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Vai vendo; “O candidato sou eu”, diz Jair Bolsonaro

Em entrevista, o inelegível diz que ele é o nome da direita na próxima eleição presidencial

Mesmo inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em entrevista à revista Veja publicada nesta sexta-feira (1º), que é o candida

“Eu pretendo disputar 2026. Não tem cabimento a minha inelegibilidade. O processo de abuso de poder político foi por ter me reunido com embaixadores antes do período eleitoral. Não ganhei um voto com isso. São injustiças, uma perseguição”, disse.

O ex-presidente apontou ainda como planeja reverter a decisão do TSE.
“O pessoal já sabe [que é uma perseguição], mas preciso massificar isso entre a população. Depois, as alternativas são o parlamento, uma ação no STF, esperar o último momento para registrar a candidatura e o TSE que decida”, explicou Bolsonaro.

“Não sou otimista, sou realista, mas estou preparado para qualquer coisa”, concluiu.

to da direita à Presidência da República em 2026.

 

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Política

“Lula não precisava ganhar ou perder este ano para ser forte em 2026”, diz diretor da Quaest

Felipe Nunes aponta que a maior preocupação neste momento deve ser a sucessão de Arthur Lira: “o Lula vai ter que se meter”

Com a conclusão das eleições municipais, o cientista político e diretor da Quaest, Felipe Nunes, oferece uma visão estratégica do cenário político para 2026. Em entrevista ao O Globo, Nunes afirma que, diferentemente do que muitos acreditam, o presidente Lula (PT) não precisava obter grandes vitórias para garantir sua posição nas próximas eleições presidenciais. “Lula não precisava ganhar ou perder este ano para ser forte em 2026″, destacou, mencionando o histórico de que eleições municipais pouco refletem nas presidenciais. No entanto, ele alerta que, para a governabilidade do atual mandato, a sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara dos Deputados se mostra crucial. “O Lula vai ter que se meter se não quiser ficar sem governabilidade nos últimos dois anos”.

A análise de Nunes também enfatiza a complexidade da eleição de 2026, na qual as emendas parlamentares e um fundo eleitoral substancial são determinantes para a baixa renovação no Congresso. De acordo com o diretor da Quaest, o poder das emendas aumentou exponencialmente nos últimos ciclos eleitorais, consolidando o peso dos prefeitos reeleitos como cabos eleitorais dos parlamentares federais. “Se o mecanismo das emendas se mantiver, teremos alto padrão de reeleição parlamentar e baixa renovação em 2026”, analisa.

Cenário partidário e o fortalecimento do Centrão – Os resultados das eleições municipais mostram um fortalecimento dos partidos do Centrão, o que, segundo Nunes, levará a um aumento nas fusões e federações partidárias para sobreviver à cláusula de barreira em 2026. Esse cenário já era esperado como consequência da reforma eleitoral de 2017, que visava reduzir o número de legendas. No entanto, a aposta desses partidos em candidaturas majoritárias à presidência segue incerta devido ao peso ainda marcante da polarização entre PT e PL. “Existe a força do voto de opinião, e esse sim é muito mobilizado pela polarização ainda”, afirma Nunes, que considera o Congresso como o centro do poder político e econômico no país.

A sucessão de Arthur Lira na Câmara, prevista para fevereiro de 2025, é ponto de destaque para Nunes. O próximo presidente da Câmara será essencial para direcionar as emendas e decidir as pautas que dominarão o Congresso, exercendo influência direta sobre os últimos dois anos de Lula. A possibilidade de Lula evitar interferir nessa disputa não parece viável, na opinião de Nunes, que aponta que o presidente precisará agir para garantir governabilidade: “Lula sabe como foi difícil governar com Arthur Lira”.

 

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Opinião

Tome um remédio para auxiliar a digestão: Paulo Guedes se lança candidato à presidência em 2026

É um assunto ainda estéril, até porque a borracha vai cantar até 2026. Mas essa precipitação de Paulo Guedes, certamente é tática. Se vai funcionar, já são outros quinhentos. Logicamente, contará com o luxuoso apoio da Globo

Aquele ministro da Economia, que fez os extratos bancários dos brasileiros minguarem, acha sua consciência levíssima, porque encheu as burras dos ricos como nunca antes na história do Brasil.

Se isso for verdade, a gosma da direita vai dançar, embolar e tropeçar nas próprias pernas.

Não demora, Malafaia anuncia sua candidatura à presidência em 2026.

É aquela história, se até Bolsonaro conseguiu se eleger em 2018, mesmo considerando as suas falcatruas, mesmo o mais burro dos burros, o mais ogro dos ogros, o mais idiota dos idiotas, sentem-se agora prontos para tentar a sorte em 2026.

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Política

Helder Barbalho é cotado para vice de Lula em 2026 e Alkmin para o governo de SP

O governador do Pará, Helder Barbalho (MDB), tem crescido nas bolsas de apostas para ser o candidato a vice do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2026. Dois fatores têm catapultado Helder à posição de eventual parceiro de chapa do PT: a escolha de Belém como sede da COP-30 e as sinalizações do atual vice de Lula, Geraldo Alckmin (PSB), de que irá disputar o governo de São Paulo, segundo Roseann Kennedy, Estado de São Paulo.

A Conferência Anual do Clima (COP) será em Belém em 2025, às vésperas das eleições presidenciais. O evento global é visto pelo grupo do governador como uma Copa do Mundo ambiental, com potencial de projetar o Brasil e a Amazônia para toda a comunidade internacional e consequentemente o próprio Helder.

No Palácio do Planalto, ministros consideram fortemente a hipótese de Alckmin ser candidato a governador de São Paulo, Estado que ele já comandou por quatro vezes. A ideia é bem vista no PT, por abrir espaço para novas composições na chapa presidencial e, ainda, ter um candidato forte e ao centro para combater o “tarcisismo”, seja Tarcísio de Freitas (Republicanos) postulante à reeleição ou padrinho de outra figura.

O MDB de Helder é o maior partido do País e tem três ministérios no governo Lula: Planejamento, com Simone Tebet; Transportes, com Renan Filho; e Cidades, com Jader Filho. A sigla já compôs chapa presidencial com o PT, com Michel Temer como “número dois” de Dilma Rousseff nas eleições vitoriosas de 2010 e 2014. Na crise do impeachment, os dois romperam, com a ex-presidente cassada acusando o sucessor de um “golpe”.

Justamente pela capilaridade nacional, ter o MDB novamente como principal aliado soa positivamente no entorno de Lula. De família tradicional na política, filho do senador Jader Barbalho (PA), Helder é governador reeleito em primeiro turno com o maior porcentual no País. Ele apoiou o presidente no segundo turno das eleições, gesto reconhecido por Lula. Ainda emplacou seu irmão, Jader Filho, como ministros das Cidades, em prova de seu poder de articulação.

À Coluna, Helder afirma que por ora não está preocupado com o processo eleitoral. “Nesse momento, minha agenda é voltada a entregas do governo estadual e fazer dessa COP uma conquista de legado, uma virada de chave ambiental e social”, assegura o governador. Ainda assim, ele reconhece que a tendência é renunciar ao cargo em 2026 para estar habilitado às eleições.

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Política

Lula não descarta disputar reeleição em 2026

Durante a campanha eleitoral, no ano passado, Lula repetiu que não tinha intenção de se candidatar novamente para a Presidência da República em 2026. Hoje, no entanto, o petista não descartou essa possibilidade.

Se chegar no momento, sabe, e estiver uma situação delicada e eu estiver com saúde…porque também só posso ser candidato se eu estiver com saúde perfeita, sabe? Mas saúde perfeita com oitenta e pouco, 81 de idade, energia de 40 e tesão de 30. Pronto, aí eu posso [ser candidato].”

A declaração foi dada ao jornalista e colunista do UOL Kennedy Alencar, no programa “É Notícia”, da RedeTV!. A entrevista será transmitida hoje, às 23h15.

A pergunta sobre a possibilidade da reeleição foi feita no fim da conversa. Ao responder, inicialmente, o presidente falou sobre as eleições do ano passado.

Eu tenho consciência que somente a minha candidatura poderia derrotar o Bolsonaro. Não é nenhuma vaidade, não, é consciência de que, pelo legado que eu tinha, eu poderia ganhar essas eleições.”

Em seguida, o petista disse que é necessário “construir novos candidatos em 2026”. “Eu não serei candidato em 2026. Eu vou estar com 81 anos de idade, sabe? Eu preciso aproveitar um pouco a minha vida, porque eu tenho 50 anos de vida política.”

Somente após a quarta intervenção do jornalista, Lula assumiu que pode ser candidato —se houver uma “situação delicada”.

Ao falar sobre possíveis novos nomes para a disputa eleitoral de 2026, Lula também afirmou que tem “gente extraordinária” em seu governo —e citou aliados que sempre foram próximos. O vice Geraldo Alckmin (PSB), que já foi candidato ao Planalto, ficou fora da lista.

“Temos o Rui Costa [do PT, ministro da Casa Civil], nós temos o Wellington [Dias, do PT, ministro do Desenvolvimento Social], nós temos o Camilo [Santana, do PT, ministro da Educação], nós temos Flávio Dino [do PSB, ministro da Justiça], nós temos o Renanzinho [Renan Filho, do MDB, ministro dos Transportes]. Nós temos gente da maior qualidade, você não tem noção, e essa é a razão do meu sucesso”, afirma.

Eu vou contribuir para que surjam muitas e novas lideranças para que o Brasil nunca mais vote num psicopata para ser presidente do Brasil.”

A possibilidade de disputar a reeleição —ainda que em uma “situação delicada”— marca uma mudança de discurso. Em outubro do ano passado, às vésperas do segundo turno, Lula chegou a publicar nas redes sociais que seria “um presidente de um mandato só”.

*Com Uol

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