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Lula, algoritmos, Zé Dirceu, projeto de desenvolvimento e cultura nacional

Não é de hoje que Lula vem criticando a manipulação dos algoritmos nas redes sociais para ditar um sistema de mercado. Lula está coberto de razão quando diz que os algoritmos estão desumanizando as relações no planeta.

A meu ver, essa foi a declaração mais importante dada por Lula esta semana, até porque não há regime democrático possível com a ditadura dos algoritmos.

E, se Lula defende a regulamentação dessa esbórnia virtual, que tem potencial explosivo com danos perigosos à sociedade, Lula foi ao ponto.

Estamos vendo as consequências danosas, trágicas e até fatais que a disseminação do ódio vem provocando no Brasil, via redes sociais que utiliza os algoritmos, mais especificamente nas escolas.

Zé Dirceu, numa brilhante entrevista concedida a Kennedy Alencar, foi taxativo e extremamente objetivo quando disse que o Brasil precisa de um novo pacto de desenvolvimento e, para tanto, precisa olhar para o futuro, crescer 100 anos em 10, fazer investimento pesado em educação, sobretudo no que se refere à tecnologia.

Seja como for, tanto a fala de Lula sobre os algoritmos e a de Zé Dirceu sobre um novo pacto de desenvolvimento, dependem de um projeto nacional de cultura, como foi nos governos Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek.

Sim, porque há um aspecto grave que abrange os progressistas brasileiros, não se discute mais, como no passado, a cultura nacional, fato comum aos grandes pensadores do Brasil.

As consequências disso são danosas, e os impactos resultantes dessa alienação intelectual tem sérias implicações que deixam sequelas que, por sua vez, impactam na própria forma de se pensar o país. Pois é a cultura, não a cultura como produto de mercado ou do neocolonialismo que o neoliberalismo impõe, mas a cultura que revela o povo brasileiro como ele é, sem visões segmentadas, sem contaminações estéticas, muitas vezes peçonhentas, mas sim a cultura que revela o Brasil profundo, extremamente vultuoso que dá a maior e  mais vibrante identidade ao povo.

Hoje, tanto faz o governo de direita ou de esquerda no que se refere à cultura, o assunto é um só, financiamento para produção cultural, o que, muitas vezes, de cultural nada tem, menos ainda com a identidade nacional e, ainda menos, com as manifestações espontâneas do povo brasileiro.

O fato é que a Lei Rouanet, criada pelo governo Collor, é trágica para o país, porque não se limita a ser algo isolado, a Lei Rouanet conseguiu algo pior, que foi impor sua conduta nefasta baseada em planilhas e interesses corporativos a todos os espaços institucionais de cultura. Tudo funciona na base de editais, numa falsa e absurda ideia de que isso representa democracia cultural quando, na verdade, é um mero escarro neoliberal.

É preciso entender a importância da Semana de Arte Moderna de 1922, liderada por Mário de Andrade e sua decisiva contribuição para o pacto nacional que buscava a modernização da própria indústria nacional.

Talvez, por eu ser de Volta Redonda, primeira cidade moderna do país e que teve a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) como marco da indústria de base, seja mais fácil compreender a importância da cultura num pensamento de um novo desenvolvimento nacional, já que foi parte da instalação da CSN nesta cidade, um projeto de cultura extremamente moderno que possibilitou um amálgama a partir da fusão promovida pela política cultural da usina oferecida aos filhos de operários como uma das formas de sociabilização mais efetivas de que se tem notícia no país.

O fato é que não há qualquer possibilidade do Brasil buscar um novo marco de desenvolvimento, sem que haja um novo pacto de identidade nacional.

Infelizmente, esse assunto está fora do radar dos pensadores progressistas do Brasil, pois os tecnocratas impuseram uma visão burra, mas nada displicente impondo uma visão acrítica na sociedade para que a financeirização da vida do povo fosse plena para benefício dos abutres da especulação, do rentismo e, assim, sabotadores do país como Roberto Campos Neto, do Banco Central, pudessem inviabilizar qualquer projeto de desenvolvimento nacional.

É urgente que a identidade nacional, através de amplos projetos nesse país, volte a ser convergência que os algoritmos que Lula, coerentemente, tanto critica, não deem o tom a partir de seu diapasão, a toda e qualquer relação humana no Brasil.

Ou seja, menos inteligência artificial e mais inteligência emocional.

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A direita travou e Lula governa sem uma oposição minimamente decente, inclui-se aí a mída

A direita brasileira nunca teve estofo para lidar com as questões que afligem os pobres.

Aquela proeminência intelectual dos caciques do PSDB, cheia de mesuras e cortesias, não passavam de reverências típicas da nobreza da aristocracia para um grupo seleto de endinheirados.

Os golpes em Dilma e em Lula não foram por acaso, basta fazer uma comparação entre o resultado nu e cru da aprovação de FHC, depois de 8 anos de governo, míseros 21%, e, numa posição diametralmente oposta, o recorde de aprovação de Lula, chegando a 87% com os mesmos 8 anos de governo.

A minha tese é a de que não existe direita e extrema direita no Brasil. Na verdade, é a velha direita sem modos que abraça o fascismo e, junto, qualquer regra de civilidade, porque, pela democracia, jamais voltariam ao poder.

Esse apagão da oposição, representada por um amontoado de cabeças de bagre, ao invés de bater, só apanha dos ministros de Lula convocados pelo Congresso.

Isso é vexatório e nos deixa constrangidos, para não dizer que provoca vergonha alheia, tal o desconhecimento e incultura que a direita utiliza da intolerância e da bandalha como recurso retórico para tentar emparedar seus convidados.

O resultado é uma tragédia para a própria República, porque dali não sai nada  que alcance ao menos o sentimento coletivo do país.

Isso é fruto de uma direita que acabou por falta de propostas. E o que se vê no Congresso são os bêbados do fim da esbórnia numa exibição de incultura nunca vista dentro do parlamento.

É evidente que, quem construiu essa ponte para o inferno, foi a própria mídia que, antes de qualquer coisa, é preguiçosa por ser incapaz de produzir um debate nacional que contemple a sociedade, mesmo em oposição ao governo.

Mas a mídia não é nada além de especulações baratas, moralismo tosco, apologia à arma, à violência, com frases falsas de religiosidade charlatã e mais nada, o que não deixa de ser péssimo para o país, até porque a tendência é a direita se  aprofundar num radicalismo medieval por se ver incapaz de um mínimo de pensamento propositivo que lhe confira, um tanto que seja, o respeito da sociedade brasileira.

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Para atacar Lula, Estadão se despe de qualquer escrúpulo

Ninguém espera nada do jornalão de Fernão Mesquita, o que se pode ver é que não existe desinfetante possível para lidar com essa bactéria que espuma ódio e escorre sangue pelas mãos.

Ninguém espera nada de um sujeito que apoia a eleição de um presidente que foi responsável por grande parte das 700 mil mortes de brasileiros por covid, além de estar envolvido em escândalos dos mais graves crimes da história da República, tendo como coadjuvante o maior clã familiar que, certamente, forma a maior facção criminosa da história desse país no comando da nação.

Ou seja, o jornal Estado de S. Paulo, contem, em suas linhas, o próprio DNA do bolsonarismo. É só observar as falas decrépitas de Mesquita na Jovem Pan, quando se referia a Lula e a Bolsonaro.

Mas o caso agora virou ódio em estado puro. Se é Lula, para Mesquita, é ódio e mais ódio, não importa mais nada, o Estadão dará sempre um tom de quem vive uma perturbação possessa que só encontra prazer em destilar veneno contra o presidente que teve a maior aprovação da história do Brasil, 87% de bom e ótimo quando deixou o governo.

Então, quando o Estadão não tem condição de fazer um debate sobre Lula, parte para os rótulos, para ser mais preciso, parte para a baixaria de classificar ou julgar os 100 primeiros dias do governo Lula da forma mais vil como um arroto que não esconde a bílis de um perdedor, utilizando uma imagem de Lula que o caracterize de forma caricatural com os seguintes dizeres em editorial:

“Um governo envelhecido em 100 dias. Os sinais de decrepitude precoce estão em toda parte, mas sobretudo na aparente incapacidade do presidente de dar um rumo à incipiente administração”

O que diz o editorial com o timbre bolsonarista parecendo ser escrito por Carluxo? Nada. Não existe uma palavra que não vomite a mais pura baba de ódio medieval que já está associada à imagem do jornalão.

Aliás, de instrumentos familiares, o Estadão entende tanto quanto o clã Bolsonaro.

Portanto, ao contrário do que o jornal propõe em sua inenarrável tristeza, é que, no geral, o governo Lula e sua sincronização com as demandas do povo, estão par e passo com a sociedade e, logicamente, quem escuta as demandas do povo, essencialmente, transforma-se em inimigo de um jornal eminentemente escravocrata de instrumentalização do que existe de pior na oligarquia brasileira, e a brutalidade de suas linhas, na tentativa de forçar Lula a botar uma venda nos olhos para não ver o sofrimento do povo, que sentiu pesadamente as mãos de Bolsonaro, dá a exata noção do selo de jornal mais repulsivo do país.

Só há uma coisa pior que o jornalão de Fernão Lara Mesquita, que é seu twitter pessoal.

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Impunes

A impunidade é o maior incentivo às praticas criminosas.

Moro e Bolsonaro, cada qual com seu clã, apostaram na impunidade para cometer crimes.

Infelizmente, eles tinham razão. Nada aconteceu com eles e os seus. A justiça, até aqui, só ladrou para o clã Bolsonaro.

Para o clã de Moro, nem isso.

Para o sistema de justiça brasileiro, a corrupção e a impunidade são irmãs siamesas quando o assunto é Bolsonaro, mas também Moro.

No caso de Moro, é ainda pior. Pois seus malfeitos são ignorados quando não justificados pela mídia, sócia dos crimes da Lava Jato.

O mais grave é que esse tipo de impunidade gera mais monstros fascistas cada vez piores.

Foi confiando nessa impunidade que o governo Bolsonaro foi responsável pela grande maior parte dos 700 mil brasileiros mortos por covid, somado ao genocídio do povo Yanomami.

Moro, por sua vez, conduziu Bolsonaro ao poder e dele participou como ministro.

Num país com um sistema de justiça sério, os dois estariam presos, cada qual com seu clã.

Esse combo fascista segue com muito menos força política, mas impune, o que gera a normalização da barbárie.

A mídia não quer que Lula comente a raiva plenamente justificável que sentia quando estava encarcerado sem qualquer prova de crime.

Ou seja, até os sentimentos de revolta com as práticas criminosas em “nome da lei” e do “combate à corrupção” praticadas por agentes do Estado absolutamente corruptos, a mídia parceira da Lava Jato quer censurar.

A consequência de tamanha impunidade é a inconsciência coletiva que passa a não ter mais referência do que é certo e do que é errado, o que gera mais violência e formação de quadrilha como a desses dois clãs. O de Bolsonaro e o de Moro.

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Entre o chato e o boçal, há apenas um degrau chamado Merval

Nada mais enfadonho, modorrento e medonho que as artimanhas mequetrefes que Merval Pereira arruma pra atacar Lula.

O que se cobra não é adesão da mídia corporativa a Lula, mas respeito à inteligência alheia.

Merval não é pouca coisa!

Ele é o campeão mundial de anuncio do funeral político de Lula. Na verdade, nasceu na Globo, anunciando o fim de Lula. Isso já tem uma data. E o sujeito nunca desistiu de tentar ajudar a concretização de seu sonho falido. Mas ele tenta, e como tenta.

Nada muda dizer a Merval que o ridículo desonra mais do que a desonra. Algum patrão precisa urgentemente mostrar a Merval que cólera e ódio nas palavras ou no semblante são inúteis contra Lula. Esse coquetel de racismo é um campo minado para o racista.

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80% dos brasileiros espinafram Campos Neto e apoiam Lula sobre os juros do BC

Segundo o Datafolha, 60% dos brasileiros estão com Lula quando o assunto é crítica aos juros pornográficos do Banco Central, o que quer dizer que o brasileiro está aprendendo na dor o que significa o BC independente, tão defendido pela mídia.

Essa é uma percepção clara, uma maneira verdadeira e extremamente objetiva de saber o que pensa a população sobre essa perigosa sabotagem que o bolsonarista, Campos Neto, está fazendo, o que reflete imediatamente no cotidiano do povo brasileiro.

Lula mantém um patamar muito bom de aprovação, 38%. Se o Brasil tivesse um Banco Central não capturado pelo sistema financeiro, permitiria que a margem de aprovação somasse ainda mais pontos.

O que é certo é que a população acompanha Lula nas suas críticas aos juros do BC, dando uma bofetada na cara da mídia, que acha que o presidente da República, voltado a buscar o bem-estar do povo, não deve se posicionar contra essa espoliação.

É difícil afirmar se isso significa um banho de água fria nas pretensões da direita de empurrar o país para o cadafalso com o aplauso ingênuo do povo.

80% da população apoia a posição de Lula sobre esse tema, justamente por conta da indecência dos juros reais no Brasil, o que é um grande sinal de maturidade do povo que se choca frontalmente com a tentativa de manipulação da mídia que usa Lula para Cristo.

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Burro Bravo

Moro está tomado de raiva de Gilmar Mendes por ser chamado, de forma justa, de burro, despreparado intelectualmente e corrupto.

Disse mais, que Moro e Dallagnol, os soldados combatentes da corrupção, gostam mesmo é de dinheiro.

A linguagem de Mendes pode não ter sido técnica, mas foi precisa.

O “gênio” temperamental, que se vê cada dia mais desmoralizado, pela própria sentença que impôs a Lula no uso da toga cretina, já não sabe mais como se esquivar da pergunta óbvia: em que página se encontram as provas contra Lula em sua condenação?

O choco vira um anão e fala enrolado, para não dizer o que não pode simplesmente porque as provas nunca existiram.

Agora, o senador Moro, que anda apanhando muito no Senado, resolveu, de maneira raquítica e esganiçada rebater o passa-moleque que levou do decano do STF com um traque retórico que não convence nem sua própria limitação intelectual, para não dizer burrice aguda.

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Política

Atacada por Moro, Mônica Bergamo fala sobre o depoimento hoje de Tacla Duran ao novo delegado da Lava Jato

É curiosa a declaração de Mônica Bergamo, na rádio Band News, que não está em consonância com as hienas da grande mídia que cerraram fileira com Moro para atacar Lula.

Mais interessante ainda é sua lembrança de que foi em pleno reinado de Moro, quando ninguém questionava sua lisura moral, que Mônica Bergamo teve, primeiro a preocupação de buscar informação inédita sobre Tacla Duran, até então, totalmente desconhecido do público, fazendo uma matéria exclusiva na Folha, com grande repercussão na época.

A matéria de Bergamo revelava que o ex-advogado da Odebrecht, Tacla Duran, havia denunciado que, por meio de extorsão do amigo de Moro, Carlos Zucolotto. Ocorre que, enfurecido e de forma brusca, Moro atacou a jornalista chamando-a de irresponsável e exaltou isso várias vezes em sentença.

O interessante é, mais uma vez, assistir de camarote ao corporativismo seletivo dos jornalistas da grande mídia, já que, na época dos ataques de Moro à Mônica Bergamo, não se viu críticas da mídia ao então juiz.

Já a jornalista da CNN, Raquel Landim, que é nitidamente, ao lado de Felipe Moura Brasil, antipetista, dá como verdade, com timbrações eloquentes, a farsa criada por Moro.

Lógico, Landim usou a entrevista com Paulo Pimenta para se vitimizar, dizendo que foi agredida por Pimenta, quando não teve qualquer agressão.

É bom lembrar da fala de Pedro Cardoso sobre a mesma CNN e seu padrão de jornalismo em que ele denuncia a entoação linear apresentada pelos articulistas da emissora para impedir qualquer debate sério sobre qualquer tema político, sobretudo no que diz respeito a Lula.

Ou seja, essa declaração de Mônica Bergamo, de que foi atacada por Moro, por ter revelado a denúncia de Tacla Duran, tem uma grande riqueza, do ponto de vista histórico, de como age o jornalismo industrial brasileiro, o que acaba por traduzir com perfeição a fala de Pedro Cardoso.

Assista:

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Num Condomínio Com Milicianos, Estelionatários, Traficante De Armas E Assassinos, Moro Manda Investigar O Porteiro

Esta é uma matéria que publicamos aqui no Antropofagista em dezembro de 2019 e, por ser atual e ter viralizado no Twitter, decidimos republicá-la.

Moro, atual Ministro da Justiça, (pode rir), que anda zanzando pelos corredores do Congresso para ver se consegue prender Lula novamente com a volta da prisão após condenação em 2ª instância, não para de ser esculachado pelos fatos.

Ultimamente, tem sido difícil até destacar um fato que seja mais grave que o outro.

Agora mesmo, a revista Época relata que Moro foi ao TSE tentar salvar a senadora Selma Arruda, a Moro de Saias, cassada por corrupção. O interessante é que a Época é das Organizações Globo e, no entanto, talvez porque Bonner não leia a revista da própria casa, essa notícia não tenha chegado ao Jornal Nacional, o que mostra a gravidade do fato.

A mesma revista, hoje, mostra Moro em uma posição completamente invertida, dizendo que vai dar de ombros ao assassinato de Marielle porque a família da mesma não quis federalizar o caso, porque Moro só se interessou depois que o nome de Bolsonaro foi citado no depoimento do porteiro, para pressionar o mesmo a mudar de versão, mas acabou mudando também de condição, a de testemunha para investigado.

Esse rapaz é uma sumidade. Imagina alguém do PT, na época da Lava Jato, fazendo lobby no TRF-4 pela absolvição de Lula. Aliás, confirmada a denúncia da ida de Moro ao TSE, Ivan Valente, do Psol, já cobrou explicações da justiça pela nítida tentativa de obstrução da justiça do, veja só, Ministro da Justiça, cometendo crime de responsabilidade por lobby dentro do próprio TSE.

O que, convenhamos, abre imediatamente um enorme caminho para que se indague se ele não fez o mesmo com os desembargadores do TRF-4 pela condenação de Lula, inclusive pela inexplicável sentença unânime nos dois julgamentos, parecendo o que realmente é, missa encomendada pelo ex-juiz da Lava Jato.

É intrigante como, com vários agentes da Polícia Federal dentro do condomínio de Bolsonaro para dar segurança ao Presidente e à sua família, esses agentes da PF, comandados por Moro, não perceberam o perigo que corria Bolsonaro morando a 50 metros da casa de Ronnie Lessa, miliciano assassino de Marielle e traficante internacional de armas pesadas que detinha, no momento de sua prisão, a posse 117 fuzis, explosivos e uma quantidade de munição que dava para fazer uns cem quadros como os que Moro e Bolsonaro foram agraciados por um artista que usou uma espécie de bico de pena para desenhar com cartuchos de balas de alto calibre os rostos dos dois, numa das obras mais macabras de que se tem notícia.

Mas o enredo macabro envolvendo Moro e a família Bolsonaro não se esgota aí. Agora se descobre que um outro morador do condomínio Vivendas da Barra é estelionatário e passou batido pela mesma segurança do Presidente da República.

Lembre-se, estamos falando de um presidente que, segundo consta no folclore político brasileiro, quase morreu no episódio em que Adélio Bispo furou a segurança de uns cinquenta agentes para, sozinho e com um físico minguado, elevar a mão por cima da barreira de segurança que cercava Bolsonaro e desferir uma facada sem sangue.

É muita comilança de mosca dessa gente que zela pela segurança do “mito”. Moro, diante de tantos fatos macabros do condomínio Vivendas da Barra, de onde saíram os assassinos de Marielle para executá-la, desconfiou de quem? Do Carluxo que correu para adulterar o registro da secretária eletrônica? Do seu Jair da casa 58 que atendeu por duas vezes o telefonema do porteiro a pedido do miliciano Élcio de Queiroz? Do estelionatário que comprou sua mansão com o dinheiro roubado de um ganhador da mega-sena? Do traficante internacional de armas que também é o assassino de Marielle? Não. Para Moro, o culpado por todos os fatos macabros, é o porteiro.

E o que fez Moro, além de ter transformado o porteiro em investigado? Sumiu com ele para que ninguém mais da imprensa se aproximasse dele.

Isso explica porque Moro segue sendo o herói dos bolsominions mais aferrados. Tudo isso sem falar das falcatruas de Moro na Lava Jato reveladas pelo Intercept.

Alguém ainda duvida do fim trágico da carreira política de Moro?

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Mídia mais uma vez mostra que segue histérica e lisa

Alguém precisa dizer aos barões da mídia, que apoiaram a criatura de ficção que inventaram com a Lava Jato, Sergio Moro, que sua data de validade já venceu há muito tempo e, agora, cheira a podre.

Hoje, a única coisa que Moro causa na sociedade, é alergia e, pelo jeito, não é muito diferente no Senado em que o senador está isolado.

Moro parece mesmo aquelas figuras que causam repulsa, ou seja, quanto mais aparece na mídia, mais repulsiva fica a sua imagem e, de roldão a da própria mídia.

A mídia imagina que a sociedade não tem condições de armazenar em sua memória, ao longo da trajetória da Lava Jato, todos os absurdos cometidos por esse produto virtual que se chama Sergio Moro.

Nas altas temperaturas provocadas pelas imagens do Jornal Nacional, o picareta, contrabandista, com certificado de garantia, o Japonês da Federal, fazia seu “trabalho” de buscar, na base da condução coercitiva, as vítimas de Moro.

A validade de tudo isso acabou, sobretudo quando veio à luz a verdadeira face do Japonês da Federal, que acabou sendo algemado e preso por contravenção.

No entanto, a mídia não espetacularizou sua condenação e muito menos sua prisão, porque sabia que repercutiria negativo para a imagem de Moro e de toda a Lava Jato.

Mas parece que ali começou a ruir o chão do “herói nacional”, até que veio a mão invisível que entregou ao Intercept, mais precisamente ao jornalista Glenn Greenwald, um raio-x da conversa in off dos procuradores da Força-tarefa comandada por Dallagnol que era comandado por Moro. Foi quando surgiu a série Vaza Jato.

As mensagens trocas entre procuradores vieram à tona como um tiro de canhão que causou reações estupefatas de toda a sociedade, não dando tempo da mídia processar os fatos para proteger seu bibelô vendido como herói nacional.

É bom lembrar que isso ocorre depois do golpe em Dilma, da prisão de Lula sem provas de crime, a vitória de Bolsonaro, que só venceu porque Moro prendeu Lula, o que, consequentemente, o acordo lhe rendeu um super ministério, da Justiça e Segurança Pública.

O que parece é que, até hoje, a mídia não sabe medir o tamanho do estrago feito em sua imagem quando resolveu assumir Moro mesmo nos momentos mais críticos de sua desmoralização pública.

Agora, com o mais recente evento envolvendo o PCC, em que o sapato príncipe do combate à corrupção, mais uma vez, não cabe no pé de Moro e a mídia não sabe o que fazer com essa sobra.

Resultado da lambança, tem fio solto para todo lado dando curto circuito das mais diferentes intensidades, sem falar da bomba-relógio que aguarda Moro na segunda feira, chamada Tacla Duran.

Só uma pergunta, a mídia fará cobertura das revelações de Tacla Duran contra Moro?

A conferir.

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