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Os que defendem a tal 3ª via, passaram 13 anos de governos do PT, vomitando maldições contra Lula e Dilma

Essa história de terceira via é a mesma da tal frente ampla que acabou se transformando em frente fria.

O que está e sempre esteve em jogo é o rearranjo dos interesses da burguesia.

Os que defendem a tal terceira via, passaram os 13 anos de governos do PT, vomitando maldições contra Lula e Dilma. É a mesma escória que tramou o golpe parlamentar contra Dilma e, agora, está aí desesperada porque não vê a menor chance de alçar voo ao Planalto.

Tudo em nome de uma agenda neoliberal, a tal agenda que arrasa com o país desde que Temer assumiu e passou o bastão da marmota financeirista para Bolsonaro.

O pacote é somente um, o da destruição do patrimônio nacional e o fim dos direitos dos trabalhadores, incluindo o fim do SUS.

Ou seja, a tal terceira via não é contra-hegemônica. Ao contrário, sua intenção é dar continuidade a essa agenda criminosa de Guedes, mas sem Bolsonaro que já queimou todo o seu carvão político no planeta.

Os banqueiros, colunistas da mídia “isenta” e grandes empresários que lucram com essa agenda ideológica celestial, só falam em terceira via, mesmo que esta seja apenas uma vertigem.

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Engana-se quem acha que Mourão vai assumir no lugar de Bolsonaro, a chapa vai cair

A chapa será cassada pelo TSE por fraude eleitoral com fake news.

Moro pulou fora do barco porque foi o rato que soube primeiro e de forma combinada que o STF viria com tudo pra cima do clã Bolsonaro.

Ainda sob o controle de Moro, mas agora sob o comando do STF, a PF vai soltar tudo o que estava represado por Moro contra o clã.

Começou pelo Carluxo e o gabinete do ódio com sua fabrica de fake news. Daí para comprovar a fraude nas eleições pelo mesmo motivo, é um sopro.

A imagem de Moro está sendo azeitada pela mídia.

Vera Magalhães é o Bonner do Estadão e Roda Viva e sabe bem trabalhar isso.

Seu papel na mídia escrita é atacar o PT, Lula, Haddad e Dilma, além de vender Moro como um anjo de candura que participou de um governo de bandidos assassinos por pura ingenuidade, coitadinho!

Se por um lado, a tática da Globo é fingir que não existe Lula, Dilma e Haddad, levantando a bola do rato Sergio Moro, por outro, Vera Magalhães do Estadão vem com tudo e contra todos abraçar carinhosamente o miliciano de Curitiba, detonando Bolsonaro e filhos ao mesmo tempo em que tenta a todo custo não deixar o PT crescer no episódio.

Ora, a coisa está escancarada. Cai a chapa Bolsonaro e Mourão e a Globo vende Moro como um novo Itamar Franco num governo de união nacional.

Mas tudo tem que ser pra ontem. Moro não aguenta 15 minutos de jogo que fará chegar forte em 2022.

Tem que ser agora, cai Bolsonaro e Mourão via TSE, convoca-se em seguida uma nova eleição para presidente e Moro aparece como o homem que vai pacificar o país e seguir a agenda neoliberal de Guedes e FHC sem sobressaltos para o mercado.

Se esse arranjo vai dar certo, eu não sei. Mas é isso que está em curso, um golpe judicial 2.0.

Começam a aparecer pesquisas mostrando que já tem a maioria da população a favor do impeachmant de Bolsonaro.

Já pode cair pelo TSE.

É ilusão imaginar que o gado vai se rebelar se Bolsonaro for cassado.

As manifestações minguadas de ontem mostram que ele já está desidratado. E isso vai piorar ainda mais no decorrer da semana.

O STJ já fez seu papel, não deixar Lula participar da eleição de 2018.

Moro e Mandetta podem até formar uma chapa forte já que são os ministros mais bem avaliados nas pesquisas.

Mas isso é outro capítulo do jogo que está sendo jogado nos bastidores.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Grande dia! Governo vende hoje o futuro do Brasil

Por Dilma Roussef

A rodada de leilão de excedentes da cessão onerosa do pré-sal representará um atentado gravíssimo e de prejuízos sem precedentes à nossa soberania.

Um crime será cometido contra o Brasil. Mais um, mas certamente um dos mais graves, contra um país que, enquanto se choca com abusos cometidos pelo presidente de extrema-direita, pode custar a perceber que o ministro da Economia impõe, sem qualquer cerimônia, a mais brutal e destruidora agenda neoliberal.

A rodada de leilão de excedentes da cessão onerosa do pré-sal representará um atentado gravíssimo e de prejuízos sem precedentes à nossa soberania. Um dano irreparável de entrega de nossas riquezas naturais a estrangeiros e de privação dos brasileiros de recursos que lhes pertencem. Um verdadeiro crime de lesa-pátria, que somente a mobilização nacional poderia impedir.

A AEPET (Associação dos Engenheiros da Petrobras) fez um estudo minucioso sobre o leilão e evidencia que o Brasil sofrerá perdas sem precedentes, que seriam evitadas se, em vez de entregar à exploração dos poços do pré-sal a petroleiras internacionais, o governo exercesse o direito legal de contratar diretamente a Petrobras para este trabalho.

Segundo a AEPET, as áreas da cessão onerosa são as melhores e mais produtivas do pré-sal. Das cinco áreas de maior produção no Brasil, três estão localizadas nesse campo. São as mais produtivas do mundo. Se contratasse a Petrobras para a exploração dessas áreas, “o Estado brasileiro poderia ter uma receita líquida, a valor presente, de R$ 987,962 bilhões. Dessa receita, R$ 270 bilhões poderiam ser destinados a todos os Estados e Municípios”.

Entretanto, por causa de resoluções manipuladas do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) e das regras do leilão, algumas sem amparo legal, a receita da União pode cair para apenas R$ 653 bilhões e causar um prejuízo à União, Estados e Municípios, a valor atual, de R$ 343,647 bilhões.

Algumas mudanças nos procedimentos beneficiam os candidatos às licitações provocando reduções no montante de recursos previstos para os três entes federativos. As petroleiras serão autorizadas a fazer uma série de abatimentos e trocar débitos por óleo produzido no futuro, o que diminuirá recursos de royalties e do fundo social. Até o bônus de assinatura, fixado em R$ 106,5 bi, poderá ser pago pelas empresas licitantes por meio de petróleo a ser extraído futuramente. O valor, assim, servirá apenas para reforçar a curto prazo, contabilmente, o caixa do Tesouro. Com estes abatimentos, a parte dos estados e municípios cairá para apenas R$ 9,6 bilhões.

O estudo técnico demonstra que o governo federal, para fazer caixa imediato, abrirá mão de rendimentos muito maiores e perenes e de investimentos futuros em saúde e educação públicas. Além disso, nota técnica elaborada pelos ex-diretores da Petrobras Guilherme Estrella e Ildo Sauer afirma que a União cometerá erros estratégicos graves: abdicará da capacidade de influenciar nos preços internacionais do petróleo, controlando o ritmo de produção, impedirá o Brasil de fazer crescer sua influência geopolítica no mundo e ainda negligenciará da cobrança do uso de conteúdo local na produção de equipamentos.

Adotada em nossos governos, a política de conteúdo local, coordenada pelo Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural), representou um salto sem precedentes na indústria e na engenharia nacionais: criou empresas e empregos de qualidade, reativou a indústria naval e chegou a adotar um índice de nacionalização de mais de 65% em equipamentos, serviços e tecnologia. Começou a ser destruída pelo governo golpista de Michel temer e, hoje, ainda mais desmontada, tornará o fornecimento de equipamentos e serviços ao setor de petróleo e gás monopólio de empresas estrangeiras.

Este governo faz justamente o oposto do que nossos governos fizeram, quando patrocinamos a descoberta do pré-sal e iniciamos sua exploração sob uma legislação que garantia que a maior parte da renda obtida ficaria para o povo brasileiro, constituindo um passaporte para o futuro por meio dos investimentos em educação e saúde. Hoje, tentam transformá-lo em puro instrumento para o lucro fácil de empresas estrangeiras.

O atual governo entrega de mão beijada a nossa maior riqueza e a salvaguarda do nosso futuro como Nação. E reduz a pó a lei criada por Lula que garantia à Petrobras preferência na exploração dos excedentes de petróleo .

*[Cessão onerosa é um regime especial de exploração e produção de petróleo e gás no Brasil, criado por Lula em 2010, por meio do qual a União cede à Petrobras o direito de produzir até 5 bilhões de barris de óleo equivalente (petróleo e gás) em áreas do pré-sal. No entanto, verificou-se depois que estes poços têm potencial para extração de até 25 bilhões de barris, o que autoriza a União a contratar a Petrobras para continuar a exploração. A exploração destes excedentes de petróleo é que será desnacionalizada no leilão].

 

 

*Do GGN