, porque a outra, dos mais ricos e remediados, tem meios e modos de não pagar nada ou quase nada.

Se o preço a pagar para nos livrarmos dele fosse só esse, estaríamos no lucro, mas não. Ele deixa um país mais dividido do que o que recebeu, e com a maioria dos seus problemas agravados. Alguém será capaz de lembrar uma única obra que ele fez? Por não ter feito, passou a dizer que terminou obras inacabadas.

Educação, saúde, meio ambiente, cultura, saneamento urbano, direitos humanos, assistência social, tudo piorou. Algo como 33 milhões de pessoas passam fome. Há mais de 10 milhões desempregadas. E quando Bolsonaro resolveu gastar dinheiro com os mais pobres foi só pensando em se reeleger.

Deixou um país mais armado, os militares politicamente mais ativos, e uma democracia que sofreu graves abalos, embora tenha triunfado. Ao Poder Judiciário os méritos de não se acovardar diante de um presidente e de generais que o ameaçaram. Há muito ainda a ser contado sobre os bastidores da peleja farda contra toga.

O maior desafio que o presidente eleito tem pela frente não será governar melhor que o seu antecessor, tarefa fácil por comparação, mas o de pacificar o país como prometeu durante a campanha. Não é sobre esquerda e direita, é sobre os que prezam o Estado de Direito e têm ódio e nojo de ditaduras de qualquer cor.

O PT cometeu muitos pecados nos quase 14 anos em que governou o país, mas nunca pôs as liberdades em risco. Do fim da ditadura de 64 para cá, só se ouviu falar em golpe quando chegou ao poder o ex-capitão afastado do Exército que planejou detonar bombas em quartéis se não recebesse um salário, ao seu gosto, mais decente.

Agora que ele se foi porque sabe muito bem o que fez em todas as estações dos últimos quatro anos e tinha medo de ser preso se permanecesse aqui, o país terá de reconstruir com a celeridade necessária as bases para que nunca mais volte, e para que ninguém igual ou parecido com ele venha um dia a sucedê-lo.

*Noblat/Metrópoles

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