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Governo MG: Com apoio de Lula, Kalil ultrapassa Zema com 10 pontos de vantagem, mostra pesquisa

Pesquisa Data Tempo mostra que ex-presidente petista tem poder de influenciar rumo da eleição mineira.

Em um cenário contando com o apoio do ex-presidente Lula (PT), o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD) lidera as pesquisas para o governo de Minas Gerais no primeiro turno com 10 pontos de vantagem contra Romeu Zema (NOVO), que contaria com apoio de seu correligionário Felipe D’Ávila. É o que mostra a pesquisa Data Tempo desta segunda-feira (25).

A pesquisa propôs o seguinte cenário aos eleitores mineiros: “Se os candidatos para o governo de Minas contassem com os seguintes apoios, em quem você votaria?”

Assim, o resultado apresentado foi:

  • Alexandre Kalil (PSD) – Apoio Lula (PT): 37,2%
  • Romeu Zema (NOVO) – Apoio Felipe D’Ávila (NOVO): 27,5%
  • Carlos Viana (PL) – Apoio Jair Bolsonaro (PL): 16%
  • Marcus Pestana (PSDB) – Apoio Simone Tebet (MDB): 1,6%
  • Lorene Figueiredo (PSOL) – Apoio Guilherme Boulos (PSOL): 0,8%

Sem os apoios em jogo, a pesquisa mostra um cenário desfavorável para Kalil, que teria apenas 23,2% das intenções de voto contra 48,3% de Zema.

A pesquisa ouviu 2.000 eleitores de Minas Gerais presencialmente entre 15 e 20 de julho. O intervalo de confiança é de 95% e margem de erro de 2,19 pontos. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-08880/2022.

*Com 247

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Ciro Gomes, o Coalhada da eleição

Pesquisa mostra que eleitores enxergam Ciro como alguém que fala muito sem dizer nada.

O que se consegue extrair daquele extrato bíblico de palavras que o verborrágico Ciro coloca na mesa?

Na verdade, Ciro vive daquele jogo e perde e ganha, que serve muito mais para confundir do que explicar qual de fato é sua proposta genial que ao menos não desapareça como pó em ventania, como já é tradicional em sua fala, 5 minutos depois dos seus palavrórios tecnocráticos, em que os ingredientes centrais terminam sempre em ataques baixos a Lula.

O fato é que Ciro utiliza esse expediente que nem o próprio acredita ou entende o que fala. A impressão que dá é que seu subconsciente, com um pouco mais de juízo, tenta tirá-lo daquela emboleira de linha que ele faz para dar uma de sabichão e apresente algum conteúdo como semente de algo que possa trazer um contrafreio a sua sopa de letrinhas.

As pesquisas revelam o próprio Ciro que meio imita Bolsonaro, que embola vários assuntos no mesmo saco e, no final, quem o defende, não o porquê.

Ciro impressiona por um tipo de inteligência fugaz que sai do nada para chegar em lugar nenhum fora de sua própria lógica. Para a população, seu discurso não passa de uma pescaria de palavras que mistura sardinha com tubarão e bacalhau com tucunaré.

Daí o empolado gabola roda, roda e não sai do lugar, fazendo lembrar o personagem Coalhada, de Chico Anísio, mas hein!

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Ausência de filhos de Bolsonaro na convenção expõe divergências no clã

A única postagem de Carlos relacionada à convenção foi uma resposta ao ex-deputado Jean Wyllys. Dos Estados Unidos, Eduardo compartilhou um link para o evento.

Filhos do presidente Jair Bolsonaro (PL), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) faltaram à convenção nacional do PL que oficializou a candidatura do pai à reeleição.

A ausência deles expõe divergências nos bastidores da campanha. Carlos e Eduardo são mais ligados à base ideológica de apoiadores do presidente. Eles praticamente ignoraram conteúdos sobre a convenção nas redes sociais. A única postagem do vereador relacionada à convenção foi uma resposta ao ex-deputado Jean Wyllys. Dos Estados Unidos, Eduardo compartilhou um link para o evento.

Carlos segue à frente do controle de perfis do chefe do Executivo nas redes sociais, mas tem agora a companhia do publicitário Sérgio Lima na função, que faz a ponte no comitê de campanha. Ele já reclamou publicamente da condução do marketing, tendo como alvo a equipe de confiança do PL, mas Flávio Bolsonaro (PL-RJ), senador e um dos coordenadores da campanha do pai, minimizou a disputa entre eles. Eduardo não tem uma função específica.

Além da ausência de filhos de Bolsonaro, o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, partido que integra a aliança eleitoral do Palácio do Planalto, não compareceu, algo incomum em convenções nacionais dessa magnitude.

Ministros palacianos da ala militar, Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência) não foram ao fracassado evento no Maracanãzinho.

Um dos fiadores de Bolsonaro junto ao mercado financeiro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, não compareceu, bem como o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Em meio ao clima festivo do evento, que reuniu milhares de apoiadores do presidente, as ausências chamaram a atenção.

Bolsonaro e seu vice na chapa, general Braga Netto, entraram no ginásio acompanhados das esposas e de Flávio Bolsonaro, que integra o núcleo político da campanha à reeleição, ao lado de Braga Netto e de nomes como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o marqueteiro Duda Lima e José Trabulo, homem de confiança do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

*Com informações do Correio Braziliense

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Explode tortura de presos no governo Bolsonaro; 2022 deve ser recorde

Conselho Nacional de Justiça recebeu 44,2 mil relatos de tortura de pessoas que haviam sido presas poucas horas antes; ministério silencia, diz Guilherme Amado, Metrópoles.

Os relatos de tortura de presos a juízes em audiências de custódia explodiram no governo Bolsonaro e devem bater o recorde neste ano. Pelo menos 44,2 mil denúncias desse tipo, feitas nas primeiras 24 horas da prisão, foram colhidas até agora pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) na gestão Bolsonaro. Nos três anos anteriores, de 2016 a 2018, o total foi de 20,9 mil.

Essas denúncias foram feitas em depoimentos a juízes durante audiências de custódia. Nessa audiência, uma pessoa presa há no máximo um dia é ouvida por um magistrado e é questionada se sofreu algum abuso no momento da detenção.

Em seguida, o juiz decide se a prisão é devida e se foi feita dentro da lei. Também participam dessa audiência o Ministério Público, a Defensoria Pública ou um advogado. O preso tem o direito de permanecer em silêncio.

Esses casos são registrados pelo CNJ como “tortura/maus tratos”. Os dados começaram a ser organizados em 2015, quando o órgão era presidido pelo ministro Ricardo Lewandowski. Nesse ano, os números ainda eram incipientes. Em 2016, foram 4,3 mil relatos de tortura; em 2017, 8,4 mil; em 2018, 8,2 mil. Os dados englobam o fim do governo Dilma e o início da gestão Temer, com uma média anual de 7 mil denúncias.

Sob Bolsonaro, os números dispararam e passaram a uma média anual de 12,6 mil: 13,9 mil relatos de tortura em 2019; 6,6 mil em 2020, no auge da pandemia; 12,4 mil em 2021; e 11,2 mil entre janeiro e julho de 2022. Se o ritmo deste ano se mantiver, o contingente se aproximará dos 19 mil e será o recorde da série histórica.

Muitos dos relatos dos presos se assemelham ao de dez homens detidos pelo Exército em 2018, durante a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro. Durante a audiência de custódia, os homens apresentavam lesões, que foram fotografadas pelos defensores públicos. Uma das imagens ilustra esta reportagem.

Um dos homens, Marcos Vinicius, disse à juíza que havia sido atingido por três tiros de balas de borracha à queima-roupa e agredido no rosto e nas costas. As sessões de tortura aconteceram em um quartel do Exército no Rio de Janeiro.

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Por isso estamos apelando aos corações de nossos leitores para formar uma corrente solidária e se engajar na construção de um trabalho que busque contemplar, de forma rigorosa e de maneira isenta, a realidade que o país atravessa.

O blog nunca deixou de ser e de dizer, de forma categórica e definitiva, que é, com muito orgulho, parte do movimento progressista em que milhões de brasileiros, entre eles, leitores do Antropofagista, estão engajados.

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Congresso: Parlamentares já dominam um quarto dos recursos do governo

Especialistas em contas públicas avaliam que até as emendas tradicionais assumiram uma dimensão no Brasil que não existe em lugar algum do planeta.

O poder do Congresso Nacional sobre o Orçamento público brasileiro é sem paralelo e não há registros de instrumentos parecidos com as emendas de relator nos maiores países do mundo, informa O Globo.

É esta a constatação de especialistas em contas públicas que estudam os sistemas orçamentários ao redor do globo. Eles avaliam que até as emendas tradicionais assumiram uma dimensão no Brasil que não se repete no restante do planeta.

As emendas já fazem o Congresso decidir como serão empregados neste ano 24,57% do total de gastos livres (a fatia do Orçamento que pode ser manejada). Em 2014, ele controlava 4%. Essas despesas são aquelas em que o gestor tem poder de escolha, como investimentos, bolsas de estudo e manutenção da máquina pública em geral.

A maior parte do Orçamento brasileiro é composta por gastos obrigatórios (salários e aposentadorias, essencialmente). Assim, da parcela que sobra para o governo manejar, um quarto é decidido individualmente pelos parlamentares, sem qualquer estratégia de desenvolvimento ou projeto, em um momento de redução do investimento público.

— O que o Congresso está fazendo é ficar com o filé mignon para ele, definindo onde vão ser feitos os investimentos públicos. Nos últimos dois anos, metade dos investimentos foi decidida pelo Legislativo, sem nenhuma análise de custo-benefício, sem estudos, sem lógica, tudo feito com base nos pedidos das bases eleitorais, sem uma lógica de política pública. Não tem uma política pública coerente por trás — afirma o consultor de Orçamento da Câmara dos Deputados Helio Tollini, que acompanha há décadas a formatação das regras orçamentárias do Brasil e do mundo.

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Opinião

Janio de Freitas: Silêncio na desordem

Apresentação de Bolsonaro a embaixadores emudeceu militares.

​O gênio que sugeriu a exibição de Bolsonaro a representantes do mundo merece o reconhecimento dos democratas. A ele se deve a inversão simultânea que emudeceu os generais e coronéis, de farda e de pijama, contrários à segurança das urnas eleitorais e, de quebra, soltou as vozes antigolpe que nem se esperava mais ouvir.

Foram apontadas várias ilegalidades no ato de Bolsonaro, mas está mais do que provada a falta de disposição para fazê-lo responder pelos crimes de responsabilidade, de instigação contra as instituições democráticas e, além de outros, abusos de poder.

E como tudo dá em nada, eis um vão acréscimo: no Palácio da Alvorada, como dependência da União, a lei proíbe qualquer situação com algum sentido eleitoral. Foi, porém, com o objetivo de propagar e defender seu plano de candidato, contra o sistema eleitoral e pela intromissão aí dos militares, que Bolsonaro confessou ao mundo o seu golpismo trumpista.

A ausência dos comandantes militares na plateia não indicou qualquer restrição deles, mas só cautela com a proibição de militares da ativa em ato político. A reação internacional a Bolsonaro atinge todos militares e, com precisão, o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira.

Para a presunçosa autoimagem militar, a reação interna é descartável. Mas a internacional soaria como um chamado à racionalidade, no entanto improvável por inexistir o pretendido pelo chamado.

Este seria um bom momento, com a ebulição política-eleitoral, para os militares voltarem à tentativa de profissionalização feita por seus antecessores entre o governo Fernando Henrique e a devolução, por mera pusilanimidade, do Ministério da Defesa a militares, feita por Michel Temer. Foi a ocasião para o general Eduardo Villas Bôas levar o Exército de volta ao golpismo, na pretensa condição de força tutelar, sem quaisquer condições para isso além dos fuzis e dos tanques. O bom momento tem sido usado para agravar a distância entre a função legal e a prática nos altos postos militares.

A adesão a Bolsonaro é indicativa, como resultado de identificação, das ideias sobre e para o Brasil que se sustentam entre as chefias das Forças Armadas. Nada a ver com as necessidades e aspirações das classes formadoras da grande maioria no país —inclusive parte numerosa dos apoiadores civis de Bolsonaro, aqueles de pouco discernimento e muita desinformação. Nada a ver, também, com a Constituição.

Na contraposição dessas duas correntes está a divisão que importa, a polarização mais profunda e estimulante do atraso brasileiro, imenso mesmo em comparação à fase retroativa que ataca o mundo.

O silêncio dos comandos incorporados no projeto bolsonarista talvez não seja senão o pasmo com a derrota imposta pela reação internacional, sufocante mesmo. Mas há pendências deixadas pelo ministro da Defesa em suas intempestivas falas no Senado, na semana anterior ao show eleitoral/golpista no Alvorada.

Por exemplo, a exigência de entrega, do Tribunal Superior Eleitoral aos generais e coronéis da Defesa, da documentação referente às eleições de 2014 e 2018. Será reiterada pelas fardas e fuzis ou enterrada sob sete palmos de abuso de poder, desvio de função e afronta à Constituição?

A interrogação envolve mais canhonaços internacionais, maior reação das indignações internas que superaram os cuidados.

E, do outro lado, tanto a possibilidade de mais ação dos militares bolsonaristas como alguma acomodação. Exclusive a do próprio e silenciosamente estarrecido Bolsonaro. Aquela pergunta é, entre tantas, a que parece oferecer a resposta mais próxima.

Resposta provisória, bem entendido. Como as faltantes, até que a eventual compreensão militar absorva ao menos dois conceitos: 1- se querem ser militares, parem de provocar desordem institucional. Já a fizeram demais, quase ininterruptas nos 133 anos desde o golpe da República. 2- militares têm as armas, mas a importância que pensam ser sua, neste país, quem a tem são os garis e os bons médicos.

Obsoletas entre vizinhanças pacíficas, forças militares na América do Sul são uma duvidosa tradição.

*Com Folha

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Corrupção

Joaquim de Carvalho: Rosângela é o canal da corrupção de Moro e precisa ser desmascarada

Autor do documentário “Como Moro Enganou o Brasil”, jornalista diz que há indícios que ligam esposa do ex-juiz a direcionamento de ações na Justiça e ao esquema de delação premiada.

A exposição de Rosângela Moro como candidata a deputada federal é a oportunidade que o Brasil tem de desmascará-la. A declaração é do jornalista Joaquim de Carvalho.

“Quando Moro conduzia a Lava Jato e participava de festas na casa de Carlos Zucolotto Júnior, Rosângela foi vista, depois de beber, cobrando do marido a prisão do ex-presidente”, afirmou o jornalista, autor do documentário “A Grande Farsa – Como Moro Enganou o Brasil”.

Leonardo Attuch comentou que, ao que parece, Rosângela influenciou o marido negativamente na condução da Lava Jato — operação do sistema de justiça apontado pelo Dieese como responsável pelo desinvestimento de mais de R$ 172 bilhões, o que gerou a extinção de 4,4 milhões de empregos.

“Ela influencia o marido sim desde o início da carreira, desde quando ele assumiu como titular da Vara da Justiça Federal em Cascavel, sucedendo a João Pedro Gebran Neto. Advogados tributaristas que atuavam em Cascavel foram até o procurador da república Celso Três para denunciar que Moro direcionada ações para escritórios sob influência de Rosângela. O caso também foi levado à OAB do Paraná”, comentou o jornalista.

Celso Três queria que os tributaristas formalizassem a denúncia, para poder encaminhar à corregedoria do Tribunal Regional Federal da 4a. Região, já que ele não tinha por prerrogativa para investigar juízes.

Joaquim contou que os advogados não quiseram formalizar, com medo de represálias de Sergio Moro.

Pouco depois, Moro se transferiu para a Vara da Justiça Federal em Joinville, Santa Catarina, e cuidava de ações previdenciárias.

Cerca de dois anos depois, ele foi transferido para Curitiba, por decisão do desembargador Gilson Dipp, na época no TRF-4, e assumiu uma jurisdição poderosa, a então Segunda Vara Federal, especializada em crimes financeiros e lavagem de dinheiro, que conduzia o caso Banestado, o das CC5, um retrato do submundo econômico, onde se cruzavam sonegadores, traficantes, contrabandistas de armas e outros criminosos.

Quando foi para Joinville, a Justiça Federal em Cascavel foi sacudida por um escândalo: a denúncia de que havia em Cascavel um esquema de venda de sentenças, e teve como investigados dois juízes..

Rosângela ficou na sombra quando surgiram as primeiras denúncias de cobrança de propina na Lava Jato. O advogado Rodrigo Tacla Durán denunciou um amigo de Rosângela por extorsão.

Segundo ele, Zucolotto pediu 5 milhões de dólares em troca de benefícios num acordo de delação premiada.

Tacla Durán também apresentou um documento de transferência de 612 mil dólares para o escritório de Marlus Arns, advogado com quem Rosângela trabalhou num caso da chamada Máfia das Falências.

“Paguei para não ser preso”, afirmou. Tacla Durán contou também que, antes da transferência bancária, teve encontro com Marlus Arns, que o procurou para dar andamento às tratativas com Zucolotto.

Tacla Durán deixou de pagar a Marlus, e se exilou na Espanha, onde tem cidadania. Mais tarde, em processo movido por ele, a Interpol considerou a atuação de Moro na investigação contra ele suspeita e parcial.

Em razão disso, cancelou o alerta vermelho sobre Tacla Durán. Em outras palavras, a Interpol jogou o decreto de prisão assinado por Moro na lata do lixo.

“Para o bem do Brasil, espero que São Paulo não eleja Rosângela Moro deputada federal, e ela seja desmascarada”, disse o jornalista Joaquim de Carvalho que entrevistou Tacla Durán em Madri duas vezes.

*Com 247

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Política

Vídeo – ex-vendedora de macaxeira a Lula: “formei minhas quatro filhas graças a você”

Em depoimento emocionante, mulher agradece ao ex-presidente e diz esperar sua volta agora para formar os netos.

Em depoimento emocionante, uma mulher chamada Rosa Maria fez questão de agradecer ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante sua passagem por Pernambuco, nesta sexta-feira (22).

De acordo com ela, no seu primeiro mandato, graças ao Enem, ela pode formar suas quatro filhas. E agora, espera que ele volte pra poder formar seus netos.

“No primeiro mandato dele ele disse que um vendedor de macaxeira, que vendia na cabeça macaxeira, manga e feijão, podia ser um empresário. Eu fui lá, firme, tirei meu CNPJ e fui ser empresária”, disse.

Ela lembrou ainda que Lula inventou o Enem. “E o Enem fez com que minhas quatro filhas entrassem na faculdade sem eu pagar um real.”

Ela se dirige a Lula e afirma: “por causa de tudo o que você fez nesse país, e você tá voltando pra fazer e formar meus netos agora.”

“E eu tenho fé em Deus que muito vendedor de macaxeira e feijão verde ainda vai ser empresário nesse país e ganhar dinheiro, sustentar sua família e ter emprego pra todo mundo, que é isso que a gente precisa. Lula no Brasil, Lula em Pernambuco, emprego pra mulher preta, mulher preta ser empresária e virar gente nesse país”, encerrou.

*Com Forum

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Justiça

TSE não inabilita Bolsonaro porque não quer

Se quisesse, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderia tornar Jair Bolsonaro inelegível, tirando-o da disputa presidencial. As repetidas invectivas do capitão reformado contra as urnas eletrônicas são, além de falsas, tóxicas, pois representam um ataque ao cerne do sistema democrático, que são as eleições. Mas, mesmo que não fossem tão inapelavelmente democraticidas, o TSE teria como impedir o presidente de concorrer.

A culpa é do Parlamento, que, na Lei de Inelegibilidades, conferiu ao TSE uma espécie de cheque em branco, ao criar as figuras do abuso de poder econômico ou político, que significam qualquer coisa que os magistrados queiram, já que a norma não os define. Apesar dos amplos poderes, a Justiça Eleitoral não costumava interferir muito.

Uma notável exceção foi a cassação do deputado estadual paranaense Fernando Francischini, um bolsonarista da gema, por ter espalhado fake news sobre as urnas eletrônicas no pleito de 2018. Os magistrados nem tentaram esconder que a decisão era um recado ao chefe. Ou Bolsonaro se comportava, ou poderia ter problemas. Bolsonaro obviamente não se comportou.

O que o TSE deve fazer agora? Tirar do páreo um candidato que soma mais de 20% das intenções de voto é sempre politicamente complicado. É verdade que o TSE já excluiu Lula em 2018, mas o petista fora condenado em segunda instância e por isso caía nas inelegibilidades automáticas da Ficha Limpa. A impugnação a partir de interpretação exige mais coragem. Penso que o TSE deve ao menos iniciar um processo contra o presidente, sob pena de desmoralização da corte.

Há, porém, um argumento a favor de deixá-lo concorrer normalmente. Se queremos deixar o bolsonarismo para trás, é importante que o capitão seja derrotado nas urnas. Bolsonaristas mais veementes seguirão falando em fraude, mas existem também eleitores razoáveis que reconhecem um blefe de desesperado quando veem um.

*Hélio Schwartsman/Folha

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