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Em depoimento, Bento Albuquerque diz que não foi informado que pacotes com joias eram presentes para Michelle e Bolsonaro

Ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque prestou depoimento à Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (14) sobre o caso das joias milionárias dadas pelo governo da Arábia Saudita em outubro de 2021.

Bento afirmou ainda, também segundo sua defesa, que os pacotes seriam “presentes de Estado”, entregues por um oficial do governo saudita quando o grupo chefiado por ele se preparava para deixar o país.

Segundo o advogado, o ex-ministro relatou que os presentes não foram abertos até a chegada da comitiva ao Brasil, e que em nenhum momento foi informado a ele que as joias seriam para Jair Bolsonaro ou para Michelle.

Vídeo divulgado pelo g1 na quarta-feira (8), gravado pelo circuito interno do aeroporto de Guarulhos após o desembarque da comitiva, mostra o ex-ministro dizer: “Isso tudo vai entrar lá pra primeira-dama” – de acordo com a defesa de Albuquerque, ao ver que se tratava de joias, ele supôs que os itens seriam para a então primeira-dama.

O depoimento do ex-ministro, que durou pouco mais de uma hora, foi dado na casa de seu advogado, no Rio de Janeiro. Também depôs Marcos Soeiro, ex-assessor de Albuquerque, representado pelo mesmo defensor.

Vídeo divulgado pelo g1 na quarta-feira (8), gravado pelo circuito interno do aeroporto de Guarulhos após o desembarque da comitiva, mostra o ex-ministro dizer: “Isso tudo vai entrar lá pra primeira-dama” – de acordo com a defesa de Albuquerque, ao ver que se tratava de joias, ele supôs que os itens seriam para a então primeira-dama.

O depoimento do ex-ministro, que durou pouco mais de uma hora, foi dado na casa de seu advogado, no Rio de Janeiro. Também depôs Marcos Soeiro, ex-assessor de Albuquerque, representado pelo mesmo defensor.

*G1

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Política

Vídeo mostra momento exato em que, na alfândega, Bento Albuquerque diz que joias são de Michelle Bolsonaro

Gravação da ida de ex-ministro à alfândega de Guarulhos foi divulgada pelo Jornal Nacional, da TV Globo.

O Jornal Nacional, da TV Globo, exibiu na noite desta quarta-feira (8) uma reportagem sobre o escândalo das joias de diamante supostamente presenteadas à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro pelo governo da Arábia Saudita, as quais o governo Bolsonaro tentou trazer ilegalmente para o Brasil por meio da comitiva do seu ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, no final de 2021.

Na reportagem, rodou uma imagem que mostra o ex-ministro na alfândega do aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, em uma das suas tentativas de liberar a caixa de joias avaliadas em R$ 16,5 milhões. Nas imagens, é possível ver Albuquerque afirmando com todas as letras aos agentes que “isso tudo vai entrar lá para a primeira-dama”.

https://twitter.com/choquei/status/1633619759257231360?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1633619759257231360%7Ctwgr%5E629a420327eff0cafa98c2502b199e33c0950cda%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-23716269401516243589.ampproject.net%2F2302271541000%2Fframe.html

As imagens foram gravadas em 26 de outubro de 2021, às 17h40, pelo circuito interno de câmeras do aeroporto. Após a eclosão do escândalo, importantes figuras do Partido Liberal (PL), legenda que abriga o ex-presidente e boa parte dos seus aliados, avalia que a crise das joias pode comprometer a manutenção da liberdade de Jair Bolsonaro, caso volte ao Brasil neste mês conforme programado, e tentam convencê-lo a permanecer nos EUA.

A avaliação vem após as declarações da ex-primeira-dama de que teria sido “a última a saber das joias”, que as mesmas deveriam ser “devolvidas para a Arábia Saudita”, e seu marido, o responsável pelos bens, não a avisou sobre o caso. Com a alegação, dada à toda a imprensa nacional, Michelle automaticamente coloca Jair na cena do crime e dá munição ao argumento de que as joias foram presenteadas ao casal como uma espécie de propina pela venda de ativos da Petrobras ao grupo saudita Mubadala.

*Com Forum

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Política

Super salários: Bento Albuquerque e os generais não apoiaram Bolsonaro de graça

O contra-almirante Bento Albuquerque, ex-ministro das Minas e Energia, pivô do escândalo dos Bolsonaros com os diamantes contrabandeados das arábias, não apoiou o ex-presidente de graça.

No auge da pandemia de covid-19, em 2020, ele faturou em ganhos brutos R$ 1.037.015 nos meses de maio e junho somados.

A saber:

  • Remuneração básica bruta: R$ 709.041,47
  • Férias: R$ 59.631,63
  • Verbas indenizatórias registradas em sistemas de pessoal militar: R$ 268.342, 32

Bento Albuquerque não foi o único militar contemplado com a folha de pagamentos turbinada naquele ano com vencimentos de marajá.

Estão na lista os generais palacianos Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência, e Walter Braga Netto, ex-chefe da Casa Civil e ex-ministro da Defesa, candidato a vice na chapa derrotada de Bolsonaro em 2022.

Segundo levantamento do Portal da Transparência do Governo Federal, que identificou o pagamento de supersalários a um grupo das Forças Armadas, Albuquerque foi o campeão, mas os generais também se deram bem.

Ramos recebeu naqueles meses vencimentos de R$ 731.879,43 assim distribuídos:

  • R$ 101.572,05 de remuneração básica
  • R$ 92.508,64 em férias
  • R$ 537.798, 74 em verbas indenizatórias em sistemas de pessoal militar, seja lá o que isso quer dizer.

Braga Netto, que hoje assessora Michelle Bolsonaro na crise dos diamantes, em seu gabinete montado pelo PL, o partido do presidente, recebeu naquela época R$ 926 mil durante dois meses.

Nenhum outro funcionário público, civil ou militar, chegou perto disso, o que só foi possível porque Bolsonaro permitiu aos ministros fardados o acúmulo de ganhos de soldos militares com os salários do governo civil, além de uma infinidade de penduricalhos e benefícios que vão se acumulando com os anos de serviço.

Antes de deixar o governo para o autoexilio nos Estados Unidos, onde se encontra até hoje, sem data para voltar, o capitão pensou em todos os que o serviram com muita dedicação e lealdade.

Hoje, ficamos sabendo, em reportagem de Nicolas Iory, no Globo, que outro contra-almirante, José Roberto Bueno Júnior, chefe de gabinete na gestão Bento Albuquerque no MME, foi nomeado, poucos dias depois do segundo turno da eleição, para a diretoria executiva da ENBPar (Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional), criada no governo do capitão, com o cargo de diretor de Gestão Corporativa e Sustentabilidade, onde recebe salário mensal de R$ 37.802, fora os soldos militares. Seu mandato na estatal vai até 3 de janeiro de 2024.

Bueno Junior havia sido, ainda em 2021, um dos primeiros servidores do presidente que enviou esforços para tentar reaver as joias no valor de R$ 16,5 milhões, que a ditadura saudita enviou para o casal Bolsonaro, trazida escondida na mochila de um ajudante de ordens do ministro Albuquerque, que não declarou o mimo na alfândega e tentou dar uma “carteirada” no agente da Receita.

A ENBPar é a acionista controladora da Eletronuclear, que elegeu o contra-almirante para presidir seu Conselho de Administração, em dezembro de 2022.

Acho que nunca iremos saber quantos outros militares de alta patente que se aliaram a Bolsonaro foram contemplados com sinecuras em cargos civis, no apagar das luzes do seu governo, naqueles frenéticos dias e noites no Palácio da Alvorada em que o ex-presidente moveu céus e terras para finalmente botar as mãos nas joias enviadas pelos monarcas da Arábia Saudita, que ele chamava de “irmãos”.

Pelos seus antecedentes, não é difícil imaginar que Bolsonaro jogará ao mar, sem salva-vidas, os contra-almirantes e outros militares envolvidos na operação fracassada para trazer e resgatar o tesouro presidencial, que virou um símbolo da era bolsonarista.

*Ricardo Kotscho/Uol

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Política

Ex-ministro de Bolsonaro será intimado pela Receita para explicar segundo pacote de joias

A Receita Federal busca o domicílio fiscal para intimar Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia da gestão Jair Bolsonaro. O objetivo é que ele explique a entrada de um segundo pacote de joias que teria entrado ilegalmente no país e sido posteriormente entregue à Presidência da República.

O pacote continha um relógio, uma caneta, um par de abotoaduras, um anel e um tipo de rosário, todos da marca suíça Chopard, e era supostamente destinado a Bolsonaro. O material entrou no Brasil em outubro 2021, sem ser declarado, pelas mãos de Bento Albuquerque. Ele trouxe o estojo na sua bagagem. A caixa de joias só foi para o acervo da Presidência no dia 29 de novembro de 2022, ou seja, mais de um ano depois.

Segundo O Globo, o ex-ministro de Bolsonaro pode ser multado por ter entrado no país sem declarar os bens. Não há estimativa ou avaliação pública desse segundo lote de joias, presentes enviados pelo governo da Arábia Saudita para Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

O primeiro pacote continha um conjunto de joias e relógio avaliados em R$ 16,5 milhões, que seria para a ex-primeira-dama e foi retido no Aeroporto de Guarulhos, de acordo com o jornal “O Estado de S. Paulo”. Esse pacote foi retido pela Receita Federal e era trazido por Marcos Soeiro, militar então assessor de Albuquerque.

As duas caixas foram trazidas fechados da Árabia Saudita. Uma estava com Soeiro e outro com Albuquerque. A primeira foi retida pela Receita. O Fisco só soube desse segundo pacote agora, após a revelações do caso.

Na época, era obrigatória a declaração à Receita de qualquer bem que entre no país cujo valor fosse superior a US$ 500 — hoje, são US$ 1 mil.

As compras que ultrapassarem a cota de isenção devem ser declaradas. O imposto de importação a ser pago é no valor de 50% em cima do excedente. Omissão ou declaração falsa ou inexata de bens enquadrados como bagagem implica cobrança de multa correspondente a 50% do valor excedente à cota de isenção.

Em nota divulgada na segunda-feira, a Receita Federal informou que a entrada de um segundo pacote pode configurar em tese violação da legislação aduaneira também pelo outro viajante, por falta de declaração e recolhimento dos tributos.

“Diante dos fatos, a Receita Federal tomará as providências cabíveis no âmbito de suas competências para a esclarecimento e cumprimento da legislação aduaneira, sem prejuízo de análise e esclarecimento a respeito da destinação do bem”, afirma a nota.

No caso das joias avaliadas em R$ 16,5 milhões e retidas pela Receita, houve uma série de tentativas de desembaraço por integrantes do governo Bolsonaro, de acordo com o “O Estado de S. Paulo” — como a do envio a Guarulhos, a três dias do fim do mandato de Bolsonaro, do militar Jairo Moreira da Silva em um avião da FAB para “atender demandas do senhor presidente da República naquela cidade”.

O então secretário especial da Receita, Julio Cesar Vieira Gomes, foi nomeado em 30 de dezembro para a Embaixada do Brasil em Paris, o que foi revogado posteriormente no governo Lula. A Polícia Federal abriu inquérito para investigar o caso. A abertura da investigação, que ficará sob responsabilidade da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários de São Paulo, atende a solicitação do ministro da Justiça, Flávio Dino.

Em outra frente, o Ministério Público Federal (MPF) pediu em reunião com representantes da Receita Federal mais informações a respeito da apreensão das joias, que seriam um presente da família real saudita para Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle.

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Advogada de Bolsonaro, Karina Kufa, confirma que está com coronavírus

Tesoureira do Aliança pelo Brasil, a advogada Karina Kufa disse nesta sexta-feira (13) ao jornal O Estado de S.Paulo que o resultado do seu exame mostrou que ela contraiu o coronavírus. Kufa é a segunda pessoa do entorno do presidente Jair Bolsonaro com a confirmação de que foi infectada pelo vírus, depois do secretário de Comunicação Social da Presidência, Fabio Wajngarten.

“Estou bem, com sintomas leves. Estou em confinamento desde ontem (12), em repouso e isolamento total”, disse Kufa à reportagem, por celular, de Brasília.

Kufa é tesoureira do Aliança pelo Brasil, partido lançado pelo presidente Jair Bolsonaro que está coletando assinaturas para sair do papel. Ela acompanhou a viagem do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos na semana passada. No final da manhã, Bolsonaro postou em redes sociais que o seu teste para a doença deu negativo.

Os ministros da Defesa, Fernando Azevedo, de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, também tiveram o resultado do exame negativo para o coronavírus.

 

 

*Com informações do Correio Braziliense

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Um jeca “anticomunista” de penico na mão na China Comunista

Uma tropa de “anticomunistas” embarca neste sábado para uma longa viagem de 10 dias à Ásia e ao Oriente Médio.

Ansiosa por buscar o cômodo mercado com a China, comandada por mãos de ferro do Partido Comunista Chinês, que tem um leque de possibilidades que podem animar a modorrenta economia neoliberal no Brasil, baseada na cartilha de Chicago.

Bolsonaro embarca neste sábado (19.out.2019) para sua mais longa viagem internacional, com destino à Ásia e ao Oriente Médio. Com o objetivo de atrair investimentos, o presidente se ausentará por 10 dias, acompanhado por uma comitiva que inclui 6 ministros e 5 congressistas. O ministro da Economia, Paulo Guedes, ficou de fora do tour devido à votação em 2º turno da reforma da Previdência no Senado.

Presentes na comitiva estarão os ministros, Ernesto Araújo (Ministro de Estado das Relações Exteriores), Onyx Lorenzoni (Ministro de Estado da Casa Civil), Tereza Cristina (Ministra de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), Osmar Terra (Ministro de Estado da Cidadania), Bento Albuquerque (Ministro de Estado de Minas e Energia), Augusto Heleno (Ministro de Estado Chefe do Gabinete de Segurança Institucional).

Espero que não tenhamos notícia de nenhum carregamento indevido no lombo das mulas da sua comitiva, pois na sua última viagem à Ásia, no avião da FAB, sua comitiva foi pega com 39kg de cocaína. Até hoje o caso não foi explicado pelo governo.

Mas o ponto que se espera de maior valentia de Bolsonaro estará, certamente em seu discurso com comentários ideológicos contra o comunismo, assim como ele faz contra Cuba diante dos comandantes máximos do Partido Comunista Chinês. Se Bolsonaro não fizer o discurso e sentar apenas para beber a pinga com os comunistas chineses, Olavo de Carvalho terá que se pronunciar, como se pronunciou espinafrando deputados do PSL que, logo após a eleição, correram para a China em busca de negócios, merecendo de Olavo vários e agressivos tuítes colocando os deputados do PSL abaixo de cachorro por terem ido, com o penico na mão, à China comunista.

Mas vamos ver até onde vai a farsa do hipócrita Bolsonaro que se elegeu prometendo a muitos imbecis que varreria do mapa a crosta comunista que o Foro de São Paulo criou no Brasil.

Na verdade, esta é a grande tarefa de Bolsonaro, transformar a grande crosta comunista do planeta, a China, num parceiro que dobrará a sua aposta na economia brasileira com a s bênçãos do Partido Comunista Chinês.

 

*Da redação