Categorias
Opinião

CPI da Petrobras é de Bolsonaro candidato contra Bolsonaro presidente

Na história geral das caricaturas não se tem nada parecido com Bolsonaro, seja Bolsonaro presidente, seja Bolsonaro candidato.

E é isso que a meia página, se muito, da sua história como presidente contará no futuro.

Essa CPI da Petrobras que o candidato Bolsonaro está acionando contra o Bolsonaro presidente, porque depende dele a mudança da política de preços da estatal, é filha da falsa facada, armada por ele e Carluxo em 2018.

Não só isso, o cínico, que diz que em seu governo não tem corrupção, simplesmente não deixa prosseguir qualquer investigação ligada a ele e aos seus filhos, interfere a seu favor sem o menor constrangimento e ainda empina o nariz contra o STF, o que, certamente, no futuro, vai lhe custar muito caro, quanto a isso, não resta a menor dúvida e ele sabe disso.

Daí seu comportamento cada dia mais tresloucado na tentativa de se afastar de uma punição que, com certeza, será bem rigorosa.

Bolsonaro, vendo que a inflação não para de crescer, porque tem como principal gatilho o aumento dos combustíveis que sustentam, aqui da colônia, os bolsos de grandes acionistas internacionais, como se a Petrobras fosse uma caixa de açúcar, ele sente o sabor amargo de sua derrota cada vez mais nítido em seu paladar.

A cada pesquisa, essa realidade se renova. Então, Bolsonaro candidato foi para frente do espelho xingar o Bolsonaro presidente, porque não interfere nos ganhos absurdos dos acionistas para ser beatificado pelo mercado que, na verdade, é o seu garante até aqui.

O problema é que a sociedade não consegue digerir esse absurdo, daí o candidato Bolsonaro teve uma ideia genial de criar um personagem para atacar a Petrobras que, em última análise, tem como responsável final o Bolsonaro presidente, e instalar uma CPI contra a Petrobras para encantar idiotas, como se não fosse ele o próprio responsável por essa agonia, já que o leão da fábula é majoritário.

Ou seja, a Petrobras faz parte da barca do Estado. O presidente da República está muito acima do presidente do conselho e do presidente da Petrobras.

Se a coisa chegou aonde chegou, a culpa é exclusiva do presidente da República. Bolsonaro anda falando consigo mesmo, uma conversa entre o candidato e o presidente.

Tudo isso para inglês ver. Tudo isso não passa de mais um jogo de cena no picadeiro do clã.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Janio de Freitas: Fim trágico de Bruno Pereira e Dom Phillips é um êxito para Bolsonaro

Omissão encontrou no presidente a oportunidade e sobretudo os motivos para ser como um plano oficial.

O fim trágico de Bruno Araujo Pereira e Dom Phillips é um êxito para Jair Bolsonaro. Com a morte de dois inimigos, um êxito a mais no colar dos êxitos de destruição, peça a peça, da pequena estrutura de proteção humana e segurança territorial havida na Amazônia.

O êxito não é só de Bolsonaro. A pressa com que a Polícia Federal comunicou não haver mandante nem organização criminosa nos dois assassinatos —menos de 48 horas depois de levada aos restos mortais— sinaliza necessidade de fazê-lo.

E faz parte, com pretensões a ponto final, da conjugação de anormalidades que começa na demora e segue na busca tergiversante. Condutas próprias, no entanto, da nova realidade.

A Amazônia está sob uma construção extensa e minuciosa. É uma teia de criminalidades diferentes que tomou o domínio de grandes áreas e é subsidiária de outra teia. Esta penetra nas instituições do Estado e de governo, em especial no sistema de segurança.

O acintoso assassinato de Chico Mendes já denunciava perda de controle sobre a criminalidade contra a preservação natural. Era o 1988 da Constituinte democratizante, quando o general Leônidas Pires Gonçalves levou aos constituintes a exigência dos militares —de fato, exigência do Exército— de que fosse acrescentada, na “segurança externa” atribuída às Forças Armadas, a expressão “e interna”.

O adendo era político, mas aumentou a responsabilidade da parte militar na proteção legal ao controle territorial. Em vão, mostram os fatos crescentes na Amazônia e alhures.

Sucederam-se denúncias de crimes patrimoniais, de apropriação de áreas imensas para gado, de roubo e contrabando. E mortes de oponentes, muitos deles indígenas, a esse ataque à vida humana, à natureza e ao patrimônio nacional. Nas fronteiras a oeste nada mudou. Na Amazônia, a presença militar limitou-se ao simbólico, orientada pela concepção de más intenções na vizinhança.

A Polícia Federal fez presenças rápidas em estouros de violência, jamais com planos extensivos de contenção e prevenção do assalto à floresta e às terras indígenas. As polícias estaduais e o Judiciário preferiram servir à impunidade, em incentivo ao crime ou à aliança com criminosos.

Essa omissão encontrou em Bolsonaro a oportunidade e sobretudo os motivos para ser como um plano oficial, comum a várias instâncias do poder político e da administração pública.

Nada é ocasional nessa meta. É uma conjugação de condutas e fatores que os assassinatos de Dom e Bruno vieram desnudar como nunca.

Dois meses antes do desaparecimento dos dois, no domingo 5 de junho, a emergência da situação conflituosa no Vale do Javari foi informada, por relatórios de procedências sérias, ao Ministério da Justiça/Polícia Federal, ao Ministério Público federal e estadual, às polícias estaduais, ao Ibama e à Funai.

Daí, não cabe dúvida, de que as informações logo chegaram às secretarias da Presidência da República com atribuições de segurança. Também não é admissível que o Exército, se não as três forças, tenha recebido as informações. Em vão, ainda.

Nem um só desses setores da responsabilidade nacional e estadual moveu-se para sustar os desdobramentos previstos da situação e tratar de solucioná-la em tempo. A omissão não foi por coincidência recordista. Foi por utilidade.

Foi e é uma prova de que essa enorme parte de governo e representações do Estado segue, por suas direções, uma orientação que as conjuga no mesmo objetivo e na mesma conduta.

É a teia superior. Resultado da infiltração de dirigentes e influentes selecionados e nomeados por Bolsonaro, em substituição aos alheios às diretrizes desligadas do interesse público. Bruno foi um dos milhares de afastados, ele por destruir balsas do garimpo ilegal.

Desaparecimento e buscas de Bruno Pereira e Dom Phillips no Amazonas

Vive-se uma alucinação coletiva. Quem comunicou a “localização de remanescentes humanos”, de Dom e Bruno, foi o ministro da Justiça, delegado Anderson Torres. E o fez por uma rede social na quarta (15), não por meios oficiais.

Além disso, o aviso lúgubre veio por um dos que precisam responder por sua conduta de policial e de ministro que não providenciou, ou reteve, ações para a situação informada sobre o Javari.

O presidente da Funai, Marcelo Xavier da Silva, delegado da PF depois de nela reprovado em exame psicotécnico, sujeito de boletim de ocorrência por um soco no rosto do pai de 71 anos, foi o segundo a mentir sobre o ocorrido com Bruno e Dom: acusou-os, seguindo o chefe Bolsonaro, do crime de estarem em reserva indígena em autorização, portanto, invasores.

Não estavam nem estiveram na reserva. Mas a mentira, além de ser a própria Funai culpando seu indigenista, foi significativa insinuação do desaparecimento como reação indígena a invasores.

Superintendente Regional da PF, o delegado Alexandre Fontes é o segundo sucessor do delegado Alexandre Saraiva, destituído por acusar Ricardo Salles, então ministro do Meio Ambiente, de favorecer a retirada ilegal e o contrabando de madeira da Amazônia.

Fontes deveria ser o primeiro a agir quando relatada a urgência no Vale do Javari. Ficou nos últimos. Sua explicação dos fatos foi um rol fraudulento de louvações aos infiéis às próprias funções. Fontes tem muito a explicar, de antes, durante e depois do crime recente.

A dívida de explicações ao país, e em particular à Justiça, abrange toda a teia dos gabinetes e dos comandos, a serviço —com ou sem proveito direto— do tráfico de drogas e de armas, garimpo de ouro e vários minerais preciosos, da fauna, da extração de madeira e do contrabando de tudo isso. Por isso a PF não nega mandante ou organização criminosa na tragédia.

Dom e Bruno foram localizados em seu fim. Não pela busca oficial. Por indígenas, em busca voluntária. Mas não convinha localizá-los. Desaparecidos, permitiriam acusar os indígenas pelo desaparecimento vingativo.

As primeiras palavras de Bolsonaro pareceram abrir a versão, definindo as duas presenças no Vale do Javari como “aventura perigosa” de “detestados pelos indígenas”, ambos “sem autorização para entrar na reserva”. As teias agiram seguindo Bolsonaro.

*Com Folha

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

O patético pedido de Bolsonaro para os supermercados não aumentarem preços, escancara a barafunda que o Brasil está enfiado

No Brasil, todos sabem que a política econômica de Bolsonaro é feita na base do solavanco, do remendo, da emergência para tentar remediar uma situação sem que o problema seja de fato resolvido.

Ocorre que, até para se viver de gato, de forma permanente, há limite para improvisação e a atitude ridícula de Guedes, mas sobretudo a de Bolsonaro, com cara de choro, de joelhos pedindo para os supermercadistas segurarem a marimba sem repassar os custos, cada vez mais altos, para o consumidor, foi mais que demais.

Os neoliberais sempre bateram cabeça, desde os governos militares, passando por Sarney, Collor, Fernando Henrique e Temer. Mas no caso atual, Bolsonaro e Guedes, nem cabeça batem pois nem as têm. O que se vê é Guedes dizendo que pobre é pobre porque não poupa, que era um absurdo, na época de Lula e Dilma, empregadas domésticas irem para Disney e filho de porteiro, porteiro é e não pode se dar ao luxo de ingressar numa universidade.

Ou seja, aquela velha história de que a pobreza no Brasil é culpa dos pobres.

Assim, Guedes e Bolsonaro vieram tocando essa espécie de gato econômico em que sobra fio para todo lado, e o resultado não poderia ser outro, a economia fechou curto circuito depois de uma pane em que não se vê solução pra nada diante de um país que vive uma espécie de estagflação, uma economia empacada e cara, cada vez mais inflacionada e, consequentemente, mais estagnada.

Tudo fruto da obra dos gênios do neoliberalismo nativo.

Não há mais espaço para fazer emendas, menos ainda pegadinha econômica para fazer um arranjo. Na verdade, não tem brecha para reparo ou restauro, a tragédia já tomou conta da economia brasileira, sobretudo no tecido social.

Não há critério, programas, sequer temporários, para um problema insolúvel, pois o país está nas mãos de analfabetos econômicos e retrocedeu o desenvolvimento social a um século.

Não tem conserto, ainda mais esse tipo de palavrório que utiliza qualquer subterfúgio linguístico. É uma economia que há muito perdeu a compostura, porque Guedes e Bolsonaro cometeram dois terríveis erros, o de tratar o país a partir dos olhos do mercado, como trataram o povo com abreviaturas ou exemplos negativos.

O resultado é que não há como Bolsonaro reportar os erros. A palavra do dia daqui até as eleições sugerirá sempre a definição desse governo, incompetência e, por outro lado, Bolsonaro será visto ainda mais como um remendeiro que acha que, com emplasto para fazer remendos de buracos, é possível consertar ou recuperar a economia as eleições.

A crise brasileira atingiu uma situação histórica, não há mais o que fazer, menos ainda, voltar à normalidade anterior ao golpe. A economia está totalmente deteriorada e não há um seguimento que não tenha sido afetado.

A única forma de resolver a tragédia do país para recuperar a economia é a remoção de Bolsonaro do Palácio do Planalto no dia 2 de outubro.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Joaquim de Carvalho “Podemos estar diante de um crime de estado”

O jornalista Joaquim de Carvalho afirmou nesta quarta-feira (15) que os assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips podem ter sido “um crime de Estado”.

Segundo reportagem da Bandnews, os irmãos Oseney da Costa e Amarildo dos Santos, o “Pelado”, confessaram à Polícia Federal que assassinaram Bruno Pereira e Dom Phillips.

Numa sequência de tweets publicados antes da confissão dos crimes vir a público, Joaquim de Carvalho lembrou da declaração de Jair Bolsonaro, dois dias atrás, afirmando que ‘indícios levam a crer que fizeram alguma maldade com eles’. “Parece um jogo de informação e contrainformação, para confundir o público”, afirmou Joaquim.

“Se o desaparecimento de Bruno e Dom não tiver esclarecimento cabal e rápido, sinto-me autorizado a suspeitar que o episódio vai muito além de criminosos menores, como o tal Pelado. Podemos estar diante de um crime de Estado. Seja na execução ou no embaralhamento dos fatos”, acrescentou o jornalista.

Leia a sequência de tweets de Joaquim de Carvalho sobre o assunto:

“O desaparecimento de Bruno e Dom remete a outros casos que envolvem forças de segurança violentas e sem credibilidade. Os corpos simplesmente somem, e a repercussão, com isso, ganha outra dimensão, menor.

As vítimas da ditadura são exemplo clássico do que certamente é um método. Mais recentemente, tivemos o caso do Amarildo e da Patrícia Amieiro, no Rio. Por isso é que não engulo o caso que envolveu a Embaixada do Brasil em Londres.

Um diplomata de carreira, segundo na hierarquia do órgão, informa a família de Dom que os corpos foram encontrados, vem o desmentido da PF, e a Embaixada espera um dia inteiro — e sua repercussão — para dizer que errou.

No mesmo dia, o próprio presidente da república diz que haviam sido encontradas vísceras boiando — cadê o DNA? Parece um jogo de informação e contrainformação, para confundir o público.

As vítimas da ditadura são exemplo clássico do que certamente é um método. Mais recentemente, tivemos o caso do Amarildo e da Patrícia Amieiro, no Rio. Por isso é que não engulo o caso que envolveu a Embaixada do Brasil em Londres.

Um diplomata de carreira, segundo na hierarquia do órgão, informa a família de Dom que os corpos foram encontrados, vem o desmentido da PF, e a Embaixada espera um dia inteiro — e sua repercussão — para dizer que errou.

No mesmo dia, o próprio presidente da república diz que haviam sido encontradas vísceras boiando — cadê o DNA? Parece um jogo de informação e contrainformação, para confundir o público.

Se o desaparecimento de Bruno e Dom não tiver esclarecimento cabal e rápido, sinto-me autorizado a suspeitar que o episódio vai muito além de criminosos menores, como o tal Pelado. Podemos estar diante de um crime de Estado. Seja na execução ou no embaralhamento dos fatos.”

*Publicado no 247

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Estadinho e mercadão, este é o principal fetiche neoliberal da mídia nacional.

O que o mercado, possuidor de qualidades mágicas, fará para acabar com a miséria absoluta de 33 milhões de brasileiros, número reportado pela própria mídia?

Os poderes sobrenaturais do mercado, alardeados pela mídia, encara essa fatura social? Não, não quer nem ouvir falar.

Os adoradores do mercado não perguntam ao todo-poderoso qual é sua responsabilidade nessa tragédia depois de inúmeras reformas que esmagaram os direitos dos trabalhadores e, junto, produziram uma espiral inflacionária?

Mas o deus mercado não é Onipotente e Onipresente, e o Estado é um bolostrô?

Quem vai matar essa no peito? Os banqueiros, os grandes empresários, os latifundiários, quem?

Esse fenômeno econômico, que provoca excitação nas redações, não tira de letra essa realidade que assola 33 milhões de brasileiros?

O interesse obsessivo de reduzir o tamanho do Estado não tem um coelho pra tirar da cartola numa hora dessas?

Esse fetichismo neoliberal, que a mídia carrega em seu DNA, não dá as caras numa hora dessas. Essa é a principal característica de quem ouve o galo cantar, mas não sabe aonde.

Agora seria a hora de chamar a papa fina do neoliberalismo nativo e perguntar ao convidado da GloboNews: como o mercado vai resolver a vida de 33 milhões de brasileiros que estão na mais absoluta miséria?

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Devolveu o Brasil ao mapa da fome, entregou a Eletrobras e foi para a Disney

Bolsonaro, em plena crise econômica que assola o país, vai pra farra na Disney com dinheiro do povo brasileiro.

Quando Bolsonaro produz uma situação caótica no país, ele vai muito além da naturalização do racismo, do preconceito e da discriminação.

Um sujeito que promoveu centenas de milhares de mortos por covid, 33 milhões de brasileiros vivendo na mais profunda miséria e 71% da população em processo de insegurança alimentar, e vai para a Disney, o que Bolsonaro faz é dizer à população que acha normal o resultado do seu governo, sobretudo por quem ele considera inferior à parcela que ele está segregando.

Essa sempre foi a natureza de Bolsonaro, causar conflitos reais, mas suplantá-los com conflitos artificiais, como é essa farsa em defesa de urnas auditáveis respaldada por uma empresa de auditoria.

Todos os 25 anos em que as urnas eletrônicas o elegeram e seus filhos, Bolsonaro aceitou de bom grado. Nunca quis impedir que deputados como ele e senadores como o filho, eleitos por essa urna, assumissem seus mandatos.

Agora, enquanto passeia na Disney às custas do suor do povo brasileiro, ele não esquece que as pesquisas de intenção de voto lhe são cada dia mais cruéis.

Bolsonaro quer perturbar o ambiente institucional no Brasil para, primeiro, tentar esconder do povo sua atitude lacaia de entregar a Eletrobras a bilionários na bacia das almas, atitude que, além de ser criminosa contra o patrimônio e a soberania nacional em um governo basicamente de militares, o custo para cada brasileiro na sua conta de luz, revelará a violência que isso representa contra o povo.

Isso sem falar que Bolsonaro está assassinando o desenvolvimento econômico do país aonde a energia ou a falta dela se tornará um verdadeiro obstáculo para micro, pequenas e médias empresas que são, na verdade, quem mais gera empregos.

Então, quando Bolsonaro dobra a aposta nas molecagens indo para a Disney bancar o pateta, promovendo motociata com dinheiro público, ele abandona qualquer protocolo que sua cadeira exige para se alinhar ao pensamento mais arruaceiro, indispensável a quem vive na e da bandalha.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Bolsonaro não tem eleitores, tem cúmplices de seus crimes contra o país

Ao contrário de 2018, hoje ninguém mais tem o direito de votar em Bolsonaro por ingenuidade, por ignorância, por falta de informação sobre sua forma de pensar e agir.

Todos sabem, inclusive os bolsonaristas que, em quatro anos, não teve um projeto executado que tenha melhorado a vida dos brasileiros, ao contrário, 33 milhões foram devolvidos ao mapa da fome. Isso revela como um raio-x uma parte do mais trágico governo da nossa história.

Ainda ontem, o IBGE trouxe dados que revelaram que 71% da população têm insegurança alimentar, mesmo Bolsonaro mentindo para Biden, diante dos olhos do mundo, que o Brasil não tem insegurança alimentar.

A essa altura dos fatos, não cabe os bolsonaristas dizerem que a grande mídia inventa coisas contra Bolsonaro, porque bolsonaristas não compram gás de cozinha mais barato, não compram combustíveis com preços diferenciados, muito menos seu título de bolsonarista de carteirinha lhe dá qualquer desconto em relação aos demais no supermercado, eles estão sofrendo pesadamente toda a tragédia do país. Eles sabem disso, tanto que nem defendem Bolsonaro nesses quesitos, tentam, de forma cínica e obsequiosa, transferir a responsabilidade para Lula, que saiu do governo há 12 anos com o recorde histórico de 87% de aprovação.

Mesmo sabendo que tudo isso que falam em defesa de Bolsonaro, é ridículo. esse argumento revela, no mínimo, que o bolsonarista que hoje apoia Bolsonaro, deixou há muito tempo de ser eleitor para virar um cúmplice de seus crimes.

Nenhum discurso de Bolsonaro faz sentido. Se começar pela história das urnas eletrônicas, lembrará que Bolsonaro, na fraude eleitoral da história, em parceria com Moro, prendeu Lula sem provas de crime, que seria eleito, como mostravam as pesquisas, para que Bolsonaro vencesse e desse Moro um super ministério como recompensa, o que foi feito.

Essa atitude foi a principal confissão de culpa de todos os crimes que Moro cometeu e que o levou à sarjeta em que vive hoje.

Mas não para aí. Como Bolsonaro pode falar em honestidade, se o país todo sabe do esquema montado por ele e seu clã, com mais de cem laranjas e fantasmas em que se misturam parentes dos parentes, milicianos e seus parentes?

Hoje, não só o Centrão, mas todas as figuras mais nefastas da política estão no palanque do Planalto com Bolsonaro. Gente do calibre de Eduardo Cunha, Roberto Jefferson, Valdemar da Costa Neto, que exemplificam muito bem que tipo de honestidade Bolsonaro defende.

Somente nesse último ano, essa máfia familiar adquiriu duas mansões em região nobre de Brasília, num dos metros quadrados mais caros do país.

Hoje, todo brasileiro, inclusive os bolsonaristas, sabem que Bolsonaro não governa, faz campanha e negócios com fabricantes de armas, como tentou fazer com as vacinas, como mostrou a CPI da Covid, sem falar do deboche com os mais de 670 mil brasileiros mortos pela covid, por sua culpa.

Nenhum chefe de Estado convidou Bolsonaro para ir ao seu país por ser malvisto em todo o planeta.

Essa figura de cristão que ele prega é ainda mais ridícula, já que o sujeito não pensa em outra coisa que não seja armar a população para dar lucros bilionários aos produtores de armas do mundo e, certamente, não faz isso de graça, porque em décadas, depois que foi escarrado das Forças Armadas por picaretagem e ameaça de terrorismo, tendo como pena uma das maiores desonras militares, Bolsonaro virou político e, durante três décadas, junto com os filhos, vivendo às custas de cada brasileiro sem ter produzido um único projeto que tenha beneficiado o Brasil ou o povo, nada.

Bolsonaro, como político, assim como militar, foi um nulo, sendo, incrivelmente, pior militar do que político e, por isso, teve a expulsão humilhante que mereceu das Forças Armadas que, hoje, os generais que o rodeiam, fingem não saber da história imunda de Bolsonaro nos quadros do exército.

Não se pretende aqui enumerar todos os malfeitos de Bolsonaro pra lá de conhecidos dos bolsonaristas, eles sabem que, na calada da noite do dia 09, ele entregou a Eletrobras de maneira criminosa e, por isso mesmo, chegará uma conta de energia que deve dobrar de tamanho para todos os brasileiros, inclusive para pequenos e médios empresários que, por sua vez, sentirão no lombo mais uma facada de um sujeito que não tem o menor pudor de fazer negócios com bilionários em detrimento do povo brasileiro, inclusive contra os bolsonaristas que se colocam como cúmplices desse desclassificado.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Os US$ 12 milhões que Biden ofereceu a Bolsonaro de ajuda ao Brasil, não pagam nem a mansão de Flávio

Alguém deveria que ter avisado que tipo é Bolsonaro. No que ele e a família estão envolvidos, as cifras, os lucros, o jogo, enfim quem de fato é Bolsonaro pra vir com uma merreca de 12 milhões, sendo que eles não pagam a mansão cinematográfica de Flavio o metro quadrado dos mais caros do país.

O que são US$ 12 milhões perto do que Bolsonaro já rasgou com seu cartão corporativo?

Na verdade, essa mixaria não serve nem para maquiar um capital de giro da fantástica fábrica de chocolate do clã.

Isso é troco miúdo, troco de bala.

Biden foi mal assessorado e, consequentemente, cometeu essa brutal indelicadeza com Bolsonaro que deve ter ficado ofendido com tal desfeita se comparada à sua realidade patrimonial.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Despudorado, Bolsonaro diz a Biden que o Brasil tem segurança alimentar com 33 milhões na miséria

Talvez estejamos caminhando no perigoso campo da  aceitação do absurdo como algo banal. Isso, talvez explique o aplauso cretino, e de pé, de empresários cariocas ao discurso fascista de Bolsonaro.

Talvez por isso, diante dos olhos do mundo, Bolsonaro disse a Biden que, no Brasil, existe segurança alimentar, mesmo diante de um quadro caótico criado por seu governo, que devolveu 33 milhões de brasileiros à fome e à miséria absoluta.

Bolsonaro, lógico, mandou Paulo Guedes terceirizar a fatura macabra, pedindo para quer os donos dos supermercados segurassem os preços dos alimentos até pelo menos a eleição, em mais um ato de estelionato eleitoral. E Guedes pediu isso em nome do Brasil colônia ao qual fomos devolvidos depois do golpe em Dilma, patrocinado com banqueiros que, hoje, encomendam pesquisas e têm que assistir, com números factuais, a iminente e cada vez mais acachapante derrota desse projeto de desmonte nacional, patrocinado por eles, via Bolsonaro.

Nesta quinta-feira (09), totalmente alheio à realidade de quem passa fome no Brasil, Bolsonaro disse a Biden que o Brasil é o celeiro do mundo em alimentação, fornecendo alimentos para mais de meio bilhão de seres humanos no planeta. Lógico, ele desapareceu com uma outra informação alarmante que revela que a safra de feijão brasileiro encolheu à menor produção da história.

Por isso mesmo o Brasil teve que importar 200% a mais de feijão da Argentina, somando carga para que cesta básica desse um salto de 67%.

Moral da história, um país, que tem um cínico, despudorado na presidência da República, é obrigado a assistir o desaparecimento do feijão das mesas dos brasileiros, o que agrava ainda mais a insegurança alimentar, ao mesmo tempo em que assiste, ao vivo e a cores, o sacripanta dizer ao mundo que o Brasil vive a plenitude da segurança alimentar.

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Opinião

Bolsonaro quer, numa só tacada, fazer uma dupla transfusão bilionária de recursos do povo para os cofres dos ricos

Bolsonaro está desesperado e, na sua cabeça e daquela velharia militar e dos abutres do Centrão, o importante é que ele consiga, a qualquer custo, adiar o julgamento dos seus crimes e do seu clã com um segundo mandato.

Não é segredo para ninguém que Bolsonaro não governa, apenas administra a sua liberdade, construindo um cerco que o poder lhe garante, obstruindo qualquer ação da justiça contra ele e os seus.

No desespero de querer segurar a inflação pelo rabo, ele pretende promover um duplo assalto, correr para entregar a Eletrobras e tudo o que envolve esse patrimônio do povo para bilionários, na bacia das almas, e usar esses recursos para tentar maquiar uma política que, por um tempo curtíssimo, possa segurar o aumento de preços dos combustíveis, mantendo o ganho dos acionistas e, com isso, na cabeça dessa gente, segurar a inflação até ao menos o primeiro turno das eleições, já que há chances concretas de Lula vencer.

Bolsonaro está fazendo um ato de terrorismo econômico, armando uma bomba relógio em que utiliza as estatais brasileiras para manter o agrado aos milionários que o seguram no poder, como uma espécie de Quinca Berro D´água em que terão ganhos extraordinários às custas do sangue do povo brasileiro até que esses recursos acabem e exploda uma hiperinflação de consequências inimagináveis.

Primeiro, porque, entregando a Eletrobras, o preço da energia para o povo vai dobrar, senão triplicar. Alguém que, já hoje, paga uma conta num média absurda de mais de R$ 300, com a privatização da Eletrobras, tomará uma soco no estômago, com o valor da conta que, com certeza, chegará entre R$ 600 a quase R$ 1.000.

Já o represamento artificial dos combustíveis e, supostamente, da inflação terminará no mesmo tempo em que acabar os recursos e, como são escassos, o tempo será reduzido. Se de fato ele conseguir segurar isso até outubro, teremos a liberação do preço dos combustíveis e preços gerais, como a nova tarifa de luz com a Eletrobras privatizada, somados aos preços dos alimentos, entre outros itens, a bomba relógio explodirá num descontrole inflacionário, explosão de desemprego, da miséria, da fome, de pessoas em situação de rua e, sem qualquer sombra de dúvida, levará a economia do país à insolvência, com consequências inimagináveis.

Economia que, como mostrou hoje uma reportagem do Uol, “Fome recorde no Brasil: governo Bolsonaro fez duas mudanças no Programa de Aquisição de Alimentos: mudou o nome para Alimenta Brasil e cortou 90% da verba”

Agradecemos aos que formam essa comunidade e convidamos todos que possam a fortalecer essa corrente progressista. Seu apoio é fundamental nesse momento crítico que o país atravessa para continuarmos nossa labuta diária para trazer informação de qualidade e independência.

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica Agência: 0197

Operação: 1288

Poupança: 772850953-6

PIX: 45013993768 – CPF

Agradecemos imensamente a sua contribuição