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Bolsonaro diz que rachadinha é ‘meio comum’

O presidente Jair Bolsonaro (PL) classificou a rachadinha como uma prática comum em Brasília e se recusou a falar se adotou o esquema em seu gabinete na Câmara, quando era deputado federal.

“É uma pratica meio comum, concordo contigo, meio comum isso aí”, disse o presidente durante entrevista ao podcast Cara a Tapa, de Rica Perrone. O jornalista perguntou a Bolsonaro se ele ia “sobrar” se alguém gritasse “pega rachadinha!”. A resposta do presidente foi evasiva. “Aí não vou falar disso. Eu sou suspeito para falar de mim, não tem servidor meu falando que… denunciando.”

Filho de Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi apontado pelo Ministério Público do Rio como chefe de uma organização criminosa que atuou no gabinete no período em que foi deputado da Assembleia Legislativa do Estado, entre 2003 e 2018. A estimativa é que tenham sido movimentados cerca de R$ 2,3 milhões no esquema.

A rachadinha envolve uma devolução de parte do salários de funcionários do gabinete em benefício do parlamentar. O policial militar da reserva Fabrício Queiroz é apontado como pivô do caso desde dezembro de 2018, conforme o Estadão revelou. No ano passado, o nome do presidente da República voltou a circular no caso. A ex-cunhada de Bolsonaro, Andrea Siqueira Valle afirmou que o irmão, André Siqueira Valle, foi demitido do cargo de assessor do então deputado federal porque se recusou a repassar o valor.

Na entrevista, Bolsonaro citou partidos de esquerda que teriam no estatuto a obrigação de devolução dos salários por parte de funcionários comissionados no Legislativo para abastecer o fundo partidário. “Tenho informações, uns fazendo legalmente, legalmente entre aspas, no estatuto, outros fazem o por fora”, disse o presidente.

*Com Terra

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Justiça

Por interferência, delegado do caso Milton Ribeiro pede ao STF a prisão da cúpula da PF

Pedido está nas mãos da ministra Cármen Lúcia, relatora do inquérito que apura o escândalo de corrupção no Ministério da Educação.

O delegado Bruno Calandrini, responsável pela investigação sobre o balcão de corrupção no Ministério da Educação que levou à cadeia o ex-ministro Milton Ribeiro, pediu ao Supremo Tribunal Federal a prisão de integrantes da cúpula da Polícia Federal.

O pedido está nas mãos da ministra Cármen Lúcia, encarregada do inquérito sobre a corrupção no MEC. Calandrini alega ter havido interferência do alto comando da corporação nas apurações sobre o caso.

É a primeira vez, na história recente, que um delegado pede a prisão da cúpula da PF.

Pouco depois da prisão de Milton Ribeiro, Calandrini chegou a afirmar, em mensagem enviada a um grupo de policiais, que seus superiores estariam impondo obstáculos ao bom andamento da investigação. Ele escreveu que não tinha “autonomia investigativa para conduzir o inquérito deste caso com independência e segurança institucional”.

O delegado disse ainda que houve “decisão superior” para que Milton Ribeiro, na ocasião da deflagração da operação, não fosse transferido de São Paulo para Brasília.

Na sequência, Calandrini apontou, com base em telefonemas interceptados com autorização judicial, indícios de que o presidente Jair Bolsonaro teria alertado Milton Ribeiro do risco iminente de deflagração de uma operação. A partir disso, o Ministério Público Federal pediu que o caso, que estava na primeira instância da Justiça Federal em Brasília, fosse remetido para o Supremo Tribunal Federal. Desde então, o inquérito está com a ministra Cármen Lúcia.

O pedido de prisão da cúpula da Polícia Federal foi apresentado recentemente. Dentro da PF, já havia certa expectativa de que Calandrini, que virou alvo de uma sindicância interna após acusar seus superiores de interferir na investigação, poderia recorrer a uma medida extrema. O temor da direção aumentou dias atrás, com a constatação de que o delegado havia pedido ao Supremo uma medida cautelar. Os autos tramitam em segredo de Justiça.

Cármen Lúcia não tem prazo para decidir se autoriza ou não os pedidos de prisão.

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Política

Vídeo: Em entrevista, advogado do “hacker” Delgatti, conta como foi encontro com Zambelli

Ex-advogado do “hacker” da Vaza Jato falou ao GGN sobre o fatídico encontro mediado por Carla Zambelli.

O advogado Ariovaldo Moreira, ex-defensor do “hacker” da Vaza Jato, Walter Delgatti, falou com exclusividade à jornalista Cintia Alves, do Jornal GGN, sobre os bastidores do encontro com a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli e o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, em Brasília.

Delgatti foi o responsável por produzir evidências sobre os desvios de conduta da Lava Jato a partir do vazamento de conversas do Telegram de membros da extinta força-tarefa de Curitiba.

Nesta sexta-feira (12), veio á público fotografias tiradas pela revista Veja que comprovaram que Delgatti teve um encontro, inclusive, com Jair Bolsonaro (PL). Carla Zambelli quem intermediou a reunião.

Zambelli teria se aproveitado da fragilidade financeira de Delgatti e sinalizado a ele um emprego em Brasília.

Um dia antes do encontro com o presidente, o advogado Ariovaldo Moreira foi com Delgatti ao diretório nacional do Partido Liberal (PL), onde foram recebidos pelo presidente da legenda, Valdermar da Costa Neto, a própria Zambelli e seu irmão Bruno Zambelli (PL).

O assunto da conversa foi o principal alvo do presidente há meses: as urnas eletrônicas. Além disso, o mandatário queria supostamente o hacker como garoto-propaganda para sustentar seu discurso de que o sistema eleitoral é fraudulento.

Ao portal G1, Zambelli e o Planalto haviam negado a realização do encontro, mas o próprio advogado e as imagens desmentem os políticos.

Ariovaldo Moreira abandonou a defesa quando percebeu que a proposta para Delgatti envolvia a possível participação na campanha eleitoral de Bolsonaro. Assista:

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Em vídeo, Lula se compromete a manter Auxílio Emergencial permanente

Em live com o deputado André Janones, o ex-presidente também defendeu o Bolsa Família: “Não era só distribuir dinheirinho, era um programa para cuidar das pessoas”.

“Não há como acabar com Auxílio Emergencial sem que a gente recupere a economia brasileira, sem que a gente gere emprego, sem que a gente resolva o problema da fome que tomou conta do nosso país. A única possibilidade do Auxílio Emergencial continuar é a gente ganhar as eleições e fazer aquilo que o povo espera que a gente faça: é respeitá-lo”, complementou.

“Além do Bolsonaro ter criado uma PEC para criar um estado emergencial, sabe, para poder garantir o Auxílio Emergencial, ele só garantiu até dezembro, porque depois de dezembro acabaram os interesses eleitorais. Então, o povo pobre que continue passando fome”, lembrou Lula.

O ex-presidente também defendeu o programa Bolsa Família, criado em sua gestão. “Não era só distribuir dinheirinho, era um programa para cuidar das pessoas. Tinha algumas condicionantes para a família receber o dinheiro. O cartão ficava com a mulher e a família só recebia o dinheiro se os filhos estivessem na escola. Essa gente que está no poder não tem amor pelo povo. Temos que tratar humildes com muito carinho, amor. Pessoas que produzem”, afirmou.

Lula também criticou a postura de Jair Bolsonaro. “Imaginar que um presidente não teve uma única lágrima derramada com os mortos pela Covid, nunca visitou crianças que perderam pais por conta da Covid. O povo precisa ficar muito maduro. Essa gente que está destruindo o Brasil nunca mais precisa ser eleita”.

*Com Forum

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Justiça

Qual o alvo de Mendonça ao pedir vista em recursos contra decisões de Moraes?

Pedido expõe a dúvida do ex-AGU de Bolsonaro sobre a condução dos processos pelo colega ministro.

Qual a melhor explicação para o pedido de vista do ministro André Mendonça para as quase duas dezenas de recursos levados a julgamento no plenário virtual pelo ministro Alexandre de Moraes? Seria uma estratégia para bloquear o julgamento de recursos de interesse do presidente Jair Bolsonaro ou seria uma tentativa de Mendonça de supostamente impedir que Moraes assuma a presidência do TSE com este aval dos ministros do STF?

Segundo Felipe Recondo, do site Jota, duas hipóteses foram aventadas nas horas que se seguiram ao pedido de vista, mas não parecem descrever precisamente o que estava em jogo e o que a decisão de Mendonça realmente atinge e comunica.

Moraes liberou nesta sexta-feira (12) 18 recursos contra suas decisões nos inquéritos que investigam fake news e atos antidemocráticos. Recursos que contestam decisões em inquéritos sigilosos, aos quais os demais ministros não têm acesso. Os ministros teriam até a próxima semana para estudar os casos para então votarem. Mendonça achou que o prazo era exíguo e pediu mais tempo para analisar os casos. Essa seria a razão mais objetiva.

Há outra razão, de outra ordem, para explicar o pedido de vista. E esta relacionada à política interna do tribunal. Desde que integrava o governo Bolsonaro, como advogado-geral da União e depois como ministro da Justiça, Mendonça compartilhava de críticas a Moraes pela condução desses processos. Contestações estas que são partilhadas por advogados, membros do Ministério Público e também por ministros do Supremo, mas que preferem deixar suas críticas para conversas mais reservadas.

Com o pedido de vista – em recursos que serão de simples solução e que muito provavelmente serão rejeitados pela ampla maioria do plenário – Mendonça mostra que não quer bater carimbo para as decisões de Moraes.

Evidentemente que o pedido de vista impede que a maioria dos ministros do Supremo imponha mais uma derrota jurídica a Bolsonaro. Mas fosse esse o alvo primeiro de Mendonça, bastaria que tivesse pedido vista no recurso – único – que atinge diretamente o presidente da República. Os outros 17 recursos, a despeito de serem movidos por integrantes da rede bolsonarista, não afetam a vida, a campanha ou a situação jurídica do presidente.

Mas isso, de alguma maneira, diminui a legitimidade de Moraes como próximo presidente do TSE? De forma alguma. E nem seria necessária a rejeição dos recursos para ampliar sua legitimação. Moraes já teve seguidas demonstrações de apoio maciço do plenário e, como presidente do TSE, continuará a ter essa maioria quando o tema for combater a proliferação de fake news e a perseguição a quem perpetra ataques às instituições – tanto no Supremo, quanto no Eleitoral.

Em suma, o pedido de vista expõe a dúvida de Mendonça sobre a condução dos processos por Moraes. O benefício colateral de Bolsonaro existe? Sim, existe. Mas o pedido de vista, se impede uma derrota, paralisa o julgamento de um recurso de Bolsonaro. Assim, as investigações tocadas por Alexandre de Moraes seguirão seu curso normal – com ou sem pedido de vista de Mendonça.

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Pesquisa

Pesquisa Quaest produz vertigem utilizando amostra divergente do Datafolha

O que é vertigem? Vertigem é a perda de equilíbrio causado pela sensação desagradável de se estar girando em um ambiente ou de ter o ambiente girando em torno de si, mesmo sem se mexer ou sair do lugar.

Há que se tomar muito cuidado com as pegadinhas contidas em pesquisas eleitorais em que a guerra da narrativa estará a todo vapor na campanha de Bolsonaro para dar ares de grandiloquência a tudo o que eles puderem amplificar.

Dependendo do ângulo em que se olha, a percepção pode trazer resultados distintos e dois olhares sobre o mesmo ponto expressarem visões diametralmente opostas.

Parece que é com essa preocupação que o”Análises Eleitorais – @analises2022″ faz esta observação:

A pesquisa Quaest utiliza amostra de renda divergente do Datafolha e provavelmente tbm do Ipec, tanto em SP quanto no Brasil. Na Quaest, 25% dos entrevistados ganham até 2 salários mínimos em São Paulo. No Datafolha, são 44%. Nesse segmento, Lula tem 45% e Bolsonaro 28% em SP.

Como se observa nessa informação, a diferença de metodologia da Quaest para o Datafolha não é pouca coisa, do percentual.

Ou seja, é nítido que, para se chegar a esse ovo de colombo, a Quaest buscou um critério absolutamente inverso ao utilizado pelo Datafolha, o que explica uma suposta “mudança de humor” do eleitorado a favor de Bolsonaro e contra Lula.

Temos que acostumar, pegadinhas como essa que, quem paga a orquestra escolhe o repertório volta  a acontecer a balde. Nosso papel é o de ler todos os dados, critérios e metodologias além dos números. A prudência é que nos cobra não comprar gato por lebre.

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Justiça

Justiça arquiva denúncia contra Lula, Dilma e Mercadante

A Justiça Federal em Brasília arquivou uma denúncia contra os ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, além do ex-ministro Aloizio Mercadante, todos do Partido dos Trabalhadores (PT). Os três eram acusados de obstruir as investigações da operação Lava Jato. A decisão foi tomada nesta sexta-feira (12) pelo juiz Ricardo Leite, da 10ª Vara da Justiça Federal, que seguiu o entendimento do Ministério Público Federal (MPF), informa o Congresso em Foco.

“Todavia, realizadas as diligências investigativas não se logrou apurar indícios de autoria e materialidade da prática delitiva. Conforme asseverado pelo Parquet [MP], as provas entabuladas decorrem dos áudios da conversa que foi registrada por José Eduardo Marzagão, assessor parlamentar de Delcídio do Amaral, não havendo elementos probatórios a caracterizar obstrução à investigação criminal”, afirmou o juiz Ricardo Leite.

Lula, Dilma e Mercadante foram denunciados no ano de 2007 pela Procuradoria-Geral da República (PGR). As investigações sobre a suposta tentativa de obstruir a investigação da Lava Jato teve como base a delação premiada do ex-senador Delcídio do Amaral (na época, o parlamentar estava afastado do PT). Inicialmente, a denúncia foi enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas como os três não tinham mais o foto privilegiado foi remetida à Justiça Federal em Brasília.

O procurador da República Marcus Marcelus Gongaza Goulart afirmou à Justiça que como se passaram mais de seis anos dos fatos atribuídos aos ex-presidentes Lula e Dilma foi decidida pela prescrição do caso. A fala do procurador foi dada ainda em abri deste ano. Como ex-presidentes têm mais de 70 anos, o prazo para prescrição de uma eventual pena cai pela metade. Os fatos da denúncia ocorreram entre os anos de 2005 e 2016.

Já em relação ao ex-ministro Mercadante, a justiça entendeu que as investigações não reuniram elementos suficientes. Na época da denúncia, Delcídio afirmou em delação que o ex-ministro ofereceu ajuda jurídica e financeira à sua família para que ele não realizasse a delação.

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Justiça

MP aciona TCU para barrar salários de até R$ 1 milhão recebido por militares

Benefícios pagos pelo governo levaram oficiais e pensionistas a ganhar até R$ 1 milhão em um único mês, no auge da pandemia da covid-19.

Segundo o Terra, Ministério Público acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) para barrar o pagamento de contracheques turbinados a militares ligados ao governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Conforme o Estadão revelou, os benefícios chegaram a R$ 926 mil para o general Walter Braga Netto, candidato a vice na chapada de Bolsonaro, em dois meses em 2020, no auge da pandemia de covid-19. Só de férias, foram R$ 120 mil pagos ao general em um único mês.

Outros militares do governo tiveram a folha de pagamento turbinada naquele ano. Estão na lista o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos, e o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque. Para Ministério Público junto ao TCU, os pagamentos afrontam princípios da administração pública, mesmo que estejam respaldados legalmente.

“Ainda que fosse possível argumentar, de alguma maneira insondável, a compatibilidade dos pagamentos feitos com o princípio da legalidade, os pagamentos em questão permaneceriam incabíveis dada a total insensatez do período em que foi realizado (pandemia em que a população brasileira sofreu elevadas perdas econômicas), sendo completamente contrário às boas práticas administrativas, ao princípio da eficiência e ao interesse público”, escreveu o procurador Lucas Furtado, autor da representação.

O TCU é responsável por fiscalizar a aplicação dos recursos da União. No caso dos militares, os benefícios pagos pelo governo levaram oficiais e pensionistas a ganhar até R$ 1 milhão na folha de pagamento em um único mês, conforme dados do Portal da Transparência. O deputado Elias Vaz (PSB-GO), autor do levantamento, protocolou um requerimento na Câmara, direcionado ao Ministério da Defesa, pedindo explicações sobre o que classifica como “supersalários” pagos aos militares.

Braga Netto tem um salário bruto mensal de R$ 31 mil como general da reserva do Exército, mas recebeu um montante de R$ 926 mil nos meses de março e junho de 2020 somados, sem abatimento do teto constitucional. Bento Albuquerque, almirante de esquadra reformado da Marinha, teve R$ 1 milhão em ganhos brutos nos meses de maio e junho somados, enquanto o salário habitual do ex-ministro é de R$ 35 mil por mês como militar. Luiz Eduardo Ramos, por sua vez, recebeu um montante de R$ 731,9 mil em julho, agosto e setembro de 2020, também somados, apesar de ganhar um salário de R$ 35 mil por mês em períodos “normais” como general.

Para o procurador, as remunerações representam “possível afronta aos princípios da moralidade e da economicidade”. O MP pede para o tribunal apurar os pagamentos e determinar ao comando do Exército “que se abstenha de realizar pagamentos em montantes exorbitantes até que o TCU conheça da matéria.”

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TSE veta “genocida”, mas nega pedido para retirar vídeo em que Lula chama Bolsonaro de “covarde”

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Raul Araújo negou um pedido do PL para que fossem retirados do ar vídeos em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chama Jair Bolsonaro (PL) de “mentiroso” e “covarde”.

“O direito fundamental à liberdade de expressão não se direciona somente a proteger as opiniões supostamente verdadeiras, admiráveis ou convencionais, mas também aquelas que são duvidosas, exageradas, condenáveis, satíricas, humorísticas, bem como as não compartilhadas pelas maiorias”, determinou o magistrado.

Nesta semana, no entanto, Raul Araújo ordenou que fossem removidos sete vídeos em que o ex-presidente petista chamava Bolsonaro de “genocida”, afirmando que a “palavra ou expressão ‘genocida’ tem o sentido de qualificar pessoa que perpetra ou é responsável pelo extermínio ou destruição de grupo nacional, étnico, racial ou religioso”.

*Com 247

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Bolsonaro e Michelle almoçaram com o assassino de Daniella Perez, Guilherme de Pádua e mulher em BH

Pessoas próximas a Guilherme e Juliana especulam que eles tenham pretensões políticas de futuramente receber cargos públicos e, por conta disso, ambos têm evitado deixar vazar na mídia a aproximação com o presidente e a primeira-dama, para que suas imagens não sejam associadas ao atual candidato à reeleição.

Segundo o Uol, tal associação causaria danos à família Bolsonaro na corrida eleitoral, principalmente neste momento em que o documentário ‘Pacto Brutal’, que aborda o assassinato de Daniella Perez, está repercutindo e gerando muita revolta no público contra Guilherme de Pádua, que inclusive fez uma de suas poucas aparições públicas em um movimento político pró-Bolsonaro.

A visita dos Bolsonaro

A Igreja Batista da Lagoinha é liderada pelo pastor Márcio Valadão e possui regionais espalhadas por todo Brasil, inclusive nos Estados Unidos. A visita do casal Bolsonaro aconteceu na comemoração pelos 50 anos do ministério de Valadão.

Michelle Bolsonaro discursou por cinco minutos durante o culto, que foi transmitido ao vivo. Quem também esteve presente no culto foi o André Valadão, filho de Márcio Valadão, que já chegou a comentar publicamente sobre o acolhimento de Guilherme de Pádua pela Igreja Batista da Lagoinha.

“O Guilherme cumpriu a pena. Ele é uma bênção. Nenhum de nós somos os mesmos, constantemente somos transformados pela misericórdia de Jesus”, escreveu ele, no Instagram, em 2019, em resposta ao questionamento de um de seus seguidores na plataforma.

A Igreja da Lagoinha, em Belo Horizonte, abriu suas portas para receber Guilherme de Pádua após ele deixar a prisão, em 1999. Foi lá que o ex-ator se ordenou pastor há cinco anos e conheceu sua atual mulher, Juliana Lacerda.

O assassinato

Quando matou Daniella Perez, Guilherme de Pádua era colega de elenco da atriz na novela ‘De Corpo e Alma’, trama em que ele dava vida ao personagem Bira. Pádua emboscou a atriz em um posto de gasolina e, com a ajuda de Paula Thomaz, matou a intérprete de Yasmin – com quem fazia par romântico – com diversas punhaladas no coração e no pescoço. Depois, abandonou o corpo da vítima em um matagal ermo na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O documentário

‘Pacto Brutal’ revelou detalhes da investigação que resultou na condenação de Guilherme de Pádua e Paula Thomaz. A versão apresentada na série documental foi a mesma sustentada pelo promotor de acusação, que conseguiu a condenação de Guilherme a 19 anos de prisão e de Paula a 18 anos.

A produção conta ainda com depoimento de diversos famosos que acompanharam o desenrolar das investigações de perto e de testemunhas do caso. Na versão acatada pelo júri, a motivação para o crime, no caso dele, foi vingança da autora da trama, mãe da vítima, por conta de seu personagem, que estava perdendo espaço no folhetim. E no caso dela, ciúmes do marido, visto que Daniella fazia par romântico com Pádua na novela.

Os assassinos

Os dois saíram da cadeia para cumprir o regime semi-aberto com menos de 7 anos presos. Atualmente ele mora e Belo Horizonte com sua mulher, Juliana Lacerda, onde trabalha e atua como pastor. Ela, por sua vez, se casou novamente, se formou em direito na mesma faculdade de Daniella Perez e teve outros filhos, além do primogênito, fruto do casamento com Pádua. Quando cometeu o crime, Paula estava grávida do primeiro filho.
Juliana lacerda, mulher de Guilherme de Pádua, posou com Michelle Bolsonaro em almoço na Igreja da Lagoinha, em Belo Horizonte (Reprodução).

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