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Injeção para prevenir infecção pelo vírus da Aids é aprovada pela Anvisa e tem eficácia mais duradoura

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o registro de novo medicamento ao Cabotegravir, injeção aplicada a cada dois meses para prevenir a infecção pelo HIV. A injeção, desenvolvida pela farmacêutica GSK, tem o nome comercial de Apretude, e funciona como uma profilaxia pré-exposição ao vírus (PrEP). No Brasil, desde 2017, a estratégia é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de comprimidos diários, segundo O Globo.

Nos estudos clínicos, o Cabotegravir injetável apresentou eficácia 69% maior do que os comprimidos diários para evitar a infecção pelo HIV. Ele funciona por meio de duas aplicações mensais no início, e depois uma a cada dois meses – reduzindo a frequência de 365 vezes ao ano, com os comprimidos, para apenas seis. A injeção é feita nos glúteos.

Especialistas afirmam que essa eficácia superior observada nos estudos pode ser justamente devido à maior facilidade na adesão, já que na estratégia atual é preciso que o indivíduo tenha o comprometimento diário de tomar o comprimido para garantir a proteção.

A terapia é destinada a determinados grupos considerados de maior risco de exposição ao HIV, como homens que fazem sexo com outros homens, profissionais do sexo e pessoas que não vivem com o vírus, mas estão em um relacionamento sorodiscordante (em que a outra pessoa vive com o HIV).

O comprimido, que deve ser tomado diariamente, é uma combinação de dois antirretrovirais, tenofovir + emtricitabina, que bloqueiam os caminhos que o HIV utiliza para infectar o organismo. Com isso, caso o indivíduo seja exposto ao vírus, o risco de contaminação se reduz em mais de 90% menor.

Segundo o Painel PrEP, do Ministério da Saúde, desde a implementação, até abril deste ano, 81.824 brasileiros acessaram a terapia no país – 89% pela rede pública. No entanto, mais de 22 mil deixaram de aderir à estratégia.

Uma das maiores dificuldades para o sucesso da profilaxia é justamente pelo fato de o esquema envolver comprimidos diários, o que leva muitas pessoas a desistirem a longo prazo.

Por isso, pesquisadores têm investido em novos fármacos capazes de aumentar a aderência do público-alvo, como os de longa duração, que podem ser aplicados em intervalos maiores, ou em formatos de implantes, por exemplo.

Um dos mais avançados nesse sentido até agora é o Cabotegravir, que desde julho do ano passado é indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) aos países como uma alternativa mais eficaz da PrEP. Nações como Estados Unidos, Austrália e Zimbabue deram aval recente ao medicamento.

Embora a Anvisa tenha concedido o registro de novo medicamento para o Cabotegravir injetável, isso não quer dizer que ele será imediatamente oferecido na rede pública.

Para isso, ainda é necessária uma avaliação do Ministério da Saúde para decidir se irá incorporar ou não o novo fármaco à estratégia da PrEP no SUS, e desenvolver as novas regras.

Porém, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) já havia anunciado no ano passado que iria implementar um projeto piloto com a PrEP injetável no Brasil, uma iniciativa financiada pela Unitaid, agência global de saúde ligada à OMS. A Fiocruz é quem produz hoje a versão em comprimidos da profilaxia distribuída nos postos de saúde do país.

O avanço de novas formas de prevenir a infecção pelo HIV é importante no momento em que o Brasil registra avanço no número de novas contaminações. De acordo com o Ministério da Saúde, um milhão de brasileiros vivem com o vírus. No mundo, o programa para aids das Nações Unidas (Unaids) estima um total de 38,4 milhões de indivíduos.

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Alerta: Pernambuco confirma quarto caso de superfungo em hospitais

Homem infectado com o superfungo Candida auris tem 63 anos e deu entrada na UTI de unidade de saúde em virtude de problemas ortopédicos, segundo o Metrópoles.

A Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco (SES-PE) confirmou, nesta segunda-feira (29/5), mais um caso, atestado laboratorialmente, de Candida auris. Com isso, sobe para quatro o número de infectados pelo superfungo em duas semanas.

O novo paciente está internado no Hospital Miguel Arraes (HMA), no Recife, e trata-se de um homem de 63 anos que deu entrada na UTI da unidade de saúde em virtude de problemas ortopédicos e, no momento, está isolado no setor.

Como o primeiro paciente diagnosticado passou por várias áreas do Hospital Miguel Arraes, toda a unidade de saúde foi fechada para novas internações e só está recebendo pacientes em casos de urgência.

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Dias Toffoli é internado com Covid, em Brasília

Segundo STF, ministro ‘passa bem e está sendo tratado com antiviral e sintomáticos’.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli foi internado, nesta quarta-feira (17), após diagnóstico de Covid-19. A informação foi confirmada pela assessoria do Supremo, segundo o G1.

De acordo com a nota, “o ministro passa bem e está sendo tratado com antiviral e sintomáticos”. O hospital em que Dias Toffoli foi internado, em Brasília, não se manifestou sobre o estado de saúde do ministro.

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Marina Silva é internada em São Paulo com covid-19

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, foi internada hoje com quadro de covid no Incor (Instituto do Coração), em São Paulo.

O quadro não é grave e ela deve ter alta ainda hoje, informou sua equipe. O Incor também confirmou que o estado de saúde dela é estável.

Diagnóstico é de infecção respiratória por coronavírus. O hospital diz haver quadro pulmonar simples, sem pneumonia viral.

Ministra pede que contatos recentes façam teste em caso de sintomas. Ela publicou uma nota nas redes sociais informando que está recebendo “adequado tratamento médico e os sintomas apresentados estão sob controle”.

Comunicado da ministra Marina Silva

Comunicado da ministra Marina Silva

Informo que testei positivo para COVID-19. Estou recebendo o adequado atendimento médico e os sintomas apresentados estão sob controle.

A todas e todos que tiveram contato comigo nos últimos dias, em especial nos casos de aparecerem…

— Marina Silva (@MarinaSilva) May 6, 2023

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Pesquisa confirma prejuízos de memória em infectados por covid-19

Agência Brasil – Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio) descobriram que a proteína Spike do SARS-CoV-2, quando injetada no cérebro de camundongos, induz alterações de memória. Essas mudanças ocorrem de forma tardia, em torno de 20 a 30 dias após a infecção, tal como acontece com seres humanos infectados pelo vírus da covid-19.

“Imita bem o que acontece na doença. Quando isso ocorre, a gente está na frente de um bom modelo experimental”, disse nesta segunda-feira (10) à Agência Brasil a neurocientista Claudia Figueiredo, da Faculdade de Farmácia da UFRJ, uma das líderes da pesquisa. O artigo foi publicado no periódico internacional Cell Report.

Pesquisas clínicas com pacientes que tiveram covid-19 mostraram que, depois que passa a fase aguda da doença, eles têm um prejuízo da memória que aparece meses depois. Segundo Claudia Figueiredo, o experimento mostrou que não era necessário ter o vírus replicado nos camundongos, mas bastava a proteína estar disponível no cérebro para causar prejuízo de memória.

“A gente avançou na caracterização do mecanismo. E isso é superimportante porque, quando a gente descobre o mecanismo, abre portas para fazer terapias mais direcionadas”. Para a avaliação da função de memória dos camundongos, os pesquisadores usaram diferentes estratégias comportamentais, incluindo testes de reconhecimento de padrões e do labirinto aquático.

Bloqueio

Ao mesmo tempo, os 25 pesquisadores das duas instituições identificaram moléculas que, quando estão inibidas, não há esse prejuízo de memória. Para bloquear as moléculas que causavam as perdas de memória, foram usados animais geneticamente modificados que tinham deleção, ou remoção, de uma proteína.

“Nós vimos que animais que tinham uma deleção nessa via não desenvolviam o prejuízo de memória. Foi usado então um inibidor dessa via e viu-se que, quando se inibe a via, a proteína Spike não exerce essa patogênese sobre a memória, através dessa proteína. Essa descoberta pode ser um caminho para a prevenção desse prejuízo de memória”, explicou Claudia.

A neurocientista informou que já existem medicamentos no mercado, usados para tratar artrite reumatoide, que poderiam ser testados em pacientes com covid-19 ou que já tiveram a doença, para ver se é possível prevenir essa perda de memória. “Pode ser uma situação de reposicionar fármaco”, apontou. Ela advertiu, no entanto, que para que esses medicamentos sejam usados em seres humanos, é preciso que se realizem ensaios clínicos nos pacientes.

Testes clínicos

A ideia, a partir de agora, é que outros grupos de cientistas que trabalham com pesquisa clínica se dediquem a testar essas ferramentas, para que fiquem disponíveis para os pacientes, uma vez que os fármacos disponíveis no mercado para outras doenças já passaram pela fase de avaliação de toxicidade.

“Deve ser testado em pacientes que tiveram covid e têm maior chance de desenvolver prejuízo de memória ou em pessoas que têm fatores de risco para desenvolverem essas perdas de memória”. Segundo Claudia Figueiredo, é importante que os testes sejam feitos logo depois de o paciente ter covid-19, como maneira de prevenir. “Não dá para esperar o prejuízo de memória se instalar”, ressaltou.

O estudo foi financiado pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj) e pelo Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino.

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Luto nacional: Três anos após 1º caso, Brasil chega a 700 mil mortes pela Covid

Falta de resposta coordenada e negação da ciência podem ter colaborado para grande quantidade de mortes por Covid no país.

Pouco mais de três anos depois do primeiro caso de Covid-19 confirmado no Brasil, o país atinge mais uma triste marca: 700 mil vidas perdidas para a doença. Dados do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) apontam que o número foi ultrapassado nesta terça-feira (28/3). São 700.329 mortes provocadas pelo coronavírus. Apenas os Estados Unidos têm mais registros em todo o mundo, superando 1,1 milhão de óbitos.

A emergência sanitária foi reconhecida como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 11 de março de 2020. No Brasil, o enfrentamento ao vírus esbarrou em posturas negacionistas do então governo federal, na desigualdade social e em uma rede de saúde com estruturas precarizadas, apesar de altamente capilarizada.

Em meio a esse quadro todo, há trajetórias de vida interrompidas pela doença. Milhares de histórias encerradas no meio do caminho. Foram bebês, crianças, adolescentes, jovens e adultos que morreram em decorrência do mal. O quadro foi tão dramático que é possível dizer que não há pessoa no Brasil que não perdeu um ente querido ou que conheça alguém que morreu em função da Covid-19. Abaixo, contaremos algumas dessas histórias, relato ainda de quem atuou na linha de frente, e também tudo o que levou a pandemia a se agravar no país.

Em meio a esse quadro todo, há trajetórias de vida interrompidas pela doença. Milhares de histórias encerradas no meio do caminho. Foram bebês, crianças, adolescentes, jovens e adultos que morreram em decorrência do mal. O quadro foi tão dramático que é possível dizer que não há pessoa no Brasil que não perdeu um ente querido ou que conheça alguém que morreu em função da Covid-19. Abaixo, contaremos algumas dessas histórias, relato ainda de quem atuou na linha de frente, e também tudo o que levou a pandemia a se agravar no país.

*Com Metrópoles

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Lula adia viagem à China por “broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A”

Em nota, a assessoria diz que Lula vai aguardar o fim do ciclo de transmissão viral para viajar. As autoridades chinesas já foram comunicadas.

O presidente Lula comunicou na manhã deste sábado (25), via assessoria de imprensa, o adiamento da viagem à China, marcada previamente para esta sexta-feira (24) e transferida para o domingo (25) após diagnóstico de pneumonia.

Segundo nota distribuída à imprensa, Lula foi diagnosticado com “broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A”, iniciou o tratamento, está melhor, mas vai aguardar o fim do ciclo de transmissão viral para viajar. As autoridades chinesas já foram comunicadas.

Leia o comunicado na íntegra.

Em função de orientação médica o presidente Luiz Inácio Lula da Silva resolveu adiar sua viagem à China. O adiamento já foi comunicado para as autoridades chinesas com a reiteração do desejo de marcar a visita em nova data.

Nota médica abaixo:

“O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu entrada no Hospital Sirio-Libanês – unidade Brasília, em 23/3/2023 com sintomas gripais. Após avaliação clínica, foi feito diagnóstico de broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A, sendo iniciado tratamento.
Após reavaliação no dia de hoje e, apesar da melhora clínica, o serviço médico da Presidência da República recomenda o adiamento da viagem para China até que se encerre o ciclo de transmissão viral.
Dra. Ana Helena Germoglio”

*Com Forum

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Brasil muda postura e amplia vacinação, enquanto país se aproxima da marca de 700 mil mortes pela covid

Ministério da Saúde estendeu para todo o grupo prioritário a aplicação da vacina bivalente como dose de reforço.

Dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) indicam que o Brasil registrou mais 328 mortes pela covid-19 dos dias 5 a 11. Assim, neste momento o país tem 699.634 óbitos oficialmente registrados, desde que a doença chegou ao país, em fevereiro de 2020. A última atualização do Conass é de terça (14), com 37,1 milhões de casos. Portanto, em uma semana – ou no máximo duas – o Brasil deve registrar a triste marca de 700 mil vítimas da doença.

O cenário, no entanto, é menos grave do que outrora. Para manter a doença sob controle, o Ministério da Saúde vem ampliando os esforços de vacinação. Nesse sentido, a pasta anunciou neste sábado (18) que estados e municípios já podem vacinar todo o grupo prioritário com as vacinas bivalentes. São vacinas mais modernas, preparadas com tecnologia específica para a variante ômicron do coronavírus e subvariantes.

A decisão ocorreu após reunião com representantes do Conass e do Conselho Nacional dos Secretários Municipais de Saúde (Conasems). “Nós já temos todas as vacinas, e a gente pode adotar aquela estratégia em bloco, quer dizer, todo mundo que está no grupo prioritário pode comparecer à unidade de saúde, observando, na sua cidade, como está sendo essa chamada”, disse a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel.

Quem já pode tomar a bivalente?
Até o momento, estavam sendo vacinados idosos com mais de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos e quilombolas. A partir de agora, também podem tomar bivalente os seguintes grupos:

  • Idosos de 60 anos ou mais de idade
  • Pessoas vivendo em instituições de longa permanência a
  • partir de 12 anos (ILP e RI) e seus trabalhadores
  • Pessoas imunocomprometidas a partir de 12 anos de idade
  • Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade)
  • Gestantes e puérperas
  • Trabalhadores da saúde
  • Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade)
  • População privada de liberdade e adolescentes em medidas socioeducativas
  • Funcionários do sistema de privação de liberdade

De acordo com o ministério, mais de 4,1 milhões de pessoas já tomaram o reforço com as vacinas

bivalentes. Para receber o imunizante, é preciso ter completado o esquema primário com as monovalentes e respeitar um prazo mínimo de quatro meses desde a última dose recebida.

Contraste

Nesta semana, o Ministério da Saúde informou, em nota, que perdeu quase 2 milhões doses de vacinas contra a covid-19. De acordo com a pasta, isso ocorreu em função do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro ter negado à equipe de transição informações sobre estoques e validade de vacinas.

“Ao todo, incluindo o quantitativo perdido em 2023, o desperdício de vacinas contra a covid-19 chegou a 38,9 milhões de doses desde 2021. Um prejuízo de cerca de R$ 2 bilhões aos cofres públicos”, informou o ministério. Segundo Ethel Maciel, a gestão anterior, que ficou marcada pelo negacionismo científico, não compartilhou dados sobre os estoques de vacinas com a equipe do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

*Com RBA

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Saúde

Mulher recebe transplante de células-tronco do cordão umbilical e é curada do HIV

Mulher recebe um transplante de células-tronco do cordão umbilical e está livre do vírus há dois anos e meio. Os outros três casos anteriores à “paciente de Nova York” também tinham leucemia, mas foram tratados com material coletado de adultos.

Pela primeira vez, uma pessoa com HIV entrou em remissão da doença após receber um transplante de células-tronco do cordão umbilical. Trata-se de uma mulher, a “paciente de Nova York”, que está livre do vírus e sem medicação há 30 meses. Descrito ontem em um artigo publicado na revista Cell, o caso havia sido divulgado no ano passado, durante uma conferência médica. Agora, os pesquisadores de universidades norte-americanas detalharam o procedimento.

Em uma coletiva de imprensa transmitida on-line, os cientistas destacaram que preferem não falar em “cura definitiva”, mas “cura possível”. “Basicamente, estamos esperando por um período mais longo de acompanhamento”, afirmou Yvonne Byrson, diretora do Consórcio de Aids Los Angeles-Brasil da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, e um dos médicos que acompanharam o caso. Ela também ressalta que o procedimento não é para todos: além de HIV, a paciente tinha leucemia, condição que justificava o transplante, considerado de altíssimo risco.

“Neste momento, não há distinção oficial entre estar curado ou em remissão de longo prazo”, complementou Deborah Persaud, infectologista pediatra da Universidade Johns Hopkins, que também supervisionou o caso. “Embora o prognóstico da paciente de Nova York seja ótimo, acho que relutamos em dizer, agora, que está curada.” Nos dois anos e meio de acompanhamento, desde que a mulher parou de tomar os medicamentos antivirais, não houve rebote do HIV, ressaltou.

Três outras pessoas que também tinham leucemia foram consideradas livres do HIV graças ao transplante de medula óssea com células-tronco, mas, nesses casos, o material foi coletado de adultos. Os doadores portavam duas cópias de uma rara mutação genética, a CCR5 delta 32, que bloqueia a entrada do vírus nas células. Ao serem transplantadas para o receptor, elas assumem o controle do sistema imunológico do paciente, substituindo as antigas células, suscetíveis ao vírus, por aquelas mais resistentes a ele.

Porém, a mutação, além de rara — 1% dos caucasianos são portadores —, é praticamente inexistente em outras populações, caso da paciente de Nova York, com ascendência africana. “Os transplantes de células-tronco exigem uma compatibilidade muito forte, e isso limita os procedimentos. Essa mulher é miscigenada. Teria sido muito difícil encontrar uma correspondência usando células adultas”, relatou Byrson.

Químio e cirurgia

Como parte de um ensaio clínico dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, os cientistas tiveram acesso a um banco de células do cordão umbilical, já identificadas como tendo a mutação CCR5 delta 32. Assim como os outros pacientes em remissão, a de Nova York passou por quimioterapia para retirar o máximo possível das estruturas doentes e, em 2017, fez a cirurgia. Os médicos transplantaram para a medula óssea da mulher uma infusão contendo as células-tronco do cordão umbilical, resistentes ao HIV, e células adicionais de um parente compatível, para estimular o sistema imunológico.

A paciente continuou na terapia antiviral até que, há dois anos e meio, parou de usar os medicamentos. “As células resistentes ao vírus assumiram o controle do sistema imunológico dela. A mulher está livre do câncer e, até agora, do HIV: mesmo técnicas muito sensíveis não detectaram o vírus em sua corrente sanguínea”, contou Byrson. Embora, por enquanto, o procedimento seja indicado somente para pessoas que, além de câncer, têm HIV, a cientista acredita haver potencial de adaptar o método por meio de novas técnicas e terapia genética, para beneficiar outros pacientes.

“Apesar de o transplante não ser uma opção para a maioria das pessoas com HIV, os casos relatados, até agora, são interessantes, inspiradores e iluminam o caminho da cura”, acredita Sharon Lewin, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Melbourne, que não participou da pesquisa. “Atualmente, existem estudos extensos tentando descobrir se você pode manipular ou modificar as próprias células de uma pessoa para ter essa mutação”, disse Koen Van Besian, especialista em transplante células-tronco na Universidade de Cornell e coautor do artigo. Segundo o médico, embora ainda falte muito para que isso aconteça, na prática, é uma abordagem realista, que merece ser investigada mais a fundo.

Mais chance de doadores

“Quando nascemos, as células progenitoras são mais adaptáveis a diferentes contextos genéticos. Um transplante de medula de células-tronco adultas requer uma identidade genética 100% completa em vários genes. No entanto, para as células do cordão umbilical, 50% de identidade é suficiente. A doação de células dessa fonte é, portanto, uma excelente estratégia para ultrapassar esse obstáculo. Trata-se de mais um caso de cura por transplante de medula óssea em paciente com câncer hematológico, é interessante porque o uso do sangue de cordão aumenta as chances de encontrar um doador compatível. Mas não devemos dar falsas esperanças: esse tratamento não é possível, viável ou desejável para a grande maioria dos pacientes vivendo com HIV, para quem a medicação antiviral convencional permite uma vida longa e com excelente qualidade.”

José Alcami, virologista do Instituto de Saúde Carlos III, na Espanha

Esconderijos no cérebro

Um dos motivos pelos quais a infecção por HIV é considerada uma doença incurável para a maioria das pessoas é porque o vírus fica dormente por muito tempo no genoma das células infectadas. Isso o torna invisível e inacessível ao sistema imunológico e aos medicamentos antivirais. Agora, pesquisadores da Alemanha conseguiram desenvolver modelos da enfermidade em culturas de células da micróglia humana, um dos locais onde o microrganismo pode “dormir”.

Os caminhos que o HIV segue para permanecer oculto no genoma da célula hospedeira foram estudados principalmente nas células T CD4 do sangue — as principais células-alvo do vírus. No entanto, ele pode infectar outras células imunes em diferentes órgãos, onde estabelece reservatórios estáveis. Um desses santuários virais é o cérebro, onde o vírus infecta principalmente as células imunes da micróglia, muitas vezes causando neuroinflamação e sintomas de transtorno neurocognitivo associado ao HIV.

Questões relacionadas à infecção e à replicação do HIV no cérebro têm sido muito difíceis de resolver porque os estudos em pacientes são limitados em sua capacidade de monitorar o vírus no órgão. A equipe internacional liderada por Marina Lusic, do Hospital Universitário de Heidelberg, porém, conseguiu desenvolver um modelo que reproduz a ação do micro-organismo em células da micróglia. A inserção genômica resulta no silenciamento do genoma viral, levando às características funcionais do chamado “vírus adormecido”.

Com o modelo, os cientistas identificaram uma correlação forte entre uma proteína chamada CTCF e o estado latente do HIV no cérebro. “Esses estudos em modelos de cultura de células são extremamente importantes para entender como o vírus pode ser direcionado a diferentes partes do corpo, onde pode permanecer oculto ou causar distúrbios neurológicos mesmo sob os regimes terapêuticos atuais”, conclui Lusic. Os resultados foram publicados na revista Cell.

*Com CorreioBraziliense

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Saúde

Marina Silva é internada em hospital de Brasília com suspeita de malária

No início do mês, Marina esteve na terra indígena Yanomami, que vive uma crise sanitária com diversos casos de malária.

Após apresentar um quadro de indisposição, a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede), foi internada, na tarde desta segunda-feira (13/3), no Hospital Brasília, no Lago Sul, com suspeita de malária.

A ministra esteve em Roraima no início do mês de março, onde visitou a terra indígena Yanomami para verificar as ações implementadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) na região. O território está em estado de emergência na saúde pública, e malária e desnutrição grave são as duas maiores ocorrências na crise de crise sanitária, agravada pelo avanço do garimpo ilegal.

Nesta segunda-feira, a assessoria do Ministério do Meio Ambiente informou que, em decorrência de uma forte gripe, a ministra cancelou a declaração à imprensa prevista para hoje à tarde com o vice-chanceler da Alemanha e ministro da Economia e Ação Climática, Robert Habeck. A reunião técnica das delegações foi mantida.

A malária é uma doença transmitida através da picada da fêmea do mosquito Anopheles. Entre os sintomas apresentados podem estar febre, cansaço, mal-estar, enjoo, tontura, dor de cabeça, dores no corpo, perda do apetite e pele amarelada. Os primeiros sintomas costumam aparecer de 10 a 15 dias após a picada do mosquito.

*Com Correio Braziliense

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