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Paraná Pesquisas recebeu R$ 2,7 milhões do PL, de Bolsonaro, na pré-campanha

O Instituto Paraná Pesquisas, que aponta empate técnico entre Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) nas intenções de voto à Presidência da República, recebeu R$ 2,7 milhões do partido do atual chefe do Executivo durante a pré-campanha eleitoral deste ano.

O PL fez os pagamentos com dinheiro do Fundo Partidário, de acordo com balanço financeiro junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) obtido pela reportagem da Folha. Entre janeiro e julho de 2022, o partido realizou 20 transferências bancárias, chegando a parcelas de R$ 787,5 mil em janeiro e R$ 525 mil em fevereiro.

O Paraná Pesquisas, inclusive, também assinou um contrato de um ano com o governo federal em março, pelo valor de R$ 1,6 milhão. O objetivo seria coletar dados sobre políticas públicas.

Em nota enviada à Folha, o instituto alega que “trabalha para diversos partidos políticos, não só para o PL” e que “todas as pesquisas são realizadas e entregues de acordo com contratos firmados com os partidos contratantes”. “O instituto tem feito várias rodadas estaduais de pesquisa nos 26 estados e no Distrito Federal.”

Desde janeiro, o Paraná Pesquisas realizou 63 levantamentos de intenção de voto para a Presidência, em âmbito nacional ou estadual, sendo que nenhum deles foi contratado pelo PL. O partido não quis se manifestar sobre quais tipos de serviço contratou da empresa.

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Rachadinha

Flávio Bolsonaro usou R$ 3 milhões em dinheiro vivo para pagar despesas

Quebras de sigilo obtidas pelo MP do Rio de Janeiro mostram que esquema da Rachadinha desviou pelo menos R$ 6,1 milhões.

Além de ter comprado 16 imóveis com pagamento parcial em dinheiro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) usou dinheiro em espécie para pagar despesas pessoais, funcionários e impostos. A conta bancária de sua antiga loja de chocolates registrou também alto volume de depósitos de dinheiro vivo sem identificação. Ao todo, esse montante movimentado em espécie ultrapassa os R$ 3 milhões.

Os dados constam das quebras de sigilo obtidas pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ). Flávio ainda foi apontado nas investigações como líder de uma organização criminosa que funcionava em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O total de desvios apurado pela Promotoria foi de, no mínimo, R$ 6,1 milhões, como mostra reportagem de Juliana Dal Piva e Saulo Pereira Guimarães no UOL.

Os promotores afirmam que o dinheiro usado nas transações de Flávio vinha do esquema conhecido como “rachadinha”, no qual os funcionários do gabinete eram obrigados a devolver boa parte de seus salários, em espécie, ao então deputado.

A quebra do sigilo bancário de Flávio e demais denunciados no esquema e o cruzamento de dados obtidos junto a empresas e poder público ainda revelaram dívidas quitadas que não constavam nos extratos do atual senador nem nos de sua mulher, Fernanda Antunes Figueira Bolsonaro.

O MP-RJ identificou pagamentos feitos com dinheiro em espécie, comprovados por documentos bancários e outras evidências em diversos casos. As investigações identificaram até despesas pagas diretamente pelos próprios funcionários do gabinete.

A decisão judicial que autorizou o acesso do MP-RJ aos dados financeiros foi anulada em fevereiro de 2021. Atualmente, a Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) refaz a investigação. Na época da denúncia, o senador Flávio negou que tenha cometido crimes.

*Com Brasil de Fato

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Vídeo: Bolsonaro foge de entrevista após perguntado sobre uso político do funeral da rainha Elizabeth

As ações eleitoreiras de Bolsonaro em solo britânico – enquanto o país está de luto pela morte da monarca – foram destaque na imprensa local.

Jair Bolsonaro (PL) se irritou nesta segunda-feira (19) ao ser perguntado, em Londres, Inglaterra, sobre o uso político e eleitoreiro que fez de sua viagem oficial ao país para participar do funeral da rainha Elizabeth II.

“Você acha que eu vim aqui fazer política?. Pelo amor de Deus. Não vou te responder não”, ele questionou. Uma jornalista, então, perguntou a Bolsonaro se ele havia lido os jornais locais nesta segunda-feira, que destacaram as ações eleitoreiras do brasileiro em solo britânico no momento em que a região está de luto pela morte de sua monarca. O ocupante do Palácio do Planalto, então, encerrou a entrevista.

O tabloide Mail, por exemplo, afirmou que Bolsonaro “ganhar pontos antes das eleições” com sua viagem. Já o The Guardian publicou: “Bolsonaro usa visita para funeral da rainha como ‘palanque eleitoral’”.

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Bolsonaro comete abuso de poder em Londres e quem paga é o contribuinte

Ele transformou a viagem oficial para o funeral da rainha Elizabeth II em vantagem eleitoral e descumpre todas as regras possíveis.

O presidente Bolsonaro não consegue entender o papel do chefe de estado. Convidado como representante do Brasil no funeral da rainha Elizabeth II, ele transformou a viagem oficial em vantagem eleitoral e descumpre todas as regras possíveis.

Primeiro, em vez de ir com algum representante do governo, ele vai acompanhado do pastor Silas Malafaia, um líder religioso que se comporta de forma inadequada. Para completar, o embaixador do Brasil no Reino Unido, Frederico Arruda, ainda faz uma declaração ridícula no Twitter, dizendo que não há honra maior do que receber Malafaia.

Bolsonaro usa toda a visibilidade de um chefe de estado em um momento histórico para campanha de reeleição. Fala sobre o preço da gasolina, xinga o adversário. E quando é perguntado sobre esse uso do funeral da rainha como campanha eleitoral, ele interrompe rispidamente a entrevista e diz para o repórter fazer ” uma pergunta decente”.

Essa é uma pergunta decente. Como o presidente do Brasil tem a coragem de ir para Londres fazer campanha? Em usar a residência oficial do embaixador para discursar na sacada e gravar vídeos de campanha? Isso é abuso do poder que ele tem como chefe de estado.

Quem vai pagar o custo dessa viagem somos nós. Ele mistura as coisas e o custo é do Brasil. Basta lembrar que a campanha dele declarou um gasto de R$ 30 mil com o 7 de setembro. Ele pegou o avião presidencial para ir ao Rio para fazer campanha, o que é totalmente irregular. Ele distorce o papel de chefe de estado, usa os recursos brasileiros para fazer campanha. Ele não sair do papel de representante do Brasil, é um presidente de exercício do cargo.

Cabe à Justiça Eleitoral avaliar as ações das campanhas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Soraya Thronicke (União) para proibir o uso destas imagens na campanha eleitoral. É apenas contenção de danos. A grande questão que fica é que nossos recursos pagam os absurdos do presidente Bolsonaro.

*Miriam Leitão/O Globo

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Funeral da rainha: candidatos e juristas veem uso político de viagem por Bolsonaro; concorrentes vão à Justiça

Candidatos à Presidência da República e especialistas da área jurídica questionaram a legalidade do ato do presidente Jair Bolsonaro de fazer um discurso político-eleitoral na sacada da residência oficial da embaixada do Brasil no Reino Unido. Candidato à reeleição, Bolsonaro (PL) desembarcou em Londres na manhã deste domingo para participar do funeral da rainha Elizabeth II como chefe de Estado.

Do prédio da embaixada, o presidente repetiu slogans de sua campanha a uma plateia de apoiadores.

— A nossa bandeira sempre será dessas cores que temos aqui: verde e amarela. Jamais aceitaremos o que eles querem impor — declarou ele.

Depois, mencionou as passeatas que fez no interior de Pernambuco para dizer que acha provável uma vitória no primeiro turno?

— A aceitação é simplesmente excepcional. Não tem como a gente não ganhar no primeiro turno.

A campanha da presidenciável do União Brasil Soraya Thronicke foi a primeira a acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra os atos de Bolsonaro.

Em ação protocolada neste domingo, a equipe jurídica da senadora pede que o candidato do PL seja investigado por “abuso de poder político e econômico, para que sejam cominadas as sanções de cassação do mandato e decretação de inelegibilidade dos representados”.

Os advogados também pediram que Bolsonaro não utilize nenhuma imagem ou vídeo de sua visita a Londres na propaganda eleitoral. O argumento é que há uma “subversão de eventos oficiais para a promoção de sua candidatura”.

O PT, cujo candidato é o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, também planeja entrar com uma ação no TSE por abuso de poder. A equipe jurídica de Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice de Lula, argumenta que a conduta de Bolsonaro, na sacada, configura um “ilícito eleitoral”.

— O agente público está usando uma coisa que é destinada a servir o poder público, a administração pública, em benefício público. Usar a embaixada como a casa dele para fazer discurso político não pode. A conduta é vedada aos agentes públicos em campanha. A lei proíbe o uso da estrutura pública a favor de partidos, coligações e candidatos. Estando sujeito à multa e, dependente da repercussão, à perda do registro de candidatura — afirmou José Eduardo Rangel de Alckmin, ex-ministro do TSE e advogado da campanha de Alckmin.

A opinião é compartilhada por parte de especialistas na área jurídica .O ex-ministro do TSE Joelson Dias afirma que qualquer candidato à Presidência que busque a reeleição não deve usar a estrutura do cargo para promover sua campanha.

— A manifestação da sacada, enquanto ato oficial, não teria problema se fosse sobre o funeral. Poderia até ser sobre política brasileira, pois a reeleição não veda a continuidade do governo. Mas o governante, por outro lado, não pode fazer campanha numa situação dessas, sob pena de responder por propaganda irregular e até algum tipo de abuso de poder, já que existem recursos do erário envolvidos — destaca Joelson, acrescentando: — O governante tem que tomar cuidado para não permitir que um ato oficial descambe ou seja desvirtuado em campanha eleitoral.

Além disso, no fim da tarde deste domingo, Bolsonaro disparou vídeos de seu Whatsapp para apoiadores comparando o preço da gasolina na Inglaterra e no Brasil, afirmando que, graças ao seu governo, os brasileiros têm um dos combustíveis “mais baratos do mundo”.

Este é um mote de sua campanha e não tem relação com o objetivo da viagem oficial, que é o funeral da rainha Elizabeth II. No vídeo, Bolsonaro gravou em um posto de gasolina e estava com a mesma roupa que usou nos eventos oficiais. (Colaborou Jussara Soares, de Brasília).

*Com O Globo

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Opinião

Carta ao deputado Douglas Garcia: eleição vai definir quem somos

Jamil Chade – Senhor deputado Douglas Garcia,

Não tinha a mais remota ideia de quem o senhor era. Mas logo entendi que é pela violência que o senhor optou por existir politicamente. Isso me deixa preocupado. Mas não surpreso, já que sua atitude condiz com a estratégia de recorrer ao ódio para mobilizar.

Num país que sangra, com 80 mil roubos apenas na cidade de São Paulo no primeiro semestre de 2022, o acúmulo de mais uma camada de violência —agora política— amplia a tragédia de uma sociedade que enterra seus cidadãos sem derramar lágrimas, sem fazer o luto e sem questionar.

A violência que foi transformada em cabo eleitoral pelo senhor não se resume ao embate com uma jornalista, nesta semana. De fato, segundo a entidade Repórteres Sem Fronteira, 2,8 milhões de ataques nas redes sociais contra a imprensa foram feitas apenas no primeiro mês da campanha eleitoral. Só contra Vera Magalhães foram 26 mil.

Com o celular na mão (pelo menos por alguns instantes), o que o senhor queria não era questionar a profissional. E sim transformar a intimidação em votos.

Mas esse ato não se limita ao seu gesto naquele dia. Ele, de fato, é apenas o início de um processo maior. Como cães de ataque, os soldados desse movimento esperam que o apito seja soprado e a ordem “atacar” para ofensivas desumanas.

Calculada para desencadear o ódio, a violência que o senhor propõe é a própria destruição da democracia. Intolerável, inaceitável e criminosa.

Tal estratégia faz parte de um movimento autoritário com base num fanatismo ideológico e sustentado em mentiras. Eu e o senhor sabemos disso.

Teu gesto, no fundo, confirma minha constatação: em duas semanas, não vamos escolher quem ocupará o cargo de presidente. Vamos decidir quem somos. Uma sociedade com cristãos armados, médicos que atacam a ciência, advogados que questionam o estado de direito e jornalistas que se transformaram em instrumentos da mentira?

As urnas vão revelar que sociedade hoje temos no Brasil, suas tolerâncias ao racismo, à misoginia e à violência. Urnas que, por alguns instantes mágicos, se transformam em espelhos. E, como qualquer espelho, não há como escolher que seja refletida apenas uma certa faceta da imagem ao se colocar diante dele.

Não vai adiantar depois dizer que votou em movimentos autoritários por conta da promessa do liberalismo econômico, da redução da burocracia ou da defesa da família.

Com ou sem a auditoria dos militares, de papel ou eletrônica, esse espelho vai mostrar tudo naquela cabine em que o cidadão submete sua decisão. Um espelho transparente do que é feita a consciência de cada um.

Saudações democráticas,

Jamil

*Com Uol

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Humor

Paródia de Adnet para Bolsonaro da música “Mulheres” de Martinho da Vila

Paródia de Adnet para Bolsonaro – Canção de encerramento do Interrompemos Nossa Programação de hoje. Pra ver/ ouvir completo:

Veja:

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Abatida, Rosângela Moro grava vídeo para se desculpar por cena do pastel

Estrago do vídeo em sua campanha é enorme; esposa de Sérgio Moro não diz em nova aparição sobre que atitude ela pede desculpas.

Rosângela Moro (União Brasil-SP), tenta de todas as maneiras em suas redes desde as primeiras horas deste domingo (18), se desculpar pela cena em que come um pastel enquanto uma mulher não identificada revira o lixo atrás dela.

Após várias postagens em suas redes, ela apelou para um vídeo em que aparece visivelmente abatida e, mais uma vez se desculpando.

Não diz do que se trata

No vídeo, no entanto, a esposa do ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) fala, fala e não diz qual a razão para o pedido de desculpas.

“Este vídeo é um pedido de desculpas. Eu não tenho compromisso com o erro. Neste momento, não há nada a fazer, além de pedir desculpas. Todos nós precisamos olhar a nossa volta todo o tempo, porque todos temos uma parcela de culpa diante a desigualdade do nosso país”, afirma ela.

*Com Forum

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Desimportante, Bolsonaro pode não ser recebido pela primeira-ministra do Reino Unido

Apreensão no Itamaraty é grande com risco de o presidente se encontrar com um diplomata britânico, e não com Liz Truss.

Clima de apreensão no Itamaraty. Há um esforço do governo em tentar um encontro de Jair Bolsonaro, em Londres, com a primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss.

Mas, até agora, o que foi oferecido a Bolsonaro é uma reunião com o equivalente a um chanceler. E na embaixada do Brasil na capital londrina.

Por questões de intérpretes, Bolsonaro já corre risco de ter problemas com agenda na Inglaterra.

A conferir o que irá ocorrer. O presidente e a sua comitiva chegaram neste domingo ao país.

*Noblat/Metrópoles

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Bolsonarismo transforma eleição da fome em eleição do medo

Sete em cada dez brasileiros temem ser agredidos por razões políticas; clima de violência favorece a extrema direita no poder.

O bolsonarismo vai mal nas pesquisas, mas já garantiu uma vitória: transformou a eleição da fome na eleição do medo. O debate sobre a carestia perdeu espaço na corrida presidencial. Agora o país discute se o capitão aceitará uma possível derrota, se os militares apoiarão uma tentativa de golpe, se o eleitor poderá votar em paz e segurança.

Sete em cada dez brasileiros temem sofrer agressões por causa de sua opinião política. A informação é do Datafolha, em levantamento encomendado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pela Rede de Ação Política pela Sustentabilidade.

O medo tem razão de ser. Em 60 dias, dois eleitores do PT foram assassinados por bolsonaristas — um a tiros, outro a facadas. Casos de intimidações e ameaças se acumulam pelo país. Jornalistas e funcionários de institutos de pesquisa são hostilizados no exercício de suas funções.

A violência é um velho expediente da extrema direita. Serve para acuar adversários, apavorar eleitores, garantir apoio popular a eventuais medidas de exceção.

Em outro levantamento recente, o Datafolha apurou que 40% dos brasileiros veem grande chance de atos violentos do dia da eleição. E 9% admitem não votar por medo de tumulto nas seções eleitorais. A abstenção tende a favorecer Bolsonaro, cujos eleitores não se acanham de sair com bandeiras e adesivos de campanha.

Enquanto o capitão semeia a insegurança, pastores oram pelo caos no dia da eleição. O governista Silas Malafaia já disse torcer por uma pane nas urnas eletrônicas. “Em nome de Jesus, esse sistema vai ser travado. Vai ficar travado por pelo menos oito horas e ninguém vai conseguir destravar. Aí vai ter que ter uma outra eleição”, amaldiçoou, no início do mês.

Enquanto o pastor bolsonarista clama por intercessão divina, o clã presidencial apela ao uso da força. Em fala recente, o deputado Eduardo Bolsonaro convocou donos de armas e frequentadores de clubes de tiro a se tornarem “voluntários” do pai. Só a Procuradoria-Geral da República fingiu não entender o chamado.

O incentivo ao medo também serve como tática diversionista. Paralisada pelo temor da violência, a sociedade deixa de discutir problemas como o aumento da pobreza extrema, a precarização das relações de trabalho, os cortes em programas sociais.

O governo reduziu a um terço o orçamento da Farmácia Popular, que fornece remédios gratuitos aos mais pobres. Bolsonaro vetou reajuste na verba da merenda escolar, congelada há cinco anos. No entorno de Brasília, um colégio carimbou as mãos dos estudantes para impedi-los de repetir o prato. Sem dinheiro, escolas e creches tiram a carne das refeições.

No Brasil de 2022, a fome ronda uma em cada três famílias com crianças de até 10 anos de idade. De acordo com o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar, o percentual chega a 49% no Nordeste e 52% no Norte.

Este é o país que vai às urnas — e que os ocupantes do poder se esforçarão para assustar e distrair até o dia 2.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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