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Pesquisa XP: Lula abre 16 pontos sobre Bolsonaro e se aproxima da vitória em 1º turno

A rodada de agosto da pesquisa XP/Ipespe mostra continuidade na tendência de crescimento das avaliações negativas do governo Jair Bolsonaro.

No levantamento atual são 54% os que dizem considerar o governo ruim ou péssimo contra 52% no mês passado. O crescimento na rejeição é constante desde outubro de 2020, quando 31% diziam considerar a gestão ruim ou péssima.

Na outra ponta, os que veem o governo como bom ou ótimo somam 23%, 2 pontos a menos que na pesquisa de julho. Os dois números são os piores para o governo desde o início da série.

A insatisfação vem acompanhada de uma piora na percepção da direção da economia. O grupo dos que a veem no caminho errado, que vinha diminuindo a partir de abril, cresceu 4 pontos percentuais e chegou a 63%, mesmo patamar registrado em maio.

A visão contrasta com outros indicadores sobre a situação econômica: a percepção sobre as chances de manutenção de emprego, por exemplo, segue em tendência de alta desde maio. O grupo que vê possibilidade grande ou muito grande de continuar empregado chega a 56%.

Foram realizadas 1.000 entrevistas, de abrangência nacional, de 11 a 14 de agosto. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

A pesquisa registrou também estabilidade sobre o sentimento da população em relação à pandemia: o grupo dos que dizem estar com muito medo do surto oscilou de 38% para 39% — esta é a primeira vez desde abril que essa fatia dos entrevistados não reduz seu tamanho.

No mesmo assunto, a soma das pessoas que já se vacinaram com as que dizem que vão se vacinar com certeza atingiu seu maior patamar, chegando a 96%.

A nova rodada da pesquisa XP/Ipespe registra continuidade na tendência de crescimento das intenções de voto no ex-presidente Lula. No levantamento de agosto, ele aparece com 40%, 2 pontos percentuais a mais que na pesquisa anterior, enquanto Bolsonaro tem 24%, 2 pontos a menos que na última sondagem.

Esta é a quinta pesquisa em que o ex-presidente repete a tendência de alta – ele tinha 25% em março, quando seu nome voltou a ser testado. Atrás dele e de Bolsonaro aparecem Ciro Gomes (10%), Sérgio Moro (9%), Mandetta e Eduardo Leite (4%). O petista também lidera cenário alternativo, em que João Doria (5%) é testado no lugar de Leite e em que são incluídos Datena (5%) e Rodrigo Pacheco (1%) e é excluído Sérgio Moro.

Nesse cenário, Lula tem 37% e Bolsonaro, 28%. Lula também continua registrando crescimento no levantamento espontâneo, quando o nome dos candidatos não é apresentado ao entrevistado: ele passou de 25% para 28%, enquanto Bolsonaro segue estável com 22%.

No principal cenário de segundo turno, Lula ampliou vantagem sobre Bolsonaro. O petista oscilou 2 pontos para mais, e Bolsonaro, 3 para menos. Agora o ex-presidente venceria com 51% contra 32% do atual presidente.

O interesse em relação ao pleito está em alta. Hoje são 49% os que dizem estar muito interessados na eleição, contra 46% na pesquisa anterior.

*Com informações do 247

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Vídeo, Bolsonaro admite ter editado documento sobre mortes pela covid-19

“A tabela foi feita por mim”, disse Bolsonaro, sobre documento do TCU sobre mortos pela pandemia.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI da Covid, exibiu vídeo em que o presidente Jair Bolsonaro admite ter feito a tabela que foi apresentada por ele mesmo como um suposto relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) para reduzir o total de vítimas da pandemia. “Errei quando falei do TCU. A tabela foi feita por mim”, disse o presidente em uma das suas lives semanais. O material foi exibido durante o depoimento do auditor do TCU Alexandre Figueiredo Costa Marques nesta terça-feira (17). Ele negou que tivesse apresentado estudo que concluía a superestimação dos dados de mortes pelo vírus. E disse que o documento foi “editado”, após ter sido enviado por seu pai a Bolsonaro.

De acordo com Randolfe, o presidente incorreu em crime contra a fé pública, por adulterar documento público. O Código Penal prevê pena de 2 a 6 anos de prisão, mais multa, com punição agravada quando cometida por agente público. Além disso, Bolsonaro também poderia ser enquadrado no crime de “vilipêndio a cadáver”, por tentar negar a existência dos mortos.

Nesse sentido, o vice-presidente da CPI chegou a sugerir que o auditor utilize as falas de Bolsonaro no processo interno do TCU que investiga o vazamento do documento. “De fato não houve edição feita pelo senhor. O próprio Presidente da República, nessa live e, depois, em declarações públicas, admite publicamente que foi feito por ele, que ele que fez a edição do número de mortos”, destacou o senador.

Obsessão macabra

Para Randolfe, a adulteração demonstra uma “obsessão macabra” de Bolsonaro para tentar esconder o número de mortos pela pandemia. “O presidente, em vez dessa obsessão macabra de ficar tentando diminuir o número de mortos, deveria ter empatia e compaixão pelos brasileiros, amor pelos brasileiros, ter reconhecido desde o começo a gravidade da pandemia, ter se solidarizado. Não, ele ficou dizendo que ele não era coveiro.”

Além disso, ainda maiores que os crimes contra a fé pública e o vilipêndio a cadáver, segundo Randolfe, foi atentar contra a memória de centenas de milhares de brasileiros e o luto dos seus familiares. “Não há pena que possa fazer a purgação de um crime dessa natureza”, declarou.

Desserviço à Nação

Na versão apresentada por Alexandre Marques à Comissão, ele alegou que produziu um “documento preliminar” de apenas duas páginas com informações sobre óbitos pela covid-19 que foram extraídas do portal de transparência do registro civil. A intenção, segundo ele, era abrir um “debate interno” no TCU. Ele alegou que elaborou tal estudo por iniciativa própria, sem ter sido demandado por superiores. No entanto, o presidente da CPI, senador Omar Aziz (PSD-AM), questionou a declaração. “Servidores como você que o Brasil precisa: esse zelo todo, não é?”, ironizou.

Todavia, Aziz pediu desculpas, em nome do servidor, pelo uso político do relatório, que serviu para corroborar com o discurso negacionista do presidente. “Este serviço que você está dizendo que fez, sinceramente, não contribuiu absolutamente em nada; pelo contrário, contribuiu para desmerecer o trabalho de milhares e milhares de servidores da área de saúde que, diuturnamente, tentavam salvar vidas”, pontuou. “Você não contribuiu em nada, absolutamente nada! Você como servidor fez um desserviço à nação brasileira e um desserviço às famílias enlutadas.

*Com informações da Rede Brasil Atual

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Vídeo: Pesquisas mostram que Lula não para de crescer, enquanto sociedade e mercado repudiam Bolsonaro

Não é por falta de controle das manchetes que Bolsonaro derrete, mas pelo seu já conhecido histórico de inépcia como deputado que passou para a presidência. Temos que admitir que Bolsonaro sabe pautar a grande mídia. Mas na vida concreta do país, as pesquisas mostram que isso tem pouca validade, seja pelos olhos da sociedade, seja pelos olhos do mercado que são os olhos da elite.

Não é sem motivo que seu apoio se deteriora a olhos vistos na Faria Lima. A papa fina do dinheiro paulistano já perdeu a paciência com Guedes e com o próprio Bolsonaro. E esse pensamento está em harmonia com os gestores do mercado que veem numa perspectiva de futuro um ambiente pior para se investir no Brasil.

Já na sociedade, o ovo, aos olhos da classe média, passou a ser seu principal símbolo de decadência econômica. Enquanto a miséria no país bate recorde, o resultado prático é que, com a memória do governo Lula, que saiu com 87% de aprovação, Bolsonaro vai se esfarelando, enquanto Lula sobe mais degraus rumo à presidência da República. Pelo menos é esta a fotografia que se tem no momento.

Assista:

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Ato de Sérgio Reis racha agronegócio e ruralista diz que ‘quanto mais mexe, mais fede’

Cantor disse que produtores de soja financiariam protesto para invadir e ‘quebrar’ STF.

O presidente da Aprosoja Brasil (Associação Brasileira dos Produtores de Soja), Antonio Galvan, recebeu duras críticas por envolver a entidade na manifestação de 7 de setembro em apoio a Jair Bolsonaro.

Na semana passada, ele esteve em Brasília junto com o cantor Sérgio Reis. Depois do encontro, o artista afirmou em mensagem de áudio a um amigo que a ideia deles é parar o país junto com caminhoneiros para “ordenar” que o Senado avalie o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Caso não sejam obedecidos em 30 dias, disse o cantor, “nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra. Pronto. É assim que vai ser. E a coisa tá séria”.

Sérgio Reis revelou ainda na conversa que os produtores de soja estavam bancando todas as despesas dessas manifestações.

“O Galvan fala como se o setor inteiro do agronegócio e da soja assinasse embaixo de suas posições. E isso não é verdade”, diz Blairo Maggi, um dos maiores produtores de soja do mundo e filiado à Aprosoja.

Maggi diz ainda que Antonio Galvan pode ter posições pessoais de apoio a Bolsonaro e críticas ao STF. “Mas não pode usar a associação para isso”, segue. “Ele tem o direito de ir [à manifestação de 7 de setembro], mas não pode falar em nome da entidade. Para isso, precisaria submeter o assunto a uma assembleia e conseguir o apoio da maioria.”

Blairo Maggi revela que telefonou para Galvan para reclamar. “Eu disse a ele que bloquear estradas com caminhoneiros será uma tragédia para o próprio agronegócio. Uma semana de confusão botará o Brasil de joelhos. Todo o fluxo de insumos e mercadorias será interrompido. Como pode uma associação defender esse tipo de ruptura? É uma tragédia”, afirma. “A gente sabe como começa. E não sabe como termina.”

Questionado, Antonio Galvan afirmou à coluna: “Deixa quieto esse assunto. Merda, quanto mais mexe, mais fede”. E depois acrescentou: “Só tenho uma coisa a dizer. Nós pensamos no país. Alguns pensam no próprio bolso”.

Na segunda (16), a péssima repercussão da fala de Sérgio Reis levou Galvan a minimizar a postura do cantor. Ele disse em entrevista que o o artista tinha “tomado umas pingas” e por isso falou demais.

Já a mulher de Sérgio Reis afirmou que ele ficou deprimido e passando mal com a repercussão do assunto. Segundo Ângela Bavini, o marido foi “mal interpretado”.

*Mônica Bergamo/Folha

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CPI: Assista ao depoimento do auditor do TCU sobre documento falso citado por Bolsonaro

A CPI da Covid ouve nesta terça (17) o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Silva Marques.

O auditor é responsável por elaborar um relatório falso sobre a pandemia, divulgado por Bolsonaro em junho.

O material sugeria, sem nenhum embasamento, que cerca de metade das mortes registradas por Covid em 2020 seria causada por outras motivações.

Após o “estudo paralelo”, Alexandre Silva Marques foi afastado de suas funções para responder a processo administrativo.

Ele afirmou ao TCU que o texto era um rascunho e que versão divulgada por Bolsonaro foi alterada. Alegou ainda que a fala do presidente foi ‘total irresponsabilidade’.

Assista:

https://www.youtube.com/watch?v=RJL30f1auhU

*Com informações do G1

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O dia em que Martinho da Vila visitou Lula na prisão

Amigo é para estas coisas (agosto de 2018)
Por Martinho da Vila*

Visitar amigo que está hospitalizado ou recluso é um grande sofrimento. Foi triste ver o Arlindo Cruz no hospital. Veio à mente a imagem da Rosinha de Valença, violonista preferida. Ela ficou doze anos em coma.

A Beth Carvalho está acamada, volta e meia conversamos por telefone.

Nestes casos, um posicionamento é só comparecer quando muito aguardado e com certeza de que a visita vai proporcionar alguma alegria a quem está enfermo, mas fica a sensação de impotência por não poder fazer nada e causa um abalo por muitos e muitos dias. O mesmo acontece com visita a presidiários. Melhor é mandar uma mensagem.

Ao saber que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estava no aguardo a uma visita, o contato com um dos advogados dele foi por telefone:

– Alô!

– Bom dia Dr. Ferreira!

– Bom dia! Sua voz é inconfundível.

– Não nos conhecemos pessoalmente, mas algumas vezes nos falamos e a sua também já é familiar. Somos da nobre Família Ferreira. (O nome do sambista é Martinho José Ferreira, e Lula o trata por Ferreira.)

– Nobre e imensa.

– Muito grande mesmo… E importante. Temos o Procópio ator, a Bibi atriz, o Ferreira poeta…

– E o Virgulino Lampião. Pertencemos a uma das maiores famílias do Brasil, só perdemos para os Silva.

– Por falar neles, como vai o nosso?

– Está bem. Apenas um pouco irritado pelas ordens ou desordens dos juízes e desembargadores. Num mesmo dia mandaram soltar, prender, soltar de novo, prender novamente… Agora está calmo, aguardando a sua visita.

Esta conversa ocorreu no meado do mês passado. O Dr. Manoel Caetano Ferreira perguntou se seria possível ir visitá-lo na quinta-feira, dia 3 deste agosto. Lamentavelmente não poderia, por causa de compromissos artísticos em Juazeiro e Petrolina. Porém aconteceu que a Lídia Costa, responsável pela agenda profissional, alguns dias após informou sobre o cancelamento dos shows. Imediatamente:

– Alô meu xará Ferreira! Soube agorinha que não vou mais viajar e posso ir ver o Silva Presidente.

– Há um problema. A Dona Cléo pode ir, mas não poderá entrar. Já agendei com o Chico Buarque e só são permitidas duas pessoas. A Carol ia com ele, também não vai. Posso agendar você e o Chico. Sua esposa poderá ficar esperando em uma sala confortável, a do Chefe da Polícia Federal, em companhia da Gleisi Hoffmann.

– Um momento, por favor, vou falar com ela.

Um tanto frustrada, Cléo concordou. Viajou comigo, comprou umas flores para o Lula e eu, finalmente, pude rever o Seu Inácio. Cheguei bastante apreensivo, devagar, devagarinho, calculando que ele estaria de “teto baixo”. A prisão provoca um estado depressivo, difícil de ser contornado. Que nada! Cruzamos os olhares e abriu um sorrisão.

– Alô Seu Ferreira! Até que enfim, hein!

– Oi Seu Da Silva!

Saudou, e abraçamo-nos efusivamente. Ao receber as flores, inquiriu galhofando:

– A tua mulher ainda é aquela gaúcha de São Borja que eu conheci em Belo Horizonte no lançamento de um livro seu?

– Ela mesma. É sua admiradora, tipo fã. Evangélica sem fanatismo, ora por você quase todos os dias, vai a manifestações pela sua liberdade com uma camisa que tem a inscrição “Lula ladrão, roubou meu coração”.

O sério Chico Buarque sorriu.

Sem falar muito, o Chico menos ainda, ficamos os três conversando aleatoriamente sobre futebol, música e literatura. O Lula tem pouca escolaridade, mas é bastante culto porque lê muito. Ele é o brasileiro que tem mais títulos de Doutor Honoris Causa outorgados por universidades daqui e do exterior e está, de fato e de direito, em prisão especial, com banheiro próprio, televisão… Falamos sobre a detenção domiciliar que os advogados conseguiriam se ele abrisse mão da candidatura e ele disse “não troco a minha dignidade pela liberdade.” E falou que não deseja sair da prisão enquanto não apresentarem uma prova contra ele.

O que mais o sensibiliza é a vigília que centenas de pessoas fazem dia e noite próximo ao lugar onde ele está. De manhã ele ouve:

– Bom dia, Presidente Lula!

A frase é repetida também ao anoitecer, por muitas vozes:

– Boa noite, amigo Lula!

Quase no final da visita o Dr. Rocha, um amigo antigo que também é um dos advogados, entrou na sala com o Dr. Ferreira e a Gleisi Hoffmann. Notamos que eles tinham assuntos reservados para tratar, nos despedimos e saímos.

No caminho até a sala onde me aguardava a Cléo, paramos várias vezes para fotos com policiais federais simpáticos. Antes de partirmos, a Cléo pediu ao Chico para posar em uma fotografia conosco, chamou o delegado-chefe, entregou-lhe o seu iPhone e ele, gentilmente, tirou.

Alguns fãs, raivosos, criticaram a ação da visita. Ficaram sem resposta. Iria responder, educadamente, dizendo que não se abandona um amigo na adversidade, mas foi melhor o silêncio, pois não deu margens para tréplicas.

*Do blog da Socialista Morena

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Lula: ‘Nunca tive tanta vontade de ser presidente’

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva escreveu no Twitter que “nunca teve tanta vontade de ser presidente”, embora ainda não confirme oficialmente sua candidatura para as eleições de 2022.

Na sequência de mensagens, Lula diz que “não tem o direito de se aposentar” e que está “na fila” para se candidatar à presidência, uma vez que “um ser humano que tem uma causa só para de lutar quando ele morre”.

“Eu pensei que tinha cumprido a missão da minha vida quando conseguimos tirar o Brasil do mapa da fome. Pensei que a minha trajetória de luta tinha acabado. E foi então que eu aprendi uma coisa: um ser humano que tem uma causa só para de lutar quando ele morre”, disse.

“Não tenho direito de me aposentar, nem de ficar quieto, nem de carregar ódio. E o PT tem a obrigação de voltar. Lá na frente definimos candidatura. Eu ainda não sou candidato. Mas estou na fila… Vou confessar que nunca tive tanta vontade de ser presidente igual eu tô com 75 anos.

Aos 75 anos, Lula iniciou nesta semana uma viagem pelo Nordeste que tem sido analisada como um pontapé de sua iniciativa pela candidatura em 2022. No Recife, ele se encontrou com líderes do PSB, entre eles o governador do estado, Paulo Câmara. Na mensagem, o ex-presidente diz que está disposto a formar alianças.

“Eu tô com muita disposição pra conversar e pra fazer aliança política. Só tem uma coisa que eu não abro mão: o povo tem que ser incluído no Orçamento. Daqui pra frente a gente não vai parar mais. Vamos viajar esse país”, disse.

Pesquisas eleitorais têm apontado Lula como líder na corrida presidencial, surgindo como principal adversário do atual presidente, Jair Bolsonaro.

*Com informações do Uol

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Cármen Lúcia mandou, PGR obedeceu: Aras avisa que abriu apuração sobre ataque de Bolsonaro às urnas

Mais cedo, Cármen Lúcia havia cobrado posicionamento do órgão em até 24 horas. Pedido de investigação se baseia em ‘live’ do presidente com ataques sem provas ao sistema eleitoral.

O procurador-geral da República, Augusto Aras, informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (16) que determinou a abertura de uma apuração preliminar para avaliar se a conduta de Jair Bolsonaro nos ataques ao sistema eletrônico de votação configura crime.

A decisão de Aras é uma resposta ao STF após a ministra Cármen Lúcia ter cobrado, por duas vezes, uma manifestação da PGR sobre o pedido de investigação feito por parlamentares do PT.

O pedido de investigação leva em conta declarações do presidente em uma transmissão ao vivo no fim de julho – quando, sem apresentar qualquer prova, Bolsonaro usou várias notícias falsas e boatos já desmentidos pelos órgãos oficiais para atacar as eleições brasileiras.

Passados 13 dias sem uma resposta da PGR, Cármen Lúcia abriu prazo de 24 horas nesta segunda-feira para que o procurador-geral se manifestasse – e classificou os fatos como “muito graces”. A ministra afirmou que o caso merece prioridade.

Nessa apuração preliminar, Aras vai avaliar se há elementos que indiquem possíveis crimes para justificar o pedido de abertura de inquérito.

Bolsonaro já é investigado no STF e no Tribunal Superior Eleitoral por ataques às urnas. Além de críticas infundadas e distorções, o presidente fez uma live e fracassou em apresentar provas de problemas no sistema eleitoral. Bolsonaro ainda ameaçou não realizar as eleições em 2022 caso não fosse aprovada uma proposta de emenda à Constituição com voto eletrônico impresso.

Pedido de inquérito

O pedido de abertura de inquérito foi apresentado por um grupo de deputados do PT no dia 30. Os parlamentares querem as apurações esclareçam:

  • se houve improbidade administrativa pelo uso da TV Brasil para transmitir a live,
  • ou seja, se foram usados recursos públicos pelo presidente para atacar adversários políticos e o Tribunal Superior Eleitoral;
  • se houve propaganda eleitoral antecipada;
  • se houve abuso de poder político e econômico;
  • se houve “prática de crime de divulgação de fake news eleitoral”.

A ministra considerou que, mesmo não sendo o Supremo o foro para análise de ações de improbidade neste caso, é preciso uma análise da PGR, já que foram relatadas condutas que podem configurar crime.

“Necessária, pois, seja determinada a manifestação inicial do Procurador-Geral da República, que, com a responsabilidade vinculante e obrigatória que lhe é constitucionalmente definida, promoverá o exame inicial do quadro relatado a fim de se definirem os passos a serem trilhados para a resposta judicial devida no presente caso”, determinou.

*Com informações do G1

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Vídeo: Após ameaças a ministros do STF e senadores, polícia abre inquérito contra Sergio Reis

Foi aberto um inquérito no Departamento de Combate à Corrupção (Decor), do Distrito Federal, para investigar o cantor e ex-deputado federal Sérgio Reis, por conta do vídeo divulgado nas redes sociais convocando caminhoneiros para um cerco a Brasília no feriado da Independência, além de ameaças ao STF.

Em tom de ameaça, Sergio Reis disse: “Vou dizer ao presidente do Senado que eles têm 72 horas para aprovar o voto impresso e tirar todos os ministros do STF. Isso não é um pedido, é uma ordem”.

Assista:

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Documento falso sobre Covid foi alterado ao chegar a Bolsonaro, diz auditor do TCU

O auditor Alexandre Marques, do TCU (Tribunal de Contas da União), afirmou em depoimento, ao qual o Jornal Nacional e a Folha de S.Paulo tiveram acesso, que o documento citado pelo presidente Jair Bolsonaro sobre supernotificação de casos de Covid-19 foi alterado.

Investigado por ter sido o autor do material, Marques disse ainda que a divulgação do documento foi uma “irresponsabilidade”. Ele foi convocado pela CPI da Covid no Senado para depor.

“Quando eu vi o pronunciamento do presidente Bolsonaro, eu fiquei totalmente indignado, porque achei totalmente irresponsabilidade o mandatário da nação sair falando que o tribunal tinha um relatório publicado, que mais da metade das mortes por Covid não era por Covid. Eu achei bem, uma afronta a tudo que a gente sabe que acontece, a todas as informações públicas, à ciência, etc”, disse Alexandre Marques no depoimento.

Marques prestou depoimento no último dia 28 de julho à comissão constituída no tribunal para investigar sua conduta por meio de um processo disciplinar aberto pelo TCU.

A oitiva, de 43 minutos, foi compartilhada com a CPI da Covid no Senado. Diante do teor do depoimento, considerado grave, a comissão decidiu ouvir o auditor nesta terça-feira (17/8). A existência do depoimento ao TCU e seu teor foram divulgados primeiramente pela TV Globo na última sexta-feira (13).

No dia 7 de junho, Bolsonaro divulgou para apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada que um suposto estudo do TCU concluiu que 50% das mortes por Covid em 2020 não teriam sido causadas pela doença.

As investigações do TCU foram prorrogadas por mais 30 dias. Os depoimentos colhidos até agora confirmam que o estudo não foi feito pelo tribunal e que se trata de um documento falso.

Marques disse que no dia 6 de junho enviou ao pai — por mensagem — um breve levantamento sobre as mortes provocadas pela Covid, porque esse era um assunto do qual eles costumavam tratar informalmente.

O levantamento não continha a identidade visual do TCU — diferentemente do documento divulgado nas redes sociais por bolsonaristas — e nem as conclusões tiradas pelo presidente.

O rascunho feito por Alexandre Marques — sem alterações — foi enviado pelo pai dele, coronel da reserva Ricardo Silva Marques, a Bolsonaro.

O coronel foi colega de turma de Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), em Resende, no sul do estado do Rio de Janeiro. O presidente o indicou para ocupar uma gerência na Petrobras.

No depoimento, Alexandre Marques presume que o documento foi alterado na Presidência da República.

“[O documento] não tinha nenhuma alusão ou identidade visual do Tribunal de Contas da União (TCU). Nesse arquivo em pdf que viralizou, não tinha nenhuma identidade visual, data, assinatura, nada. Era somente um só arrazoado”, afirmou o auditor.

Ainda durante o depoimento, ele é questionado se “presume que isso foi editado depois que o arquivo foi enviado para o seu pai para a Presidência da República”.

*Do Conjur

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