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Moro e o terraplanismo 2.0

Uma coisa eu já entendi, pelo menos no Brasil o terraplanismo é um estado de espírito, de porco, é claro. É um vácuo mental produzido pela indigência intelectual.

Todos sabem que Moro fez não só flexões labiais e, digamos, gargantais, para fazer aquele discurso cheio de virilidades afirmativas. Não, ele não disse pra que serve o discurso, além de se apresentar como um terraplanista 2.0 e ter ninguém menos do que Affonso Celso Pastore como conselheiro de economia.

Pastore é uma espécie de Olavo de Carvalho gorducho. Amante da ditadura como um velho babão com a mesma patente de um charlatão americanófilo.

Isso, de cara, encantou os terraplanistas 2.0, os moristas que ficaram órfãos do mito já no berçário.

Morismo é isso, uma catação de lixo dos pedaços que sobraram do bolsonarismo. É uma variação sobre o mesmo tema, não diz nada, não responde nada porque não entende de nada.

A Bial, a única coisa que Moro disse que sabe é que Celso Pastore é o seu luzeiro para questões macroeconômicas, seja lá o que isso for.

Independente de ser o mesmo personagem que negociou a cabeça de Lula com Bolsonaro em troca de um ministério e também por isso foi considerado um não juiz pelo STF, pra dizer o mínimo, Moro foi temperado pelo seu marqueteiro para minimizar a sua fragilidade intelectual que tem os dois neurônios em pleno viço do tamanho dos de Bolsonaro.

Por ora, ele ainda não apareceu rezando ou sendo batizado no rio Jordão, mas não demora.

O justiceiro popular que produziu uma colcha de delitos, hoje não tem título de doutor nem em botequim.

Aquele contrarregra de Bolsonaro que, como ministro, operou no governo como babá dos filhos do miliciano, não consegue encontrar uma palavra mínima que seja na língua portuguesa que lhe dê característica própria como candidato à presidência da República. No máximo, ele tenta se vender como um novo naco do bolsonarismo, uma nova salvação, um terraplanismo em dose dupla para aqueles que ergueram tapete para Bolsonaro e que aguardavam o milagre de ver um idiota completo com 28 anos de inutilidade absoluta na Câmara dos Deputados, transformar-se num chefe de Estado.

Moro, no programa do Bial, só conformou que pretende ser um Bolsonaro mais ajeitadinho, um doutor que diz ser fã de biografias, mas não lembra de nenhuma que tenha lido.

De resto, o que se viu foi um miserável gandula de Bolsonaro repetindo em dose dupla as patacoadas de seu ex-amo, mesmo adornadas pelos não recitativos poemas funestos de Bial.

O pobre moço não tem cacoete que disfarce sua trágica limitação mental. Moro está acorrentado à imagem falida de um juiz que fazia e acontecia e que levava escondido no bolso um dos maiores pilantras da história da República, formado na escola da picaretagem curitibana que tem outros exemplares como Dallagnol, Carlos Fernando e cia.

Moro só conseguiu mostrar que é um plágio de Bolsonaro, uma espécie de expressão curralina pra burro nenhum botar defeito.

Mas é isso, somente isso que os salões franceses da nossa republiqueta paratatá conseguiu para substituir Bolsonaro que é um clássico da estupidez humana. Com uma grande diferença, com os olhos nostálgicos na maçaroca de frases do Batman.

Moro não consegue plagiar nem a si mesmo. Ou seja, é um péssimo intérprete do seu próprio personagem.

A terceira via segue nula esperando a vinda da segunda via da terceira via.

Falando concretamente, a viagem de Lula à Europa não só azedou a viagem de Bolsonaro para os países árabes, ela atropelou todos os preparativos feitos para o lançamento do candidato Moro.

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Bolsonaro irritado com a comparação feita pela Globo News de sua viagem com a de Lula

A Globo News, que esteve muda até esta quarta-feira e, depois de sofrer um turbilhão de críticas, por ignorar por completo o sucesso da viagem de Lula por países da Europa, decidiu, enfim, ir a fundo na comparação da viagem do ex-presidente com a de Bolsonaro e escancarando a realidade dos fatos. Destaca-se os comentários surpreendentes de Eliane Cantanhêde. Isso deixou Bolsonaro profundamente irritado.

“Bolsonaro é fiasco internacional; Lula é sucesso”, dizia a legenda na tela da emissora, em referência a uma fala da comentarista Eliane Cantanhêde durante a edição do programa “Em Pauta” desta quarta-feira. Pouco antes, a legenda era: “Lula é recebido por Macron com protocolos de chefe de Estado”.

Bolsonaro ironizou nesta quinta-feira (18) no Qatar as comparações que foram feitas entre seu giro pelo Oriente Médio e a recepção ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Europa.

“Eu vi na Globo News: ‘Bolsonaro decepciona, Lula é um sucesso’. Ah, pelo amor de Deus”, declarou, antes de embarcar de volta ao Brasil.

O presidente brasileiro encerrou uma viagem de seis dias por três países. Além do Qatar, esteve também nos Emirados Árabes Unidos e no Bahrein. Ele se encontrou com autoridades locais e empresários, além de ter visitado eventos como uma feira do setor aéreo e a Expo 2020, em Dubai.

Simultaneamente, Lula, provável adversário do presidente na eleição do ano que vem, teve vasta agenda na Europa, onde visitou o Parlamento Europeu e foi recebido com honras de chefe de Estado pelo presidente da França, Emmanuel Macron.

A coincidência levantou comparações entre as duas viagens e observações de que, enquanto o petista visitava líderes democraticamente eleitos, Bolsonaro encontrava ditadores do golfo Pérsico.

Na véspera, antes de visitar o estádio que sediará a final da Copa do Mundo do ano que vem, no Qatar, Bolsonaro já havia alfinetado o périplo do petista. “O Lula tem que andar pelo Brasil”, disse o presidente.

Bolsonaro afirmou que sua viagem pelo Oriente Médio foi altamente positiva. “Excelente viagem. Conversas excepcionais”, declarou, sem entrar em muitos detalhes a respeito do que foi tratado com os líderes árabes. “O que é reservado é reservado”, disse.

De acordo com o presidente, a imagem internacional do Brasil é muito boa, e o país vem tendo protagonismo crescente no palco global.

*Com informações da Folha

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Bolsonaro e Guedes tiveram encontro com dono de offshore revelada no Pandora

O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia Paulo Guedes se encontraram com uma pessoa citada no Pandora Papers durante o périplo pelo Oriente Médio: o emir de Dubai, o sheik Mohammed bin Rashid Al Maktoum, Segundo Guilherme Amado, Metrópoles.

Ele foi apontado como o dono de três offshores na investigação internacional, da qual o Metrópoles faz parte. Paulo Guedes também está no banco de dados do Pandora Papers, como o proprietário de uma companhia nas Ilhas Virgens Britânicas.

A reunião ocorreu no sábado (13/11) em Dubai durante a Expo Dubai 2020, uma feira internacional que tem a participação de 192 países.

O Pandora Papers, mais ampla colaboração jornalística da história, investigou o maior vazamento de dados envolvendo offshores da história. O Pandora Papers foi coordenado pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ, na sigla em inglês).

Os documentos do projeto mostram que Al Maktoum possui três offshores: Tandem Investco Limited e Tandem DirectorCo Limited, nas Ilhas Virgens Britânicas, e Allied International Investments Limited, nas Bahamas. Todas foram criadas em 2008.

Já Guedes é dono da Dreadnoughts International Group, que possuía US$ 9,5 milhões quando foi criada, em 2014. A revelação da existência da offshore fez com que Guedes fosse convocado pela Câmara dos Deputados para explicar a situação, o que o ministro vem se movimentando para escapar.

A audiência deveria ter acontecido na semana passada, mas ela foi cancelada e ainda não há nova data para a sua realização.

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Em Paris, Lula recebe o Prêmio Coragem Política e o dedica ao povo brasileiro oprimido e injustiçado

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu nesta quarta-feira (18), em Paris, o prêmio “Coragem Política” conferido pela Recebendo o prêmio Coragem Política, da revista Politique Internationale.

Lula agradeceu a premiação pelas redes sociais. “Mais do que um reconhecimento pessoal, essa é uma homenagem a coragem do povo brasileiro, que ao longo séculos enfrentou com grande determinação a opressão e as injustiças”, disse o ex-presidente.

Mais cedo, Lula foi recebido pelo presidente da França, Emmanuel Macron. O encontro, no Palácio do Eliseu, sede do governo francês, durou 1h15min. Lula e o presidente francês conversaram sobre as relações internacionais da França com o Brasil e a América Latina. Dialogaram sobre a crise mundial e as transições globais para enfrentar os desafios da preservação ambiental, geração de empregos, redução das desigualdades e proteção ambiental.

A questão do financiamento da chamada transição ecológica dos países em desenvolvimento é uma preocupação mútua. Macron expressou um reconhecimento da importância do Brasil no mundo e desejo de relações mais fortes entre o o país e a França.

https://twitter.com/LulaOficial/status/1461033184708251656?s=20

*Com informações do 247

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The Economist: Lula vencerá a eleição em 2022

Lula tem bem mais chance de vencer as eleições de 2022 do que Bolsonaro, segundo uma previsão publicada pela revista inglesa “The Economist”. Teria 68% de chance, enquanto Bolsonaro apenas 20%. Ciro Gomes e João Doria míseros 1%, enquanto um outro resultado 10%, revela Lauro Jardim em O Globo.

As previsões respondem à pergunta “Quem vai ganhar as eleições presidenciais de 2022 no Brasil?”, parte de uma série de eventos chaves do ano que vem escolhidos pela revista para serem respondidos pela Good Judgment, uma empresa de previsão de tendências.

Entre as outras perguntas feitas pela “The Economist” estão: “Quando o número de doses da vacina contra Covid administradas em todo o mundo vai ultrapassar 12 bilhões?”; “O candidato de qual partido vai vencer as eleições presidenciais na França?”; e “Qual será o resultado das eleições nos EUA em 2022?”.

A matéria diz que “jornalistas e comentaristas têm palpites sobre o futuro e usam uma mistura de experiência e intuição para fazer previsões gerais”, mas que a Good Judgment tem na equipe pessoas “excepcionalmente habilidosas em atribuir probabilidades realistas a resultados possíveis”.

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Vídeo: O presidente da França, Emmanuel Macron, recebeu Lula nesta quarta-feira com as honras de um ex-chefe de Estado

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi recebido nesta manhã com honras de chefe de estado pelo presidente francês Emmanuel Macron. Além de ser recebido pela Guarda de Honra do Palácio do Eliseu, Lula foi tratado como presidente de direito do Brasil por Macron.

No encontro, Macron esteve acompanhado de dois ministros, enquanto Lula participou com o ex-chanceler Celso Amorim e o atual presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante.

Durante o diálogo, Macron e Lula defenderam uma aliança entre União Europeia e Mercosul para evitar uma nova Guerra Fria entre Estados Unidos e China. Os dois também concordaram sobre a necessidade de maior cooperação entre os dois blocos para fazer frente à ascensão da extrema direita no mundo. Lula disse que a União Europeia é uma das grandes construções da humanidade em busca da paz e disse que este exemplo de união deve ser seguido por todos que perseguem um mundo mais justo e solidário. Ambos concordaram sobre a necessidade de construção de um mundo multipolar.

https://twitter.com/lucasrohan/status/1460956900581945356?s=20

*Com informações do 247

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As viagens de Lula e de Bolsonaro escancaram o provincianismo da elite brasileira

Bolsonaro, o autêntico representante da elite brasileira, apoiado pelos endinheirados desse país, chegou ao poder pelas mãos desse que é o lado mais podre da nação, a nossa classe dominante, os que têm poder, os que mandam na República baseada numa civilização escravocrata em pleno 2021.

Tudo isso somado, forma o que formou, um dos momentos mais trágicos da história do Brasil. E não satisfeito, esse bando que foi parar nos países árabes para protagonizar uma das páginas mais tristes da nossa história, revelando cenas dantescas que naturalmente expõem o que é o bolsonarismo no Brasil para colocar no governo essa grosseria em todos os níveis da condição humana.

Mas é Bolsonaro, o homem que representa como ninguém os opulentos do Brasil. Na verdade, ele é a natureza bruta da matéria morta que produz o pensamento intelectual dos “de cima” que não têm compromisso absolutamente nenhum com o país e estão sempre prontos a ajoelhar diante dos Estados Unidos.

Do outro lado do clero dos abastados, está Lula, amado no mundo, aplaudido de pé pelo Parlamento Europeu e em qualquer lugar civilizado por onde passa.

Mas como temos uma mídia enraizada, mais que isso, subordinada à lei geral da classe dominante, a viagem de Lula não está sendo ignorada pelas redações, mas fervorosamente censurada deixando que as redes e os blogs produzam matérias que ressaltam o esplendor de um líder mundial que espalha alegria, esperança, altivez, independência, mas sobretudo, humanismo. E Lula faz isso assoviando.

E o que temos nos jornalões brasileiros sobre o assunto? Nem uma notinha no escuro das páginas políticas. Na capa, sequer no rodapé há qualquer menção sobre o maior líder brasileiro de todos os tempos que espalha pelo mundo esperança, fazendo chefes de Estados e grandes lideranças políticas exaltarem o fenômeno político representado por Lula no planeta com abundantes reverências a ele.

E é esse Lula que a classe dominante, que tem origem comum nas trevas de Bolsonaro, que odeia Lula, porque odeia o povo brasileiro, povo do qual, como bem disse Maria da Conceição Tavares, Lula é parte integral.

A elite tem somente um único objetivo, tentar inviabilizar de todas as formas que um representante legítimo do povo ganhe a dimensão que Lula ganhou, porque isso significa amarrotar a pose dessa elite xucra que nunca teve qualquer grandeza social e vive de meter as unhas nas costas dos pobres como qualquer bicho selvagem, a partir de uma soberba tosca, porque é incapaz de uma atitude própria, por não ter cisco de cultura e apenas representar um substrato mental de quem segue vestindo a casaca dos barões escravocratas e, com suas atitudes, reverenciando suas memórias.

É tudo isso junto que representa essas duas viagens ao exterior, a de Bolsonaro, que representa a elite brasileira, e a de Lula que representa tudo aquilo que a elite odeia.

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Lideranças do PT temem que mercado tente derrubar Lula para colocar Alckmin no lugar

Tucano seria um nome palatável para a ‘direita’ e para o mercado financeiro, segundo petistas.

A possibilidade de Geraldo Alckmin (PSDB-SP) ser vice de Lula numa chapa para concorrer à sucessão de Jair Bolsonaro em 2022 gera temor em algumas lideranças do PT: elas veem a possibilidade de a presença do ex-governador estimular tentativas de derrubada de um eventual futuro governo.

De acordo com esse raciocínio, Alckmin é confiável e não faria movimentos para derrubar Lula. Mas o tucano seria um nome palatável para a “direita” e o mercado financeiro, o que facilitaria a movimentação pela queda de Lula caso o governo enfrente uma grave crise, é o que diz Mônica Bergamo, da Folha.

Setores do partido acreditam que o impeachment de Jair Bolsonaro não prosperou, em parte, porque o vice-presidente Hamilton Mourão poderia assumir a Presidência. Seria pior ter o general no comando do país do que suportar Bolsonaro.

Já lideranças que apoiam a chapa Lula/Alckmin afirmam que, para cair, é preciso estar em pé. Ou seja, para enfrentar ameaça de impeachment, o petista primeiro precisa se eleger, e a aliança ajudaria a liquidar a fatura até mesmo no primeiro turno.

No dia 3 de novembro, a coluna revelou que lideranças do PT e do PSB tentam viabilizar uma chapa que una Lula e Alckmin para disputar a Presidência da República.

Segundo interlocutores, Lula já afirmou que, com o tucano de vice, poderia dormir tranquilo: Alckmin, que foi quatro vezes governador, teria experiência e estatura política. Ajudaria a governabilidade. E não transformaria a vice em um centro de conspiração e sabotagem para desestabilizar o governo.

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Vídeo: Lula é ovacionado no Instituto de Estudos Políticos, em Paris

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discursou na tarde desta terça-feira (16), no Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po). O evento, intitulado “Qual o lugar do Brasil no mundo de amanhã?, celebra os dez anos do título Doutor Honoris Causa concedido pela instituição ao ex-presidente.

Lula foi o primeiro latino-americano a receber o título desta que é uma das instituições mais respeitadas do mundo na área de ciência política e social. Em sua manifestação, Lula destacou a expansão da fome no Brasil, defendeu o legado ambiental e a preservação da Amazônia e opinou sobre a disputa entre Estados Unidos e China.

É um privilégio voltar a este anfiteatro histórico, onde estive há dez anos para receber o título de Doutor Honoris Causa da Sciences Po. Tenho hoje a oportunidade de renovar os agradecimentos e compartilhar impressões sobre as mudanças que ocorreram, desde então, no Brasil, na América Latina e em nosso planeta.

Quero primeiramente agradecer por este honroso convite à presidente da Fundação Nacional de Ciências Políticas, Laurence Bertrand, ao presidente do Observatório Político da América Latina e Caribe, Olivier Dabene, e a seu diretor-executivo, o professor Gaspard Estrada.

Disse em 2011 e reafirmo que estas homenagens não pertencem a mim pessoalmente, mas ao sofrido e corajoso povo brasileiro, em sua luta permanente por um país e um mundo mais justo, menos desiguais e mais democráticos.

Quero saudar os convidados, os professores e professoras, funcionários, alunos e alunas. Faço uma saudação especial aos estudantes brasileiros e latino-americanos, que a Sciences Po sempre acolheu nos momentos históricos mais difíceis para nossa gente. A solidariedade aos perseguidos do mundo é uma das mais admiráveis tradições do povo de Paris; tradição que felizmente persiste nesses tempos em que se dissemina o ódio e a intolerância.

Pessoalmente, tenho muito a agradecer pelo apoio e solidariedade que recebi de tantos amigos e companheiros na França, ao longo do período em que fui alvo de uma implacável perseguição judicial, política e midiática em meu país.

Agradeço especialmente ao Comitê Lula Livre da França, ao apoio que recebi de companheiros como François Hollande e Jeán-Luc Mélenchon, ao Conselho de Paris e à prefeita Anne Hidalgo, por minha nomeação com Cidadão de Honra de Paris. Foram gestos generosos que romperam o muro de silêncio sobre a nossa resistência no Brasil.

Confira:

*Com informações do 247

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