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Alexandre Garcia e a volta da múmia de um crápula da ditadura

Normalmente, Alexandre Garcia, o jornalista preferido dos ditadores brasileiros, fazia um malabarismo intenso para apontar suas armas para os desafetos dos Marinho, quando foi jornalista, mas sobretudo quando foi diretor de jornalismo da Globo.

Hoje, faz isso por um troco moído, qualquer níquel para essa múmia grega acalmar seu coração.

Pois bem, ainda ontem, escrevemos aqui um texto, dizendo que o fascismo como estética oficial no Brasil havia chegado ao fim e, consequentemente a unidade em torno de um projeto de ditadura, se esvairá de vez com a prisão de Bolsonaro. Porém isso iniciaria uma corrida entre os piores patifes da “família bolsonarista” para arrebatar o que sobrou da fauna verde e amarela, e o jogo seria extremamente pesado.

Garcia, na revista eletrônica Oeste de um crápula de igual monta, que também serviu de carregador de microfone de general na ditadura, com o nome de Augusto Nunes, assumiu a direção e locução de um ataque baixo, mentiroso, criminoso contra o governo Lula sobre a tragédia do ciclone no Rio Grande do Sul, mostrando a total desrespeito de Garcia e Nunes com as vítimas fatais da tragédia.

Nesse ponto, foram até coerentes, já que, pagos pela Secom de Bolsonaro para difundir terrorismo contra a vacina e exaltar a cloroquina, sem se importarem com as mais de 700 mil vidas mortas por covid por irresponsabilidade de Bolsonaro, voltaram à cena do crime, mostraram que, mesmo cambaleantes, estão vivos.

Seria ingenuidade deixar que esses bacorinhos se transformem em leitões para, depois, agir.

É bom mesmo que a AGU casse esses ratos, que tentarão, nas sombras, resistir à democracia, pelo menos agora com um inquérito, assim como o deputado Gustavo Gayer, cocem a cabeça antes de partirem para o ataque com fake news criminosa contra o governo, porque, assim, desaparecem os ratos e baratas desse esgoto, ainda a céu aberto, chamado bolsonarismo.

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Como disse Toffoli, a relação entre TRF-4 e Moro é pura armação

Tudo na Lava Jato é absolutamente falso. As discutidíssimas prisões e delações mostram que o combate à corrupção dessa gente foi puro slogan vazio.

Qualquer um que tenha se afastado da manipulação midiática, entendeu que o que existia ali era um desenho viciado para prender Lula sem provas de crime como, aliás, o próprio Lula já havia dito a Moro em depoimento muito antes de sofrer essa barbárie.

Certamente, Toffoli disse que toda a obra da Lava Jato é imprestável, como de fato é, mas existem santos menores e outros maiores no oráculo de Moro. Com certeza, na pintura heroica de Sergio Moro, o TRF-4 figurou o papel de um capítulo inteiro de uma fantástica armação.

Não há sombra de dúvida na cabeça de Toffoli, muito menos isso era mistério para o povo brasileiro, de que a condenação de Lula pelo TRF-4, inclusive, aumentando a sua pena, foi puro teatro, pura armação.

A fixação da pena mais alta para que Lula a cumprisse em regime fechado, deixou evidente que a natureza curitibana do TRF-4 estava ali, mesmo não sendo um tribunal de Curitiba.

O que foi balburdiado na surdina, entre Moro e os desembargadores, ninguém sabe, mas como bem disse Toffoli, foi uma armação imprestável de A a Z, com uma gama de crimes jurídicos, com cartaz anunciado que transformou-se na peça mais extravagante em prol dos interesses políticos de Sergio Moro em toda essa esbórnia jurídica.

Agora, é aguardar o que o STF, especialmente Toffoli, vai dizer sobre essa nova armação do TRF-4 com Moro para atingir o juiz Eduardo Appio e livrar a cara do, hoje, senador.

Moro acha mesmo que, ao fim e ao cabo, ele não será responsabilizado criminalmente por tudo o que fez para jogar o Brasil no colo do caos bolsonarista?

Alguém precisa dizer para o moço que o rio corre para o mar, não tem saída, ele não tem escapatória. O tempo dirá. Não tem Globo nem TRF-4 que segurarão sua bronca com Toffoli.

A conferir.

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O fim do fascismo como estética oficial

É fato que a família Bolsonaro, que não pode ser confundida com clã familiar, mas sim com uma chocadeira de tapados e imbecis que fomentaram um nacionalismo às avessas, impulsionada pelo líder político, que hoje se encontra à beira da Papuda, ainda será abastecida artificialmente por um bolsonarismo ralo.

Aquela unidade, feita na base de dinheiro de empresários que patrocinaram a esbórnia verde e amarela, não existe mais. Ou seja, aquele rumo coletivo ou a falta dele, tendo orientação oficial do Palácio do Planalto, findou-se, os reacionários seguirão por aí, não necessariamente maldizendo o atual governo ou mesmo redobrando sua aposta num mito de barro, para não dizer coisa pior.

O Bolsonarismo está bichado, e nisso não há nada de surpreendente. Dependendo da sentença a ser imposta a Bolsonaro, esse bando de zumbis vai parar de mugir, já que nunca fez qualquer avaliação política de boca própria.

Na verdade, o povo brasileiro despejou essa parcela da sociedade que hoje se encontra suplicante, mas consequentemente mais acatada, o que não quer dizer que se deve baixar a guarda.

Paranoia e mistificação são uma espécie de chiclete no asfalto quente que gruda no sapato, mas nada que os seduza a de fato voltar às ruas em defesa de alguma coisa. Sentem-se traídos pelos militares e pelos três poderes da República.

Esse desapontamento, no entanto, não pode ser confundido com algo eterno. Esses aparvalhados ficarão órfãos com a  prisão de Bolsonaro, e alguém tentará, pela “graça natural” rebocar esse rebanho, mesmo que isso tenha tudo para não dar certo.

Ou seja, os herdeiros do bolsonarismo estão por aí vagando como qualquer espírito de pouca luz, o que não se pode mais é surgir das trevas uma outra liderança como santeiros vulgares para assumir a dianteira mental dessa gente de miolo mole.

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Cada um siga a sua vida

Tudo indica que as labaredas de fogo, que saíram da boca de Mauro Cid, na delação, têm um poder incendiário de ferocidade canibalesca contra Bolsonaro.

Vincado até aqui à imagem de Bolsonaro, o que se diz é que, um sorriso de canto de boca de Cid, depois da frase proferida por Bolsonaro em entrevista, “cada um siga a sua vida”, fez Mauro Cid tirar da sacola sua trombeta e, numa delação preliminar, estampar com cores vivas, crimes capazes de azedar o fígado de qualquer civilização.

Bolsonaro, todos sabem, tem como especialidade jogar nos ombros dos outros os escombros de suas armações. Mudam-se os moldes, mas não o padrão que Bolsonaro usou em suas ações, de forma interminável, durante toda a sua vida política. Fez isso, inclusive, com os filhos em seu mercado de rachadinhas, formação de quadrilha e peculato.

Com o primogênito Flávio, só para dar um exemplo, assumiu para si a paternidade de Queiroz e de todo o esquema montado por Bolsonaro.

Flávio age o tempo todo como um político figurativo, uma espécie de espelho do próprio pai, e não se sente ofendido quando alguém aponta isso.

Na verdade, todos os filhos de Bolsonaro usaram essa etiqueta panfletária para se elegerem com grande margem de votos. Ou seja, é uma prática absolutamente amadurecida que Bolsonaro opera com seus pares.

Mas parece que, com Mauro Cid a coisa fedeu e a mentira, que é outro produto de Bolsonaro, enfrentará um coeficiente pessoal do ex-ajudante de ordens, que se chocou frontalmente com Bolsonaro, ao estilo do velho patrão.

Trocando em miúdos, os próprios, Cid e Bolsonaro se transformaram em adversários.

Enquanto Mauro Cid sai da cadeia, Bolsonaro entra.

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Em um editorial cretino, O Globo sai em defesa de seu ajudante de ordens, Sergio Moro.

Todos sabem que a ideia central do projeto da Lava Jato era unificar duas repúblicas dentro do Brasil, a de Curitiba e a do Jardim Botânico.

A totalidade dos artigos de O Globo, e foram centenas, talvez milhares em todos os da Lava Jato, foi o vestuário que deu cinturinha de vedete a Sergio Moro na mais cruel corrupta e deletéria operação policial da história do Brasil.

Sim, essa é a primeira coisa que o deletério editorial de O Globo não diz. Poderia plagiar uma de suas colunistas mais destacadas, Vera Magalhães que, com poucas ideias nos miolos, disse que Sergio Moro era um grande enxadrista e, pasmem, era um juiz que tinha oponentes. Coisas da Paris tropical, caretas, guinchos e pinotes sempre foram a face mais integrada desse ambiente midiático industrial.

São revistas, jornais, televisões que moldam suas análises ao gosto do freguês. Nunca foram corrente contrária aos milionaríssimos da classe dominante, sobretudo dos segregados, dos desvalidos, dos pretos, dos favelados, dos sem terra e dos sem teto.

Não há uma edição qualquer no Globo que tenha, pelo menos de forma carictural, uma menção que não seja um bafio de sangue que escapa por suas crônicas contra a imensa maioria do povo brasileiro.

Essa é a maldade velha, principalmente do grupo empresarial dos Marinho, que sempre viveu na garupa de golpes militares e protagonizou levantes golpistas, via judiciário e parlamento.

Na verdade, essa gente, enfeitada de ganso democrático, sempre quis manter a sociedade em seu cabresto.

Agora, num editoria amarrotado, chega a brincar com a cara do leitor, citando, em defesa de Moro, uma empresa privada chamada Transparência Internacional dos amigos de Moro, digo mais, sócios de Moro.

Nem vale a pena pintar muito esses bonachões lavajatisas. Vamos adiante para sublinhar as mazelas mais vivas desse editorial do Globo, em defesa do seu ajudante de ordens, Sergio Moro.

A parte mais ferina dessa catedral da manipulação, é o desenho ridículo de defender um ex-juiz que, num ato criminoso, hackeou, manipulou e divulgou para a própria Globo, como um cãozinho adestrado, incorrendo em mais um crime, o diálogo picotado entre a Presidência da República, Dilma Rousseff com o ex-presidente Lula.

Somente isso basta para mostrar que Moro está enlameado até o  pescoço, até porque não há semelhança na história do judiciário brasileiro crime tão estupendo.

Mas O Globo, que usou o crime de Moro para atacar Dilma e Lula no Jornal Nacional, naquela época, acha que o STF utilizar revelações do hacker na operação Spoofing que é muito maior do que se imagina.

Na realidade, a fala de Reinaldo Azevedo, levantando essa questão, de que há muito mais coisas a serem reveladas sobre a Lava Jato que foram hackeadas, mas não veio a público, faz com que a Globo esteja tão apavorada com o que ali consta na mesma medida do pânico do clã com o que Moraes já tem em mãos com a delação de Mauro Cid.

Na verdade, é como disse Rosângela Moro, Bolsonaro e Moro são uma coisa só.

Se são! E os Marinho sabem disso.

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O Brasil está em compasso de espera pela prisão de Bolsonaro

Um depoente como Mauro Cid, não é pouca coisa, não para Bolsonaro, tanto que, num do total de 27 horas de depoimento, o cipó deve ter comido no lombo de Bolsonaro.

Certamente, Cid não falou sobre a tragédia inteira, até porque a pior delas foram os malefícios pendurados no pescoço de Bolsonaro, das mais de 700 mil vidas que ele ceifou.

Mas se somar todas as horas de depoimento de Mauro Cid, é um tempo de varar um dia e uma noite inteira e um tanto mais do dia seguinte.

Hoje, no Brasil, não há um ser vivo, mesmo em silêncio, que não faça contagem regressiva para a prisão do derrotado nas urnas da última eleição, tanto que alguns bolsonaristas andam até inflamados na insistência de jurar que Bolsonaro, assim como Elvis, não morreu politicamente. O resto são latidos e mugidos desses pobres diabos, que produzem apenas sons sem qualquer lógica, incapaz de um raciocínio qualquer.

Na verdade, todos sabem que não há mais margem de manobra para Bolsonaro justificar seus crimes. A esplendorosa ficha corrida do sujeito é de um portento no mundo do crime.

Os subterrâneos do clã são um esgoto só, abundante, dos piores dejetos, que fazem qualquer pedra ficar limosa.

Muitos bolsonaristas andam murchos, vazios, de cabeças pendidas, uns chegam a suar frio.

O fato é que o déspota ex-presidente não tem mais oxigênio para sonhar com sua liberdade, nem o seu clã acredita nessa hipótese.

Essa guerra nasceu com Bolsonaro e, com ele, morrerá.

Bolsonaro foi a maçã e a serpente de si mesmo, a própria alma do seu governo, a pata bruta que comandou todos os crimes que todos sabem, e outros que ninguém sabe.

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Michelle e seu choro de crocodilo

Na guerra humana entre os brasileiros contra o vírus da covid, o verme Bolsonaro, marido de Michelle, escolheu se associar ao vírus contra a população.

Aonde estava Michelle, consolando uma família, visitando uma criança no hospital ou algo que o valha? Não. Faltou a essa hipócrita, que agora exalta Jesus com choro sem lágrimas, um sopro de humanidade.

Foram 700 mil brasileiros que desapareceram do nosso convívio, porque tinha contra todos os brasileiros um inimigo deferindo golpes com verdadeiras bombas biológicas, usando a prerrogativa de presidente da República para promover o vírus em cadeia nacional, e ainda disse que aquele vírus, que chegou a devora 4 mol vidas por dia, não era nada, somente uma gripezinha e que deveríamos para com o mimimi.

Agora, a chorosa Michelle ficou como uma estátua, parada, fria diante do caos que o marido promovia no país, em parceria com o vírus da covid.

Sua cena patética torna-se ainda mais nojenta, embrulhando os estômagos alheios, quando ela, numa fala ensaiada e pessimamente interpretada, utiliza as piores experiências que os charlatães, como Malafaia, fazem para ludibriar fieis.

@metropolesoficial

“Estamos sendo #perseguidos e injustiçados”, diz Michelle #Bolsonaro horas após ser divulgado que a PF aceitou #delação de Mauro Cid. Ex-primeira-dama compareceu a culto com Jair Bolsonaro na noite de quinta-feira (7). #metrópoles #tiktoknotícias

♬ som original – Metrópoles Oficial

O que se espera é que as lágrimas secas de Michelle provoquem indignação em todo o sistema de justiça para que a prisão de Bolsonaro, que não tarda, seja acompanhada com a prisão de Michelle.

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Vídeo – Lula: quem planta, colhe

O modo de imprimir um fato, a partir de uma frase popular, conduz, como a luz de um farol, um claro recado.

Lula, que passou os últimos anos sendo desprezado, jogado na fogueira do ódio e levando bicada dos urubus da mídia, numa única frase, fez um strike, mas certamente tendo como principal alvo essas duas figuras, Moro e Bolsonaro, que armaram a maior fraude eleitoral em 2018, agora, encontra-se na bacia das almas, na porta da cadeia.

É difícil saber quem está pior na fita. Os dois maiores patifes da história do Brasil estão diante de uma condenação engatilhada. Moro, que não há dúvidas, amargará o mesmo destino de Dallagnol e Bolsonaro, perdendo o mandato e se tornando inelegível, deve ser conduzido à cadeia pelos seus inúmeros crimes, junto com seu comparsa, que está na marca do pênalti.

Tudo isso está no âmago da frase de Lula, quem planta, colhe, não que ele não goste de jabuticaba, do contrário, não plantaria, mas depois de participar do desfile de 7 de setembro, em Brasília, absolutamente pacífico e ordeiro, como relatou Santos Cruz, que esteve misturado à população, enterrando assim os 7 de setembro de ódio, Lula produziu um vídeo para deixar uma mensagem curta e grossa para aqueles que plantam vento e colhem tempestade, tempestade perfeita que Moro e Bolsonaro estão enfrentando.

Essa foi a equação da frase que Lula proferiu com toda propriedade.

https://twitter.com/i/status/1699796916337508749

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Depois de afirmação de Toffoli de que Moro armou contra Lula, o juizeco respondeu com palavrórios vazios

O problema de Sergio Moro é que sua imagem esfarelou-se porque sempre teve muita ambição e pouca inteligência, ao contrário do que diz Vera Magalhães que ele seria um grande enxadrista contra seus oponentes. Só mesmo na cabeça confusa da moça, juiz tem oponentes.

Seja como for, o sábio que abocanhou duas pastas num só movimento no ministério do genocida miliciano, utilizou uma engenhoca política, com o nome de Lava Jato, com imensos passos de obscuridade.

Não é da noite para o dia que risca no céu a frase, “prisão de Lula foi fruto de armação de Moro”.

Agora, Moro quer apagar o que está no ar há muito tempo e substituir o que todos sabem por uma faixa de luz, como a da lua, só que segue sem resolver a questão central, que é a pergunta que a sociedade faz cada vez mais.

Cadê as provas de crime de Lula que lhe custaram quase dois anos de prisão.

Moro precisa entender que o povo não é tonto, como ele imagina, mais que isso, todos os detritos fedorentos ou boa parte deles, produzidos por Moro, Dallagnol, junto com outros procuradores da força-tarefa, foram escancaradamente revelados pela série Vaza Jato do Intercept. Detalhe, jamais Moro e comparsas disseram que a Vaza Jato fabricou fatos.

Ali já veio o repúdio da sociedade a essa prática criminosa do oráculo lavajatista.

Agora que Toffoli, um ministro do Supremo, foi transparente em afirmar a armação de Moro contra Lula, pelos motivos que todos sabem, Moro, no máximo, conseguiu escrever postar um tuíte raquítico sem tocar no ponto central, que foi dito por Toffoli sobre a sua armação contra Lula.

Bastaria Moro apresentar provas, as mesmas que jamais a mídia lhe cobrou, é bom sublinhar isso, para que derrubasse Toffoli do cavalo. Mas cadê as provas que Moro nunca teve?

O que espanta é esse sujeito não estar preso há muito tempo e ainda se eleger senador que, como se sabe, fez isso na base da mutreta, o que vai lhe custar a cassação, assim como foi com Dallagnol.

Espera-se que esse episódio seja de fato o começo do fim de Moro, ou seja, a cadeia, lugar de criminosos.

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O que o povo brasileiro ganhou quando a Globo transformou os tribunais em programa de auditório?

Ora, as pessoas que estão reclamando de Lula por ter dito que o voto do STF deveria ser secreto, como é nos EUA, já se esqueceram que a Globo transformou os tribunais brasileiros em programa de auditório?

Já se esqueceram que o STF, comandado por Joaquim Barbosa, transformou-se em júri de programa de calouros, com direito a gongadas e buzinadas?

Já se esqueceram que a mesma Globo premiou Barbosa e Sergio Moro por terem feito justo o que os Marinho, como mostra a imagem em destaque?

O Brasil chegou a esse inferno bolsonarista justamente por conta disso. E não é uma questão da sociedade estar ou não amadurecida para discutir leis que são, em última análise, atribuição de juristas.

Qual mortal entendeu o significado das geniais teorias do domínio do fato, de Barbosa, e a de Moro, ato de ofício indeterminado?

Nenhum. Esses embustes jurídicos, aplaudidos pela Globo em seus programas desconsiderou o princípio das leis, a prova do crime.

Pois bem, diante da falta de provas, Barbosa sapecou sua teoria para condenar e prender José Dirceu e José Genoíno. Por outro lado, Moro usou do mesmo artifício para barganhar a cabeça de Lula em troca de uma super pasta no ministério de Bolsonaro, já que as pesquisas apontavam a vitória de Lula já no primeiro turno.

Ora, Moro seria senador se não fosse a publicidade da Globo. Agora, juntam-se Moro e Globo para dizer que Lula teve um devaneio e que a transparência do STF é inegociável.

O engraçado é que a mesma Globo e o mesmo Moro enfureceram-se com Delgatti e Intercept quando foram reveladas as conversas promíscuas entre o juiz Sergio Moro e o procurados Deltan Dallagnol para condenar Lula sem prova, obrigando o STF a anular o julgamento, sendo Moro sentenciado como juiz parcial.

O que o Brasil ganhou com isso? A eleição de Bolsonaro, o aniquilamento da economia, o genocídio, comandado por Bolsonaro, de mais de 700 mil brasileiros. A devastação da Amazônia e o comércio ilegal de madeira. O massacre do povo Yanomami. Os 33 milhões de brasileiros devolvidos ao mapa da fome, sem falar do vulcão de corrupção e roubo de joias envolvendo Jair Bolsonaro.

Sejamos francos, e perguntemos para os Marinho, por que não colocam em debate público o que é discutido entre juristas dentro do Instituo Innovare? Instituto criado e administrado pelo Grupo Globo, que 99,99% dos brasileiros não têm ideia de sua existência e muito menos que os Marinho criaram esse troço para tentar influenciar os juízes de todas cortes desse país.