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Resultado da aproximação de Lula com a China: Biden anuncia ajuda de mais de R$ 2 bilhões para Amazônia

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou, nesta quinta-feira (20/4), ou seja, poucos dias da volta de Lula da China, a intenção de realizar aportes que podem atingir a cifra de US$ 2 bilhões para auxiliar o Brasil a conter o desmatamento na Amazônia até 2030. A quantia pode ser obtida a partir de três iniciativas.

Uma delas seria o investimento direto de US$ 500 milhões no Fundo Amazônia. A liberação de tal montante, porém, depende de aval do Congresso americano, diz o Metrópoles.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou, nesta quinta-feira (20/4), a intenção de realizar aportes que podem atingir a cifra de US$ 2 bilhões para auxiliar o Brasil a conter o desmatamento na Amazônia até 2030. A quantia pode ser obtida a partir de três iniciativas.

Uma delas seria o investimento direto de US$ 500 milhões no Fundo Amazônia. A liberação de tal montante, porém, depende de aval do Congresso americano.

Não está claro quanto será direcionado apenas para o Brasil, nem o prazo para tais investimentos. O eventual aporte de US$ 500 milhões no Fundo Amazônia já havia sido a anunciado na manhã de hoje pela Casa Branca.

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Política

New York Times: Biden busca reaproximação com Xi Jinping e Lula

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tenta se reaproximar dos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e do presidente da China, Xi Jinping, através do jornal New York Times.

“Sobre Lula, Biden indica buscar reaproximação após seu porta-voz falar que o presidente do Brasil estava ‘papagueando’ a China. O assessor Jake Sullivan ligou para o assessor Celso Amorim – e o NYT noticiou que ‘Biden promete US$ 500 milhões para parar desmatamento no Brasil'”, escreveu o jornalista Nelson de Sá, em coluna publicada no jornal Folha de S.Paulo.

“Lula voltou para o alto do New York Times nesta quinta, ao lado do líder chinês, para a análise-manchete ‘Enquanto Xi faz amizade com líderes mundiais, ele endurece sua posição sobre os EUA'”, continuou.

“O texto começa com a descrição da cena, ‘Xi Jinping estendeu o tapete vermelho para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, elogiando-o como ‘um velho amigo do povo chinês’. Lista também os contatos com o francês Emmanuel Macron e o saudita Mohammed bin Salman”, complementou.

*Com 247

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Política

Em meio a tensões diplomáticas entre Brasil e EUA, Lula e Biden têm encontro on-line amanhã

Em momento de tensão das relações diplomáticas entre os Estados Unidos e o Brasil, os presidentes Joe Biden e Luiz Inácio Lula da Silva terão um encontro on-line amanhã, quinta-feira (20). Os dois vão participar de uma cúpula para discutir mudanças climáticas, o Fórum das Grandes Economias sobre Clima e Energia (MEF, na sigla em inglês).

A cúpula é uma iniciativa do governo americano. Biden convidou Lula antes da viagem do mandatário brasileiro à China e aos Emirados Árabes Unidos. O presidente confirmou presença. O fórum é composto pelas 26 maiores economias do mundo, inclusive China e Rússia. A previsão é que Biden faça o discurso de abertura e passe a palavra para os outros líderes.

Embora o evento já estivesse programado, assessores do presidente veem positivamente o momento em que o encontro vai acontecer. Avaliam que é uma oportunidade de baixar a fervura.

*Com Agenda do Poder

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Opinião

Vera Magalhães produz outro buraco n’água ao atacar Lula

Uma coisa está clara, as decisões que guiam a política do Banco Central são técnicas sim, mas são sobretudo políticas.

E é justamente na questão política que há choque, mas não entre Lula e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, mas entre os interesses do sistema financeiro e as necessidades do povo brasileiro.

Assim, a fala de Vera Magalhães cai numa armadilha de quem tem uma compreensão dos fatos absolutamente míope, para dizer o mínimo.

Ora, essa rasgação gosmenta de seda que Vera Magalhães, em parceria com Dora Kramer e outras figurinhas da finda sigla tucana, que costumam fazer comparecimentos de ocasião, é, no mínimo imprudente quando escreve no seu tuíte buracos esta pérola:

“Visita aos EUA oferece aos bombeiros a oportunidade de aplacar bate-boca com BC, que tem pouca chance de produzir algo proveitoso ao governo” (Vera Magalhães)

Então, pergunta-se, nobríssima jornalista, que história é essa? Quando a tiete de Sergio Moro, o “enxadrista”, terá um pouco mais de prudência na hora de apontar seus canhões na direção de Lula?

Parece que nunca. Essa senhora teima em pagar mico sobre mico.

A principal pauta entre Lula e Biden é justamente a parceria a ser estabelecida em proteção à Amazônia, Amazônia esta deliberadamente atacada por garimpeiros, por incentivo de Bolsonaro, à exploração ilegal do ouro.

Sim, essa é a pauta central, pois soma a preservação ambiental com a luta contra o extremismo de direita.

Então, para entender melhor a geopolítica, é preciso que a jornalista se informe sobre a decisão de Gilmar Mendes que cobra e dá três dias para o presidente do Banco Central, bolsonarista, explicar a compra de ouro do garimpo ilegal.

Vem a pergunta, existe momento mais apropriado para Lula discutir não só os juros como a permanência no Banco Central de um bolsonarista de rabo preso com Bolsonaro?

Acho que a jornalista Vera Magalhães deveria exigir um pouco mais de seu raciocínio para não tentar limitar e moldar o raciocínio dos brasileiros diante dessa questão que envolve o presidente do BC, Roberto Campos Neto, seu novo bibelô de estimação.

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Política

Lula chega aos EUA para se reunir com Joe Biden

O presidente desembarcou em Washington, capital dos EUA, no início da noite. A reunião com Biden está agendada para amanhã (10).

Lula e sua comitiva já chegaram na Blair House, residência oficial onde ele ficará hospedado.

Acompanham o petista a primeira-dama, Janja, além dos ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores), Fernando Haddad (Economia), Marina Silva (Meio Ambiente) e Anielle Franco (Igualdade Racial).

Segundo o Itamaraty, a reunião com Biden terá três temas principais: a defesa da democracia, dos direitos humanos e do meio ambiente.

Lula vai tentar conseguir mais recursos para a área ambiental, listando as atitudes já tomadas pelo governo nesse último mês de atuação, como a expulsão dos garimpeiros de terras indígenas.

Também estão presentes na viagem o secretário-executivo do Ministério da Indústria, Márcio Elias Rosa; o líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA); e o assessor-chefe da Presidência da República, Celso Amorim.

Protestos. Segundo o colunista do UOL Jamil Chade, grupos bolsonaristas estão organizando protestos contra o presidente Lula, durante sua visita aos EUA.

Tanto os EUA como o Palácio do Planalto estão monitorando a convocação dos protestos por parte de grupos bolsonaristas nas diferentes redes sociais. Mas a interpretação é de que não haveria risco elevado.

Na capital americana, Lula será hospedado na Blair House, local que o governo dos EUA destina aos chefes de Estado que visitam Biden. O Palácio do Planalto foi informado pelas autoridades americanas que elas serão “rigorosas” em relação à segurança.

Essa é a terceira viagem internacional de Lula, após passagens por Argentina e Uruguai em janeiro. Ele ainda deve visitar em breve China e Portugal, em datas ainda não definidas.

*Com Uol

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Lula vai propor a Biden criação do ‘Clube da Paz; presidente planeja se encontrar com Sanders e esquerda democrata nos EUA

Outro tema prioritário do encontro será a defesa da democracia frente a movimentos de extrema-direita.

Segundo o G1, um dos assuntos na reunião bilateral da próxima sexta-feira (10) entre os presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, Joe Biden, será a proposta de criação de um organismo multilateral para negociar o fim da Guerra na Ucrânia.

A proposta já foi apresentada por Lula no encontro com o chanceler alemão Olaf Scholz, na semana passada. O grupo foi batizado por Lula de “Clube da Paz” e prevê a participação não só das potências globais, mas também de países de diversos continentes para tratar do conflito ucraniano.

Outro tema prioritário do encontro será a defesa da democracia frente a movimentos de extrema-direita. A pauta inclui ainda a discussão sobre as mudanças climáticas e investimentos americanos no Brasil.

Os temas do encontro foram alinhados num encontro nesta sexta-feira (3) de Lula com a embaixadora americana no Brasil, Elizabeth Frawley Bagley.

Além da reunião bilateral com Biden, está previsto um encontro com representantes da ala mais à esquerda do Partido Democrata. A ideia é que o senador Bernie Sanders e a deputada Alexandria Ocasio-Cortez se encontrem com Lula.

Os detalhes ainda estão sendo definidos. Há uma possibilidade de Lula estender a viagem por mais um dia para atender a pedidos de encontro com entidades e sindicatos americanos. Lula deverá conceder uma entrevista exclusiva a algum veículo de mídia dos Estados Unidos.

A comitiva presidencial terá os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Marina Silva (Meio Ambiente) e Mauro Vieira (Relações Exteriores), além do assessor especial da Presidência, Celso Amorim. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, também participa, mas vai embarcar antes.

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Política

O Brasil de volta: Casa Branca confirma tratativas para encontro de Biden e Lula

Presidente dos EUA deve ser reunir com o chefe de Estado brasileiro eleito, sinal claro de retomada do prestígio internacional perdido com o governo pária de Jair Bolsonaro.

Mais uma notícia vinda do exterior nesta sexta-feira (11) mostra que o Brasil voltou ao mundo. A Casa Branca confirmou, por meio do conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, que uma tratativa para que Joe Biden, presidente dos EUA, encontre o presidente eleito Lula está em curso.

Sullivan disse que, neste momento, é indispensável que haja um “engajamento face a face” entre o líderes norte-americano e brasileiro, sobretudo para falarem sobre as expectativas em torno de temas relacionados à Amazônia.

“O presidente Biden vai procurar uma oportunidade antecipada para se sentar com o novo presidente (Lula), que expressou um compromisso real e motivação para proteger a Amazônia, e falar sobre uma série de formas de assistência que podemos dar, e não apenas assistência técnica, mas também ajuda financeira, porque isso é algo que o presidente Biden vê como uma prioridade real”, disse o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA.

Embora o anúncio das negociações para uma reunião tenha sido feito, não há ainda uma data definida para que Lula e Biden se encontrem. O que se sabe é que a intenção de Washington é que isso ocorra ainda antes da posse do novo chefe de Estado brasileiro.

*Com Forum

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“É se humilhar demais”, diz Lula sobre o pedido de ajuda de Bolsonaro a Biden:

O ex-presidente Lula (PT), em entrevista à Rádio Vitoriosa, de Uberlândia, Minas Gerais, nesta terça-feira (14), detonou Jair Bolsonaro (PL) ao comentar reportagem da Bloomberg que dá conta de um pedido de ‘ajuda’ do brasileiro ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para não deixar o petista vencer a eleição presidencial deste ano, diz o 247.

Lula disse não acreditar na informação por ser “humilhação demais”. “O atual presidente foi participar de uma cúpula fracassada nos Estados Unidos, porque 12 presidentes não foram. Quando ele fala que a conversa foi extraordinária, que foi fantástica, diga o que conversou! Diga qual foi o acordo! Ele foi lá, segundo a imprensa americana, pedir para o Biden ajudar ele a não deixar eu ganhar as eleições? Será que isso é verdade? Eu vi ontem na imprensa. Vi na imprensa americana que o presidente Bolsonaro foi aos Estados Unidos pedir para o Biden ajudar ele a não deixar eu ganhar as eleições. Por Deus do céu, não acredito que seja verdade. Não acredito. Isso é se humilhar demais!”.

Na sequência, Lula, com os olhos fixos na câmera de vídeo que transmitia a entrevista, teceu inúmeras críticas a Bolsonaro. “O ‘seu Bolsonaro’ precisa criar coragem e conversar com o povo, parar de fazer ‘motociata’, ‘bicicletada’, ‘cavalada’, ‘aviãozada’. Ele só sabe fazer essas coisas que envolvem os milicianos dele. Vá para a rua conversar com o povo, vá explicar a causa da fome, vá explicar o preço da gasolina, o preso do óleo diesel, vá conversar com as pessoas! Quem vai ganhar as eleições nesse país não é o Lula, não é um candidato, não é um partido. Quem vai ganhar tirar o Bolsonaro é o povo brasileiro, que está cansado de tanta mentira, de tanta sordidez, de tanta injúria, de tanto pecado. É um presidente que utiliza o nome de Deus em vão e você olha na cara dele, nos olhos dele quando ele fala e ele não acredita em Deus. Ele fala em Deus por conta das eleições. Não tem pecado maior que utilizar o nome de Deus em vão”.

O ex-presidente mandou um recado ao atual chefe do governo: “você, Bolsonaro, a cada vez que fala em Deus você está cometendo uma heresia, porque se tem uma coisa em que você não acredita é em Deus, pelos pecados que você comete”.

Lula se mostrou indignado com Bolsonaro e disse que vai trabalhar para “devolver o Brasil ao povo brasileiro. “O cidadão que tem o comportamento leviano como ele tem, que ofende a Suprema Corte, que ofende a Câmara, o Senado, os sindicatos, as mulheres, negros, estudantes, que não quer fazer universidade. Que loucura é essa? O que esse cara pensa que está fazendo nesse país? O que esse cara pensa que representa? Vamos ter que recuperar esse país para o povo brasileiro, e é por isso que eu estou disposto a brigar. Estou disposto a dedicar cada minuto da minha vida para fazer o povo compreender que ele pode voltar a ser feliz”.

*Com 247

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Política

Pedido de Bolsonaro para Biden gera constrangimento e é visto como manobra

Constrangimento e vergonha. Foi dessa forma que o Itamaraty e alguns dos principais diplomatas brasileiros receberam os relatos de que o presidente Jair Bolsonaro teria solicitado ajuda de Joe Biden nas eleições em outubro. Mas a manobra também foi interpretada como uma jogada do brasileiro na busca por uma aliança que o salve de uma derrota.

O gesto foi visto como uma “afronta” à soberania nacional e viola até mesmo os princípios de independência. O constrangimento foi ainda maior depois que a reação do governo americano foi, ao ouvir o pedido, de simplesmente mudar de assunto.

Uma das interpretações na chancelaria é de que Bolsonaro tentou se apresentar ao presidente americano, tal como era perante o ex-presidente Donald Trump, como a melhor escolha para os interesses norte-americanos na região.

Isso inclui privatizações, assinatura de acordos de defesa como a parceria na Otan e compra de equipamentos militares, além de uma promessa de alinhamento. Isso, claro, desde que os americanos o apoiem.

Dentro do governo americano, há um reconhecimento de que Bolsonaro já provou ao governo Trump de que pode ser um aliado fiel em diferentes temas e organizações internacionais. Mas, para isso, precisa da chancela de Biden.

Diante de um comportamento como o de Bolsonaro, os americanos ficam diante de um dilema: defender a democracia brasileira ou seus próprios interesses.

Isso, porém, não retira o constrangimento da declaração pouco comum. Internamente, o Itamaraty já vinha criando um sistema pelo qual evitava marcar reuniões bilaterais entre Bolsonaro e líderes estrangeiros, às margens de eventos e cúpulas.

A meta era a de implementar uma estratégia de “controle de danos”, mantendo alguma credibilidade da política externa, construída ao longo de décadas.

Já nas primeiras semanas do governo Bolsonaro, os riscos dos encontros bilaterais já começaram a ficar evidentes dentro do Itamaraty. Ainda em janeiro de 2019, em Davos, o presidente chegou a fazer uma piada que beirou à indiscrição diante do então primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe. Depois de alguns segundos de silêncio, o líder asiático riu. E todos respiraram aliviados.

Meses depois, num encontro num corredor da ONU [Organização das Nações Unidas], em Nova Iorque, Bolsonaro teria declarado seu apoio pelo então presidente americano, Trump.

O mais recente episódio que causou um constrangimento no governo foi quando, diante de Vladimir Putin, Bolsonaro disse que o Brasil se solidarizava com os russos. Dias antes da pior guerra em décadas começar, ela ainda insinuou que sua gestão teria levado Moscou a retirar parte das tropas.

No dia seguinte, ele voltou a causar um mal-estar ao afirmar, ao lado do húngaro Viktor Orban, que seu governo era guiado pelo lema “Deus, pátria e família”, um slogan fascista.

*Jamil Chade/Uol

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Política

Bolsonaro diz a Biden que Lula trabalha pelo Brasil, e ele para defender os interesses dos EUA

Reportagem da Bloomberg informa que Jair Bolsonaro pediu ajuda ao presidente Joe Biden e disse que Lula, ao contrário dele, defende os interesses do Brasil.

Uma reportagem da agência Bloomberg confirma o que muitos brasileiros já sabem: Jair Bolsonaro trabalha contra os interesses nacionais e, portanto, comete o crime de lesa-pátria. “O presidente brasileiro Jair Bolsonaro pediu ajuda ao presidente dos EUA, Joe Biden, em sua candidatura à reeleição durante uma reunião privada à margem de uma cúpula regional nesta semana, retratando seu oponente de esquerda como um perigo para os interesses dos EUA, segundo pessoas familiarizadas com o assunto”, informa o jornalista Eric Martin, da Bloomberg.

“Durante a reunião desta quinta-feira, Biden destacou a importância de preservar a integridade do processo eleitoral democrático no Brasil e, quando Bolsonaro pediu ajuda, Biden mudou de assunto, disse uma das pessoas. Os comentários de Bolsonaro a Biden sobre seu rival, Luiz Inácio Lula da Silva, ecoaram suas advertências públicas sobre o ex-presidente de dois mandatos, segundo as pessoas, que pediram anonimato para discutir uma conversa privada. A assessoria de imprensa da presidência do Brasil não respondeu imediatamente a um pedido de comentário, enquanto a assessoria de imprensa da Casa Branca se recusou a comentar imediatamente”, acrescentou o jornalista.

Ao contrário de Bolsonaro, que entrega todas as riquezas nacionais, como fez com a Eletrobras e pretende fazer com o pré-sal, Lula defende boas relações com os Estados Unidos, mas sem abrir mão da soberania nacional.

*Com 247

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