Categorias
Uncategorized

Asco

Augusto Nunes, como disse Monica Bergamo, é um ser asqueroso.

Qual a novidade?

O sujeito passou a vida lambendo coturnos de ditadores, assim como hoje lambe as botas de Bolsonaro.

O que pouco se comenta é a sua atitude servil a Olavo de Carvalho.

Ele, que faz de seus ataques baixos ao PT, profissão, usa o caminho invertido para conseguir colocação rentável na direita como a que acaba de escancarar quando conseguiu com Bolsonaro um emprego na Record.

Mas a vida de Augusto Nunes não é fácil não.

Olavo de Carvalho humilhou o asqueroso nas redes sociais porque Nunes o chamou de astrólogo.

E o que fez Augusto Nunes?

Rastejou como um peçonhento pedindo perdão ao charlatão, como é próprio da condição de servo.

Desesperado, o baba-ovo escreveu inúmeros posts se desculpando.

Tudo por um único motivo, a influência que Olavo tem sobre o clã Bolsonaro.

Augusto Nunes, na verdade é a cara da mídia nativa, um lacaio do grande capital que vive farejando oportunidades no ninho dos ratos.

Na verdade, ele tem a mesma patente rasa de troços como Mainardi, José Roberto Guzzo, José Nêumanne Pinto, Alexandre Garcia e outras hienas do jornalismo de esgoto que viveram das tetas tucanas até elas secarem e, agora, são bolsonaristas desde criancinhas.

Monica Bergamo, que se indignou com Augusto Nunes pelo seu ataque baixo a Lula, chama esse rato de esgoto de asqueroso. Ela foi até generosa.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

Categorias
Uncategorized

“Nunca tivemos um idiota tão completo no poder”

Por Leandro Fortes

O fato é que não há como ignorar Bolsonaro.

Obviamente, não por conta de ele ser presidente ou emanar alguma autoridade: nunca, na história desse País, tivemos um idiota tão completo no poder.

A questão é mais sensorial do que, digamos, realista.

Na trapaça mais recente, Bozo estampou aquela carona avermelhada nas telas de toda parte para dizer que, no governo, o PT colocou 10 mil médicos cubanos, no Brasil, para montar células de guerrilha, deduz-se, comunista.

Ele está cercado, sempre, de uma entourage que dá risadinhas e gritinhos histéricos, um séquito de imbecis motivados.

De perto, em close, Bolsonaro é ainda mais asqueroso.

As falas vêm de um boca pequena mas monstruosamente desarmônica, de onde se espera sempre emanações de mau hálito de fezes, sua narrativa preferida.

Perdido nas poucas conexões neurais que ainda lhe restam, o presidente rumina as ideias como um boi que, ao invés de capim, mascasse vísceras. O resultado é um fluxo pavoroso de estupidez pastosa, radioativa.

Aos poucos, embora de forma ainda envergonhada, os repórteres que o cercam começam a demonstrar certo incômodo profissional.

“O senhor tem provas?”, pergunta o rapaz, já na esquiva, ciente que mula irritada dá coice para todo lado.

Bozo não precisa de provas, na verdade, as despreza, por inúteis à sua jornada. Na cara congestionada, a pergunta lhe ativa a bílis negra, a boquinha convulsionada se enrola num torvelinho de língua, restos de dentes, lábios secos.

Os olhos se aproximam entre si, dão ao quadro geral uma aparência franca, cristalina, de demência.

De novo, ele defeca, antes de fugir.