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EUA detém imigrantes para serem deportados

Desde a posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos em 20 de janeiro, o governo anunciou a detenção de 538 imigrantes em situação irregular, muitos classificados como criminosos.

A informação foi divulgada pela Casa Branca através da rede social X e confirmada por fontes como a AFP e Folha. Segundo o governo, várias deportações já foram realizadas utilizando aviões militares.

A administração Trump, que tem adotado uma postura rigorosa em relação à imigração, não especificou claramente se todos os detidos foram condenados por crimes, incluindo indivíduos apenas acusados.

Exemplos dados incluem um dominicano condenado por abuso sexual de menor e um equatoriano sentenciado por estupro. A opacidade das informações sobre as prisões e as legalidades das deportações provocou críticas de organizações internacionais.

Nos primeiros dias de seu mandato, Trump implementou várias medidas controversas, como a suspensão da concessão automática de cidadania para filhos de imigrantes nascidos nos EUA, desafiando a 14ª Emenda da Constituição, e a declaração de “emergência nacional” na fronteira com o México, uma ação que entra em conflito com o Código Federal que permite a solicitação de asilo.

A porta-voz da ONU para direitos humanos, Ravina Shamdasani, expressou preocupações sobre essas políticas, enfatizando a necessidade de conformidade com as obrigações internacionais.

Além disso, a nova administração começou a revogar programas estabelecidos pelo governo anterior de Joe Biden que visavam reduzir a imigração ilegal. Um memorando interno revelou que os agentes do Serviço de Imigração e Controle de Alfândega (ICE) foram autorizados a deportar imigrantes que haviam obtido vistos temporários por meio de programas que permitiam a cidadãos de países como Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela residir nos EUA temporariamente ou usar um aplicativo para formalizar pedidos de asilo. Desde 2023, aproximadamente 1,4 milhão de migrantes entraram nos EUA por esses métodos.

Essas ações de Trump levaram a várias reações legais. A União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) processou o governo, alegando violações da legislação federal. Em Newark, Nova Jersey, o prefeito Ras Baraka acusou agentes do ICE de deter pessoas sem ordens judiciais. Simultaneamente, o Congresso aprovou uma lei que amplia a detenção preventiva de estrangeiros suspeitos de crimes.

Essas medidas indicam um endurecimento significativo da política de imigração sob a administração Trump, refletindo seu compromisso de campanha com a retórica anti-imigração e gerando uma série de desafios legais e críticas por parte de defensores dos direitos humanos.

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Tribunal impede decreto de Trump que ataca cidadania por nascimento

Um juiz federal dos Estados Unidos emitiu, nesta quinta (23), uma ordem de restrição temporária para bloquear a ordem executiva do presidente Donald Trump que busca encerrar a cidadania por direito de nascimento.

A decisão representa o primeiro revés de Trump na Justiça desde que retornou à Casa Branca, na segunda (20), e ocorre após 22 estados entrarem com processos contra a medida, assinada um dia após a sua posse.

“Este é um decreto flagrantemente inconstitucional”, disse o juiz distrital de Washington John Coughenour durante a audiência. “Olhamos para trás na História e dizemos: ‘onde estavam os juízes, onde estavam os advogados?’. Francamente, tenho dificuldade em entender como um membro da ordem dos advogados possa afirmar com confiança que esse é um decreto constitucional”, afirmou, questionando a medida de forma mais ampla.

Uma ordem executiva de Trump, assinada no primeiro dia de seu mandato, tenta restringir esse direito para filhos de imigrantes indocumentados e visitantes temporários. A medida provocou reações imediatas: 22 estados ingressaram na Justiça para barrar a medida, alegando que ela viola princípios constitucionais e pode deixar milhares de recém-nascidos apátridas.

Tribunais federais, incluindo o estado de Washington, emitiram liminares contra a implementação da ordem. O caso deve chegar à Suprema Corte, reabrindo um debate jurídico que remonta ao caso Wong Kim Ark, de 1898.

Wong Kim Ark nasceu em São Francisco, Califórnia, em 1873, filho de imigrantes chineses que estavam sujeitos às leis de exclusão racial e imigração restritiva da época. Apesar de ter nascido nos Estados Unidos, Wong teve sua cidadania contestada pelo governo americano após retornar de uma viagem à China, sob a alegação de que, como filho de imigrantes chineses, ele não teria direito à cidadania americana.

A Suprema Corte decidiu a seu favor, estabelecendo que qualquer pessoa nascida nos Estados Unidos, independentemente da cidadania ou status migratório de seus pais, é cidadã americana, conforme a 14ª Emenda. Este precedente é um dos pilares da interpretação moderna do princípio do jus soli (direito de solo) nos Estados Unidos.

Para muitos juristas, o decreto de Trump fere a 14ª Emenda da Constituição, que garante o chamado jus soli (“direito de solo”), ou seja, o acesso à cidadania aos nascidos em um território, independentemente da nacionalidade dos seus pais.

O entendimento é comum em diversos países nas Américas, como o Brasil, e contrasta com o jus sanguinis (“direito de sangue”), frequente em nações europeias como a Itália, por exemplo, que permite a cidadania sob o critério da ascendência.

No texto original da lei, “todas as pessoas nascidas ou naturalizadas nos Estados Unidos, e sujeitas à sua jurisdição, são cidadãos dos Estados Unidos e do estado em que residem”.

Representando o estado de Washington, a advogada Lane Polozola argumentou que “os nascimentos não podem ser interrompidos” enquanto o tribunal analisa o caso e, por isso, fazia-se necessário a restrição imediata ao decreto.

“Os bebês estão nascendo hoje aqui, nos estados demandantes e em todo o país, com uma nuvem sobre sua cidadania”, disse Polozola, afirmando que crianças com a cidadania negada sofrerão “impactos negativos substanciais de longo prazo”.

De acordo com a contestação dos estados, 255 mil bebês de mães indocumentadas ou com visto temporário nasceram nos Estados Unidos em 2022 e 155 mil com os dois pais nessas condições. Um estudo do Instituto de Política Migratória em parceria com a Universidade Estadual da Pensilvânia aponta que o decreto pode aumentar exponencialmente o número de pessoas em situação irregular no país — o exato oposto do que a plataforma republicana diz almejar.

“Em um cenário que negasse a cidadania americana a bebês com um dos pais não autorizado, nossa análise conclui que a população não autorizada aumentaria para 24 milhões em 2050, em comparação com os 11 milhões atuais”, afirmou o instituto à rede britânica BBC.

Trump amplia poderes policias

Enquanto enfrenta resistências legais, o decreto de Trump ampliou o alcance das operações de deportação. Agências como a DEA (Agência Antidrogas dos EUA), o FBI (Departamento Federal de Investigação) e o ATF (Agência de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos) passaram a atuar diretamente em casos migratórios, desviando-se de suas atribuições originais.

Essa expansão tem gerado críticas internas: servidores alertam que a medida sobrecarrega as instituições, comprometendo a eficiência no combate ao crime organizado.

Além disso, as diretrizes das ordens do republicano eliminam restrições para prisões em locais sensíveis, como escolas e hospitais, intensificando o clima de medo entre comunidades imigrantes.

O Serviço de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos deteve quase 500 imigrantes ilegais em todo o país durante as primeiras horas do mandato do presidente Donald Trump, informou a imprensa internacional citando a agência nesta quinta-feira.

Foram aproximadamente 460 prisões em um período de 33 horas, incluindo pessoas com históricos criminais como agressão sexual, roubo, violência doméstica e outros delitos.

Na fronteira sul, a situação é descrita como caótica. O programa “Remain in Mexico” é reinstaurado, obrigando solicitantes de asilo a aguardarem no território mexicano até que seus casos sejam julgados. Cidades como Tijuana e Ciudad Juárez enfrentam uma crise humanitária, com abrigos superlotados e cartéis explorando a vulnerabilidade dos migrantes.

O governo mexicano, liderado por Claudia Sheinbaum, tenta mitigar os efeitos dessa política com a criação de novos abrigos e distribuição de auxílio financeiro. No entanto, especialistas apontam que os recursos são insuficientes frente à magnitude do problema.

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Palestinos na Cisjordânia fogem de ataques israelenses; Tel Aviv afirma que não emitiu ordem de evacuação

‘Estamos em guerra em várias frentes e agora é a vez da área norte da Cisjordânia’, afirmou governo de Israel.

Centenas de palestinos abandonaram, nesta quinta-feira (23), o acampamento de refugiados de Jenin, na Cisjordânia, em meio a uma operação do Exército de Israel contra a região ocupada.

“Centenas de moradores do campo começaram a sair depois que o Exército israelense ordenou que eles evacuassem, por meio de alto-falantes em drones e veículos”, declarou o governador de Jenin, Kamal Abu al Rub.

Salim Al Sadi, membro do comitê de gestão do campo, confirmou as ordens de evacuação. “Pediram aos moradores do campo que saíssem antes das 17h locais (12h de Brasília) e há dezenas de pessoas que começaram a ir embora.”

Segundo a emissora Al Jazeera, além de forçados ao deslocamento, alguns palestinos, incluindo homens, mulheres e crianças, também foram presos após serem revistados em postos de controle.

Apesar do relato, o porta-voz do governo de Israel, David Mencer, afirmou que “pessoas que vivem em Jenin e não estão ligadas ao terrorismo são livres para sair, para se afastarem de nossas ações”.

Contudo, rejeitou que o exército israelense tenha emitido ordens de evacuação ao povo de Jenin. Consultadas pela AFP, as forças de Tel Aviv fizeram declarações semelhantes: “por enquanto, não temos informações sobre a ordem de evacuação dos moradores de Jenin”.

A incursão militar, batizada de “Muro de Ferro” e que conta com retroescavadeiras, aviões e veículos blindados, foi iniciada na última terça-feira (21), dois dias após o início de uma trégua entre Israel e o grupo palestino Hamas na Faixa de Gaza.

“Estamos preparados para realizar uma série de operações no campo de Jenin que levarão o campo a uma situação diferente. Estamos em uma guerra em várias frentes e agora é a vez da área norte da Cisjordânia”, diz um comunicado emitido pelos chefes do Estado-Maior Militar de Israel e da agência de segurança Shin Bet.

A operação visa “erradicar o terrorismo em Jenin”, declarou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, em referência à cidade e ao campo de refugiados no norte da Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel desde 1967.

O Exército israelense indicou, também nesta quinta-feira, que matou dois combatentes do grupo de resistência palestino Jihad Islâmica na periferia de Jenin, ambos acusados de terem assassinado três israelenses em um ataque em janeiro.

O chefe do Exército, o general Herzi Halevi, classificou como “boa” a decisão de lançar a ofensiva na região: “uma vez que reconhecemos que o campo de Jenin se tornou um centro para aqueles que planejam ataques ou buscam refúgio depois de cometê-los, foi a decisão correta entrar lá por meio da força”, afirmou em comunicado.

Já o ministro israelense da Defesa, Israel Katz, justificou a operação em Jenin por uma “mudança na abordagem de segurança”. “Vamos atacar decisivamente os tentáculos de polvo até que sejam cortados”, afirmou.

Na Faixa de Gaza, onde o cessar-fogo prossegue pelo quinto dia, em meio ao intenso frio de inverno e inundações provocadas por fortes chuvas, palestinos voltam às suas casas, completamente destruídas pelos bombardeios, e procuram os corpos de seus familiares mortos.

O Ministério da Saúde do enclave palestino adicionou outras 122 mortes em sua contagem oficial, apesar da trégua em vigor, devido à descoberta de novas vítimas que estavam sob os escombros, em um conflito que já deixou 47.283 mortos.

Os corpos das 122 pessoas “chegaram aos hospitais nas últimas 24 horas”, indicou o ministério, que também reportou “306 feridos”.

“Em defesa dos palestinos”

Os Houthis, grupo de resistência que atua no Iêmen, acusaram os Estados Unidos, nesta quinta-feira (23), de classificá-los como “organização terrorista” devido ao apoio ao “povo palestino oprimido”.

“A classificação aponta para todo o povo iemenita e sua posição honrosa em apoio ao povo palestino oprimido”, afirmou um comunicado do grupo, citado pelo canal de televisão Al Masirah.

A decisão também “reflete o grau de parcialidade da atual administração americana a favor da entidade sionista usurpadora”, acrescentou, fazendo referência a Israel.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou um decreto para classificar novamente os combatentes do Iêmen como “organização terrorista estrangeira”, segundo indicou a Casa Branca na última quarta-feira (22).

O ex-mandatário Joe Biden havia retirado o rótulo quando sucedeu Trump após seu primeiro mandato, antes de mais tarde classificá-los como uma entidade “terrorista global especialmente designada”, uma definição menos severa que ainda permitia que ajuda humanitária chegasse ao país devastado pela guerra civil.

O grupo controla a capital do Iêmen, Sanaa, bem como grandes áreas do país e, desde o início da guerra em Gaza em outubro de 2023, lançou dezenas de mísseis e drones contra Israel.

Desde novembro de 2023, os houthis têm realizado ataques contra navios que consideram estar ligados a Israel na costa do Mar Vermelho, alegando agir em solidariedade aos palestinos no contexto do genocídio na Faixa de Gaza.

Com estes ataques, o grupo rebelde, que faz parte do “eixo de resistência” do Irã, interrompeu o tráfego no Mar Vermelho e no Golfo de Áden, uma área crucial para o comércio mundial.

Em resposta, os EUA estabeleceram uma coalizão naval multinacional e atacaram alvos rebeldes no Iêmen, por vezes com a ajuda do Reino Unido.

*BdF

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Trump queima na largada e é desclassificado pelo juiz

Justiça bloqueia ordem de Trump contra americanos filhos de imigrantes ilegais cortando as asas do fascismo na largada.

Juiz diz que ordem executiva é “flagrantemente inconstitucional” e vai contra emenda que afirma que todas as pessoas nascidas nos EUA são cidadãos do país.

O pavão Trump mal tomou posse na última segunda-feira e já sofreu uma derrota didática. Pelo menos para quem saber ler as entrelunhas da negativa judicial.

Antes mesmo da cerimônia que oficializou o bufão laranja como o 47º chefe de Estado dos EUA, uma autoridade da Casa Branca, a mando do fogueteiro, havia adiantado à AFP que o novo governo planejava emitir decretos que acabassem com o direito de filhos de imigrantes ilegais nascidos no país serem cidadãos americanos.

De acordo com o jornal Seattle Times, o juiz John Coughenour afirmou, em audiência em resposta à ação, que a ordem é “flagrantemente inconstitucional” — a 14ª emenda da Constituição americana diz que “todas as pessoas nascidas ou naturalizadas nos

Estados Unidos e sujeitas à sua jurisdição são cidadãos” do país.

A regra é clara. Fora da constituição, é não!

Mas não só isso.

O procurador-geral de Washington, Nick Brown, afirma que o argumento da defesa de Trump não faz sentido — uma vez que filhos de imigrantes sem documentação pagam impostos, podem ser processados, presos e acusados de crimes: “Eles devem cumprir a lei dos EUA, assim como os pais deles”.

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Ku Klux Klan aterroriza as ruas dos EUA contra imigrantes após posse de Trump

Movimento racista distribuiu folhetos que incitam a vigilância e perseguição de imigrantes no estado de Kentucky.

A polícia do estado norte-americano de Kentucky está investigando a distribuição de folhetos pelo movimento racista Ku Klux Klan (KKK), o maior grupo supremacista branco dos Estados Unidos.

Segundo a agência RTP, os folhetos incitam a vigilância e perseguição de imigrantes, exigindo sua saída imediata do país. Os documentos, entregues no dia da posse de Donald Trump, mostram o “Tio Sam” expulsando violentamente uma família e fazem apelos para adesão ao KKK.

Enquanto isso, o presidente dos EUA, Donald Trump, vem prometendo expulsar do país todos os imigrantes ilegais através do maior programa de deportações da história norte-americana.

Líderes locais destacam a gravidade da situação e seu impacto na comunidade, enquanto a polícia investiga a situação. O chefe da polícia local, Jon McClain, disse que foi notificado dos panfletos pela primeira vez nesta segunda-feira (20), dia da posse de Trump, e que entrou em contato com autoridades federais.

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A resposta da Rússia às ameaças de Donald Trump sobre a Ucrânia

Porta-voz de Putin se pronunciou sobre nova retórica do presidente dos EUA sobre o conflito.

Nesta quinta-feira (23), a Rússia afirmou que não vê “novos elementos” nas ameaças de sanções contra o país dadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A declaração foi feita pelo porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, em resposta às recentes declarações do líder americano.

“Estamos observando muito de perto toda a retórica e todas as declarações. Registramos cuidadosamente todos os nuances. Continuamos dispostos ao diálogo, como o presidente [Vladimir] Putin já declarou várias vezes, a um diálogo em pé de igualdade e mutuamente respeitoso”, afirmou Peskov.

Trump, por meio de sua plataforma Truth Social, ameaçou impor novas sanções e tarifas sobre todas as exportações russas para os Estados Unidos caso um acordo para encerrar o conflito na Ucrânia não seja alcançado.

Ele prressionar Moscou para “parar com essa guerra ridícula” e alertou que, sem um acordo, as medidas econômicas poderiam se intensificar. Vale lembrar que, desde 2022, a Rússia tem sido duramente sancionada pelos EUA e pela União Europeia. Contudo, sanções econômicas contra o país já ocorrem de maneira intensa desde o período Barack Obama e se intensificaram no primeir mandato de Trump.

Peskov destacou que Trump usou amplamente o método de pressão durante seu primeiro mandato e observou que “ações hostis contra a Rússia terão consequências”. O porta-voz também sublinhou que os Estados Unidos têm lucrado com a crise ao vender recursos energéticos e militares para a Europa, que desenvolvem e enriquecem a sua própria indústria de defesa por meio de pedidos militares.

O Kremlin reiterou sua disposição para um diálogo com Washington para o fim da guerra. “Estamos esperando sinais de disposição para retomar contatos, mas eles ainda não chegaram”, disse Dimitri Peskov. As condições para Moscou são claras: há de se agir contra os motivos que originiram o conflito, como o ingresso ucraniano na OTAN e a defesa de populações russas em territórios ucranianos.

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Diplomatas rejeitam ameaças de Trump e Brasil manterá agenda na presidência do Brics

China também declarou que aprofundará a cooperação com o Brics.

Diplomatas brasileiros rejeitaram as ameaças feitas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Brics e garantiram que o Brasil seguirá firme em sua agenda à frente da presidência do bloco, segundo informações divulgadas pela agência O Globo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem defendido a necessidade de o Sul Global reduzir sua dependência do dólar. Nesse contexto, um dos principais eixos da presidência brasileira no Brics é a criação de uma plataforma que amplie o uso de moedas locais nas transações comerciais entre os países membros do Brics.

A China manifestou apoio à agenda brasileira na presidência do Brics e destacou nesta quarta-feira (22) seu compromisso em ampliar a cooperação entre os membros e parceiros.

A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, afirmou que a China está preparada para aprofundar a cooperação econômica em diversos setores com os países do bloco, mesmo diante das recentes ameaças do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de impor tarifas comerciais.

Mais cedo, Trump ameaçou o Brics com a aplicação de tarifas comerciais de 100% sobre os produtos do bloco. Ele demonstrou preocupação com o crescente uso de moedas nacionais nas transações entre os países integrantes, temendo que isso enfraqueça o papel do dólar como principal moeda de reserva internacional e referência no comércio global.

*Leandro Sobreeira/247

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Até agora, Trump só anunciou um monte de dogmas caducos. O venerado líder da extrema direita mundial é pura razia

O negócio de Trump é um factoide civilizatório.

O sujeito só anunciou Incursão em “território inimigo” para aprisionamento de tropas, saque de rebanhos, de cereais, detenção de pessoas etc.

Só acontecimento nefasto que atinge um grande número de pessoas.

Ação de destruir, devastar, arruinar a vida de imigrantes trará que benefício aos EUA numa guerra comercial com a China?

Ele quer arrumar o bode expiatório, ou vários deles porque não sabe como lidar com a decadência industrial e comercial dos EUA.

É um dogmicida cruel e só.

Trump está no século passado.

Quer explorar temas variados, divertidos e desafiadores no jogo político que pretende jogar para agradar seu rebanho mais bronco que ele.

Esse é o sujeito que cabe como luva o termo celebridade funesta.

Falastrão que tem raciocínio rápido pra responder bobagens da forma mais caricatural possível. Frasista de bosta. Uma farsa completa.

Temas populares garantem diversão ao jogo político que ele aposta.

O camarada é a expressão máxima do bufão de picadeiro.

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Até agora, Trump só anunciou um monte de dogmas caducos. O venerado líder da extrema direita mundial é pura razia

O negócio de Trump é um factoide civilizatório.

O sujeito só anunciou Incursão em “território inimigo” para aprisionamento de tropas, saque de rebanhos, de cereais, detenção de pessoas etc.

Só acontecimento nefasto que atinge um grande número de pessoas.

Ação de destruir, devastar, arruinar a vida de imigrantes trará que benefício aos EUA numa guerra comercial com a China?

Ele quer arrumar o bode expiatório, ou vários deles porque não sabe como lidar com a decadência industrial e comercial dos EUA.

É um dogmicida cruel e só.

Trump está no século passado.

Quer explorar temas variados, divertidos e desafiadores no jogo político que pretende jogar para agradar seu rebanho mais bronco que ele.

Esse é o sujeito que cabe como luva o termo celebridade funesta.

Falastrão que tem raciocínio rápido pra responder bobagens da forma mais caricatural possível. Frasista de bosta. Uma farsa completa.

Temas populares garantem diversão ao jogo político que ele aposta.

O camarada é a expressão máxima do bufão de picadeiro.

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O que temos no Brasil é um borralho do bufão norte-americano

Jogar com a lógica do absurdo é tática do guru de Trump.

Se puder adicionar outros despropósitos, melhor. O importante para a tática trumpista é pautar as manchetes mundo a fora.

Dane-se os paradoxos, a irracionalidade e as tolices ditas por quem se vende como maluco.

Se não tem talento pra governar, e isso Trump mostrou em seu primeiro mandato, que aumente a carga no ódio, no ilógico, na barbárie.

É a velha questão que conhecemos no Brasil.

Não importa ser inútil, o que importa é estar na moda. Nas capas das revistonas e nos buchichos das bocas malditas.

Trump, de ontem para hoje, já tem sua imagem reproduzida zilhões de vezes. Cada anúncio, uma minhoca. Não perde viagem. Só vai no corpo do adversário e esquece a bola.

Assim ele fez no 1º mandato.

Assim fará no 2º.

O bolsonarismo é um borralho disso.