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Vídeo: “Perdeu, mané, não amola”, diz Barroso a eleitor bolsonarista

Ministros do STF sofrem perseguições diárias de extremistas desde que chegaram em Nova York para um evento.

O ministro Luís Roberto Barroso foi perseguido em mais uma cena de agressões verbais promovidas por bolsonaristas contra seis membros do STF que participam do evento do “grupo Lide”, em Nova York, organizado pelo ex-governador João Doria.

No entanto, desta vez, Barroso decidiu rebater o extremista que insistia em seguir os passos do ministro com citações envolvendo as Forças Armadas.

*Com 247

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Bolsonarismo

Equipe da Jovem Pan é hostilizada por bolsonaristas no DF e deixa ato sob escolta de militares

Jornalistas acompanhavam manifestações antidemocráticas em frente ao quartel general do Exército.

Uma equipe da rádio Jovem Pan precisou ser escoltada por soldados nesta terça-feira (15) para deixar a manifestação de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que pedem um golpe militar em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília.

Dois repórteres e um cinegrafista da emissora foram hostilizados por cerca de 30 minutos. Os manifestantes gritavam para os jornalistas saírem do local e faziam ameaças.

Uma parte dos apoiadores de Bolsonaro tentava impedir que os repórteres fizessem entradas ao vivo. Outra parte pedia silêncio para que os repórteres falassem. Mas, se “mentissem” na TV, iriam “sofrer as consequências” —a Jovem Pan ficou conhecida como a voz do bolsonarismo e demitiu diferentes profissionais desde o segundo turno das eleições.

Os manifestantes cobram as Forças Armadas para que promovam um golpe que impeça a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista derrotou Bolsonaro, em uma inédita derrota de um presidente que disputava a reeleição no país.

A principal divergência, segundo os manifestantes, era a utilização da expressão “intervenção militar”. Eles argumentam que os atos em frente aos quartéis não pedem isto, e sim uma intervenção federal.

Para os manifestantes, a diferença é que, na intervenção militar, generais assumem o Poder Executivo. Na federal, Bolsonaro permaneceria no governo até a realização de novas eleições.

“Deixa o cara fazer a matéria dele. Se ele falar que a gente quer intervenção [militar], a gente entra de novo. Se mentir, não vai trabalhar”, disse um dos manifestantes.

Os atos antidemocráticos em Brasília chegaram nesta terça ao 15º dia. Caravanas gratuitas de pelo menos oito cidades foram anunciadas pelas redes sociais.

Dez ônibus chegaram na manhã desta terça-feira a Brasília. Os manifestantes saíram de Cascavel (PR) e dizem não saber quem bancou a estadia e a alimentação do grupo de cerca de 300 pessoas.

Enquanto a equipe da Jovem Pan era hostilizada, um homem da caravana paranaense disse à Folha que revoluções populares não acontecem sem violência.

Os atos antidemocráticos em Brasília têm sido inflados por caminhoneiros, que foram convocados por empresários do agronegócio para permanecerem em Brasília.

A Folha ouviu relatos de caminhoneiros de Bahia, Mato Grosso e Goiás nos últimos dias. Eles afirmam que todos os custos são pagos pelos patrões. Em alguns casos, caminhoneiros são contratados com carteira assinada, e o salário não sofre mudanças mesmo com eles parados em Brasília.

A manifestação em frente ao quartel-general do Exército em Brasília começou por volta das 8h. O número de manifestante foi aumentando ao longo da manhã, enquanto o tempo era bom.

No entanto, uma forte chuva afugentou grande parte das pessoas presentes por volta das 12h. Eles se refugiaram em baixo de barracas de vendedores ambulantes, tendas ou dentro de seus carros.

No acampamento, desde o dia seguinte a vitória de Lula, houve a distribuição gratuita de café da manhã e almoço.

Quem não queria enfrentar a fila para comer gratuitamente podia escolher entre as diversas opções pagas instaladas no local —além das diversas barracas espalhadas pelo local vendendo pipoca e batata frita, há uma praça de alimentação com espetinho, acarajé e outras opções.

*Com Folha

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Bolsonarismo

Polícia identifica site que organiza e pede recursos para atos antidemocráticos

Página sobre movimento em Goiás tem canais no Telegram, petição para assinaturas pró-golpe e Pix para doações.

Segundo a Folha, um domínio na internet foi identificado pela Polícia Civil de Goiás como um dos organizadores de atos antidemocráticos que pedem um golpe de Estado das Forças Armadas após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais.

O endereço do site foi identificado pela polícia em faixas distribuídas com os dizeres “Intervention in Brazil” (intervenção no Brasil, em inglês), no acampamento de manifestantes inconformados com a derrota de Jair Bolsonaro (PL) próximo a um quartel militar em Goiânia (GO).

As informações foram enviadas pelo órgão ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, no processo em que trata desses protestos.

“Este endereço eletrônico dá acesso a uma página da web, que fornece acessos a grupos em apps [aplicativos] como Telegram, WhatsApp, solicita doações e também fornece informações a respeito das paralisações existentes no país”, diz o documento produzido pela Polícia Civil de Goiás.

O relatório também diz que o local dos protestos em Goiânia tem estrutura montada com banheiros químicos e barracas de suporte que fornecem, de forma gratuita, refeições, águas e refrigerantes.

Ainda de acordo com o documento, o acampamento é coberto por grandes tendas “que servem de abrigo para os voluntários que ali prestam serviços, além dos manifestantes existentes no local”.

“Em tais barracas, haviam cartazes solicitando doações através de Pix, sendo possível levantar informações dos responsáveis pelo recebimento”, relatam os policiais.

A ferramenta eletrônica —identificada com a mensagem S.O.S. Forças Armadas Acampamento Goiás— disponibiliza ao menos 18 canais em que o internauta pode se informar sobre os movimentos antidemocráticos.

No primeiro link, há um mapa com o endereço do acampamento na cidade, seguido por links para dois grupos de articulação no aplicativo de mensagens Telegram.

Também há uma petição online para a coleta de assinaturas pela intervenção, que pede nome e CPF e um link de acompanhamento virtual das manifestações antidemocráticas que bloqueiam vias públicas pelo país

Além disso, há um endereço para uma “vaquinha” para a arrecadação financeira do movimento, com um número de Pix para doações.

“Ajude intervencionistas na porta do quartel para termos banheiro químico, água, comida, para todos. Ajudaremos também os irmãos caminhoneiros”, diz.

Também consta no material um vídeo com uma fala antiga de Bolsonaro para induzir que ele estaria apoiando abertamente os protestos.

No arquivo, o presidente diz: “Pessoal fala que eu devo tomar uma providência, eu tô aguardando o povo dar uma sinalização”. O material é publicado com a legenda: “Ele deu o recado”. É mostrado também o site da produtora de filmes Brasil Paralelo e a página oficial no Instagram do Exército brasileiro.

Em encontro na semana passada com Moraes, procuradores-gerais de Justiça dos Ministérios Públicos de São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo disseram ao ministro que integrantes dos atos antidemocráticos fazem parte de “uma grande organização criminosa com funções predefinidas”.

O procurador-geral de Justiça do Ministério Público de São Paulo, Mario Luiz Sarrubbo, disse após a reunião que há um movimento organizado, capitaneado por empresários, para que estas manifestações aconteçam.

Nesta sexta-feira (11), Moraes determinou que a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e as Polícias Militares dos estados adotem medidas imediatas para a desobstrução de vias públicas bloqueadas por manifestantes bolsonaristas em protestos antidemocráticos.

O ministro também pediu às forças de segurança que identifiquem os veículos responsáveis por estas ações e que seja aplicada multa de R$ 100 mil por hora aos responsáveis.

Os atos continuam. Está prevista para esta terça-feira (15) uma mobilização de caravanas com ônibus de graça até Brasília, anunciadas nas redes sociais e por grupos bolsonaristas para reforçar o protesto antidemocrático em frente ao quartel-general do Exército.

O objetivo, segundo as convocatórias, é levar um grande público para o QG no feriado da Proclamação da República e inflar as manifestações que já duram mais de dez dias.

Mais de cem caminhões chegaram a Brasília na quarta (9) e outros veículos são esperados até o feriado, segundo a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal.

Como mostrou a Folha, empresários de diferentes estados bancaram a ida de caminhões para Brasília para engrossar o protesto em frente ao quartel-general.

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Bolsonarismo

Vídeo: Bolsonarista corre após Alexandre de Moraes confrontá-lo em Nova York

O ministro do STF Alexandre de Moraes tem sido perseguido por bolsonaristas durante viagem à cidade de Nova York, nos Estados Unidos.

Um militante bolsonarista que achincalhava Alexandre de Moraes em um restaurante em Nova York, nos Estados Unidos, fugiu após o ministro do STF se levantar para confrontá-lo.

Com um inglês todo particular, o bolsonarista desafiou Moraes a ir para fora do restaurante e disse que o ministro teria problemas se encostasse em outra militante que estava no local.

O bolsonarista fez uma última provocação ao afirmar que Moraes estava gastando o dinheiro da população brasileira em Nova York. Na sequência, o militante convocou os demais a deixarem o restaurante.

Confira:

https://www.instagram.com/reel/Ck83TeYJYIw/?utm_source=ig_web_copy_link

*Guilherme Amado/Metrópoles

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Vídeo: Barroso é perseguido e hostilizado por bolsonarista em Nova York

Barroso se refugia em loja de suvenires de Nova York após ser perseguido por bolsonarista

Luís Roberto Barroso, ministro do STF, foi hostilizado no sábado, dia 12, em Nova York por uma bolsonarista.

Ela o seguiu na Times Square. “Olha só quem está aqui. Como vai o senhor?”, disse ela. “Muito bem, senhora. Feliz pelo Brasil”, respondeu Barroso.

Ela se irritou. “Nós vamos ganhar essa luta. O Senhor está entendendo? Cuidado. Você não vai ganhar o nosso país. Foge!”, afirmou.

Barroso se refugiou numa loja de suvenires. “Não seja grosseira”, disse, antes de entrar. Foto de Barroso em Nova York: bolsonaristas divulgaram endereço de seu hotel

O inimigo número 2 do bolsonarismo está participando com alguns de seus colegas da 1ª edição do “Lide Brazil Conference”, nos Estados Unidos.

O evento começa na segunda. Organizado pela empresário e ex-governador de São Paulo João Doria, tem a pretensão de “debater o respeito à liberdade, à democracia e à economia do Brasil a partir de 2023”.

Além de Barroso, contará com a presença de Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, e Lewandowski.

Estão igualmente listados ministros do TSE, do TCU, além de autoridades monetárias, representantes de entidades de classe, gestores públicos e privados.

A abertura será realizada por Michel Temer, xingado de “ladrão”, “vagabundo” e “safado” pelos seguidores de Bolsonaro. Os fascistas montaram acampamento no hotel onde os palestrantes ficarão e publicaram o endereço nas redes sociais.

*Com DCM

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Investigado de prevaricação, Vasques liberou 91% das multas após risco de prisão por Moraes

Diretor-geral da PRF, Silvinei Vasques, passou a ser investigado por omissão, prevaricação e violência eleitoral.

O diretor-geral da PRF (Polícia Rodoviária Federal), Silvinei Vasques, passou a ser investigado por omissão, prevaricação e violência eleitoral, diante da atuação do órgão nos atos golpistas nas rodovias do país, com a vitória de Lula nas eleições 2022.

Reportagem de Arthur Stabile, do G1, revelou que mais de 90% das multas do órgão contra os organizadores e participantes dos atos antidemocráticos foram aplicadas após a decisão de Alexandre de Moraes, do STF, que ameaçou de prisão o diretor Vasques.

A pedido da Corte, um documento enviado pela PRF ao STF no dia 6 de novembro traz o detalhamento de 55 multas aplicadas a pessoas e empresas, entre os dias 30 de outubro e 3 de novembro, e foi obtido pelo jornalista.

O atraso nas multas

Até a segunda-feira após as eleições, quando Moraes ainda não havia obrigado o órgão a liberar as estradas sob pena de prisão do diretor da PRF, somente 5 multas haviam sido dadas.

Tanto a noite de domingo, com o resultado eleitoral, como a segunda-feira, 31 de outubro, foram os ápices dos bloqueios e interdições nas rodovias e estradas do país, com mais de 300 paralisações golpistas.

As outras 50 multas começaram a ser aplicadas pela PRF após a determinação de Moraes, às 21h30 daquela segunda-feira, com o respaldo posterior de toda a Corte. Na decisão, o ministro pedia a desobstrução imediata das vias, pela PRF, com o apoio de Polícias Militares dos estados.

Omissão e prevaricação de Vasques

Naquela decisão, o ministro já mencionava ver indícios de “omissão e inércia da PRF” e determinou Vasques a atuar “imediatamente”. A partir das 22h daquela segunda-feira, 91% das multas foram aplicadas.

Nesta quinta-feira (10), a Polícia Federal abriu um inquérito para investigar a conduta de Silvinei Vasques, não somente por sua atuação após o segundo turno das eleições, como também no próprio domingo, quando o órgão realizou diversas operações no Nordeste, ocasionando a paralisação e o atraso de diversos ônibus, quando a população ia votar.

Não se sabe, exatamente, quantas pessoas foram afetadas nas operações e se deixaram de votar pelas abordagens da PRF. Diante dos fatos, Vasques é investigado de prevaricação e de violência política, previstos no Código Penal. A investigação tramita na Superintendência da PF no DF (Distrito Federal).

*Com GGN

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Bolsonarismo

Moraes amplia ordem de liberação de vias e punição para manifestantes

O ministro do STF determinou que a PF, PRF e polícias militares locais ajam em todas as vias públicas para a retirada dos bolsonaristas.

Segundo o Metrópoles, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ampliou sua decisão a respeito da desobstrução das rodovias, ocupadas por caminhoneiros e manifestantes contrários aos resultado das eleições de 2022, para todo o território brasileiro.

Moraes determinou que as medidas”sejam imediatamente tomadas pela Polícia Federal, pela Polícia Rodoviária Federal e pelas polícias militares dos estados” para imediata desobstrução.

A decisão vale para quaisquer vias e locais públicos que, “ilicitamente, estejam com seu trânsito ou acesso interrompido, com o resguardo da ordem e, principalmente, da segurança dos pedestres, motoristas, passageiros e dos próprios participantes do movimento ilegal que porventura venham a se posicionar em locais inapropriados em vias públicas ou no entorno”, diz a decisão.

Ao agir, as polícias ainda devem identificar manifestantes, empresas e pessoas que participem dos movimentos para que seja aplicada multa de R$ 100 mil por hora, conforme previsto em decisão do próprio ministro em 31 de outubro. O pedido de identificação das empresas é para que se dê continuidade à investigações e punições às empresas que têm ofertado suporte logístico e financeiro às pessoas e veículos que permanecem em locais públicos.

Em investigações feitas por por Ministérios Públicos de São Paulo, Santa Catarina e Espírito Santo, foram identificados empresários por trás do financiamento das manifestações. Segundo os MPs, os donos de empresas, cujos nomes ainda não foram revelados para não atrapalhar as investigações, estruturam os movimentos com barracas, banheiros químicos, alimentação, entre outros.

As manifestações por todo o país começaram após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas, em 30 de outubro. Nos Quartéis Generais das Forças Armadas de diversas partes do país, militantes pedem “intervenção federal”.

Manifestações com caminhoneiros também ocorrem pelo Brasil. Em decisão de 31 de outubro, que autorizou as polícias locais a atuarem, além de aplicação de multa de R$ 100 mil a manifestantes presos, Moraes entendeu que os protestos “afetaram não apenas a regularidade do trânsito nas rodovias, mas, principalmente, a segurança pública em todo o território nacional, inclusive por meio de condutas tipificadas na Lei nº 14.197/2021 como crimes contra as instituições democráticas”.

Determinação no DF

No DF, Moraes já havia pedido que forças de segurança combatam protestos antidemocráticos que fecharem vias com caminhões e veículos que se deslocaram para Brasília, e impôs multa de R$ 100 mil por hora, no caso de protestos que consistam em “bloqueios, obstruções e/ou interrupções”.

A decisão chama o movimento de ilegal e demanda ações das Polícias Federal, Rodoviária Federal e Militar do DF. O governador Ibaneis Rocha (MDB), os diretores e os coordenadores das forças foram intimados com urgência. A ordem é adotar medidas para desobstruir vias públicas com trânsito interrompido.

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Vídeo: Temporal comunista destrói acampamento de bolsonaristas em Brasília e desespero viraliza

Forte chuva que atingiu a capital federal alagou barracas e danificou parte da estrutura de acampamento bolsonarista em frente ao QG do Exército; golpistas reagiram com orações.

Um forte temporal que caiu sobre Brasília no final da tarde desta quinta-feira (10) deu um verdadeiro banho de água fria em bolsonaristas que não aceitam o resultado da eleição.

Acampados em frente ao Quartel-General (QG) do Exército em ação golpista, os apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) foram surpreendidos pela chuva torrencial, que alagou barracas e danificou boa parte da estrutura do acampamento.

Vídeos que circulam nas redes sociais mostram o desespero dos bolsonaristas ao verem lonas voando e água invadindo o espaço que estava servindo como cozinha. A reação imediata de muitos dos presentes foi erguer as mãos aos céus, em oração.

“Misericórdia! Meu Deus, tá acontecendo aqui uma tempestade muito forte, gente! Está derrubando todas as barracas em Brasília! Meu Deus, as pessoas estão orando nesse momento, clamando o nome do Senhor. Meu Deus do céu, o mundo tá caindo. Caiu ali! Meu Deus, vai cair a barraca que a gente tá aqui, a cozinha. Meu Deus, misericórdia, Jesus!”, diz uma mulher em um dos vídeos que mais viralizaram.

“Desligou a luz…. Em nome de Jesus! Glória a Deus, aleluia, Jesus! Misericórdia, caindo a barraca ali. As barracas ali todas caídas. Não dá pra ver porque a chuva tá muito… Olha ali, tem crianças, tem idosos, meu Deus do céu. Tenha misericórdia do seu povo. Sangue de Jesus tem poder!”, prossegue a bolsonarista.

Nas redes sociais, internautas têm ironizado o ocorrido, afirmando que “nem Deus aguenta” a atitude golpista dos apoiadores de Bolsonaro e, por isso, teria “enviado uma tempestade”.

https://twitter.com/choquei/status/1590846933748584450?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1590846933748584450%7Ctwgr%5E7e855dfac4aa1b5b0e7e6d0d497e6b22e85da818%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-4214156177708433402.ampproject.net%2F2210272257000%2Fframe.html

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Sem rumo, a bancada do PL na Câmara agoniza: “Cadê o Bolsonaro?”

Partido do presidente reuniu bancada atual e futura e foi dito que o presidente precisa reagir, sob o risco de ficar até inelegível.

“Temos um líder, que nós seguimos. Um companheiro que hoje esta passando talvez o pior momento de sua vida porque esperava uma vitória. Imagina a sua angústia. Mas não consigo falar com ele. Talvez alguém consiga. É para dar essa força. Temos que levantar a cabeça. Temos que nos reinventar”.

O líder angustiado e isolado é Jair Bolsonaro. A declaração acima é do experiente deputado Jefferson Campos (PL-SP), eleito para seu sexto mandato, e foi dita ontem numa grande reunião da bancada de seu partido (foto acima), na tentativa de juntar os cacos da derrota para Lula e tentar seguir em frente. Parlamentares novatos também participaram.

O partido elegeu a maior bancada na Câmara da próxima legislatura, com 99 deputados, mas está sem rumo. Nessa reunião, foram discutidas maneiras de reagir. Houve defesa do apoio aos movimentos golpistas nas portas dos quartéis, insistir com impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) – se falou até em acampar em frente ao Senado – e tentar obstrução nas votações do Congresso ano que vem.

“A partir de agora não faremos acordo para mais nada enquanto não votar o impeachment de ministros do Supremo (STF) lá no Senado. Se quiser acampar os 99 deputados em frente ao Senado, estou dentro. O que não podem é calar a nossa voz” – disse Marcelo Moraes (PL-RS).

O PL vê o futuro com pessimismo e muitas dúvidas. Sobrou até para o próprio presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, que condicionou o apoio do partido à reeleição de Arthur Lira à presidência da Câmara a um gesto recíproco no Senado. Ou seja, que Lira apoie alguém do PL para presidir a outra casa.

“Ontem (terça), o Valdemar disse: ‘nós vamos apoiar aqui o Arthur Lira porque ele vai nos apoiar lá no Senado’. Imagina. O Arthur nos troca pelo PT, pelo PSol, PP, e PSD e a gente vai ficar com a quinta escolha da Mesa (cargos de direção da Câmara). Vão nos engolir. Vamos para o embate” – afirmou Jefferson Campos.

“A notícia que corre é que o Pacheco (Rodrigo Pacheco) já está reeleito lá no Senado” – afirmou Giovani Cherini (PL-RS).

*Noblat/Metrópoles

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Luciano Hang disponibilizou caminhões da Havan para bloqueios golpistas em SC

O estado de Santa Catarina foi o maior foco de manifestações golpistas com a vitória de Lula.

Segundo Patrícia Farmann, GGN, o empresário bolsonarista Luciano Hang, dono das lojas Havan, financiou parte da paralisações golpistas em Santa Catarina, com o envio de caminhões.

A informação foi apurada pela Agência Pública. Luciano Hang e outros empresários catarinenses, como Emílio Dalçoquio, que incentivou a greve dos caminhoneiros em 2018, e Luiz Henrique Crestani, dono do grupo Luke, “tiveram ativa participação nas manifestações golpistas”, informou a reportagem.

O estado de Santa Catarina foi o maior foco de manifestações golpistas desde o dia 30 de outubro, com a derrota de Jair Bolsonaro e a vitória de Lula, incluindo o polêmico episódio de bolsonaristas levantando o braço direito, em gesto nazista. O estado teve 41 bloqueios de rodovias até o dia 31, o maior do país.

E também um dos que mais entregou votos a Bolsonaro: quase 70% dos catarinenses votaram para a reeleição do atual mandatário.

Caminhões da Havan e de outros empresários

Estes atos estão sendo investigados pelas autoridades. A Polícia Rodoviária Federal (PRF), por exemplo, foi a responsável por desfazer os bloqueios e interdições de caminhões e de pessoas nas rodovias do país. E um documento da instituição mostra que “caminhões a serviço da Havan” foram usados em bloqueios no estado do sul do país.

O dono da Havan é investigado em processos de atos antidemocráticos e já foi apontado por fazer parte do grupo de empresários que articulavam um golpe de Estado, com a vitória de Lula, ainda em agosto deste ano. Hang também doou R$ 1,02 milhão à campanha de Jair Bolsonaro.

Crestani, do grupo Luke, já admitiu publicamente nas redes sociais que seus caminhões foram usados nos bloqueios golpistas. “Nossos caminhões da @lukelogistica estão parados em Palma Sola”, escreveu.

Investigados de organização criminosa

O caso de Santa Catarina se soma a outros de São Paulo e Espírito Santo, no qual procuradores estaduais encaminharam ao presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, os indícios e documentos que revelam a participação de empresários nos bloqueios golpistas.

Os procuradores acreditam que o financiamento desses atos pelos empresários integra uma grande articulação nacional pelos mesmos, o que configuraria organização criminosa. Em outra frente de investigação, apura-se a omissão da PRF sobre os bloqueios e a ciência antecipada do órgão de que haveria os atos, sem movimentar mais pessoal ou trabalho de prevenção.

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