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Deputada norte-americana pede que EUA abram arquivos sobre ditadura brasileira

Alexandria Ocasio-Cortez fez pedido ao Departamento de Estado dos EUA para que sejam liberados documentos.

A deputada democrata Alexandria Ocasio-Cortez fez um pedido ao Departamento de Estado dos Estados Unidos para que sejam liberados documentos da inteligência norte-americana relacionados à ditadura militar brasileira (1964-1985), diz o Brasil de Fato.

A demanda foi apresentada como uma emenda provisória ao orçamento anual de Defesa dos EUA, juntamente com outras 1.471 propostas de parlamentares, porém, não há garantia de que será aprovada.

No texto provisório da emenda atual, Ocasio-Cortez solicita um relatório do secretário de Estado, Antony Blinken, sobre o envolvimento dos EUA no golpe de 1964 e se tinham conhecimento prévio da possibilidade de os militares tomarem o poder.

A deputada também solicita que o eventual documento contenha informações de inteligência entre os anos de 1964 e 1985 sobre o envolvimento dos militares brasileiros em assassinatos, torturas, desaparecimentos e prisões arbitrárias, bem como sobre a morte de indígenas por violência direta ou negligência.

Além disso, o relatório deve incluir uma análise da parceria militar entre os EUA e o Brasil durante a ditadura, abordando detalhes sobre treinamento, logística e transferência de armas.

Envolvimento norte-americano documentado

Em 2024, o golpe militar brasileiro completa 60 anos, e a participação dos Estados Unidos nesse período já foi documentada por historiadores.

O então embaixador dos EUA no Brasil em 1964, Lincoln Gordon, propôs o envio de uma força naval para a costa brasileira como parte da Operação Brother Sam, com o objetivo de auxiliar as tropas que depuseram o presidente João Goulart (1961-1964). Embora a ação tenha sido aprovada pelo governo Lyndon Johnson, Goulart foi derrubado antes da chegada dos navios.

Arquivos da embaixada norte-americana dos anos de 1975-1976, publicados pelo WikiLeaks, também revelaram que a Casa Branca tinha conhecimento das violações de direitos humanos durante a ditadura militar brasileira, mas minimizava essas violações como exceções, como forma de justificar a continuidade do apoio e treinamento militar às forças brasileiras.

Os Estados Unidos também apoiaram a Operação Condor, que estabeleceu uma rede para ações coordenadas de repressão nas ditaduras na América do Sul.

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Cientistas japoneses criam medicamento que faz dentes voltarem a crescer

Medicamento que faz crescer dentes funcionou em roedores, e pesquisa com humanos deve começar em 2024. Remédio é esperança para anodontia.

Pesquisadores da Universidade de Kyoto, no Japão, vão começar a testar em humanos um novo medicamento que faz os dentes voltarem a crescer. O remédio apresentou bons resultados em roedores e, se funcionar nos voluntários, pode começar a ser comercializado em 2030, segundo o Metrópoles.

O objetivo principal é ajudar pacientes que têm anodontia, ou seja, não têm nenhum dos dentes desde o nascimento devido a uma desordem genética.

A condição é mais comum em mulheres, e o principal tratamento atualmente é o uso de dentaduras.

“A ideia de fazer os dentes crescerem é o sonho de todo dentista. Esperamos abrir caminho para o uso clínico do medicamento”, afirmam os pesquisadores, em entrevista ao jornal japonês Mainichi.

Os cientistas conseguiram encontrar uma fórmula para suprimir a ação do gene USAG-1, que limita o crescimento dos dentes.

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Instagram lança Threads, rede social para rivalizar com o Twitter

Rede social foi revelada dias após o Twitter anunciar um limite para leitura de posts. Usuários poderão fazer login e encontrar amigos por meio de suas contas no Instagram.

O Instagram lançou nesta quarta-feira (5) o Threads, uma rede social criada para rivalizar com o Twitter, que anunciou há alguns dias um limite temporário para leitura de posts.

Disponível para Android e iPhone (iOS), o Threads vai aproveitar o alcance de seu aplicativo-irmão para crescer.

Na nova rede social, os usuários poderão fazer login e encontrar amigos por meio de suas contas no Instagram, que tem mais de 2 bilhões de usuários.

Além disso, quem tiver as duas contas conectadas vai mostrar na bio do Instagram o número de sua inscrição no novo app. Mark Zuckerberg, por exemplo, foi o 1º a entrar no Threads (veja abaixo).

Como funciona
Anunciada como um espaço de “atualizações em tempo real e conversas públicas”, a nova rede se parece muito com plataformas como Twitter, Bluesky e Mastodon.

Ela suporta posts com até 500 caracteres, além de links, fotos e vídeos de até 5 minutos. Também é possível curtir, comentar e compartilhar o que outras pessoas publicaram.

Uma diferença para o Twitter é que o Threads não tem área de trending topics, que mostra assuntos mais comentados na rede. Segundo a nova rede social, esse recurso será lançado no futuro.

Os usuários do Threads decidem quem pode responder aos seus posts – todos, apenas quem estão seguindo ou apenas as contas citadas – e tem recursos de segurança como o filtro que oculta termos específicos em comentários. Os usuários que você bloqueou no Instagram também são bloqueados no novo aplicativo.

A previsão era de o Threads fosse liberado apenas na quarta-feira (6), às 11h, mas o Instagram decidiu adiantar seu lançamento para esta quarta-feira (5), às 20h.

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Cocaína encontrada na Casa Branca leva o serviço secreto a evacuar parte do prédio

Uma substância encontrada na Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos, foi identificada como cocaína, durante o fim de semana, segundo relatos da imprensa dos Estados Unidos, diz o Agenda do Poder.

A descoberta ocorreu em uma área da Ala Oeste, levando a uma breve evacuação do complexo. Equipes de emergência e bombeiros realizaram testes rápidos na substância, confirmando que se tratava de cocaína.

Após a reabertura da Casa Branca, a substância foi encaminhada para análises adicionais. Embora o Serviço Secreto ainda não tenha confirmado oficialmente o resultado dos testes, diversos meios de comunicação citaram fontes governamentais que a identificaram como cocaína.

A Ala Oeste é uma parte importante da Casa Branca, onde estão localizados o Salão Oval, a sala do gabinete, a área de imprensa, bem como escritórios e espaços de trabalho para os assessores e equipe do presidente.

O presidente Biden não estava presente na Casa Branca no momento, tendo passado o fim de semana no retiro presidencial de Camp David, retornando à residência oficial na terça-feira.

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Casa do prefeito de Paris é invadida e incendiada por manifestantes

Residência oficial da prefeitura da capital francesa foi alvo de manifestantes; mulher e filhos de Vincent Jeanbrun estavam no local no momento do ocorrido, segundo a Forum.

Na madrugada deste domingo (2), a residência do prefeito de Paris, Vincent Jeanbrun, de 39 anos, no subúrbio da capital francesa, foi invadida por um carro que colidiu contra o imóvel e depois pegou fogo. O ataque foi conduzido por manifestantes e faz parte de uma série de protestos que vem ocorrendo na França. Também foram atirados fogos de artifício contra a esposa e os filhos do político. Esses atos têm ocorrido após a morte de um jovem de 17 anos, de origem africana, baleado pela polícia.

Vincent Jeanbrun, prefeito de centro-direita do município de L’Hay-les-Roses, estava na prefeitura coordenando ações para lidar com os protestos quando sua casa foi atacada. Sua esposa, Melanie, e seus filhos de 5 e 7 anos estavam dentro da residência dormindo no momento do ocorrido.

Nas redes sociais, Jeanbrun relatou que ele e sua família foram vítimas de uma “tentativa de assassinato de covardia indescritível”. Ele declarou: “Ao tentar se proteger e fugir dos agressores, minha esposa e um dos meus filhos ficaram feridos”. Esse é mais um episódio da onda de violência que tem tomado conta do país.

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França em chamas: Vídeos mostram que situação fugiu do controle com revoltas e violência em toda a França

Praticamente todas as cidades importantes da França estão registrando desde ontem um agravamento da violência das revoltas populares contra o assassinato pela polícia de um adolescente parado numa blitz.

Incêndios e atentados estão se disseminando por Paris, Marselha e várias cidades grandes do país, mostra o Agenda do Poder.

A polícia tem dificuldade de controlar a raiva dos manifestantes.

Assista a alguns vídeos.

https://twitter.com/edcordel/status/1674580062790664194?s=20

https://twitter.com/AlertesInfos/status/1674509084341465091?s=20

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Conflito russo: Kremlin retira acusações e líder de grupo de mercenários segue para Belarus

Os mercenários Wagner deixaram a cidade russa de Voronezh e também o quartel-general do exército russo em Rostov. Após um sábado (24) de rebelião armada, o Kremlin informou que irá retirar as acusações contra o líder dos paramilitares Yevgeny Prigozhin, que aceitou se mudar para Belarus.

De acordo com o governador da cidade russa de Voronezh, situada na fronteira com a Ucrânia e a cerca de 600 km ao sul de Moscou, a saída dos mercenários “está correndo de maneira estável e sem incidentes”, afirmou em comunicado divulgado neste domingo (25).

Antes disso, os Vagner já haviam deixado as instalações militares em Rostov-do-Don, cidade no sul da Rússia, segundo o GGN.

Agora, o líder do grupo segue para o país vizinho Belarus, após um acordo intermediado pelo presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, a fim de evitar “um banho de sangue“.

Na noite de ontem, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, assegurou que o líder Wagner “tinha a palavra do presidente” Vladimir Putin e que o “processo criminal contra ele será arquivado“.

Peskov ainda garantiu que “ninguém vai perseguir” os paramilitares, “levando em conta os seus méritos na frente” ucraniana. “Alguns deles, se quiserem, poderão assinar contrato com o Ministério da Defesa”, acrescentou.

O acordo significa o fim da maior crise militar interna na Rússia desde o início da década de 1990.

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‘Processo criminal contra Prigozhin será encerrado e ele mudará para Belarus’, diz Kremlin

De acordo com o porta-voz presidencial, Dmitry Peskov, os combatentes do Grupo Wagner que participaram dos eventos de hoje (24) não serão processados.

Sputnik – Depois que Yevgeny Prigozhin, chefe do Grupo Wagner, aceitou cessar o motim iniciado ontem (23), o Kremlin informou neste sábado (24) que o processo criminal aberto contra Prigozhin será encerrado e que o líder do grupo vai se mudar para Belarus.

De acordo com o porta-voz presidencial, Dmitry Peskov, os combatentes do Grupo Wagner que participaram dos eventos de hoje (24) não serão processados. .Ao mesmo tempo, Peskov informou que os combatentes que quiserem poderão fechar contrato com o Ministério da Defesa russo.

O porta-voz também falou da mediação feita pelo lado belarusso, através do presidente Aleksandr Lukashenko. Ele disse que tanto Lukashenko quanto o presidente Vladimir Putin decidiram que Minsk será um mediador para chegar a acordos, e que a iniciativa partiu pessoalmente do chefe de Estado belarusso.

“O objetivo final era evitar derramamento de sangue e confronto interno, e os esforços de Lukashenko foram direcionados em nome desses objetivos”, afirmou Peskov.

O porta-voz informou que o ocorrido em nada mudará a operação russa na Ucrânia, a qual continuará normalmente.

Por fim, Peskov afirmou que “nenhum novo discurso de Putin é esperado em um futuro próximo”.

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Mercenários aceitam cessar rebelião contra forças russas para ‘evitar banho de sangue’

Pelo acordo, mediado pela Bielorrússia, Kremlin garante a segurança dos integrantes do Grupo Wagner, desde que os comboios rumo a Moscou voltem para de onde vieram, diz O Globo.

O chefe do grupo Wagner aceitou cessar o motim iniciado na sexta-feira após negociações com a Bielorrússia, informou Minsk. Segundo as autoridades os rebeldes anunciaram o retorno para os quarteis na noite deste sábado (tarde no Brasil), “para evitar um banho de sangue”.

Pelo acordo, o Kremlin garante a segurança dos integrantes do Grupo Wagner, desde que os comboios rumo a Moscou voltem para de onde vieram.

A Rússia instaurou, neste sábado, um “regime de operação antiterrorista” na região de Moscou, depois que o grupo paramilitar Wagner afirmou ter controlado os territórios militares da cidade de Rostov, no Sul do país, informaram agências de imprensa russas. Em pronunciamento pela televisão, o presidente russo, Vladimir Putin, qualificou a rebelião como uma “punhalada pelas costas” e acusou o líder dos mercenários, Yevgeny Prigojin, de ter “traído” a Rússia por sua “ambição desmedida”.

Na véspera, a rixa entre o governo da Rússia e o líder do grupo de mercenários ganhou grandes proporções. Yevgeny Prigojin acusou o Exército russo de bombardear suas bases próximas à linha de frente com a Ucrânia e convocou uma “rebelião armada” contra o comando militar nacional em resposta, levando autoridades no país a investigá-lo, por consequência.

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Grupo Wagner se aproxima de Moscou e Rússia reforça segurança da Praça Vermelha

Os combatentes do exército privado comandado pelo Yevgeny Prigozhin iniciaram uma corrida de 1.100 km até Moscou após tomarem a cidade de Rostov

O grupo paramilitar Wagner avançam em direção de Moscou nesta sábado, 24, após tomar Rostov-on-Don, no sul da Rússia, na noite de sexta-feira. O exército russo realiza ataques aéreos contra os mercenários, mas eles seguem a caminho do Kremlin, com objetivo final de derrubar o governo de Vladmir Putin.

Os combatentes do exército privado comandado pelo Yevgeny Prigozhin iniciaram uma corrida de 1.100 km até Moscou após tomarem a cidade de Rostov. Segundo a agência Reuters, transporte de tropas e um caminhão plataforma com um tanque passaram pela cidade de Voronezh, cerca de metade do caminho até a capital russa. Não houve relatos de que os rebeldes encontraram resistência na rodovia, segundo a Exame.

Prigozhin acusa o exército da Rússia de atacar alvos civis para tentar retardar o avanço dos mercenários. O ex-chef de cozinha e ex-aliado de Putin disse que seus homem estão em uma “marcha pela justiça” para tirar do poder comandantes corruptos e incompetentes que ele culpa por estragar a guerra na Ucrânia.

O governo russo reforçou a segurança do Kremlin enquanto o grupo Wagner avança. A Praça Vermelha foi fechada por policiais.

A mídia russa mostrou fotos de pequenos grupos de policiais com metralhadoras na periferia sul de Moscou. As autoridades da região de Lipetsk, ao sul da capital, disseram aos moradores para ficarem em casa. O prefeito de Moscou, Sergei Sobyanin, pediu para que as pessoas evitem o máximo circular, uma vez que a cidade está com sob regime anti-terrorista.

Por que o grupo Wagner quer derrubar o Putin
O líder da milícia Wagner acusou na sexta-feira, 23, o exército de Moscou de bombardear suas bases e convocou a população a se revoltar contra o comando militar.

O exército negou as acusações, que chamou de “provocação”, enquanto os serviços de segurança russos abriram uma investigação contra Yevgeny Prigozhin, por tentativa de motim.

A tensão ocorre em meio à contraofensiva das tropas ucranianas para reconquistar territórios tomados pela Rússia desde o início da intervenção militar, em fevereiro de 2022.

Horas antes do surgimento da crise, Prigozhin afirmou que o exército russo estava “se retirando” no leste e sul da Ucrânia, contradizendo as afirmações do Kremlin, que afirma que a contraofensiva de Kiev fracassa. “As Forças Armadas ucranianas estão fazendo as tropas russas recuarem”, declarou, em entrevista publicada no aplicativo Telegram por seu serviço de imprensa.

Putin promete punir o grupo Wagner por traição
O presidente russo, Vladimir Putin, disse neste sábado que o levante militar é uma “punhalada pelas costas” e acusou o líder dos mercenários, Yevgeny Prigojin, de “trair” o país por suas “ambições pessoais”. Em pronunciamento na televisão, Putin prometeu punir quem trair as Forças Armadas, destacou que a rebelião é uma “ameaça mortal” para o Estado russo e clamou pela unidade do país, afirmando que não permitirá uma “guerra civil” no território nacional.

Putin assegurou que os rebeldes serão “inevitavelmente punidos”. O presidente reconheceu que o cenário em Rostov-on-Don, cidade tomada pelo grupo paramilitar nesta madrugada, é “difícil” e reconheceu que o funcionamento dos “órgãos de administração civil e militar está de fato bloqueado” na cidade, onde fica o quartel-general militar da ofensiva na Ucrânia. No entanto, disse que o governo russo vai adotar medidas para estabilizar a situação.

O que é o Grupo Wagner?
Fundado em 2014, o Wagner é um grupo paramilitar privado de mercenários composto por ex-soldados, prisioneiros e civis russos e estrangeiros. O líder da equipe de elite é o oligarca Yevgeny Prigozhin, com forte ligação ao Kremlin. As primeira missões do grupo ocorreram em Donbass, no leste da Ucrânia, e na península da Crimeia, quando os mercenários ajudaram as forças separatistas a tomar a região.

Durante anos, Prigojin fez trabalho clandestino para o Kremlin, enviando mercenários de seu grupo privado para lutar em conflitos no Oriente Médio e na África, sempre negando qualquer envolvimento. Com a guerra da Ucrânia, Putin utilizou os mercenários no conflito. Segundo estimativas, os paramilitares têm mais de 20 mil soldados na guerra da Ucrânia.

O líder, Yevgeny Prigozhin, afirmou que 25 mil soldados estão prontos para derrubar o ministro da defesa russo.

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