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Lula: “Queremos salvar o povo trabalhador de pagar Imposto de Renda”

Segundo o presidente, quem paga IR no Brasil “é quem tem desconto na fonte”, enquanto “muita gente rica sonega”.

Durante a cerimônia de entrega de ambulâncias do SAMU em Sorocaba (SP), nesta sexta-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou seu compromisso com a justiça fiscal e anunciou que, a partir do dia 18, trabalhadores que ganham até R$ 5 mil não pagarão mais Imposto de Renda. O presidente também criticou a sonegação de impostos por parte dos mais ricos e destacou a importância da educação para o futuro do Brasil.

“A verdade é que quem paga Imposto de Renda neste país é quem tem desconto na fonte, porque não tem como sonegar. É descontado na folha de pagamento dele. Mas quem ganha muito às vezes nem paga, e inventa sempre uma mutreta para não pagar”, afirmou Lula, reforçando sua crítica ao sistema tributário brasileiro, que penaliza a classe trabalhadora enquanto parte da elite econômica do país se beneficia de brechas fiscais.

O presidente defendeu a necessidade de o Estado atuar na redução das desigualdades, garantindo investimentos nas camadas mais vulneráveis da população. “O que queremos é salvar o povo trabalhador de pagar Imposto de Renda, enquanto muita gente rica sonega. Tem gente que fica muito nervosa com esse tal de Lula, que só quer cuidar de pobre. Eu quero cuidar. Sabe por quê? Porque quem precisa do Estado são as pessoas mais humildes. As pessoas mais ricas não precisam do Estado”, disse.

Lula também enfatizou que o governo está investindo mais de R$ 300 bilhões em programas sociais voltados às camadas mais pobres, impactando diretamente cerca de 80% da população. Segundo ele, esses investimentos visam garantir melhores condições de vida e criar oportunidades de desenvolvimento.

“Quando a gente melhora a qualidade de vida do povo, ele cresce como ser humano, como cidadão e cidadã. Vai ter vontade de estudar, de aprender uma profissão. O futuro deste país só será um futuro brilhante quando a gente tiver a capacidade de exportar inteligência, conhecimento, e não apenas soja e minério de ferro”, declarou.

Para reforçar seu compromisso com a educação, Lula destacou a expansão da rede de institutos federais de ensino técnico e tecnológico. “Por isso criamos tantas universidades, por isso que peguei 140 institutos federais e vou entregar 782, porque eu quero a juventude preparada para o futuro. E o futuro só se consegue com educação”, concluiu o presidente.

O anúncio da isenção do Imposto de Renda para aqueles que ganham até R$ 5 mil deve ser oficializado pelo governo na próxima terça-feira (18). A medida é parte do compromisso da gestão Lula com a reforma tributária e o alívio fiscal para a classe trabalhadora, que historicamente arca com a maior carga tributária do país. Com 247.

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Se o Brasil vive uma ditadura, como acusa Bolsonaro, ele deve adorar

Ninguém é mais fã de tortura, assassinatos, prisões e ditadura sangrenta do que Bolsonaro.

Sejamos justos.

O sujeito passou a vida inteira exaltando torturadores pedófilos, monstros ditadores, casas de tortura e morte, além de outros infernos que só as ditaduras têm.

De repente, o discurso do vigarista mudou. Por que será?

Nada melhor do que a língua para chicotear a própria bunda.

Tentou dar um golpe, o troço solou e, agora, procura consertar suas falas contra o que ele sempre exaltou, enalteceu e fez disso bandeira política.

Vai engolir cada gota de fel que cuspiu há mais de 3 décadas contra quem ele chamava de vagabundo por não pensar como ele.

O fiel entoador de ditadura, agora se diz contra ela.

Como esse mundo da voltas e capota!

Viva o pau de arara de si mesmo!

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Enquanto a ratazana aguarda o transporte para a cadeia, os camundongos como Gayer entram em desespero

O ataque de Gustavo Gayer a Gleisi, Lindbergh e Alcolumbre, não foi sem motivos.

O desespero é a bagagem que, por ora, fica de fora da cadeia como um espelho espatifado de Bolsonaro.

Gayer tem motivos de sobre para tanto.

Bolsonaro, sendo carta fora do baralho, os diabos menores, os camundongos da toca ficam pilhados por saberem que morrerão de inanição politica, isso se também não forem para a prisão.

Um boi puxa o outro e vão todos para o matadouro.

O tic-tac que tilinta na cabeça de Bolsonaro virou um inferno tanto para ele quanto para todos do seu bando.

Estão todos sobressaltados pelo fim da linha que já avistam sem ter como frear o bonde que vai levar Bolsonaro para o chilindró.

A azeda má digestão de Gayer, que o fez arrotar contra Gleisi, Lindbergh e Alcolumbre, deve lhe custar a cabeça.

Certamente muito mais coisas pesarão sobre seus ombros que, possivelmente, farão dele um potencial encarcerado.

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Relator de projeto sobre emendas é alvo da PF por desvios das próprias

Resolução aprovada para dar mais transparência tem Eduardo Gomes (PL-TO) como relator e deixou brechas para ocultar autores.

O Congresso Nacional aprovou na tarde desta quinta-feira (13/3) a resolução para dar mais transparência e rastreabilidade às emendas parlamentares. A falta de transparência têm sido alvo do Supremo Tribunal Federal (STF) desde meados de 2024.

Embora tenha como finalidade dar mais transparência aos repasses, o texto aprovado deixou uma série de brechas para ocultar autores de emendas.

O relator da proposta é o senador e vice-presidente do Senado, Eduardo Gomes (PL-TO) que, recentemente, entrou na mira da Polícia Federal (PF), segundo o Metrópoles, por supostos desvios em obras custeadas, justamente, por emendas.

Como mostrou a coluna, a PF pediu a abertura de inquérito para apurar suspeita de desvios relacionados a emendas parlamentares de Eduardo Gomes.

O pedido de investigação se deu no inquérito da Operação Emendário, que resultou na denúncia por corrupção contra três deputados do PL.

A PF encontrou em celulares dos investigados mensagens em que um suposto ex-assessor de Eduardo Gomes cobra o pagamento de valores de Carlos Lopes, secretário parlamentar do deputado Josimar Maranhãozinho (PL-MA), um dos denunciados na operação Emendário.

A conversa é de fevereiro de 2022 e mostra Carlos Lopes falando com uma pessoa identificada como “Lizoel Assessor” e é cobrado a respeito de um pagamento. Eduardo Gomes tem um ex-assessor chamado Lizoel Bezerra.

Segundo a PF, a cobrança seria de um “saldo devedor” de R$1,3 milhão, dos quais Lizoel pedia que fossem pagos ao menos R$ 150 mil naquele momento por causa de uma suposta viagem.

Na época, a assessoria do senador disse que Lizoel trabalhou como motorista em campanhas políticas do senador, e não é funcionário do gabinete no senado. Afirmou, ainda, que a única emenda individual que o senador destinou para outro estado que não seja o Tocantins foi durante a calamidade que assolou o Rio Grande do Sul.

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Tic-tac: Bolsonaro ataca o judicário brasileiro

O ex-presidente Jair Bolsonaro reagiu com críticas à marcação da data do julgamento pelo STF da denúncia contra os envolvidos na tentativa de golpe de Estado, em que ele é considerado o chefe da organização criminosa. A reclamação foi direcionada à celeridade que a Justiça brasileira imprimiu ao caso.

“Parece que o devido processo legal, por aqui, funciona na velocidade da luz”, escreveu o ghost writer do ex-presidente, em postagem no X.

Segundo ele, o Brasil tem um dos sistemas judiciários mais lentos do mundo. “Mas nesse Brasil de índices que impressionam negativamente, um inquérito repleto de problemas e irregularidades contra mim e outras 33 pessoas está indo a julgamento em apenas 1 ano e 1 mês(de 8 de fevereiro de 2024 a 25 de março de 2025). É impressionante!”, diz a postagem.

Bolsonaro alega que essa rapidez da Justiça acontece “só quando o alvo está em primeiro lugar em todas as pesquisas de intenção de voto para a Presidência da República”, referindo-se a si próprio — a informação, como se sabe, é falsa, diz o ICL.

Na postagem, Bolsonaro marcou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para quem, dias atrás, pediu uma intervenção no Brasil contra suposta entrega de patrimônio brasileiro à China por parte do governo brasileiro.

Ou seja: acusado de tentativa de golpe, Bolsonaro está tentando golpe novamente.

Que a Justiça seja feita

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Congresso aprova projeto que dribla STF e mantém sigilo a autores de emendas

Texto permite que parlamentares façam indicações por meio de suas bancadas partidárias, constando apenas a assinatura do líder da sigla.

Durante a sessão, parlamentares contrários à iniciativa, como os deputados Glauber Braga (PSOL-RJ) e Adriana Ventura (Novo-SP), também reclamaram que o texto foi protocolado oficialmente menos de 24 horas antes do início da votação.

Presidente do Senado e do Congresso Federal, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), decidiu manter a deliberação, mesmo assim.

Os partidos solicitaram que a proposta fosse alterada para explicitar o autor das emendas indicadas pelas bancadas, o que não foi acatado pelo relator Eduardo Gomes (PL-TO).

Também tentaram apresentar um destaque para que esse trecho fosse retirado da resolução, mas Alcolumbre argumentou que a medida não tinha amparo no regimento comum do Congresso e a rejeitou sem votação.

A minuta inicial continha um dispositivo que, como mostrou o UOL, esvaziava a competência da consultoria técnica do Congresso. O trecho foi retirado do texto após protesto de deputados.

Emendas parlamentares e transparência
As iniciativas de Dino sobre as emendas parlamentares tiveram seu ponto alto no final do ano passado, quando o ministro fez exigências de transparência para a aplicação dos recursos, suspendeu pagamentos e acionou a Polícia Federal para investigar possíveis irregularidades.

As medidas abriram uma crise com o Congresso, em especial com o então presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

As emendas de comissão foram turbinadas por Lira após a derrubada, pelo próprio STF em 2022, das verbas de relator, que não tinham mecanismos de transparência.

Os parlamentares, então, passaram a usar os recursos das comissões temáticas do Congresso para direcionar dinheiro a seus redutos eleitorais, sem a identificação de seus padrinhos.

Dino então exigiu mais transparência e que as indicações fossem votadas pelos colegiados. Ele criticou o mecanismo por transformar emendas de comissão em “emendas de líderes partidários”, já que estes eram os únicos nomes que apareciam nos registros oficiais.

Lira manobrou e driblou a determinação para que não houvesse votação e para que as indicações fossem assinadas em conjunto pelos líderes da Câmara, mais uma vez escondendo os autores originais.

A resolução aprovada nesta quinta, que deveria adequar os ritos das emendas para dar mais transparência, manteve vivo o mecanismo de indicação pelo líder partidário.

Em um primeiro momento, o texto exige a identificação, em cada emenda, dos parlamentares que compõem as comissões temáticas.

Mais adiante, no entanto, ele permite que sejam feitas indicações às comissões por meio das bancadas de cada sigla, exigindo apenas a assinatura “pelos líderes partidários”, acompanhadas de um formulário.

Neste formulário, que consta em um anexo, são exigidas informações como município e CNPJ do favorecido, valor, beneficiário final, código da emenda e código da ação orçamentária à qual ela representa. Não se exige, portanto, que o parlamentar autor da indicação seja registrado no documento.

Nas decisões e nos acordos firmados até aqui na disputa entre Dino e o Congresso, não constava o conceito de uma ata partidária para as indicações, mas sim a exigência de que fosse dada transparência ao autor da emenda.

O relator Eduardo Gomes chegou a afirmar que havia atendido a solicitação para explicitar os autores das indicações das emendas.

No texto apresentado por ele, porém, apenas foi criada a possibilidade que qualquer parlamentar possa indicar emendas às comissões, se quiser, sem precisar passar pelos líderes.

Deputados do PSOL e do Novo então solicitaram que fosse alterado o formulário para explicitar claramente o padrinho da destinação dos recursos, mas Gomes se negou a fazer essa mudança –na prática, portanto, mantendo a brecha para que esses nomes permaneçam escondidos.

Já nas emendas de bancada estadual, também há uma brecha semelhante. Inicialmente o texto pede a apresentação de um formulário que indica a autoria do autor da emenda, mas em um segundo momento a resolução faz referência a um documento diferente, no qual não é exigida esse nome. Com ICL.

 

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Julgamento de Bolsonaro no inquérito sobre o golpe é marcado por Zanin para o dia 25 de março

O ministro é o presidente da 1ª Turma do Supremo. Se a denúncia for aceita, Bolsonaro e os outros denunciados se tornam réus.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Cristiano Zanin marcou para o dia 25 de março o julgamento da denúncia contra Jair Bolsonaro (PL) e mais 33 pessoas no inquérito do plano golpista.

O magistrado é o presidente da 1ª Turma do STF. Antes de Zanin marcar o julgamento, o ministro do STF, Alexandre de Moraes, relator da investigação na Corte, havia liberado a denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise do Supremo.

Além de Zanin e Moraes, formam a 1ª Turma do STF os ministros Luiz Fux, Flávio Dino e Carmen Lúcia. Os ministros avaliarão se aceitam ou não as acusações. Se a denúncia for aceita, Bolsonaro e os outros denunciados passarão a ser réus.

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Após ofensa de Gustavo Gayer a Gleisi, Alcolumbre aciona Conselho de Ética contra o deputado

PT também irá ao Conselho de Ética da Câmara para que Gayer tenha o mandato de deputado cassado.

As ofensas publicadas nas redes sociais pelo deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) contra a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, foram encaminhadas ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Alcolumbre também pedirá responsabilização criminal.

O mesmo movimento será feito pelo PT, partido político de Gleisi. A sigla também irá ao Conselho de Ética da Câmara para que Gayer tenha o mandato de deputado cassado. Além disso, fará uma denúncia criminal na Procuradoria-Geral da República (PGR).

Após o presidente Lula afirmar que nomeou “uma mulher bonita” para assumir a pasta e melhorar a relação com o Congresso Nacional, o parlamentar se manifestou sobre o assunto.

“Me veio a imagem da Gleisi, Lindbergh e o Favi Alcolumbre fazendo um trisal. Que pesadelo!”, escreveu Gayer em postagem no X. “Vai mesmo aceitar o seu chefe oferecer sua esposa para Hugo Motta e Alcolumbre como um cafetão oferece uma GP?? Sua esposa sendo humilhada pelo seu chefe e vc vai ficar calado?”.

Mais reações à fala de Gayer sobre Gleisi
O líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), que anunciou a posição da sigla, reagiu à fala de Gayer. “Esse deputado é um canalha, assassino. Pode olhar a história dele”, disse, em referência a um acidente provocado pelo goiano em 2000, quando dirigia bêbado. Uma pessoa morreu na ocasião. O deputado chegou a ser denunciado, em 2015, pelo Ministério Público de Goiás.

“Aqui nessa Casa [Câmara] a gente tem que ter o mínimo de respeito. […] Nós estamos no mês das mulheres e tivemos uma agressão violenta, de baixo nível, de uma figura desqualificada, como essa que a gente viu. Esse é o tipo de coisa que não dá para aceitar. É com esse tipo de gente que a gente está disputando, infelizmente. É com o esgoto”, completou o líder do PT.

Segundo Lindbergh, a revolta após a fala de Gayer não ficou restrita ao PT. “Causou revolta em toda a Casa a forma absurda, violenta que esse canalha se dirigiu”, completou.

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Inquérito do golpe: após analisar defesa dos acusados, PGR defende tornar réus Bolsonaro e aliados

A Procuradoria-geral da República (PGR) se manifestou, nesta quinta-feira (13), a favor do recebimento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros acusados de tramar um golpe de Estado no país.

Ou seja, entendeu que os argumentos das defesas não são suficientes para derrubar a denúncia, e que as investigações reúnem elementos suficientes para tornar réus os denunciados por envolvimento na trama golpista.

A decisão se refere ao chamado núcleo “crucial” do golpe que inclui:

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente;
  • Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin;
  • Almir Garnier Santos; ex-comandante da Marinha do Brasil;
  • Anderson Torres; ex-ministro da Justiça e ex-secretário de
  • Segurança Pública do Distrito Federal;
  • General Augusto Heleno; ex-ministro do Gabinete de Segurança
  • Institucional da Presidência;
  • Mauro Cid; ex-chefe da Ajudância de Ordens da Presidência;
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e
  • Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.

A manifestação faz parte do procedimento protocolar. Após o recebimento da denúncia, o Supremo Tribunal Federal (STF) abre um período para que os denunciados apresentem suas defesas. Em seguida, envia os argumentos para análise da PGR.

Em linhas gerais, os advogados dos acusados negaram a participação dos investigados no planejamento e atos preparatórios de um golpe de Estado. As defesas ainda apresentaram questões processuais para pedir a rejeição da denúncia da PGR como:

  • alegação de que STF não é o foro competente para julgar o caso;
  • argumentaram que o relator do caso tomou medidas por iniciativa própria, extrapolando papel de magistrado;
  • afirmaram também que não tiveram acesso a todas as provas;
  • disseram que a PGR não apontou provas que comprovem os crimes imputados.
  • Na manifestação desta quinta, a PGR apontou que todas as alegações dos advogados são improcedentes.

Segundo a procuradoria, a delação do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid, é válida e ocorreu de forma voluntária.

“Nos referidos autos, a Procuradoria-Geral da República se manifestou, em mais de uma oportunidade, pela manutenção do acordo de colaboração premiada, o que foi acolhido judicialmente. Não há fato novo que justifique a alteração desse entendimento”, informa o documento.

Além disso, os procuradores entendem que a investigação ocorreu dentro dos processos legais.

“Os elementos informativos relacionados aos denunciados foram sempre obtidos após requerimento da Polícia Federal e com manifestação da Procuradoria-Geral da República, sem que houvesse violação ao princípio acusatório”.

“No ponto, a Procuradoria-Geral da República reconheceu a validade das novas diligências realizadas pela Polícia Federal”, e as utilizou para formalizar a denúncia.

Os advogados dos acusados também alegaram que não tiveram acesso aos documentos do processo, o que teria prejudicado o exercício da defesa. A PGR, no entanto, não reconhece que isso tenha ocorrido.

“O volume dos documentos disponibilizados às defesas corresponde à complexidade da acusação e com ela os dados guardam estrita pertinência”, afirma.

“A pertinência temática e probatória dos elementos informativos apresentados está demonstrada ao longo de toda a peça acusatória, que indicou os fatos considerados penalmente relevantes, as evidências que os embasaram e os autos onde estas poderiam ser/consultadas, justamente a fim de garantir o pleno exercício da defesa dos denunciados”, prossegue.

Próximos passos
Após essa fase da nova manifestação da PGR, Moraes deve começar a preparar seu voto sobre cada um dos denunciados.

Em seguida, ele deve levar o caso para julgamento na Primeira Turma do STF, que vai decidir se a acusação será arquivada ou se os denunciados viram réus e passam a responder pelos crimes.

A primeira turma é presidida pelo ministro Cristiano Zanin, além dos ministros Alexandre de Moraes, relator do caso, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Flávio Dino.

*G1

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Deputados bolsonaristas protestam contra corte de impostos de alimentos

Deputados bolsonaristas querem uma moção de repúdio da Câmara por Lula ter zerado imposto de importação de alguns alimentos.

Defensores de um Estado menor (ao menos em tese), um grupo de 26 deputados bolsonaristas quer que a Câmara aprove uma moção de repúdio contra a decisão de Lula de zerar o imposto de importação de alguns alimentos, diz Igor Gadelha, Metrópoles.

O pedido foi apresentado na terça-feira (11/3) pelo atual líder da oposição na Câmara, deputado Zucco (PL-RS). No requerimento, os bolsonaristas alegam que o corte de impostos traz “graves prejuízos aos produtores rurais”.

“Os produtores rurais continuam sujeitos a uma elevada carga tributária, com custo de produção dolarizado e a um ambiente regulatório hostil, enquanto os produtos importados passam a concorrer com isenções de imposto, reduzindo a competitividade do setor no cenário global. Essa estratégia enfraquece a economia nacional, reduz a geração de empregos e aumenta a dependência do Brasil de fornecedores externos”, afirma Zucco no requerimento.

Além disso, os deputados bolsonaristas argumentam que a decisão de zerar os impostos de importação é “inócua”, “com zero impacto no controle inflacionário de alimentos”.

“O governo federal opta por mais uma intervenção econômica no mercado, interferindo no equilíbrio natural de preços de acordo com a demanda e oferta, sem garantir maior incentivo para a produção nacional na redução do custo de produção, sem ouvir toda a cadeia produtiva, encurralando o produtor rural e o consumidor”, afirmam.

Confira os parlamentares que assinaram o requerimento:

  1. Zucco (PL-RS)
  2. Coronel Assis (União-MT)
  3. Zé Trovão (PL-SC)
  4. Junio Amaral (PL-MG)
  5. Sargento Fahur (PSD-PR)
  6. Coronel Chrisóstomo (PL-RO)
  7. Gustavo Gayer (PL-GO)
  8. Osmar Terra (MDB-RS)
  9. Capitão Alden (PL-BA)
  10. Silvia Waiãpi (PL-AP)
  11. Delegado Ramagem (PL-RJ)
  12. Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP)
  13. Delegado Caveira (PL-PA)
  14. Carlos Jordy (PL-RJ)
  15. Evair Vieira de Melo (PP-ES)
  16. Pezenti (MDB-SC)
  17. Rodolfo Nogueira (PL-MS)
  18. Cabo Gilberto Silva (PL-PB)
  19. Rosangela Moro (União-SP)
  20. Mario Frias (PL-SP)
  21. Daniel Agrobom (PL-GO)
  22. Bia Kicis (PL-DF)
  23. Mauricio do Vôlei (PL-MG)
  24. Messias Donato (Republicanos-ES)
  25. Sanderson (PL-RS)
  26. Julia Zanatta (PL-SC)