Foto se espalhou pelas redes sociais e foi considerada ‘a cena mais adorável em meio à pandemia’.
Imagine a sensação de ver o pôr do sol após quase um mês de isolamento em um leito de hospital. Esse momento foi registrado em uma foto em que o médico Liu Kai e seu paciente, um homem de 87 anos, aparecem apreciando da luz do sol após longos dias de confinamento. A cena emocionou usuários das redes sociais em todo o mundo.
O registro foi feito em Wuhan, na província de Hubei, epicentro da pandemia do coronavírus no mundo, no início do mês de março. Segundo o jornal China Daily, o paciente deu entrada no hospital em 9 de fevereiro. Ele precisou usar um respirador e não sentia vontade de falar com ninguém.
Após receber cuidados intensivos, o idoso apresentou melhora significativa. O médico Liu Kai contou ao China Daily que um dia, enquanto checava as condições do pulmão do paciente, notou a luz do sol entrando pela janela. Foi quando surgiu a ideia de levar o idoso para um passeio – e não houve resistência.
“Desde que viemos para Wuhan temos trabalhado sem parar. Eu também queria aproveitar a luz do sol por um instante. Mesmo que só tenhamos passado cinco minutos do lado de fora, o humor do paciente melhorou e ele adormeceu rapidamente assim que retornamos”, disse o médico do China Daily.
Rapidamente, a foto se espalhou pelas redes sociais e foi considerada por muitos internautas como “a cena mais adorável em meio à pandemia”.
Apesar da explosão de casos nos Estados Unidos, o governo Bolsonaro segue sem restringir a chegada de estadunidenses no país.
Dados atualizados do Centro de Pesquisas do Coronavírus, da Universidade Johns Hopkins, apontam que os Estados Unidos já registram 100.717 pacientes infectados com o novo coronavírus em razão da pandemia global da doença.
Depois de ultrapassar a China na última quinta-feira (26), os EUA bateram a marca de 100 mil infectados nesta sexta-feira (27). Desde a terça-feira, a Organização Mundial da Saúde já alertava que o país poderia se tornar o novo epicentro da doença em razão do crescimento acelerado que vinha apresentando.
O presidente Donald Trump, que diversas vezes subestimou a doença, defendeu também na terça-feira que o estados que estão de quarentena afrouxassem as restrições em razão da economia – mesma linha seguida pelo presidente Jair Bolsonaro.
A resposta foi um duro editoral do New York Times pedindo uma “lock-down” em todo o país com o objetivo de diminuir o contágio que está em franco crescimento.
A explosão de casos parece ter feito o mandatário mudar de postura. Nesta sexta-feira ele assinou um pacote econômico de 2 trilhões de dólares costurado com o Congresso e ainda determinou que a General Motors fabrique ventiladores mecânicos para o tratamento da doença.
Os Estados Unidos já são o segundo país mais atingido pelo coronavírus no mundo e acabam de ultrapassar a Itália.
O país já ultrapassou a barreira de 500 mil pessoas infectadas.
Hospitais em Nova York estão perto da lotação máxima, com carência de equipamentos.
E, segundo previsões de autoridades sanitárias do país, ainda faltariam duas semanas para pico de casos de covid-19 no Estado.
Agora Trump recuou e disse que vai ouvir cientistas antes de afrouxar isolamento social e “reabrir economia”.
Simultaneamente, o Congresso norte-americano aprova pacote inédito de 11 trilhões, equivalente à moeda brasileira, para socorrer a economia. 3,3 milhões de americanos pediram seguro-desemprego recentemente.
Dentro de poucos dias, os Estados Unidos devem superar também a China, tornando-se o país mais atingido.
E aqui no Brasil, Bolsonaro chama a Covid-19 de gripezinha.
Dados recebidos durante a noite pela Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre o avanço da pandemia pelo planeta foram considerados como “alarmantes” pelos técnicos da entidade com sede em Genebra.
A entidade ainda está reunindo as informações consolidadas e deve publica-los pela tarde desta terça-feira. Mas, em uma conversa com jornalistas na Suíça, representantes da agência indicaram que o mundo irá registrar um “aumento significativo” em comparação ao que existia na segunda-feira.
Oficialmente, a OMS contabiliza 334 mil casos até a noite de ontem, com 14,5 mil mortes. “Mas devemos nos preparar para um salto importante, com base nos dados que recebemos ao longo da noite”, indicou Margaret Harris, porta-voz da OMS.
Segundo ela, 85% de todos os novos casos estão sendo registrados na Europa e EUA. Mas rapidamente a situação americana está se deteriorando. 40% de todos os novos casos seriam americanos.
“Há um enorme surto e que está aumentando”, explicou. Para a OMS, os EUA têm o potencial de se transformar no novo epicentro da pandemia no mundo “Estamos vendo uma progressão muito rápida no número de casos nos EUA”, alertou Harris.
Até hoje, 35 mil pessoas nos EUA tinham sido contaminadas pelo vírus.
Imagem atrasada
De acordo com a OMS, os números que o mundo conhece hoje da pandemia são, no fundo, uma imagem do que era a transmissão há cinco ou seis dias.
Para Harris, as medidas de distanciamento social são importantes. Mas apenas uma reação “agressiva” dos governos para testar, isolar e identificar as pessoas pode controlar a pandemia.
A quarentena, para ela, é importante para “comprar tempo”. Mas tais confinamentos não podem ser as únicas medidas adotadas.
A chefe da Agência Federal para Assuntos Médico-Biológicos da Rússia, Veronika Skvortsova, anunciou que a vacina ficará pronta em 11 meses.
Nesta segunda-feira (23), a Agência Federal para Assuntos Médico-Biológicos (FMBA, na sigla em russo), anunciou que a vacina, que está sendo desenvolvida contra o novo coronavírus, concluiu com sucesso a primeira fase de testes.
De acordo com a chefe do órgão, Veronika Skvortsova, todas as etapas de testes devem ser concluídas até junho e a vacina poderá ficar pronta em até 11 meses.
“A vacina concluiu a primeira fase de desenvolvimento. Se trata de uma vacina recombinante, [proveniente] não do vírus vivo, mas, sim, de proteínas que contêm os chamados epítopos, ou seja, o sítio de ligação específico do vírus”, explicou Skvortsova.
Os epítopos, ou determinantes antigênicos, consistem nos sítios de ligação que são reconhecidos pelos anticorpos que reagem ao vírus.
Três protótipos
Em 20 de março, cientistas da FMBA informaram que iriam priorizar três protótipos de vacinas contra a COVID-19.
“Foram criados três protótipos de vacina, constituídos de proteínas recombinantes baseadas em epítopos da proteína S superficial do SARS-CoV-2”, informou a instituição.
Segundo a FMBA, os primeiros testes com animais já estão sendo realizados.
Nesta segunda-feira (23), o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, informou que a Rússia tem 438 casos confirmados de coronavírus. O prefeito de Moscou, que reúne a maioria dos casos, anunciou novas medidas de combate à pandemia de COVID-19.
Lógico que emociona ver o espírito de solidariedade de Cuba com a Itália, principalmente dos médicos cubanos com os italianos, chegando para salvar, certamente, milhares de vidas em um país devastado pela pandemia do coronavírus.
Quando se pensa que o ocidente impõe um boicote covarde a Cuba há 60 anos, consegue-se medir o tamanho não só da hipocrisia ocidental, mas da máquina de moer seres humanos que o sistema capitalista produz nesse mesmo continente, que transformou as pessoas em meros zumbis do consumo, como se a sociedade só tivesse sentido através de um sistema desumano que segrega mais do que inclui.
O coronavírus veio para desancar esse sistema sórdido, mostrando como ele é venal para os povos. Sim, porque os cidadãos médios e pobres são os que mais morrerão. Os ricos também vão morrer, mas numa proporção infinitamente menor, porque para eles, não faltarão os melhores leitos, aparelhos, os melhores hospitais e os melhores médicos, podendo, inclusive, se isolar em qualquer lugar do planeta.
Esses mesmos donos do sistema perverso que, mesmo em Nova York, o berço do capitalismo, que acaba de anunciar que já conta com mais de 15 mil infectados, já tem 114 mortos sem que, até onde se tem notícia, nenhum é milionário, na terra dos milionários.
Certamente, o coronavírus obrigará o mundo a repensar seu conceito civilizatório, sua intolerância ideológica, mas sobretudo a hegemonia ocidental que promove tanta desgraça no mundo em nome da ganância, do lucro desenfreado e da selvageria capitalista.
A paz e a serenidade expressas nos rostos dos médicos cubanos chegando na Itália, é o que mais emociona, pelo risco que estão correndo em países que segregam o seu povo, suas famílias, para atender aos interesses, principalmente dos grandes magnatas americanos que, por sua vez, não fazem outra coisa, senão estimular e pensar na ganância e na produção de um discurso de ódio contra quem não lhes serve como cargueiro de tesouros arrancados do suor de cada ser humano, de cada trabalhador que não faz outra coisa que não seja sobreviver e enriquecer os faraós modernos maquiados de democratas.
Ninguém sabe como as coisas vão se dar, mas que o mundo, inapelavelmente, terá uma mudança radical depois do coronavírus, disso não resta a menor dúvida, pois sua maior vítima será o sistema capitalista e seu sórdido pensamento exclusivista, egoísta, individualista e ganancioso.
Médicos Cubanos foram recebidos sob aplausos na Itália para ajudar no atendimento aos pacientes com coronavírus. No Brasil, são atacados pelo Presidente da República e por boa parte de seus eleitores. pic.twitter.com/Qbc3uR0LWi
Paolo Miranda trabalha em hospital no epicentro do surto de coronavírus na Itália; ele também é fotógrafo e suas imagens contam história dos profissionais de saúde que estão na linha de frente para salvar pessoas.
“Todo mundo está nos chamando de heróis, mas eu não me sinto como um.”
Paolo Miranda é enfermeiro da unidade terapia intensiva (UTI) no único hospital de Cremona.
Esta pequena cidade na região da Lombardia é o epicentro do surto do novo coronavírus na Itália – na cidade, 2.167 pessoas atualmente têm o vírus e 199 morreram.
Como muitos de seus colegas, Miranda está trabalhando em turnos de 12 horas no último mês. “Somos profissionais, mas estamos ficando exaustos. Hoje, sentimos que estamos nas trincheiras – e todos estão com medo.”
Miranda costuma fotografar e decidiu retratar a drástica situação dentro da UTI em que trabalha.
“Não quero esquecer nunca o que está acontecendo. Isso se tornará história, e, para mim, as imagens são mais poderosas que as palavras.”
Em suas fotos, ele deseja mostrar a força de seus colegas – e também sua fragilidade.
“Outro dia, do nada, uma das minhas colegas começou a gritar e pular no corredor.”
Paolo é enfermeiro em Cremona e também fotógrafo: ele está retratando a luta contra o coronavírus no hospital em que trabalha.
Há mais de 35 mil casos de infecções com o novo coronavírus na Itália.
Ela havia feito um teste e descobriu que não tinha o coronavírus.
“Ela é normalmente muito comedida, mas estava apavorada e não conseguiu conter o alívio. Ela é apenas humana.”
É um período muito difícil para Miranda e sua equipe. Mas eles se uniram, e isso ajuda.
“Às vezes, alguns de nós desmoronam: sentimos desespero e choramos porque nos sentimos impotentes quando nossos pacientes não estão melhorando”.
Quando isso acontece, o resto da equipe se aproxima e tenta fazer a pessoa em questão se sentir melhor. “Fazemos alguma piada, tentamos provocar um riso – caso contrário, perderíamos a cabeça.”
Paolo capturou um dos momentos em que a equipe se prepara para visitar os pacientes.
Mais de 3,4 mil pessoas morreram em cerca de quatro semanas na Itália.
Com mais de 41 mil casos confirmados, os médicos e enfermeiros do país – principalmente nas cidades mais atingidas do norte – estão lutando para conseguir lidar com a situação.
Trabalhando há nove anos como enfermeiro, Paolo já viu muitas pessoas morrerem.
Mas, na pandemia atual, dói ver tantas pessoas morrerem sozinhas.
“Normalmente, quando os pacientes morrem na UTI, estão cercados pela família. Há dignidade na morte. E nós estamos lá para apoiá-los, é parte do que fazemos.”
Mas, no mês passado, para evitar contágios, foi proibida a presença de parentes e amigos de pacientes internados nas UTIs. Na verdade, no cenário atual, visitantes próximos nem podem entrar no hospital.
“Estamos tratando pessoas com o coronavírus que estão basicamente abandonadas a si mesmas.”
“Morrer sozinho é algo muito feio. Não desejo a ninguém.”
O hospital de Cremona se transformou em um “hospital de coronavírus”. Só pacientes com a covid-19 são tratados ali, e todas as outras operações médicas foram suspensas.
Hoje, cerca de 600 pacientes estão sendo atendidos. Novos continuam chegando, mas não há mais leitos de UTI.
“Colocamos camas em todo lugar que pudermos, em todos os cantos dos hospitais. Está tudo muito superlotado.”
Do lado de fora da entrada, está sendo construído um hospital de campanha, que terá 60 leitos extras para tratamento intensivo. Já se sabe, porém, que este número não será suficiente.
O que vem em abundância, por outro lado, é o carinho recebido pela equipe, conta Paolo. Os profissionais do hospital em Cremona foram abarrotados de presentes.
“A cada dia que entramos no trabalho, achamos algo novo”, diz o enfermeiro.
“Pizzas, doces, bolos, bebidas… outro dia, recebemos milhares de cápsulas de café expresso. Digamos que mantemos nosso ânimo com carboidratos.”.
Os presentes dão a Paolo um pouco de conforto, mas ele nunca pode se desligar completamente do hospital.
“Quando volto para casa no final do meu turno, estou abalado. Mas quando vou dormir, acordo várias vezes durante a noite. A maioria dos meus colegas vive isso também.”
Mas essa situação está começando a ter seu preço, e Paolo se sente mais cansado todos os dias.
“Não vejo a luz no fim do túnel por enquanto. Não sei o que vai acontecer, só espero que isso acabe.”
O presidente do Santander Portugal, Antônio Vieira Monteiro, morreu hoje, segundo a imprensa local.
Ele estava em quarentena e faleceu no hospital Curry Cabral, em Lisboa, depois de ser infectado com o coronavírus.
De acordo com o jornal português Econômico, Monteiro estava de quarentena desde de começo de março, após voltar de uma viagem que fez pelo norte da Itália.
O presidente do Santander Totta, como ainda é conhecido em Portugal, tinha 74 anos e ocupava o cargo desde 2012 até 2019.
Monteiro foi a segunda vítima fatal da covid-19 em território português.
O Santander fez comunicado oficial pelo Twitter sobre o falecimento de seu principal executivo em Portugal.
Isso só prova que as medidas visando proteger economias, e não pessoas, como tem sido anunciado tanto nos EUA quanto no Brasil, são inócuas. Ou se busca salvar a todos ou não salva ninguém, principalmente com a mentalidade de que empresas e bancos são mais importantes que as pessoas.
O coronavírus não tem fronteira social.
O Banco Santander Portugal manifesta o seu sentido pesar pelo falecimento do seu Presidente do Conselho de Administração, António José Sacadura Vieira Monteiro. https://t.co/q1ZH77P4T1pic.twitter.com/gRlQafjuUD
O ministro da Saúde francês, Olivier Véran, alertou hoje contra o uso de ibuprofeno em pessoas infectadas com o coronavírus. Segundo ele, esse tipo de medicamento pode agravar a pneumonia causada pelo Covid-19. Apesar das recomendações do governo, que pediu o adiamento de manifestações públicas com mais de 100 pessoas, os coletes amarelos voltaram às ruas em várias cidades francesas.
“Tomar medicamentos anti-inflamatórios (ibuprofeno, cortisona e outros) pode agravar a infecção. Em caso de febre, tome paracetamol. Se você já está tomando medicamentos anti-inflamatórios ou em caso de dúvida, pergunte ao seu médico”, disse o ministro na sua conta no Twitter.
O ibuprofeno – vendido sob esse nome no Brasil e outras denominações comerciais, como Advil, Alivium ou Ibuflex – provavelmente agravará infecções já existentes e poderá gerar outras complicações. Segundo o ministro francês, vários médicos mencionaram casos de pacientes jovens infectados pelo Covid-19, sem outras patologias conhecidas, que se encontraram em estado grave depois de tomar ibuprofeno para baixar a febre provocada pela nova gripe.
Com mais de 3.600 casos confirmados no país e 79 mortes, Véran, que é médico, insistiu que “estamos no início de uma epidemia de um vírus desconhecido”. Ele instou toda a população “a modificar rigorosa e escrupulosamente de comportamento, para se proteger individualmente e também de forma coletiva.
Os hospitais de Paris “nunca enfrentaram um fenômeno de tal magnitude”, disse hoje o diretor-geral dos hospitais públicos de Paris, Martin Hirsch. Em entrevista ao jornal Le Monde, Hirsch relatou que dos cerca de 900 testes de triagem do Covid-19 realizados na sexta-feira (13) na capital francesa, cerca de 20% deram positivo. Hirsch descreveu uma situação “inédita” e “complexa”, mas tranquilizou os parisienses assegurando que as equipes dos hospitais públicos estão prontas para receber novos pacientes. “Pode haver um aumento de casos graves de 20% a 30% por dia”, o que “representaria 400 pacientes que necessitam simultaneamente de cuidados intensivos na região de Île-de-France [onde fica a capital] dentro de dez a quinze dias”, prevê o diretor-geral.
Coletes amarelos desafiam recomendações das autoridades
A França registrou neste sábado um primeiro caso da infecção no sistema penitenciário. Um detento do presídio de Fresnes (região parisiense) de 74 anos contraiu o novo Covid-19. Pela idade avançada, o presidiário esteve em uma célula individual desde que chegou à penitenciária, no dia 8 de março. Depois de apresentar sintomas, ele foi levado para o hospital Kremlin-Bicêtre.
O coronavírus também avança entre políticos franceses. A secretária de Estado para a Transição Ecológica, Brune Poirson, 38 anos, testou positivo para o coronavírus, assim como a senadora Guylène Pantel. O ministro francês da Cultura, Franck Riester, e dez deputados foram contaminados.
O governo tem recomendado o adiamento de encontros e manifestações públicas com mais de 100 pessoas. Porém, os coletes amarelos ignoraram essa orientação e voltaram às ruas neste sábado em Paris, Bordeaux (sudoeste) e outras localidades, a fim de marcar o 70° ato do movimento. A polícia deteve ao menos 34 manifestantes na capital, depois de surgirem focos de incêndio na zona sul da cidade.
Eleições municipais
Apesar das medidas tomadas para conter a propagação do coronavírus, os franceses vão às urnas neste domingo (15), no primeiro turno das eleições municipais. As autoridades responsáveis pela organização das seções eleitorais se prepararam para receber os eleitores nas melhores condições possíveis, desinfetando maçanetas, mesas e cabines de votação. Os franceses são convidados a levar uma caneta de casa. Foram tomadas medidas para evitar filas e respeitar as distâncias de segurança.
O ministro do Interior, Christophe Castaner, admitiu “temer” uma participação em declínio. Ele reconheceu que alguns municípios consideram difícil abrir suas seções eleitorais.
Estado atuante, parceria com Cuba, intervenção pública coordenada, planejamento público e ações duras que não subestimaram a epidemia desde o início: China superou pico das infecções e registra apenas 15 novos caso
O governo chinês declarou hoje que o pico da epidemia de coronavírus no país passou, mesmo dia em que houve registro de apenas oito novas infecções na província de Hubei, onde a covid-19 surgiu. É a primeira vez que a contagem diária fica abaixo de 10.
Com a desaceleração, mais empresas reabriram e Hubei anunciou um novo afrouxamento das restrições de viagens. Ao todo, o número de novos casos diários de covid-19 na China caiu para 15.
“De um modo geral, o pico da epidemia já passou para a China”, disse Mi Feng, porta-voz da Comissão Nacional de Saúde.
Enquanto o vírus se espalhando rapidamente em todo o mundo, seu progresso na China diminuiu acentuadamente nos últimos sete dias, resultado de medidas impostas para controlar o movimento de pessoas e tráfego, incluindo o bloqueio virtual de Wuhan, cidade de 11 milhões de pessoas. Ontem, a OMS (Organização Mundial da Saúde) classificou o coronavírus como pandemia e cobrou ação de governos.