Até a tarde desta sexta, pelo menos 43 pessoas morreram em São Sebastião vítimas das fortes chuvas que atingiram a região no fim de semana.
O repórter da TV Globo Walace Lara chorou ao vivo ao falar sobre os abusos de comerciantes diante da tragédia no litoral de São Paulo. Segundo ele, um litro de água está sendo vendido até por R$ 93 em São Sebastião.
No Bom dia SP desta terça-feira (21/2), Walace caiu no choro diante da situação. “Desculpa, gente, vou respirar aqui e vou falar. Tive ontem em uma comunidade aqui em Topolândia, em São Sebastião, onde tem pelo menos cem pessoas tirando lama de dentro das casas. É uma situação muito difícil de se ver e acompanhar. As cidades não têm estrutura”, disse.
“É difícil ouvir o depoimento que a gente ouviu agora e não se emocionar. Cobrar R$ 93 em um litro de água na situação que nós estamos aqui é inacreditável”, finalizou.
Walace Lara emocionado ao relatar o que viu nas regiões afetadas pelas chuvas no litoral norte de SP #BDSPpic.twitter.com/aPnC5HE5hA
Até a tarde desta sexta, pelo menos 43 pessoas morreram em São Sebastião vítimas das fortes chuvas que atingiram a região no fim de semana. O temporal também deixou ao menos 40 pessoas desaparecidas, mais de 1.730 desalojados e 766 desabrigados.
*Com Correio Braziliense
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Moradores desalojados na Baixada Santista contam o drama para fugir da enxurrada que tomou as casas.
A dona de casa Thais Mariane de Carvalho, 31, acordou assustada com a ligação da mãe, Maria Rosa de Carvalho, 58, na madrugada do último domingo (19).
“Ela disse ‘Thais, acorda todo mundo pelo amor de Deus, que a água subiu'”, conta a dona de casa. Maria Rosa tinha medo que a filha estivesse já sem vida devido às fortes chuvas que afetaram severamente Bertioga, na Baixada Santista, nos últimos dias.
Ela mora com mais outras 12 pessoas –sendo diversas delas crianças– em um pequeno barraco de madeira localizado em uma comunidade no bairro Chácaras.
No município, o índice pluviométrico chegou a 695 mm, segundo a última atualização do governo do estado, o maior registrado em toda a história da cidade.
“Uma hora depois, a água já tinha subido mais de um metro. Ficamos em pânico. Ligamos para os bombeiros, mas não sabiam nem como chegar para nos ajudar”, conta Thais.
A rua onde moram nem sequer tem nome. Os imóveis são considerados de ocupação irregular pela prefeitura e, para a chegada do resgate, moradores precisaram dar referências próximas. Até botes foram utilizados pelos bombeiros.
“Primeiro tiramos as crianças. Eles [bombeiros] as colocavam nas costas porque até os adultos tinham medo de afundar e não voltar. Ninguém sabe nadar”, disse Thais à Folha.
Enquanto a água subia dentro da própria casa, a família ainda lembrou que os vizinhos, um casal de idosos, poderiam estar com dificuldades mais severas. Um deles sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) recentemente, e teve a locomoção limitada.
Recorreram, então, a outro vizinho com quem possuem relação próxima, Moacir de Jesus dos Santos, 39.
“Nós somos como uma família, então nos ajudamos mesmo. Coloquei ele pendurado em mim, nos meus ombros, e passamos pela água até a casa de um dos parentes”, disse Santos.
O lar de Thais Mariane de Carvalho ficou completamente inundado. Ela conta ter perdido fogão, máquina de lavar, geladeira e precisou com toda a família ser alojada temporariamente na quadra da escola municipal José de Oliveira, no bairro Jardim Rio Praia.
Eles têm no local a companhia de outros integrantes da própria comunidade. Segundo a prefeitura, o número de desalojados subiu nesta segunda-feira (20) de 13 para 21.
Ivanilde Alves, 46, e Beatriz Ariane Ferreira, 22, também estão no alojamento provisório.
Mãe e filha chegaram há menos de dois meses ao município, vindas de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo, para tentar recomeçar após o divórcio de Ivanilde.
“Viemos aqui só com a roupa do corpo, uma mochila e a coragem. Moramos de favor na casa de um conhecido um mês e conseguimos um barraco para ficar”, disse Ivanilde.
Beatriz está grávida de sete meses e segurava no colo um cachorro de pouco mais de 20 dias de vida, sentada sobre um colchão que receberam de doação. Ela ainda tem uma filha de quatro anos.
“Parecia o Titanic. Não sabíamos se saíamos da casa, ou se ficávamos dentro. E o pior: teremos que voltar para lá”, afirmou.
Parecia o Titanic. Não sabíamos se saíamos da casa, ou se ficávamos dentro. E o pior: teremos que voltar para lá.
Diferentemente de alguns que já tentam retornar para os seus lares, mesmo com previsão de novas chuvas na região, elas ainda precisarão aguardar pelo fato de a casa ainda estar cheia de água.
Também alojado, o morador Antonio José Felix do Nascimento, 46, avisou a assistência social que junto com a esposa, Carina Ribeiro da Luz, deixaria o abrigo para tentar voltar ao lar e não perder o trabalho como pedreiro em uma marina.
“Morávamos de aluguel e compramos essa casa há quatro anos. Salvamos tudo o que podíamos”, contou Carina.
Eles disseram que pagavam mensalmente R$ 800 na antiga moradia, mais gastos com água e luz por volta de R$ 200. “Tínhamos o lar e faltava o que comer. Então, agora, não é uma opção sair. Vamos para o menos pior”, disse.
Para não perder o carro, o casal estacionou o veículo em frente a uma adega de um conhecido, que fica em um ponto mais alto da região e não costuma sofrer com alagamentos. O vizinho deles ficou com o carro completamente submerso.
A Prefeitura de Bertioga decretou estado de emergência e cancelou toda a programação de Carnaval. Além do Chácaras, o Morada da Praia, Boraceia e a Riviera de São Lourenço são outros pontos afetados.
Segundo o DER (Departamento de Estradas de Rodagem), a rodovia Mogi-Bertioga, um dos principais acessos à cidade, ainda precisou ser interditada e segue sem previsão de liberação.
BAIXADA
Além de Bertioga, a mais afetada das nove cidades que compõem o litoral sul, Santos, São Vicente, Praia Grande, Guarujá, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe e Cubatão também registram diversas ruas alagadas, quedas de árvores, falta de energia e interrupção da travessia de balsas, além de veículos submersos.
Em Guarujá, foram 395 mm de chuvas, superior à média estimada para todo o mês de fevereiro, que era de 234 mm.
Consideradas as últimas 72 horas, o volume é de 405 mm, superando até mesmo a registrada em 3 março de 2020, que culminou com deslizamentos de terra que vitimaram 45 pessoas no litoral –23 delas na Barreira do João Guarda, comunidade local. Na tragédia, foram 282 mm em 24 horas.
Além de Bertioga, com 683 mm, as chuvas passaram de 600 mm em apenas 24 horas em São Sebastião (627 mm), mas foram muito intensas também em outras cidades como Ilhabela (337 mm), Ubatuba (335 mm), Santos (232 mm) e Praia Grande (209 mm).
*Com Folha
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Ao menos duas pessoas morreram após um tumulto em um bloco na Praia do Anil, em Magé, na Baixada Fluminense. As vítimas foram identificadas como Gabriela Carvalho de Alvarenga, de 35 anos, e a menina Maria Eduarda Carvalho Martins, de apenas 9. Ao menos outras 16 pessoas ficaram feridas, incluindo duas gestantes encaminhadas ao Hospital Adão Pereira Nunes, em Caxias. Em relatos de redes sociais, internautas afirmam que diversas pessoas teriam sido atingidas por disparos no local.
De acordo com o Extra, entre os feridos, estão outras duas crianças, uma de 6 e outra de 11 anos, e um adolescente de 15, todos socorridos para o Hospital Adão Pereira Nunes, também na Baixada Fluminense. Uma mulher, ferida na coxa direita e abdômen, precisou ser transferida para o Hospital Municipal Doutor Moacyr Rodrigues do Carmo.
Segundo a prefeitura do município de Magé, a confusão teria começado após uma briga envolvendo um policial.
Imagens que circulam pelas redes sociais mostram um cenário de terror, com ao menos três pessoas feridas no chão. Nas redes, internautas relatam as mortes no local.
Procuradas, a Polícia Civil e a Polícia Militar ainda não se pronunciaram sobre o ocorrido. Em nota, a prefeitura de Magé lamentou profundamente o ocorrido durante a dispersão do Bloco das Piranhas.
No texto, a prefeitura destacou que, apesar de não promover o carnaval, estava dando apoio aos blocos, inclusive com o efetivos de mais de 40 homens da Guarda Civil e da Ordem Pública, mais 120 seguranças privados, além de todo apoio do 34° BPM (Magé). “A rede de Saúde está dando todo o atendimento e suporte aos feridos”, informa a nota.
A Prefeitura determinou a suspensão do apoio à programação do Carnaval na cidade e faz um apelo para que todos os blocos cancelem os seus desfiles. Os feridos foram levados para o Hospital Adão Pereira Nunes e para o Hospital Municipal de Magé.
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Deslizamentos isolam áreas devido a volume de água recorde na cidade do litoral de SP, diz prefeito.
A cidade de São Sebastião (197 km de SP) decretou estado de calamidade pública neste domingo (19) após as fortes chuvas que atingem o litoral norte de São Paulo causarem deslizamentos de terra em diversas áreas do município, informou o prefeito Felipe Augusto (PSDB) por meio das suas redes sociais. A programação do Carnaval para o dia foi cancelada.
A cidade havia registrado 23 mortes até as 20h. Em Ubatuba, uma criança de 7 anos morreu nesta madrugada após uma pedra deslizar e atingir a casa em que estava.
“Assinamos agora um decreto de calamidade pública em nossa cidade, em razão das chuvas. Mais de 600 milímetros em alguns pontos da cidade. Solo encharcado, deslizamentos, desabamentos, bairros inteiros isolados”, disse o prefeito de São Sebastião.
Alguns bairros estão sem sinal de telefonia celular e sem o fornecimento de energia elétrica. Há ressaca no mar, dificultando o acesso a algumas regiões.
Segundo o prefeito, pode haver mais vítimas. Ele disse numa transmissão em suas redes sociais durante a tarde que “diversas casas estão desmoronando e muitas pessoas estão debaixo dos escombros”.
A Defesa Civil do município informou que os volumes registrados pelos pluviômetros são “excepcionais e recordes para a cidade”. Na Barra do Una, Juquehy, Cambury e Boiçucanga choveu mais de 400 milímetros durante a madrugada, em um período de quatro horas. Há estações em que os volumes ultrapassam 600 milímetros em 24 horas.
A prefeitura abriu escolas para receber famílias desabrigadas. Em locais mais afetados, como a travessa Antônio Tenório, no Itatinga, moradores estão sendo removidos para esses abrigos.
Até o momento, os locais abertos para receber a população são as escolas municipais Professora Patricia Viviani Santana, da Topolândia; Escola Cambury, em Cambury; Instituto Verde Escola, em Barra do Sahy; Professor Antonio Luiz Monteiro, de Boiçucanga; e Maria Virginia Silva, de Barra do Una; e também a Creche Débora Tavares Bahia, no Jaraguá.
O fundo social do município está recebendo doações para distribuir as famílias afetadas, desde itens de higiene pessoal, produtos de limpeza e alimentos até móveis e eletrodomésticos.
Os pontos de arrecadação são o Fundo Social, na Rua Capitão Luiz Soares, 33, e as regionais da Secretaria de Serviços Públicos. Para mais informações sobre como ajudar é possível entrar em contato pelo telefone (12) 3892-4991.
O volume de chuva fora do comum em São Sebastião pode ser classificado como um “evento climático extremo”, segundo a meteorologista Ana Avila, do Centro de Pesquisas Meteorológicas da Unicamp.
“O Brasil não tem um histórico de eventos extremos frequentes, embora registre fenômenos intensos, mas esse é um evento extremo de chuva”, afirma.
Modelos meteorológicos emitidos com 48 horas de antecedência indicavam precipitações com volume de 200 milímetros para o litoral, o que já representava uma condição de risco. Porém, a concentração da chuva em algumas localidades, sobretudo em São Sebastião, é o que explica a extrapolação.
Choques de diferentes sistemas climáticos foram responsáveis pela ocorrência. O transporte de umidade e calor da região amazônica encontrou, sobre a Serra do Mar, uma frente fria que avançava a partir do sul do continente. “Isso estava previsto, mas ocorreu de forma mais intensa e concentrada”, diz Avila.
Ela explica que estas são condições incomuns, mas que eventualmente ocorrem no país, embora não seja possível “isolar a questão das mudanças climáticas dos eventos extremos que estão acontecendo com mais frequência”. Endereços para abrigo em São Sebastião
EM Prof.ª Patrícia Viviani Santana – Av. Prof. José Machado Rosa, 899 – Topolândia
EM Cambury – R. Olímpio Faustino, 155 – Praia de Camburi
Instituto Verde Escola – Av. Marginal, 44 – Praia Barra do Sahy
EM Prof. Antonio Luiz Monteiro – Estr. do Cascalho, 1.409 – Boicucanga
EM Maria Virgínia Silva – R. Valinhos, 136 – Barra do Una
*Com Folha
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Documentos do Ibama e da Casa Civil, aos quais o UOL teve acesso com exclusividade, mostram que duas emas da Presidência da República morreram neste mês com quadro de excesso de gordura —elas foram alimentadas com restos de comida humana durante a gestão Jair Bolsonaro (PL), estavam sem acompanhamento veterinário e, em sua maioria, em instalações inadequadas.
Os dois animais estavam na Granja do Torto, uma das residências oficiais da presidência, ocupada até o meio de dezembro pelo ex-ministro Paulo Guedes, onde estão atualmente 17 emas.
Mas outras 38 também ocupam o jardim do Palácio do Alvorada, para onde se mudou recentemente o presidente Lula, desde os anos 1960.
Elas dão as boas-vindas e são uma atração do local por seu porte majestoso, podem ter 1,4 m. Mas não é só isso: estão ali para contribuir ecologicamente para a segurança das pessoas.
As emas comem e controlam animais peçonhentos —como cobras e escorpiões, por exemplo, que são encontradas às margens do Lago Paranoá, onde fica a casa presidencial.
As aves também foram pensadas para integrar o paisagismo do Palácio, de Yoichi Aikawa, autor Palácio Imperial do Japão. Os jardins recebem pássaros nativos do cerrado em araucárias, paus-brasil, sibipirunas e muitas outras espécies da flora brasileira.
A Lagoa do Palácio funciona como um ecossistema perfeito, com peixes, aves e a vegetação coexistindo de maneira equilibrada.
No passado, as emas já chegaram a ser retiradas dos Palácios por problemas com os inquilinos. Há relatos conflitos com bichos de estimação das famílias presidenciais e, quando morava no Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro chegou a ser bicado —Guedes também foi atacado.
O que levou à morte das emas?
Os animais estavam sendo alimentados com restos de comida humana misturada a rações, como milho e arroz, segundo os técnicos que fizeram o acompanhamento em 6 janeiro a pedido da primeira-dama Janja da Silva.
Na autópsia preliminar, foi identificado excesso de gordura visceral, abdominal e no fígado dos animais.
De acordo com técnicos que acompanharam tanto o processo de avaliação quanto a autópsia dos animais, a morte súbita “fecha com o quadro” de doenças cardíacas e hepáticas, “desencadeadas provavelmente pelo mau manejo alimentar durante os últimos anos”.
O laudo final sobre as mortes deve sair em duas ou três semanas, mas os técnicos comentaram nunca terem visto uma ave “com tanta gordura”.
A gestão Bolsonaro destinou apenas um terço do orçamento anual necessário para a manutenção dos animais, segundo o governo federal. O gasto estimado para manutenção de todos os animais instalados nos palácios presidenciais é 20 mil grãos por ano, o destinado em 2022 foi de 7 mil.
Nas últimas semanas, alguns animais foram encaminhados ao Zoológico de Brasília, sob acompanhamento do Ibama, para ficarem em ambientes adequados.
O Uol não conseguiu contato com Bolsonaro, que está na Flórida desde o ano passado. Assessores do ex-presidente também são procurados para comentar a denúncia. O espaço segue aberto em caso de posicionamento. (Com reportagem de Lucas Teixeira e Gabriel Dias).
*Com Uol
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Nas imagens que viralizaram nas redes sociais, é possível ver o “empurra-empurra” e as agressões entre um grupo de pessoas.
Passageiros de um voo que saia de Salvador com destino a São Paulo protagonizaram uma briga nessa quinta-feira (2/2). De acordo com as informações, a confusão generalizada começou antes da decolagem e as pessoas envolvidas teriam sido retiradas do avião e não seguiram viagem.
Nos vídeos que viralizaram nas redes sociais, é possível ver o “empurra-empurra” e agressões entre um grupo de pessoas. Os comissionários de bordo da companhia aérea Gol tentam apartar a briga e pedem “calma” aos envolvidos.
A companhia aérea não informou o motivo da briga e os nomes das pessoas não foram divulgados. A confusão atrasou o voo G3 1659 em cerca de uma hora.
PORRADA CANTANDO IRMÃO
Duas famílias se desentenderam durante um voo da Gol e o pau cantou no meio do voo pic.twitter.com/hZJb4Q8ecS
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Ela estava internada, tratando um câncer, e deixa duas filhas.
Morreu nesta quinta-feira (2), aos 73 anos, a jornalista e apresentadora Glória Maria. Ela estava internada, tratando um câncer, mas a causa de sua morte ainda não foi confirmada. Glória deixa duas filhas, Maria e Laura.
A jornalista estava afastada do “Globo Repórter” há mais de três meses, por conta do tratamento. O último programa apresentado por ela foi a edição do dia 5 de agosto de 2022. Ela trabalhava no “Globo Repórter” há 12 anos. Em 2019, Gloria Maria passou por uma cirurgia de emergência para a retirada de um tumor no cérebro, descoberto repentinamente, após um desmaio. Depois da cirurgia, a apresentadora ainda fez um tratamento com a radioterapia e imunoterapia.
Nascida em Vila Isabel, zona Norte do Rio, filha do alfaiate Cosme Braga da Silva e da dona de casa Edna Alves Matta, Glória Maria Matta da Silva se formou em jornalismo na Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio) e entrou na TV Globo como rádio-escuta na editoria Rio da emissora. Mais tarde, foi efetivada como repórter. Sua primeira entrada ao vivo foi em 1971, na cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro. Ela foi a repórter que entrou ao vivo na primeira matéria a cores do “Jornal Nacional”, em 1977.
Mais tarde, ela virou âncora de programas como “RJTV”, “Jornal Hoje”, “Bom dia Rio” e “Fantástico”. Este último, aliás, ela apresentou por um longo período, de 1998 a 2007, embora já fizesse parte da equipe desde 1986. No Fantástico, Glória Maria entrevistou diversas personalidades como Michael Jackson, Harrison Ford, Nicole Kidman, Leonardo Di Caprio e Madonna. Também ficou conhecida por matérias especiais em lugares exóticos, tendo visitado mais de 100 países. Glória Maria também participou da cobertura da guerra das Malvinas (1982), da invasão da embaixada brasileira do Peru por um grupo terrorista (1996), dos Jogos Olímpicos de Atlanta (1996) e da Copa do Mundo na França (1998), entre outras.
*Com O Globo
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Vários bolsonaristas favoráveis ao projeto estavam presentes, inclusive policiais da Força Tática que portavam fuzis.
Uma professora de Várzea Grande (MT) peitou um oficial da Polícia Militar nesta segunda-feira (23), durante apresentação de projeto de militarização da Escola Estadual Adalgisa de Barros. Após a discussão, a comunidade, formada por professores e alunos, negou por aclamação o projeto.
Vários bolsonaristas favoráveis à militarização da escola estavam presentes, inclusive policiais da Força Tática que portavam fuzis.
A audiência pública que precedeu a votação contou com forte manifestação contrária da comunidade escolar, durante a explicação de um tenente-coronel PM sobre os aspectos das escolas militares.
Vários alunos e professores gritaram em protesto contra o projeto. Para eles, o projeto de mudar o caráter civil da escola era irrevogável.
Entre os parlamentares, estavam os deputados Lúdio Cabral (PT) e Valdir Barranco (PT), que são contra a militarização. O deputado estadual Elizeu Nascimento (PL), bolsonarista e que apoiava o projeto, também esteve presente.
A proposta de militarizar a escola Adalgisa foi apresentada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) no início de novembro.
*Com Forum
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Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, após reunião com presidente Jair Bolsonaro onde tratou sobre a grave crise financeira do Estado de Minas Gerais. Sérgio Lima/Poder360 09.04.2020
Não dá para acreditar que um governador, por sinal, bolsonarista, ou que pretende assumir o lugar de Bolsonaro, em entrevista na CNN, cometa uma falha linguística como esta do vídeo abaixo.
Causa constrangimento. Observem as expressões de espanto das jornalistas que o entrevistam.
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Demitido por Michel Temer após o golpe contra Dilma Rousseff, José Catalão foi nomeado para ser novamente garçom de Lula no Planalto.
O presidente fez questão de recontratar o garçom José da Silva Catalão, que prestou serviços a Lula e Dilma e foi demitido em maio de 2016 pelo então presidente interino Michel Temer.
A nomeação Catalão para o cargo de assistente do gabinete pessoal de Lula foi publicada nesta quarta-feira (18) no Diário Oficial e é assinada pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa. As informações são do Uol.
Catalão construiu um relacionamento muito próximo com Lula durante o seu segundo mandato e também serviu à presidente Dilma Rousseff. No entanto, ele foi demitido por Temer porque o ex-presidente desconfiava que ele passasse informações para Dilma, afastada após um golpe.
“Em 2016, Catalão chegou a pedir para ser realocado para outra área do Palácio ao saber da demissão, mas não conseguiu convencer a equipe de Temer. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, havia uma desconfiança de que ele passasse informações para a equipe de Dilma, afastada após abertura de processo de impeachment”, destaca o texto.
*Com 247
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