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Bolsonaro continua matando uma média de mil brasileiros por dia e mídia cai em seu diversionismo

Enquanto a mídia discute se Bolsonaro vai ou não dar golpe, mesmo escancarando que não tem condição de se segurar em cima de suas pernas, tendo o centrão como as próprias, Bolsonaro segue matando brasileiros, cumprindo a mesma agenda genocida, quando faltam vacinas e os brasileiros correndo o risco de ver o descontrole total da pandemia com a disseminação da cepa delta, o que já acontece no Rio de Janeiro.

A pergunta a ser feita é, por que Bolsonaro se meteria com o Supremo por conta da prisão de Roberto Jefferson se não fosse apenas para criar fatos e pautar novamente a mídia, inclusive a progressista?

A mídia coloca em garrafais mais esse embuste, o de que ele entregará ao Senado nesta semana o pedido de impeachment dos ministros do STF, Alexandre de Moraes e de Roberto Barroso, o que é ridículo e merece uma manchete galhofa e não ares de crise institucional, porque a crise institucional tem seu epicentro o ministério da Saúde com o escândalo de corrupção na compra de vacinas, sem falar da adulteração pelo Palácio do Planalto do documento sobre números de mortos por covid, além de uma lista sem fim de oficiais oriundos da Forças Armadas envolvidos na maior bandalha de corrupção da história do país.

Essa jogada e a maneira com que a mídia trata os factoides criados por Bolsonaro como um filme trash, são assustadoras, porque ela cai em qualquer piscadela intencional de Bolsonaro ao fascismo, quando na vida real seu chão está mais mole do que manteiga.

Junta-se a isso, num ato combinado, a paspalhice dos decadentíssimos Sergio Reis e do bandidaço Magno Malta (PR-ES) que, num ato típico de crime premeditado, destruiu uma família no Espírito Santo, ao acusar um trocador de ônibus de estuprar a própria filha, sem apresentar qualquer prova.

Pois bem, Luiz Alves de Lima foi preso, torturado e, após seis anos, inocentado. Lima ficou detido nove meses. Durante esse período sofreu espancamentos, choques, asfixia e foi imerso em água gelada. Sofreu descolamento das retinas devido às agressões e hoje e perdeu 80% da capacidade de visão do olho esquerdo. A lesão é irreversível e progressiva. Ele deve ficar cego.

Esse pilantra, agora, emerge do esgoto com outro factoide, dizendo que o Supremo tem uma lista de pessoas que serão presas, incluindo ele e o Malafaia por criticarem os ministros do STF.

Ele sim, deveria estar preso, mas pelo crime que cometeu contra um inocente, mas está livre e, a mando do chefe da milícia, solta pombos funestos.

Malafaia, outro que é parte da mal-ajambrada farsa, diz que vai convocar os fieis da sua igreja para atos patrióticos no dia 7 de setembro em defesa do mandato do genocida que está levando o país ao primeiro lugar em número de mortes por covid, justamente por uma teia de corrupção no ministério da Saúde, enquanto o Brasil tem número recorde de desempregados, miseráveis e, consequentemente, de pessoas jogadas nas ruas.

Bolsonaro, até 2022, vai jogar todas as fichas na ópera do absurdo, como reza a cartilha de Steve Bannon, que já deu o tombo da campanha de difamação de Lula ao afirmar que ele é o comunista mais perigoso do mundo. E por aí vai.

Cair numa esparrela dessa de Bolsonaro, como a mídia cai, chega a ser inacreditável.

A oposição e a esquerda não podem deixar Bolsonaro pautar o debate nacional, porque é exatamente isso que ele quer para sair das cordas. Inspirado no ditado popular, “enquanto tiver bambu, flecha no genocida”.

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Circo de Bolsonaro nunca desarma, mas nesta semana será pior

Com o aumento assustador de internações por Covid Delta no Rio de Janeiro, cepa que se espalha pelo Brasil como um todo, por falta de vacina, somado a uma semana que será a pior para Bolsonaro na CPI, o genocida vai armar várias lonas de circo, inclusive tendo como coadjuvante Malafaia e Magno Malta.

Tudo isso para desviar a atenção das mais de mil mortes diárias por sua culpa, a chegada rápida a 700 mil vítimas que colocará o Brasil no primeiro lugar em número de vítimas fatais no planeta.

Considerando somente os leitos de UTI, os pedidos subiram de 9 para 72 (alta de 700%) nos 12 primeiros dias do mês de agosto.

A última vez em que a fila esteve tão grande foi em 16 de abril, com 88 pessoas na fila. Já os pedidos por leitos de enfermaria subiram de 24 para 80 em 12 dias (84%).

Some tudo isso com a tragédia econômica, com a inflação, com o aumento de juros, com a fome e desemprego recorde, pronto, a tragédia está completa.

Por isso Bolsonaro vai apostar no fumacê como forma de reduzir os danos e inviabilizar de vez a sua candidatura para 2022.

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Vídeo: Bolsonaro e o rap do “Não tenho provas”

Bolsonaro, seguindo a cartilha de Steve Bannon, cria uma mentira de hora em hora. Antes ele prometia mostrar as provas das acusações absurdas que fazia, mas depois que prometeu provar que as urnas foram fraudadas na eleição de 2018 e chegou na hora H disse que não tinha qualquer prova, ele agora mudou de tática. Antes de falar a mentira, já diz que não tem prova, ou seja, já avisa que é mentira, porque, afinal de contas, o que o gado bolsonarista mais gosta é ouvir as mentiras de Bolsonaro e reproduzi-las, mesmo sabendo que são mentiras, porque o gado consegue ser pior que ele.

Assista:

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Conselho da PGR dá prosseguimento a pedido para investigar Aras por blindagem a bolsonaristas

Representação foi feita pelo ex-procurador-geral Cláudio Fonteles e subprocuradores aposentados; vice-presidente do conselho determinou sorteio de um relator.

Um grupo de subprocuradores-gerais da República aposentados, dentre eles o ex-procurador-geral da República Cláudio Fonteles, enviou ao Conselho Superior do Ministério Público Federal um pedido de investigação criminal contra o atual procurador-geral Augusto Aras por suspeitas de prevaricação em sua conduta à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR), com o objetivo de blindar o presidente Jair Bolsonaro. Procurado, Aras afirmou por meio de nota que possui independência em sua atuação funcional e que essa é uma das garantias da instituição.

A discussão chega ao órgão em um momento de desgastes e cobranças a omissões de Aras em sua atuação. Ontem, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes apontou que a PGR não respondeu no prazo estipulado a um pedido de prisão contra o ex-deputado Roberto Jefferson, aliado de Bolsonaro, gerando mais um foco de atrito com a PGR.

Aras foi escolhido por Bolsonaro para o comando da PGR por fora da lista tríplice, formada por votação interna da categoria, e foi indicado no mês passado para um novo período de dois anos à frente do órgão. Sua recondução ainda precisa ser aprovada no Senado.

Essa representação foi apresentada no último dia 9 de agosto e recebida pelo vice-presidente do Conselho Superior, o subprocurador-geral da República José Bonifácio Borges de Andrada. Na sexta-feira, Bonifácio proferiu um despacho determinando o prosseguimento do caso, com o sorteio de um relator para a análise do pedido.

O documento se baseia nas cobranças feitas a Aras pelos próprios ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) em pedidos de investigações contra bolsonaristas. Citam, por exemplo, o despacho da ministra Rosa Weber com duras críticas à PGR por ter pedido para aguardar a conclusão da CPI da Covid antes de decidir sobre um pedido de investigação contra Bolsonaro. Nesse despacho, a ministra chegou a dizer que o Ministério Público não poderia assumir papel de “espectador” e deveria cumprir seu papel constitucional.

A representação ainda cita uma suposta demora de Aras em adotar providências em uma investigação sobre o uso da estrutura do governo federal para favorecer a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) e uma cobrança feita pela ministra Cármen Lúcia à PGR por não ter incluído o nome do então presidente do Ibama Eduardo Bim como investigado em uma abertura de inquérito que mirava o então ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles.

“Eis os fatos claríssimos e bastantes. Indicam que o procurador-geral da República Antônio Augusto Brandão de Aras, por si próprio ou por intermédio de pessoa da sua mais estreita confiança, o vice-procurador-geral da República, Humberto Jacques de Medeiros, vem, sistematicamente, deixando de praticar ou retardando a prática de atos funcionais para favorecer a pessoa do presidente da República ou de pessoas que lhe estão no entorno”, escrevem na representação.

Assinam o documento, além de Cláudio Fonteles, os subprocuradores-gerais da República aposentados Wagner Gonçalves, Álvaro Augusto Ribeiro da Costa, Paulo de Tarso Braz Lucas e o desembargador federal aposentado Manoel Lauro Volkemer de Castilho.

A lei complementar que estabelece a organização do Ministério Público prevê que o Conselho Superior do MPF tem competência para analisar pedidos de investigação criminal contra o procurador-geral da República. Com o despacho proferido por Bonifácio, um dos integrantes do conselho tem que ser sorteado relator. Depois, o relator precisa opinar se há elementos para abertura da investigação e levar o assunto para julgamento pelos demais colegas.

Aras tem minoria no Conselho Superior, o que indica que o julgamento desse pedido de investigação pode ter resultado desfavorável ao procurador-geral. O caso vai representar mais um foco de desgaste contra o procurador-geral, em um momento no qual ele se movimenta no Senado para a aprovação de sua recondução ao cargo.

É o primeiro pedido de investigação criminal feito contra Aras ao conselho. No início do ano, um grupo de senadores enviou ao órgão um pedido de apuração da conduta funcional de Aras. O vice-presidente do conselho, José Bonifácio, também havia determinado o sorteio de um relator para a análise do caso, mas um aliado de Aras, o vice-procurador-geral da República Humberto Jacques, barrou a tramitação.

*Com informações de O Globo

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Lula sobre Bolsonaro: ‘completamente desequilibrado’

O ex-presidente Lula afirmou em entrevista que o presidente Jair Bolsonaro é “completamente desequilibrado” e que o mandatário vive no “mundo das mentiras”, enquanto governadores e prefeitos tomam as medidas recomendadas para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. A declaração foi dada em entrevista à Folha de Pernambuco.

“Nos últimos anos, a política brasileira tem sido marcada pela intolerância, pela falta de diálogo e isso só tem piorado a situação do País e do povo”, disse o petista.

O ex-presidente se encontrará com políticos e autoridades públicas em Pernambuco neste fim de semana. A intenção será estreitar relações com antigos aliados no estado, como o PSB e o PDT. No domingo, terá agenda com o governador Paulo Câmara (PSB).

Na entrevista, Lula também criticou a crise institucional entre o presidente Bolsonaro e os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), mas descartou uma possível ruptura institucional.

“Eu não acredito que há espaço para uma ruptura institucional. O Bolsonaro é um acidente de percurso na nossa democracia”, afirmou.

Segundo Lula, Bolsonaro “passa o dia inteiro espalhando mentiras” por não ter “vocação, equilíbrio ou capacidade” para ser presidente da República.

“É um sujeito que passa o dia inteiro espalhando mentiras. Ele é a própria crise institucional. Mas ele vai passar. O Bolsonaro não será derrotado por um partido ou um outro candidato. Será derrotado pelo povo brasileiro, que vai corrigir esse acidente”, declarou.

Sobre discurso do presidente em favor do voto impresso, projeto derrotado na Câmara do Deputados, o petista chamou Bolsonaro de “covarde” e disse que o mandatário “inventou (esta retórica) porque sabe que não ganhará as eleições.”

“Há 20 anos que tem eleição no Brasil para todos os cargos pela urna eletrônica. Os mesários imprimem o resultado de cada sala, todo mundo fiscaliza. Ele elegeu os filhos todos na urna eletrônica, não? Agora, que ele vai perder, resolveram inventar isso”, afirmou.

*Com informações do Uol

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Bolsonaro vai pedir impeachment dos ministros do STF Moraes e Barroso

Em uma sequência de tweets publicados neste sábado, Bolsonaro afirma que Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso “extrapolam com atos os limites constitucionais”.

Na manhã deste sábado, 14, o presidente Bolsonaro afirmou em sua conta no Twitter que vai pedir o impeachment dos ministros do STF Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Para Bolsonaro, Moraes e Barroso “extrapolam com atos os limites constitucionais”.

Ruptura institucional

Em uma sequência de tweets, Bolsonaro afirma que não provoca e nem deseja uma “ruptura institucional”, mas que “há muito, os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, extrapolam com atos os limites constitucionais”.

Em seguida, ele afirma:

“- Na próxima semana, levarei ao Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, um pedido para que instaure um processo sobre ambos, de acordo com o art. 52 da Constituição Federal.”

Prisão de Roberto Jefferson

Os tweets de Bolsonaro são uma resposta à prisão de Roberto Jefferson, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes na última quinta-feira e cumprida pela PF na manhã de ontem. A prisão foi motivada por suposta participação em organização criminosa digital montada para atacar a democracia.

A ordem do ministro incluiu busca e apreensão, bloqueio de conteúdos postados por Jefferson em redes sociais e a apreensão de armas e acesso a mídias de armazenamento..

Crise entre Poderes

O agastamento entre Bolsonaro e o STF tem se intensificado nos últimos dias. Na semana passada, durante sessão plenária da Corte, o presidente do Tribunal, ministro Fux, anunciou o cancelamento de reunião entre os Três Poderes e fez um duro discurso contra Bolsonaro.

Na ocasião, Fux afirmou que Bolsonaro tem proferido reiteradas ofensas e ataques de inverdades contra integrantes do STF, em especial, aos ministros Barroso e Alexandre de Moraes: “quando se atinge um dos integrantes, se atinge a Corte por inteiro”.

 

*Migalhas

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Vídeo: É isso que os bolsonaristas chamam de liberdade de expressão, Jefferson ameaçando embaixador chinês

Roberto Jefferson, certamente, é um dos piores troços que surgiram na política brasileira nas últimas décadas. O camarada é apresentado à sociedade como advogado do povo no programa “O povo na TV”, dirigido por Wilton Franco, especialista em mundo cão. Daí para fazer carreira política, foi somente um passo.

Proprietário do PTB, Jefferson é o protagonista da farsa do mensalão, quando o Supremo se deu ao desfrute de se transformar num programa de auditório, sobretudo na performance circense de Joaquim Barbosa que, sem qualquer prova, condenou Zé Dirceu e Genuíno, que eram alvos daquela panaceia moralista da velha mídia tucana, que hoje já prepara terreno para lançar o terceira via, BolsoDória, que encampou o projeto de utilizar o judiciário como ferramenta política para criminalizar a política, mas sobretudo o Partido dos Trabalhadores, em nome dos interesses da oligarquia.

Jefferson ficou conhecido no país por defender a ferro e fogo Fernando Collor de Mello e, pego em grossa corrupção nos Correios, criou uma das fábulas mais grotescas chamada mensalão que serviu como base de uma oposição que não tinha discurso para enfrentar o governo Lula e abraçou a histeria falso moralista que pretendia destruir o PT, mas acabou se transformando numa espécie de bomba do Rio Centro que explodiu no colo dos tucanos que, hoje, não existe mais como representação política, principalmente, depois do país inteiro ver o mesmo Aécio, junto com Cunha e Temer, que patrocinou o golpe em Dilma, sendo pego numa filmagem pedindo propina à JBS.

Jefferson é o lixo tóxico de tudo isso e, vendo que o PTB se encontra na bacia das almas, transforma-se em apoiador de ocasião de Bolsonaro de olho no ministério do Trabalho que está sendo recriado para que o PTB não suma de vez do mapa.

Então, ele grava esse vídeo ameaçando de morte o embaixador chinês, com duas armas de grosso calibre, ao estilo traficante ou miliciano, de forma racista, incitando os bolsonaristas a fazerem o mesmo contra a embaixada da China no Brasil.

Só aí neste vídeo ele comete vários crimes e nada tem a ver com liberdade de expressão.

Por este vídeo e tantos outros com a mesma essência criminosa, Bob Jef, virou vizinho de cela do Dr. Jairinho em Benfica e ali ficará por um bom tempo.

Assista:

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Irmão de ajudante de ordens de Bolsonaro postou inquérito sigiloso a partir de provedor no exterior

O inquérito sigiloso da Polícia Federal divulgado por Jair Bolsonaro em uma entrevista ao programa Pingos nos Is da TV Jovem Pan foi originalmente postado numa rede social alternativa chamada Mastodon pelo desenvolvedor Daniel Cid, irmão do ajudante de ordens do presidente da República, o coronel Mauro Jorge Cid.

O vazamento, tornado público na entrevista, levou o ministro Alexandre de Moraes a determinar a abertura de um inquérito contra o presidente da República.

Os metadados do documento foram acessados pela equipe da coluna sob a orientação do professor Miguel Freitas, pesquisador do Centro de Pesquisa em Tecnologia de Inspeção da PUC do Rio de Janeiro. Eles mostram que o inquérito foi arquivado no servidor brasileiros.social, mantido por Daniel Cid dentro da rede Mastodon, a partir de um provedor fora do Brasil, às 19h30 do dia 4, enquanto Bolsonaro dava entrevista.

Duas horas depois, o próprio Jair Bolsonaro replicou o link com o documento em seus perfis no Telegram, no Instagram, no Twitter e no Facebook. “Conforme prometido em entrevista ao “Pingos nos Is”, segue (sic) os documentos que comprovam, segundo o próprio TSE, que o sistema eleitoral brasileiro foi invadido e, portanto, é violável”, escreveu o presidente.

Segundo o TSE, as afirmações de Bolsonaro distorcem o conteúdo do inquérito aberto em 2018 sobre um ataque hacker ao sistema do tribunal, que nem sequer foi concluído.

A investigação foi pedida à PF pelo próprio tribunal, dez dias após o segundo turno das eleições, para apurar denúncias de um ataque aos sistemas da corte, mas não encontrou indícios de que o ataque tenha afetado o resultado das eleições. Segundo se soube lendo o inquérito vazado, o hacker entrou no sistema, mas não conseguiu acessar o módulo sigiloso das urnas.

Depois da live que Bolsonaro realizou no dia 2 de agosto lançando suspeitas sobre a segurança do processo eleitoral, e da entrevista do dia 4, na Jovem Pan, o próprio tribunal enviou ao ministro Alexandre de Moraes uma notícia-crime contra o presidente, o deputado Filipe Barros e o delegado da Polícia Federal Victor Neves Feitosa, responsável pelo inquérito.

No despacho que determina a abertura de investigação, Moraes afirma que o vazamento do inquérito sigiloso “teria o objetivo de expandir a narrativa fraudulenta que se estabelece contra o processo eleitoral brasileiro, com objetivo de tumultuá-lo, dificultá-lo, frustrá-lo ou impedi-lo, atribuindo-lhe, sem quaisquer provas ou indícios, caráter duvidoso acerca de sua lisura”.

A Mastodon vem sendo usada por Bolsonaro para postar conteúdos que foram depois banidos em outras redes, sempre por meio do brasileiros.social. Além do link para o inquérito sigilo, o presidente também já usou o mesmo expediente para divulgar uma cópia de uma edição do Diário Oficial e um artigo sobre os benefícios do “tratamento precoce” contra a Covid-19.

Conhecida por ser uma rede social “aberta”, ou seja, que não controla os conteúdos postados, a plataforma prevê que os controle seja feito pelos próprios usuários, que podem isolar quem esteja postando conteúdos ofensivos ou considerados mentirosos.

Perfis de Daniel Cid na rede social Mastodon

A rede social de extrema direita Gab, por exemplo, tentou se inserir na Mastodon depois de ser expulsa de outras plataformas, mas não foi aceita.

Para Freitas, da PUC-RJ, o servidor usado para postar, provavelmente foi escolhida para dificultar a retirada do conteúdo do ar. “Utilizar um servidor web como forma de compartilhar arquivos grandes não é uma prática atípica, mas em si. O que não é corriqueiro é utilizar um servidor próprio, hospedado no exterior e com dados de registro de domínio (DNS) ocultos. Isso indica uma tentativa de esconder a origem do material e torna tortuosa a identificação dos responsáveis.”

Além de irmão do coronel que é ajudante de ordens do presidente da República, Daniel Cid é filho do general da reserva Mauro Cesar Lourena Cid, colega de turma de Bolsonaro da Academia de Agulhas Negras (Aman) e ex-chefe do departamento de Comunicação e Cultura do Exército.

Nas redes sociais, Daniel Cid propagandeia a relação com Bolsonaro. “Muito orgulhoso do meu irmão e de seu trabalho ao lado do presidente do Brasil”, ele postou no dia da posse presidencial, em janeiro de 2019. “Ele é o militar sempre ao lado do presidente em todas as fotos”.

Metadados de publicação de Bolsonaro, feita na rede social Mastodon, mostra a hora e o servidor onde foi armazenado documento sigiloso

No início desta tarde, enviamos mensagens pedindo entrevistas a Daniel Cid por meio das redes sociais e procuramos o coronel Mauro Cid por telefone e via Secretaria de Comunicação da Presidência da República, perguntando sobre a postagem do inquérito.

Após receber nosso contato, Daniel Cid apagou os documentos que estavam arquivados no brasileiros.social e que haviam sido postados por Bolsonaro em suas redes. Também retirou sua foto e a identificação no perfil que mantém no Mastodon. No lugar, ele colocou no lugar um avatar de Hommer Simpson.

Atualização às 18h20: Daniel Cid entrou em contato com a equipe da coluna e informou que, assim que soube que a postagem era indevida, retirou o documento do ar.

“Eu já tirei do ar do servidor. Na hora que soube que não poderia estar lá”, afirmou.

*Malu Gaspar e Mariana Carneiro/O Globo

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Vídeo: No Ceará, Bolsonaro acena para ruas vazias, é vaiado e chamado de assassino e genocida

Jair Bolsonaro visitou nesta sexta-feira (13) a cidade de Juazeiro do Norte (CE), para participar da entrega de residências do programa Casa Verde e Amarela, e foi recebido com desprezo e protestos pela população local.

Depois de circular por ruas esvaziadas de pessoas, Bolsonaro foi chamado de “genocida” e “assassino” por moradores.

Em outro momento em Juazeiro, durante discurso, Bolsonaro foi alvo de vaias e respondeu dizendo que “as manifestações do povo são sempre bem vindas”.

https://twitter.com/SenadorRogerio/status/1426241064772505602?s=20

Em seu discurso, Bolsonaro chegou a comparar suas ações de governo com as praticadas pelo Padre Cícero Romão Batista, patrono de Juazeiro. “Nós continuamos defendendo a bandeira do Padre Cícero, sempre ao lado da família, defendendo a propriedade privada, a liberdade, Deus acima de tudo e combatendo o comunismo”, afirmou.

Bolsonaro também fez uma série de ofensivas contra o governador Camilo Santana (PT), afirmando que o petista atuou de forma “criminosa e maldosa” ao decretar as medidas sanitárias, como lockdown e isolamento social, para evitar a disseminação da Covid-19 no estado. “Essa medida, por alguns governadores, dentre eles deste estado, foram além de impensadas, foram muito mal recebidas pela população, mandar ficar em casa sem prover ganhou para sua subsistência isso é mais do que uma maldade é um ato criminoso”, disse Bolsonaro.

O governador cearense reagiu, dizendo que criminoso é “ignorar a perda de mais de meio milhão de vidas na pandemia e ainda debochar da dor das famílias”.

*Com informações do 247

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Vecina, ex-presidente da Anvisa, desanca Dória por comprar 4 milhões de doses de vacina somente para SP

Atitude deletéria, politiqueira e eleitoreira. Foram esses os termos usados pelo ex-presidente da Anvisa, Gonzalo Vecina, quando perguntado por Mônica Waldvogel o que ele achava da solução de Dória de comprar, somente para São Paulo, 4 milhões de doses da CoronaVac. Vecina imediatamente respondeu, “essas vacinas deveriam ser entregues aos SUS para pensar nos 211 milhões de brasileiros e não só na república de São Paulo”.

Ele disse o que tinha que ser dito para o espanto de Waldvogel que parecia entusiasmada com a solução dada por Dória para liberar a economia do estado.

Para piorar, Maria Beltrão, que comanda o Estúdio I, imediatamente, para cortar o assunto, despede-se dele. Vecina, percebendo que tinha sido censurado para não continuar criticando Dória, educadamente, despede-se de todos e, ironicamente, exalta o trabalho da GloboNews de informar corretamente tudo sobre a vacinação e, no final, alertando à população para não cair na politicagem de Dória, ele se dirige aos telespectadores e diz, “vocês em casa prestem bem atenção em quem vão votar em 2022”, com aquela sinceridade cortante que lhe é peculiar.

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