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“Gabinete do ódio” usou viagem oficial de Bolsonaro para negociar programa espião

Um dos integrantes do núcleo que compõe o chamado “gabinete do ódio“, grupo de assessoramento e mobilização paralelo de ações prol governo, embarcou em uma viagem oficial de Jair Bolsonaro aos Emirados Árabes para comprar um programa espião. O DarkMatter estava à mostra durante o evento Dubai AirShow, realizado em novembro de 2021. Segundo reportagem dos jornalistas Jamil Chade e Lucas Valença, do portal UOL, o especialista é ligado ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do presidente, e teria negociado a compra da ferramenta para uso do grupo durante campanha eleitoral, informa o Congresso em Foco.

As negociações, ainda conforme a matéria, foram feitas por um perito em inteligência e contrainteligência do governo federal, que tratou diretamente com os israelenses em uma sala privativa cedida pelo governo de Israel. As tratativas não foram finalizadas. As informações foram obtidas a partir de uma fonte do governo que também integrou parte da comitiva presidencial durante a viagem.

O DarkMatter é um programa criada por um grupo de hackers de elite vinculados ao exército de Israel. A empresa tem sede em Abu Dhabi e conta com sistema que tem capacidade para invadir computadores e celulares, inclusive quando os aparelhos estão desligados.

Essa não teria sido a primeira tentativa do grupo paralelo, apontado por disseminar notícias falsas e atacar opositores ao governo, de adquirir um programa de espionagem em nome do governo brasileiro. Fontes ligadas ao Gabinete de Segurança Institucional (GSI) e à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), afirmaram aos repórteres que o “gabinete do ódio” mantém conversas com a Polus Tech, dona da ferramenta Pegasus, bastante reconhecida por seu potencial espião.

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Janio de Freitas desenha com todas as cores quem de fato pode adulterar as eleições via Pegasus de Israel

Há muito chamamos a atenção aqui para o fato de que Bolsonaro tem por costume agir como os velhos punguistas, batedores de carteira que gritam, pega ladrão!

Esse golpe tem uma limitação intelectual imensa, mas também pode ter uma grande eficiência. Bolsonaro passou a vida, como deputado, utilizando essa prática punguista, daí suas sucessivas reeleições e, de lambuja, ainda enfiou três filhos na política para sugarem gostosamente as tetas do Estado e se autointitulam de nova política.

E aqui nem entraremos na questão que envolve as chamadas rachadinhas que, na verdade, não passam de formação de quadrilha e peculato. O ponto aqui é a gritaria antecipada de Bolsonaro de uma possível fraude eletrônica nas eleições.

E Janio de Freitas com muita precisão, desenha com todas as cores, o que está por trás do jogo do clã Bolsonaro, tendo Carlos como ponta de lança.

O artigo de Janio na Folha é fundamental, diria mais, decisivo, pois joga luz na tentativa de trapaça de Bolsonaro usando como arma aquilo que ele acusa os outros, como é tática de um punguista:

“Justificada suspeita reforçou a preocupação, retornada em crescendo duas semanas antes, com o golpismo anti-eleitoral. Nas formalidades, quem viajou à Rússia e à Hungria levava o título de presidente; na verdade, quem procurou Putin e Orbán foi o pretendente à reeleição.

Convidado há tempos, Bolsonaro só agora foi a Moscou por seu interesse em contar com a interferência cibernética dos russos na disputa eleitoral. Ao fascista, foi por tê-lo como seu orientador de golpismo, com intermediação mensageira de Carlos Bolsonaro.

A interferência de Moscou na derrota de Hillary Clinton para Trump, por cerrada emissão de fake news ao eleitorado americano, se feita no Brasil seria indefensável, como tem provado a indiferença do simples Telegram às restrições da Justiça Eleitoral. A ação russa nos Estados Unidos tornou-se a mais escandalosa, mas várias outras foram constatadas. Com os resultados pretendidos.

Os propósitos de transgredir a eleição brasileira ficaram comprovados com a tentativa de compra, por Bolsonaro, do equipamento Pegasus. Criado em Israel, é invasor de qualquer aparelhagem, para captar o uso ou introduzir os chamados conteúdos, mesmo que encontre as melhores defesas. Os israelenses vivem um escândalo de sustos e temores com a descoberta de que governantes, parlamentares e figuras de destaque, em número alto e ainda incompleto, estiveram invadidos desde o período de Netanyahu. O Pegasus opera equipamentos alheios com mais eficiência do que os donos.

Os israelenses disseram que a venda aos Bolsonaro foi recusada. Ao que se pode opor, primeiro, a absoluta inconfiabilidade de quem criou, produz, vende ou usa esse aparelho diabólico. Desde a promessa de mudança da embaixada brasileira para Jerusalém, Bolsonaro alimenta, não à toa, a relação com a direita extremista de Israel, sólida no poder e sem cerimônia no uso de seus recursos contundentes. E, se feita a venda em uma das investidas dos Bolsonaro, é óbvio que os dois lados a negariam. Não se sabe se o Pegasus será, ou não, disputante eleitoral em outubro. Em alguma escala, é provável que sim.

Apesar de motivo da preocupação, a interferência russa é incerta, até improvável, talvez. Para a batalha de hostilidades entre ocidentais e Rússia, os diferentes Lula e Ciro seriam melhores do que os iguais Bolsonaro e Moro. A inserção soberana do Brasil no contexto das decisões mundiais, obsessão de Lula, só não é conveniente para poucos, Estados Unidos à frente, sua serviçal Grã-Bretanha e adendos tipo Austrália. É possível que algum mais, digamos, por concorrência comercial, sabido que Bolsonaro é garantia de retrocesso em todas as atividades positivas. Marginal, cercado de ignorâncias negacionistas, ridicularizado, Bolsonaro nada significa no nível em que Putin faz sua esgrima.

Até que comece a campanha fervente, é mais a cibernética da direita extremista de Israel, e menos a cibernética eleitoreira da Rússia, que deve engrossar a expectativa de diferentes violências na disputa pela desprestigiada presidência brasileira.”

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Mais uma vitória de Lula: STF suspende ação sobre Instituto Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva obteve mais uma vitória no Judiciário com a suspensão, na noite desta sexta-feira (18), por meio de plenário virtual, da ação que o acusava de ter recebido um imóvel como suposta propina da Odebrecht. A decisão foi da Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal, informa Bela Megale de O Globo.

s ministros Gilmar Mendes e Kássio Nunes Marques acompanharam o voto do relator, Ricardo Lewandowski, que declarou que o uso do acordo estava vedado em relação ao petista na ação que o acusava de ter recebido um imóvel como suposta propina da Odebrecht para abrigar a sede de seu Instituto. É a primeira vez que um órgão colegiado do STF proíbe o uso desse acordo. A decisão pode ter reflexo direto em outros casos que usaram a leniência da empreiteira.

Com a decisão da Segunda Turma proferida nesta sexta-feira à noite no plenário virtual, essa ação contra Lula também seguirá suspensa. Ficaram vencidos os ministros Edson Fachin e André Mendonça, que votam pela permanência da validade da leniência.

Os três ministros atenderam a um pedido da defesa de Lula, que desde 2017 tenta derrubar o acordo e argumenta que a leniência da Odebrecht foi firmada fora dos canais oficiais exigidos pela lei. O acordo, que teve a participação de autoridades dos Estados Unidos e da Suíça, segue sendo usado em outros países com os quais foi compartilhado, em especial da América Latina. Os advogados de Lula afirmaram ainda que nunca tiveram acesso à íntegra da tratativa, o que os impossibilitou de exercer o direito da plena defesa do petista.

“Ora, não é possível deixar de consignar o espanto que causa, para dizer o menos, que essas tratativas, as quais versavam sobre bilhões de dólares, de resto sonegadas à defesa do reclamante e ao próprio Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça, fossem conduzidas ‘de maneira informal’ , sem nenhum registro, inclusive no tocante às elevadíssimas quantias reservadas a outros países a título de multas e ressarcimentos diversos”, escreveu Lewandowski em seu voto.

Em seu voto, Kassio Nunes Marques firmou que “já foi deveras reconhecido pelo Relator e referendado por esta Segunda Turma o direito da defesa de acesso ao Acordo de Leniência no 5020175-34.2017.4.04.7000/PR, bem como às mensagens arrecadadas pela Operação Spoofing , tudo para garantir o exercício da ampla defesa em favor do reclamante, ora agravado, nos termos do enunciado da súmula vinculante n. 14 e do entendimento firmado nos autos da Rcl 33.543”.

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Mundo

Separatistas pró-Rússia declaram mobilização militar total; Ucrânia anuncia morte de dois soldados

Duas autoridades militares da Ucrânia são alvo de ataque no Leste ucraniano, mas escapam ilesas; Rússia diz que projéteis alcançaram seu território, contudo Kiev chama declaração de falsa.

Líderes separatistas apoiados pela Rússia no Leste da Ucrânia convocaram uma mobilização militar total um dia depois de ordenar a retirada de mulheres e crianças para a Rússia, citando a suposta ameaça de um ataque iminente de forças ucranianas — acusação que Kiev nega, informa O Globo.

Denis Pushilin, chefe da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD), disse que assinou o decreto da mobilização, convocando homens “capazes de empunhar uma arma” a se dirigir a quartéis militares. Leonid Pasechnik, chefe da República Popular de Luhansk (RPL), assinou um decreto similar posteriormente.

Paralelamente, o Exército de Kiev anunciou que dois soldados morreram e quatro ficaram feridos em ataques dos separatistas neste sábado, afirmando que as forças rebeldes estavam posicionando artilharia em áreas residenciais para tentar provocar uma resposta. Também relatou 70 incidentes armados na manhã deste sábado, depois de 66 nas 24 horas anteriores.

Os separatistas abriram fogo em mais de 30 assentamentos ao longo do front usando artilharia pesada, que foram proibidas por acordos que têm o objetivo de distender o conflito de oito anos na região, disse o Exército ucraniano. No Telegram, oficiais separatistas acusaram a Ucrânia de atacar áreas sob o controle deles, afirmando que têm de responder à altura.

Também neste sábado, duas autoridades militares da Ucrânia foram alvo de um ataque enquanto vasculhavam o Leste ucraniano. As autoridades se esconderam em um abrigo antibombas antes de escapar da área, de acordo com um jornalista da Associated Press que acompanhava a visita.

Além disso, a Rússia disse neste sábado que dois projéteis lançados da área no Leste da Ucrânia controlada por Kiev chegaram a seu território, sem deixar feridos. O ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, descreveu a declaração como “falsa”.

Várias explosões foram ouvidas neste sábado no Norte da cidade de Donetsk, controlada pelos separatistas, enquanto mais pessoas embarcavam em ônibus para partir, disseram testemunhas à Reuters. As autoridades separatistas dizem ter planos de retirar cerca de 700 mil pessoas — neste sábado, agências russas relataram que 10 mil já chegaram à Rússia.

— É muito assustador. Peguei tudo que consegui carregar — disse Tatyana, de 30 anos, que entrava em um ônibus com a filha de quatro anos.

O conflito começou quando os separatistas pró-Moscou tomaram controle de parte do território na região em 2014, mesmo ano em Moscou anexou a Península da Crimeia depois que protestos causaram a queda de um presidente pró-Rússia. Segundo Kiev, mais de 14 mil pessoas morreram no conflito no Leste do país desde então.

Observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), que monitoram o conflito desde 2014, anunciaram um “aumento drástico” nas violações do cessar-fogo. Os Acordos de Minsk, alcançados em 2014 para tentar reduzir o conflito no Leste da Ucrânia, não são cumpridos nem por Kiev nem Moscou.

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Antropovaquinha: apoie com R$ 1 por dia e nos ajude a manter o blog

Nosso trabalho é intenso, na maioria das vezes, frenético. Embora sendo o blog pequeno ou por isso mesmo, temos que nos desdobrar de domingo a domingo, de manhã até a noite para produzir um conteúdo que acrescente e não um simples reprodutor de notícias.

Aqui buscamos notícias e o que há por trás dos fatos para fazermos uma análise e uma leitura sobre determinadas questões.

Há muito, a internet deixou de ser um território livre para atender aos interesses das grandes corporações mundiais que se somam com os interesses da oligarquia nativa. Ou seja, enfrentar todos esses obstáculos que vão desde o provedor às redes sociais, é uma tarefa árdua e, na maioria das vezes, inútil diante do poderio e dos interesses que se movem em uma zona cinzenta da web em que os mortais não têm acesso.

Blogs pequenos como o nosso são as primeiras vítimas, porque a guerrilha virtual que é, sobretudo, uma arma da esquerda, não é patrocinada, não tem mecenato público ou privado e tem que contar com o apoio generoso dos seus próprios leitores.

Intensificamos essa campanha de pedido de apoio como um socorro para seguirmos resistindo na linha de tiro e, lógico, enfrentamos muitos campos minados, muita sabotagem, seja por algoritmos, seja a seco.

O fato é que não é fácil resistir sozinho. O custo da manutenção do blog é alto porque demanda um investimento pessoal integral. Daí a insistência no pedido de apoio para os que podem colaborar com qualquer valor a partir de R$ 1, para seguirmos com a proposta de manter o blog independente, autônomo e, principalmente trazendo o que interessa ao conjunto da sociedade nessa luta tão desigual da oligarquia x povo.

Seguem abaixo as informações tanto do PIX quanto da conta bancária, contando com aqueles que podem nos ajudar, apoiando e compartilhando, a remar contra a correnteza que não é pequena e muito menos limpa.

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Eduardo Leite é condenado a pagar R$ 40 mil a Chico Buarque por uso de sua imagem

Governador tucano citou o cantor ao lado de Sérgio Reis em vídeo contrário a polarizações.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro condenou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), a pagar R$ 40 mil ao cantor e compositor Chico Buarque por danos morais. A defesa do artista é feita pelo advogado João Tancredo.

O processo gira em torno de um vídeo publicado por Leite no ano passado, por ocasião do 7 de Setembro (veja abaixo). Na peça, o tucano falava em colocar o Brasil de volta ao centro, para superar as polarizações políticas, e citava Chico —um apoiador histórico do PT.

“Basta ver em Chico Buarque e Sérgio Reis duas belezas musicais, e não só duas escolhas políticas. Basta lembrar que nós, assim como eles, somos todos brasileiros”, disse Leite no vídeo.

O tribunal fluminense já havia determinado, ainda no ano passado, que a peça com imagens de Chico Buarque fosse apagada das redes sociais.

O governador do Rio Grande do Sul recorreu no âmbito do processo por danos morais, afirmando que não houve violação porque a imagem do cantor já seria amplamente utilizada.

A juíza Ingrid Charpinel Reis, porém, discordou. “A liberdade de expressão e pensamento é direito constitucional, porém o réu extrapolou o limite de seu direito ao usar a imagem e nome do autor em campanha publicitária”, diz na decisão.

“É inadmissível prestigiar conduta em que o mundo virtual seja transformado em uma terra sem leis, sem as garantias constitucionais conquistadas a duras penas”, segue a magistrada, concluindo que a conduta de Eduardo Leite gerou dano moral a Chico Buarque.

A decisão foi comemorada pelo advogado João Tancredo. “O debate político que o governador propõe não interessa. Não vem ao caso a demagogia de quem fez campanha para eleger um presidente autoritário e agora prega diálogo. A lei é clara e não se trata de uma escolha”, afirma.

“Difícil é entender como marqueteiros caríssimos não se atentem ao pré-requisito básico de qualquer campanha publicitária: ter autorização do artista para utilizar seu nome e sua imagem”, segue.

Na decisão, a juíza Ingrid Charpinel Reis afirma que a quantia de R$ 40 mil garante o caráter punitivo-pedagógico da decisão, de modo a desestimular a prática adotada pelo tucano.

“A publicação do material não autorizado pelo artista em campanha publicitária de política a qual não se alinha, leva à sua depreciação, causando-lhe dor e sofrimento, que, por óbvio, devem ser reparados”, diz a juíza.

Em outubro de 2021, Leite chegou a regravar a peça, substituindo o nome de Chico por “aquele cantor que eu não posso dizer o nome”.

Assista:

https://player.mais.uol.com.br/?mediaId=16967299

*Mônica Bergamo/Folha

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Aras pede arquivamento de inquérito sobre suspeita de prevaricação de Bolsonaro em compra da vacina Covaxin

O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu, nesta sexta-feira (18), o arquivamento de outro inquérito contra Jair Bolsonaro, desta vez por suspeitas de prevaricação ao tomar conhecimento de supostas irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin. A investigação teve como origem as apurações da CPI da Covid. O procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu, nesta sexta-feira (18), o arquivamento de outro inquérito contra Jair Bolsonaro, desta vez por suspeitas de prevaricação ao tomar conhecimento de supostas irregularidades na compra da vacina indiana Covaxin.

Servidor do Ministério da Saúde, Luís Ricardo Miranda denunciou as irregularidades e afirmou ter sido pressionado a assinar um documento que previa o pagamento antecipado para a compra da vacina indiana, contrariando o contrato firmado com a empresa Precisa Medicamentos, intermediadora do laboratório Bharat Biotech no Brasil. Miranda disse ter informado a Bolsonaro em uma reunião no Palácio da Alvorada, mas não foi pedida à Polícia Federal a abertura de investigações.

Foi a segunda vez, apenas nesta semana, que o chefe da PGR pediu arquivamento de inquérito contra Bolsonaro. Nessa quinta-feira (18), o procurador solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que arquive o inquérito do vazamento de dados sigilosos por Bolsonaro durante uma transmissão nas redes sociais em que ele duvidou da credibilidade do sistema eleitoral brasileiro.

No começo do mês, a delegada da Polícia Federal (PF) Denisse Ribeiro enviar, neste mês, ao ministro Alexandre de Moraes, um relatório no qual imputou cometimento de crime a Bolsonaro pelo vazamento, bem como ao deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) e ao ajudante de ordens presidencial Mauro Cid.

*Com informações do 247

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Deputado da família real quer cobrar taxa de moradores de favela

Família real brasileira, dá pra acreditar? Nada como ser um deputado da família real.

Proposta é inspirada na “taxa do príncipe” em Petrópolis, que nesta semana teve 130 mortes com as chuvas e mais 218 desaparecidos.

O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança, do PSL de São Paulo, defende cobrar de moradores de favela o laudêmio, taxa sobre transações de imóveis paga ao governo. Os valores seriam repassados às prefeituras. A proposta, que se inspira na taxa paga por moradores de Petrópolis (RJ) a descendentes da família real, consta do site do deputado e até o momento não tramita na Câmara.

Essa taxa, o laudêmio, é cobrada sobre imóveis particulares. Há diversas modalidades em vigor no Brasil. Uma delas, chamada de taxa do príncipe, beneficia os descendentes da família real brasileira do ramo de Petrópolis, que não é o do deputado — Luiz Philippe é do ramo de Vassouras (RJ). Os integrantes da linhagem de Petrópolis ganham 2,5% em cima da venda de imóveis em terrenos que pertenciam a Dom Pedro II, que ocupam a maior parte da cidade.

Segundo Bragança, o laudêmio é “uma coisa boa do Brasil”. A proposta do deputado ignora iniciativas de regularização fundiária e como famílias com orçamento mínimo, enfrentando desemprego e fome, sustentariam mais uma taxa ao governo. O parlamentar tampouco propõe qualquer melhoria para as favelas, como saneamento básico, escolas e hospitais.

*Com informações do Metrópoles

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A agenda secreta de Carlos Bolsonaro na Rússia

Adversários do presidente Jair Bolsonaro e integrantes do Judiciário estão sendo estimulados a investigar a agenda secreta do filho 02, Carlos Bolsonaro, na Rússia. Há suspeitas de conversas intensas entre o vereador pelo Rio de Janeiro com hackers especializados em disseminação de notícias falsas.

Carlos Bolsonaro está encarregado da campanha à reeleição do pai nas redes sociais. Toda a agenda de Carluxo foi preparada pelo assessor especial da Presidência Tercio Arnaud, integrante do Gabinete do Ódio. Ele foi antes para Moscou na comitiva que preparou a viagem presidencial.

Ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) têm absoluta certeza de que o maior objetivo da viagem de Bolsonaro à Rússia, em meio às ameaças de guerra entre este país e a Ucrânia, foi uma contato direto com a máfia que ataca sistemas de governos e de empresas e comanda a disseminação de notícias falsas.

Resta saber se o Congresso pedirá a quebra de sigilo da agenda secreta de Carlos Bolsonaro. De antemão, aliados do 02 garantem que não vão encontrar nada de errado, pois ele esteve sempre à disposição do pai.

*Do Blog do Vicente/Correio Braziliense

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Política

Ipespe: Haddad lidera em SP com 38% das intenções de votos

Levantamento também mostra que o ex-presidente Lula vence a disputa presidencial entre o eleitorado paulista.

Pesquisa Ipespe divulgada nesta sexta-feira (18) revela que o ex-prefeito da cidade de São Paulo Fernando Haddad (PT) lidera a disputa pelo governo paulista e tem 38% das intenções de votos quando o seu nome é associado como uma escolha de Lula e Alckmin.

O ministro Tarcísio de Freitas aparece com 25% das intenções de votos quando o seu nome é associado ao do presidente Bolsonaro (PL).

Por sua vez, Rodrigo Garcia, o candidato de Doria, tem 10% das intenções de voto quando apresentado como o sucessor do atual governador de São Paulo.

Outros cenários

O único cenário em que Fernando Haddad não lidera é quando o nome do ex-governador Geraldo Alckmin é apresentado como candidato ao Palácio dos Bandeirantes. Neste caso, ambos aparecem com 20%.

Em seguida aparecem Márcio França (PSB) com 12%, Guilherme Boulos (PSOL) com 10%, Tarcísio de Freitas com 7% e Rodrigo Garcia (PSDB) com 7%.

Sem Alckmin

Quando os nomes dos pré-candidatos ao governo de São Paulo são apresentados sem Geraldo Alckmin, Fernando Haddad (PT) lidera com 28%, seguido de França com 18%, Guilherme Boulos com 11%, Tarcísio de Freitas com 10% e Rodrigo Garcia com 5%.

m um cenário sem os nomes de Haddad, Boulos e Alckmin, Márcio França lidera com 31%, seguido de Tarcísio de Freitas com 15% e Rodrigo Garcia com 6%.

Sem o nome de França, Haddad chega a 33%, Tarcísio aparece com 16% e Garcia com 7%.

Espontânea

Fernando Haddad também lidera na “espontânea”, quando nenhum nome é apresentado ao entrevistado. O petista aparece com 6% das intenções de votos, seguido de Tarcísio de Freitas com 5%, João Doria com 4%, Márcio França tem 4%, Boulos com 3%, Alckmin com 1%, Rodrigo Garcia tem 1% e Abraham Weintraub aparece com zero.

Lula lidera em SP

O levantamento do Ipespe também revela que o ex-presidente Lula lidera na intenção de votos entre o eleitorado paulista e tem 34% das intenções de votos.

Bolsonaro aparece com 26%, Sergio Moro (Podemos) 11%, Ciro Gomes (PDT) 7% e João Doria (PSDB) 5%. Os outros candidatos marcaram 1%.

A pesquisa Ipespe realizou 1 mil entrevistas entre os dia 14 e 16 de fevereiro. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

O ex-presidente Lula também lidera na espontânea e aparece com 30% das intenções de votos. O presidente Bolsonaro aparece com 24%, seguido de Sergio Moro com 9%, Ciro Gomes com 6% e João Doria com 4%.

André Janones, Alessandro Vieira, Felipe D’Avila, Simone Tebet e Rodrigo Pacheco não pontuaram.

Interesse pela eleição

A pesquisa do Ipespe traz um dado interessante que revela o interesse do eleitorado paulista pela Eleição 2022.

De acordo com a pesquisa, 65% dos entrevistados disseram estar “muito” interessado; 16% responderam ter “algum interesse”; 14% disseram ter “pouco interesse” e 19% disse “não ter interesse”.

*Com informações da Forum

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