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União Europeia aprova sanções contra o Brasil por conta da devastação ambiental do governo Bolsonaro

Legislação que prevê o uso de sanções contra o Brasil por conta do desmatamento foi aprovada com 453 votos de apoio, ante 57 contra e 123 abstenções.

Jamil Chade – O Parlamento Europeu aprovou nesta terça-feira, pela primeira vez, uma resolução que estabelece que uma espécie de regime de sanções comerciais seja aplicado contra o Brasil por conta do desmatamento. A medida é uma dura derrota diplomática do governo de Jair Bolsonaro.

A proposta prevê que empresas europeias garantam que o abastecimento de carne, soja, cacau e outros produtos não ocorra de uma forma que desmate florestas. Os importadores terão de provar que a compra de produtos ocorrerá a partir de fornecedores que cumpram as exigências ambientais. Uma fiscalização será estabelecida neste sentido. Mas o restante da produção continua a ser exportado de forma regular.

Para que o projeto entre em vigor, ele ainda precisa ser aprovado por cada um dos 27 países membros da UE e negociações serão iniciadas para que um texto final seja alvo de um acordo. Mas o passo no Parlamento foi considerado como histórico.

Nos meses que antecederam ao voto, o governo brasileiro mobilizou sua diplomacia para tentar evitar o estabelecimento da nova estrutura comercial, com o Itamaraty sugerindo até mesmo que se trata de uma violação das regras da OMC (Organização Mundial do Comércio).

A lei dos europeus é de impedir o que chamam de “importação do desmatamento”. Na prática, o que querem é elevar barreiras a produtos agrícolas que tenham sido cultivados em locais recentemente desmatados.

Ou seja: se ficar provado que a soja exportada pelo Brasil foi responsável pelo desmatamento, a UE poderá ampliar as tarifas cobradas contra os produtos nacionais.

Espelho do isolamento do Brasil e do fracasso da política ambiental

Dentro do Itamaraty, ainda que a lei não cite especificamente o Brasil, a iniciativa é considerada como uma resposta direcionada ao país e a suas exportações.

A aprovação no Parlamento é também considerada uma constatação do fracasso da diplomacia de Bolsonaro, tanto no que se refere aos temas ambientais como no que toca à capacidade do governo de negociar os interesses comerciais brasileiros no exterior.

Se grupos progressistas e ambientalistas dentro do Parlamento Europeu defendiam a lei, uma ala insiste que a medida vem num momento complicado do comércio mundial de alimentos. Com a guerra na Ucrânia, o abastecimento de grãos foi afetado e, dentro da Comissão Europeia, vozes se levantaram sobre a necessidade de se restabelecer o acordo comercial com o Mercosul e acelerar sua implementação, hoje paralisada.

Mesmo assim, a nova lei de aprovada por ampla maioria. Foram 453 votos de apoio, contra apenas 57 contra e 123 abstenções.

Nos bastidores, o governo de Jair Bolsonaro liderou uma ofensiva de países emergentes para tentar impedir que a Europa aplique medidas protecionistas. Numa carta enviada à Comissão Europeia, Brasil e uma dezena de países em desenvolvimento alertaram que tais barreiras podem violar os tratados internacionais.

Para o Brasil, medidas comerciais não podem ser usadas para atingir metas ambientais e ameaçam aprofundar a pobreza, sem efeitos para a conservação da floresta. O grupo ainda alerta que a proposta poderia violar os acordos comerciais da OMC.

No documento, entregue no final de julho para a direção da Comissão Europeia, os emergentes indicaram que estão cientes da necessidade de defender o meio ambiente. Mas “lamentam que a UE tenha optado por uma legislação unilateral”, e não por seguir acordos internacionais já estabelecidos.

O grupo liderado pelo Brasil quer que a Europa amplie as consultas com governos estrangeiros, antes de aplicar as barreiras. No documento, os emergentes também lamentam que os argumentos até agora apresentados por esses países foram ignorados.

Segundo a carta, o processo na Europa não considera de forma suficiente as condições locais de cada uma das regiões, com uma base de critérios que seria “punitiva”. O grupo alerta que o risco maior é de que tais medidas causem “distorções comerciais e tensões diplomáticas, sem benefícios ao meio ambiente”.

As medidas ainda minariam a reputação de empresas e vão penalizar os produtores nos países em desenvolvimento, principalmente os pequenos agricultores.

O grupo ainda afirmar estar preocupado com o caráter discriminatório das medidas. Segundo eles, tais barreiras podem ter um impacto social “negativo” e “consequências econômicas” para as economias em desenvolvimento.

Além do Brasil e Indonésia, assinam a carta os embaixadores da Argentina, Colômbia, Gana, Guatemala, Costa do Marfim, Nigéria, Paraguai, Peru, Honduras, Bolívia, Equador e Malásia.

*Jamil Chade/Uol

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Opinião

Vídeo: Pesquisa Ipec só revelou o que já estava no ar

A pesquisa Ipec desta segunda-feira 12, somente confirmou o que já prevíamos desde o fatídico 7 de setembro, que Bolsonaro começava a esvaziar, a derreter. Isso é um processo muito maior do que simplesmente a transferência de votos de Ciro para Lula, é o Bolsonaro em si.

A tendência é a coisa piorar. No 7 de setembro estava no palanque só o lixo de campanha que sobrou pro Bolsonaro, o véio da Havan, não tinha generais, não tinha Arthur Lula, Pacheco, Fux. Isso é uma clara mostra de que Bolsonaro está jogado às traças.

Assista:

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Após críticas a Bolsonaro, Tico Santa Cruz sofre ameaça de morte

Cantor do Detonautas Roque Clube denunciou intimidação nesta segunda-feira (21/6) após receber ligação: “Disse que iria nos matar”.

Conhecido pelos posicionamentos políticos firmes e contrários à gestão do atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o cantor Tico Santa Cruz, do Detonautas Roque Clube, denunciou nesta segunda-feira (21/6) ter recebido ameaça de morte. Segundo o artista, a intimidação ocorreu por meio de uma ligação telefônica.

A partir da chamada, o cantor que reside na cidade do Rio de Janeiro afirmou à coluna Janela Indiscreta que tomará “as medidas de segurança devidas”.

“Recebemos uma chamada por telefone com uma pessoa se dizendo ser autoridade de Justiça, citando o nome de uma pessoa da minha família e pedindo um endereço. Entendemos que servidores do Judiciário não procuram pessoas por telefone e o questionamos, então o indivíduo disse que iria nos matar”, afirmou ao Metrópoles.

Desde que a pandemia da Covid-19 foi oficialmente reconhecida pelo governo brasileiro, Tico Santa Cruz passou a elevar o tom contra o presidente Bolsonaro para cobrar ações enérgicas para proteger a população do país.

Antes, porém, já havia usado a visibilidade artística para disparar críticas contra o atual titular do Palácio do Planalto, quando gravou uma música “Micheque”, que viralizou nas redes sociais após investigações apontarem depósitos suspeitos na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

Pelo Twitter, o cantor se manifestou sobre o mais recente episódio. “Deixar público aqui o fato de que estão ameaçando minha família de morte. Não é a primeira vez que isso acontece. Mas a forma como estão fazendo é bastante grave! Então quero deixar registrado para que todos saibam dessa informação!”, registrou.

O artista também afirmou que “os olhos e o conhecimento de vocês serão sempre a nossa melhor blindagem! Não vão nos intimidar!! A democracia prevalecerá!”, continuou ao agradece o apoio de seguidores na rede social.

Em entrevista ao Metrópoles, o cantor afirmou que o impeachment, naquele momento, não era o melhor caminho numa democracia. “Mas se for necessário para impedir as barbaridades que estão acontecendo, se o Congresso entender que consegue fazer esse movimento de forma a não prejudicar a pandemia, eu compreendo que o presidente não tem competência para ser um gestor dentro de uma crise como a que estamos vivendo”.

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“Falta dinheiro”?: Bolsonaro já gastou 6 vezes mais que em 2018 em campanha

Os gastos da campanha eleitoral de Jair Bolsonaro à reeleição já sextuplicaram tudo o que foi gasto em sua campanha em 2018.

Os gastos da campanha eleitoral de Jair Bolsonaro à reeleição já sextuplicaram tudo o que foi gasto em sua campanha em 2018. Mas, tanto ele quanto seus aliados consideram que é pouco e que “falta dinheiro”.

A declaração foi dada pelo próprio filho, o senador Flávio Bolsonaro (PL), ao O Globo. Flávio disse que “o dinheiro que aguardávamos” está chegando “de forma muito lenta” e que “isso atrapalha muito”.

Pelos dados oficiais declarados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Bolsonaro já juntou R$ 21,9 milhões. Isso significa que ele é o 4º presidenciável que mais arrecadou recursos até agora, sendo o 1º que mais obteve dinheiro de pessoas físicas.

E, segundo o TSE, o mandatário já gastou R$ 14,66 milhões até ontem (12). Em 2018, o total de despesas de Bolsonaro na campanha somaram R$ 2,45 milhões. Faltando 19 dias para o pleito, os gastos totais de Bolsonaro, que tenta a reeleição, superarão 6 vezes mais o que foi gasto em 2018.

*Com GGN

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Agora é tarde, Bolsonaro, Inês é morta

Depois dos showmícios militarizados e do coração de Dom Pedro que não bateu por ele, o presidente irá ao funeral da rainha atrás de votos.

Do alto da sua vasta experiência como presidente do Ibope, hoje Ipec, Carlos Augusto Montenegro, 68 anos de idade, vaticinou na semana passada:

“A campanha demorou quase dois anos. Mas acabou. Falta o eleitor pôr o voto na urna”.

Referia-se à campanha para presidente da República travada por Lula e Bolsonaro que oficialmente começou apenas em meados de agosto último, mas extraoficialmente desde que o Supremo Tribunal Federal, em março do ano passado, tornou Lula elegível.

Embora não tenha dito na ocasião, a amigos Montenegro confidencia que Lula sucederá a Bolsonaro. Quanto às eleições para os governos estaduais, só agora elas começarão a esquentar, e as para o Senado só serão decididas nos últimos 10 dias.

Faltam menos de três semanas para a abertura das urnas eletrônicas, que se dependesse de Bolsonaro teriam sido trocadas pelo voto impresso. Na prática, duas semanas, de vez que na última, a levar-se em conta a história, nada acontece de relevante.

Bolsonaro jogou seu último ruidoso trunfo na mesa ao trazer de Portugal o coração de Dom Pedro a pretexto de celebrar o Bicentenário da Independência do Brasil. Ao contrário do que imaginava, o coração não voltou a bater por ele.

Seus showmícios militarizados atraíram 64 mil pessoas no Rio, menos de 40 mil em São Paulo, e longe de 100 mil em Brasília. De toda forma, serviram para turbinar sua propaganda eleitoral no rádio e, especialmente, na televisão. E renderam mais o quê?

A justiça eleitoral proibiu o uso das imagens. E duas pesquisas consecutivas do Ipec, uma da semana passada e outra desta, atestaram que a onda de entusiasmo bolsonarista morreu antes de chegar à praia. Não foi um tsunami, mas uma marolinha.

Tanto barulho por tão pouco. Para se eleger no primeiro turno, sem disputar o segundo, um candidato precisa ter 50% dos votos válidos (excluídos nulos, brancos e indecisos) mais um voto. Lula tinha 50% na semana passada. Agora, 51%.

Oscilar para cima é sempre melhor do que oscilar para baixo. Bolsonaro prepara-se para pôr em cena um novo plano: comparecer aos funerais da rainha Elizabeth II em Londres, e à abertura em Nova Iorque de mais uma Assembleia Geral da ONU.

Quem sabe, os brasileiros não o socorrem depois de vê-lo em Londres entre os maiores líderes mundiais, e de ouvi-lo falar em Nova Iorque… Dizem que seu isolamento internacional é brutal. Bolsonaro quer provar que isso é mentira dos adversários.

*Noblat/Metrópoles

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Após mais de 40 decretos de Bolsonaro, brasileiros compram 1.300 armas por dia

Desde 2019, as armas são cada vez mais comuns nas ruas, casas, festas, escolas e até nas igrejas. Nas mãos do crime, mas também de pais e até crianças. Para o Instituto Sou da Paz, a mão que assina os decretos que facilitam o acesso é a mesma que aperta o gatilho.

Desde que chegou ao poder em 2019, Jair Bolsonaro (PL) editou mais de 40 decretos para facilitar o acesso da população civil às armas, escancarando um mercado que registra média de cerca de 1.300 armas compradas por brasileiros por dia. O relatório é do Instituto Sou da Paz.

Nessa busca frenética para facilitar a aquisição de armamentos, proporcionando uma alegria para as indústrias de armas e munições como nunca ocorreu na história do país, o número de novas armas nas mãos de civis explodiu. Em 2018, um ano antes de Bolsonaro ser eleito, havia 350 mil armas registradas em nome de colecionadores, atiradores e caçadores (os chamados CACs), número que passou para 1 milhão em julho de 2022. Ou seja, triplicou. A Taurus, principal fabricante de armas do Brasil, teve lucro líquido de R$ 307 milhões em 2018. Em 2021 lucrou R$ 1,3 bilhão, um aumento de 323%.

Pelos decretos do governo, o uso dessas armas deveria se restringir a clubes fechados de tiro, que por sua vez se multiplicam, para o prazer dos bolsonaristas, que compõem o principal público comprador desse tipo de produto. Mas o problema é que muitas delas estão indo parar nas mãos de criminosos, numa ameaça crescente às famílias do país.

Há cada vez mais gente armada – e atirando – nas ruas, nas festas, no carro, em casa, nas escolas, em todo lugar. Um verdadeiro faroeste, uma terra sem lei. Buscas em sites de notícias sobre disparos a esmo nas ruas mostram inúmeros casos. Na última quarta-feira (7), dois jovens foram atingidos por disparos enquanto caminhavam à tarde por uma rua no Bairro Santa Rita, zona leste de Juiz de Fora (MG). Segundo as vítimas, que foram atingidas nos braços, os atiradores passaram em uma moto, atirando a esmo, sem alvo determinado.

m crime que, salvo as devidas proporções, lembra um cometido no mesmo dia em Memphis, no Tennessee, Estados Unidos. Segundo a polícia, um jovem de 19 anos atirou a esmo contra diversas pessoas, matando quatro, enquanto dirigia pelas ruas cidade. Parte da ação foi transmitida ao vivo pelas redes sociais. O Tennessee é um dos 25 estados que dispensam a licença para o porte de armas naquele país notabilizado pelos ataques a escolas, que já causaram a morte violenta de centenas de crianças, professores e funcionários.

Os decretos, as armas e as tragédias familiares

Com Bolsonaro, a facilidade de acesso às armas está provocando também tragédias familiares, com traumas irrecuperáveis. Quando não coloca a criança na frente da bala, coloca seu dedo no gatilho. Na noite de 8 de agosto, um menino de 8 anos, que brincava com uma arma deixada pelo cunhado no banco de trás do carro, acertou um tiro acidental e matou o dono da arma, em Jacareí, interior de São Paulo. O homem, que havia parado

para pegar uma outra criança, de 5 anos – tinha licença de CAC. A arma estava carregada com 12 projéteis.

Em maio, uma criança de 4 anos levou uma arma para a escola, no Capão Redondo, zona sul da capital paulista. Segundo a polícia, a arma era do pai da criança e foi apreendida. A história não teve um grave desfecho porque a professora percebeu o momento em que a arma foi retirada da mochila e colocada em cima da mesa para mostrar ao amigo. Ela recolheu o revólver e chamou a polícia e o conselho tutelar.

No final de maio, em Formosa (GO), um menino de 11 anos morreu atingido por um disparo acidental pelo próprio pai, dentro da casa da família. Segundo a Polícia Civil, o homem foi encontrado por policiais com o filho morto no colo e com um ferimento de bala no próprio rosto, em uma tentativa de suicídio. Atirador esportivo, tinha quatro armas registradas em seu nome.

Em 24 de agosto, um homem de 28 anos foi preso e confessou ter atirado contra parentes. Os tiros atingiram um bebê de apenas 11 meses, que morreu, e outros quatro familiares, três deles adolescentes. Conforme a polícia, o crime, que ocorreu em um bairro de Brumadinho (MG), o atirador era dependente de drogas, se negava a ser tratado, mas mesmo assim conseguiu comprar o armamento.

Fiel atira em fiel em igreja evangélica

aumento da circulação das armas, associado ao aumento da violência, permite situações até então inusitadas. No último dia 2, em Goiânia, um policial militar acertou com um tiro a perna de um “irmão de fé” dentro de um templo da Congregação Cristã no Brasil, das mais conservadoras. O atirador saiu em defesa do pastor, que havia dito aos fieis não votarem em “candidatos vermelhos”. Como o outro frequentador do templo não concordou, levou bala do agente que nem em serviço estava.

A onipresença do porte de armas também está por trás do aumento da violência política. Em 9 julho, o bolsonarista Jorge Guaranho invadiu a festa de aniversário do dirigente do PT em Foz do Iguaçu (PR) Marcelo Arruda. Entrou atirando e matou o aniversariante. O assassinato levou parlamentares da oposição a pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a proibição de armas nos dias que antecedem as eleições.

No pleito de 2018, bolsonaristas postaram nas redes sociais fotos com armas sobre a urna eletrônica mostrando o voto no então candidato à Presidência da República pelo PSL.

O TSE acolheu, alegando que armas e votos não combinam, e proibiu o porte em até 100 metros dos locais de votação nos dias de eleição, nas 48 horas anteriores e nas 24 seguintes. A proibição vale para militares, exceto agentes de segurança em serviço que tenham sido convocados pela autoridade eleitoral competente. Na decisão, o tribunal considerou a explosão de armas e munição em circulação, a maioria delas sem controle.

*Com Rede Brasil Atual

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Vídeo: Raí declara voto em Lula e faz apelo por voto útil para vitória em primeiro turno

O ex-jogador de futebol Raí declarou voto no candidato à Presidência da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O tetracampeão mundial pela seleção brasileira também citou os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), e pediu apoio deles ao ex-presidente.

“Voto em Lula porque amo a vida, sou antirracista. Porque quero um País mais justo, porque preservar a natureza é preservar a vida. Porque quero mais livros. Voto em Lula para ganharmos todos no primeiro turno. Acredito na democracia, não na tortura. O que está em jogo é qual Brasil nunca mais queremos. Ciro, Tebet vem com a gente, sem medo de ser feliz. Vem colaborar”, afirmou.

A pesquisa Ipec, divulgada nesta segunda-feira (12), mostrou vitória do ex-presidente Lula no primeiro turno.

*Com 247

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Pesquisa

Ipec: Lula vence no primeiro turno com 51% dos votos válidos

Resultado reforça um cenário de estabilidade na disputa,

aponta o instituto. Pesquisa foi realizada entre 9 e 11 de setembro. Margem de erro é de 2 pontos para mais ou para menos.

Pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira (12), encomendada pela Globo, mostra o ex-presidente Lula (PT) com 46% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 31% na eleição para a Presidência da República em 2022.

Em relação ao levantamento anterior do Ipec, de 5 de setembro, Lula oscilou dentro da margem de erro, de dois pontos percentuais para cima ou para baixo –antes, tinha 44%; Bolsonaro se manteve com o mesmo percentual de então.

Segundo o Ipec, o resultado reforça um cenário de estabilidade na disputa.

Felipe d’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil) se mantiveram com 1%. Vera (PSTU), Constituinte Eymael (DC), Léo Péricles (UP), Padre Kelmon (PTB), Sofia Manzano (PCB) foram citados, mas não chegam a 1% cada um. Pablo Marçal (Pros) deixou de constar no levantamento do Ipec porque o TSE indeferiu a candidatura dele.

Intenção de voto estimulada

  • Lula (PT): 46% (44% na pesquisa anterior, em 5 de setembro)
  • Jair Bolsonaro (PL): 31% (31% na pesquisa anterior)
  • Ciro Gomes (PDT): 7% (8% na pesquisa anterior)
  • Simone Tebet (MDB): 4% (4% na pesquisa anterior)
  • Felipe d’Avila (Novo): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Soraya Thronicke (União Brasil): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Vera (PSTU): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Constituinte Eymael (DC): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Léo Péricles (UP): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Padre Kelmon (PTB): 0% (não estava na pesquisa anterior)
  • Sofia Manzano (PCB): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Branco/nulo: 6% (6% na pesquisa anterior)
  • Não sabe/não respondeu: 4% (5% na pesquisa anterior)

A pesquisa ouviu 2.512 pessoas entre os dias 9 e 11 de setembro em 158 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-01390/2022.

Destaques

A pesquisa mostra que Lula vai melhor:

  • entre quem avalia negativamente a gestão Bolsonaro (foi de 75% par 76%);
  • entre os que vivem no Nordeste (61%, ante 56% do levantamento anterior);
  • entre as famílias com renda mensal de um salário mínimo (55%, ante 56% no levantamento anterior);
  • em residências em que ao menos uma pessoa receba auxílio do governo federal (55%, ante 50% no levantamento anterior);
  • entre pessoas com ensino fundamental (55%, contra 54% na rodada anterior);
  • entre católicos (52%, contra 50% anteriormente);
  • entre pretos e pardos (50%, ante 47% no levantamento anterior).

Já Bolsonaro vai melhor:

  • entre os que acham a gestão dele ótimo ou bom (82%, contra 79% em 5 de setembro);
  • entre evangélicos (48%, ante 46% na semana passada);
  • entre os que vivem no Sul (41%, ante 39% na semana passada) e Centro-Oeste (39%, ante 40% no levantamento anterior);
  • entre homens (mantém-se com 36%);
  • entre quem tem ensino médio (segue com 35%).

2º turno

O Ipec também pesquisou a intenção de votos no segundo turno. Lula vence por 53% a 36% no cenário pesquisado. O instituto diz não ser possível afirmar neste momento se o petista pode ou não vencer a eleição no primeiro turno.

Lula (PT): 53% (52% na pesquisa anterior, de 5 de setembro)
Bolsonaro (PL): 36% (36% na pesquisa anterior)

Votos válidos

Votos válidos excluem os votos em branco e os nulos. Lula lidera a disputa:

  • Lula (PT): 51% (50% na pesquisa anterior, de 5 de setembro)
  • Bolsonaro (PL): 35% (35% na pesquisa anterior)
  • Ciro (PDT): 8% (9% na pesquisa anterior)
  • Tebet (MDB): 4% (4% na pesquisa anterior)
  • d’Avila (Novo): 1% (1% na pesquisa anterior)
  • Thronicke (União Brasil): 1% (1% na pesquisa anterior)

Pesquisa espontânea

Na resposta espontânea, em que não são mostrados os nomes dos candidatos, os números de Lula e Bolsonaro seguem próximos da estimulada. Lula tem 44% (ante 42% em 5/9) e Bolsonaro, 30% (mesmo índice do levantamento anterior).

  • Lula (PT): 44% (42% na pesquisa anterior, em 5 de setembro)
  • Bolsonaro (PL): 30% (30% na pesquisa anterior)
  • Ciro (PDT): 5% (4% na pesquisa anterior)
  • Tebet (MDB): 2% (2% na pesquisa anterior)
  • d’Avila (Novo): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Thronicke (União Brasil): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Constituinte Eymael (DC): 0% (0% na pesquisa anterior)
  • Sofia Manzano (PCB): 0% (não foi citada na pesquisa anterior)
  • Léo Péricles (UP): não foi citado
  • Padre Kelmon (PTB): não foi citado
  • Vera (PSTU): não foi citada
  • Branco/nulo: 7% (7% na pesquisa anterior)
  • Não sabe/não respondeu: 12% (13% na pesquisa anterior)

*Com G1

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Bolsonaro não consegue puxar votos com Auxílio Brasil, mostra FSB/BTG

Ao contrário do que esperava a campanha política de Bolsonaro, beneficiários do Auxílio Brasil dão vitória a Lula.

Ao contrário do que esperava a campanha política de Jair Bolsonaro, o Auxílio Brasil não está trazendo votos para o atual presidente que tenta a reeleição. É o que mostra a pesquisa FSB/BTG, divulgada nesta segunda-feira (12).

O Instituto FSB questionou os eleitores sobre o benefício social, que teve um aumento neste ano de eleições como uma das apostas políticas de Jair Bolsonaro. E 63% dos beneficiários do Auxílio Brasil afirmam que votarão em Lula no primeiro turno, não em Bolsonaro.

O presidente, por sua vez, tem somente 20% das intenções de votos desse eleitorado que recebe, diretamente, o Auxílio Brasil.

Um total de 12% dos entrevistados ou recebe diretamente o Auxílio ou tem algum familiar em sua casa que recebe.

O grupo de entrevistados que tem familiar que recebe o benefício também dá vitória a Lula, e não a Jair Bolsonaro: 51% destes dizem votar em Lula e 32% dizem votar em Bolsonaro.

O atual presidente somente se aproxima dos resultados de Lula entre aqueles que não são beneficiários do programa social: 36% para Jair Bolsonaro e 39% para Lula.

*Com GGN

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Vídeo: O dia em que Moro confessou que Lula era inocente

Alguém já ouviu falar que um juiz, sabendo e confessando que está de posse de um documento sem assinatura, apresentou para um réu como algo legal?

Esse é o capítulo mais bizarro da história da Lava Jato.

Sem ter provas para que o ministério público pudesse incriminar Lula, Dallagnol entregou a Moro, o juiz do caso de um papel em branco, sem assinatura. Moro, examinou, viu que aquilo e nada era a mesma coisa e tentou, de forma criminosa, usá-lo como uma espécie de pegadinha ao mais puro estilo, “VAI QUE COLA”

Além do crime cometido por Dallagnol e Moro, os dois acabaram confessando que nunca tiveram qualquer prova de malfeitos de Lula ou não teriam lançado mão de um documento apócrifo.

Não há confissão de crime maior do que essa que Moro e Dallagnol praticaram e deixaram gravado.

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