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Datafolha: Covas cai um ponto e Boulos diminui ainda mais a diferença

Covas tem 47% e Boulos, 40% no segundo turno em SP, diz Datafolha.

A três dias do segundo turno, o candidato do PSDB, Bruno Covas, oscilou negativamente um ponto, mas manteve a liderança na disputa pela prefeitura de São Paulo com 47% das intenções, de acordo com pesquisa do Datafolha divulgada nesta quinta-feira. Guilherme Boulos, do PSOL, manteve os 40% do levantamento anterior divulgado na terça-feira.

A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O total de branco e nulos se manteve em 9%. O percentual dos que estão indecisos passou de 3% para 4%.Se foram considerados apenas os votos válidos, Covas soma 54% e Boulos, 46%.

O Datafollha ouviu 1.512 eleitores nos dias 24 e 25 de novembro. A pesquisa, encomendada pela Rede Globo e pelo jornal “Folha de S. Paulo”, foi registrada na Justiça Eleitoral sob o número SP-09865/2020.

 

*Com informações de O Globo

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Em carta, empresários e investidores defendem Boulos e dizem que Covas é um gestor ‘sem brilho’

Manifesto tem apoio de 50 empresários e destaca plano econômico de Boulos.

Após uma série de lives entre empresários e o candidato a prefeito Guilherme Boulos (PSOL) no primeiro turno das eleições, um grupo de 50 executivos lançou nesta quinta-feira (26) um manifesto a favor de sua candidatura.

Seguindo a temática de encontros feitos longe dos holofotes, noticiados pela Folha na terça-feira (24), a carta atrela a imagem da chapa Boulos e Erundina ao desenvolvimento econômico ligado à proteção social e orientado por princípios ambientais, sociais e de governança.

A carta critica o oponente Bruno Covas (PSDB) ao afirmar que, “herdeiro do capital político do avô”, a prefeitura “caiu em seu colo”, por ter herdado o posto do atual governador, João Doria. Em contraste, destaca Boulos como um empreendedor social que liderou por 20 anos um movimento social nacional, que garantiu moradia a 20 mil pessoas.

“Apesar de ser educado e democrata, não tem o conhecimento e a liderança de Boulos e não conseguiu fazer uma gestão que deixasse um legado para a cidade. Foi um gestor sem brilho, ordinário”, diz o texto.

O manifesto, com apoio de alguns representantes do setor financeiro, se ocupa em rebater críticas recorrentes ao programa econômico do psolista, que enfatiza a economia solidária, por exemplo.

O texto afirma que seu plano será ligado à sustentabilidade, inclusão e digitalização, mas sem escapar de propostas mais tradicionais comumente atribuídas à direita, como PPPs (parcerias público-privadas).

Desde agosto, Boulos se reuniu com executivos do mercado financeiro e de setores como shoppings, aviação, tecnologia, data centers, autopeças, celulose e agronegócio.

Nos encontros virtuais, de cerca de uma hora e meia, em que era praticamente sabatinado, ouviu e opinou sobre a situação fiscal da cidade, “green bonds” (títulos verdes) e aumento de impostos.

“Guilherme Boulos é uma aposta inovadora, mas não excessivamente arriscada. Ele será acompanhado de Luíza Erundina, uma ex-prefeita que governou Sao Paulo com responsabilidade fiscal e inovação. Além disso, Boulos e um bem-sucedido empreendedor social e político”, diz o documento.

Todos os 50 nomes não foram divulgados, mas subscreveram a carta empresários ligados ao sistema B, um movimento econômico global que, dentre outras ações, promove o bem-estar das pessoas como elemento ao desenvolvimento.

Assinaram nomes como Marcel Fukayama, diretor-executivo do Sistema B no país, João Paulo Pacífico, do Grupo Gaia, Nina Silva, presidente do Movimento Black Money, Flávia Aranha, estilista, e Eduardo Moreira, ex-banqueiro de investimentos.

Um outro encontro, desta vez sem o postulante, está marcado para esta quinta-feira (26) à noite.

“Somos um grupo de colegas e amigos do mercado financeiro que decidiram ir de Boulos no segundo turno. Se você ainda está em dúvida, gostaríamos de compartilhar o porquê da nossa decisão, num bate-papo com perguntas e respostas, e participantes de diversas áreas e formações culturais”, diz convite que circula a convidados.

Veja o manifesto na íntegra:

Boulos e a necessidade de inovação na gestão de São Paulo

Somos um grupo de 50 empresários e executivos do setor produtivo e financeiro que apoiamos a candidatura de Guilherme Boulos e Luiza Erundina à prefeitura de São Paulo.

Num mundo pós-pandemia, em que o debate gira em torno da necessidade de ampliação da rede de proteção social e de se orientar ações por princípios ambientais, sociais e de governança, alguns setores da sociedade ainda insistem em defender fórmulas anacrônicas e ineficientes. A cidade mais rica da América Latina somente realizara seu potencial se conseguir resolver seus graves problemas.

Alguns que se opõem à candidatura de Guilherme Boulos, concentraram suas críticas no seu programa econômico. Nós, que trabalhamos em diferentes setores do mercado, entendemos que muitas dessas críticas são superficiais. Sua proposta se baseia numa inversão de prioridades na alocação dos recursos públicos, colocando a periferia no centro do debate. A viabilidade econômica se dará com o enfrentamento à corrupção, à revisão dos contratos com estabelecimentos de incentivos corretos e à cobrança mais efetiva da dívida ativa. Além de ter enfraquecido a Controladoria Geral do município, o PSDB tem um baixo índice de recuperação da dívida ativa. Boulos propõe investimentos em digitalização e contratação de procuradores para enfrentar a morosidade do sistema de cobrança. Não será simples, mas é possível.

No entanto, acreditamos que o debate sobre a importância da candidatura de Guilherme Boulos deve ir além de questões de contabilidade, uma vez que o conceito de sustentabilidade deve incluir fatores econômicos, sociais, ambientais e de governança. Nosso mundo mudou profundamente nos últimos oito meses. Alguns dos dogmas mais rigorosos do sistema econômico estão sendo questionados. É o momento ideal para se fazer uma transição inovadora na prefeitura da capital econômica e financeira da América Latina. Arriscado seria insistir em experiencias que não solucionaram problemas gravíssimos de exclusão social, degradação e violência urbanas.

Outros atacam a inexperiência do candidato. Guilherme Boulos é uma aposta inovadora, mas não excessivamente arriscada. Ele será acompanhado de Luíza Erundina, uma ex-prefeita que governou Sao Paulo com responsabilidade fiscal e inovação. Além disso, Boulos e um bem-sucedido empreendedor social e político. Fundou e lidera um movimento social que, em duas décadas, apesar da restrição orçamentária, garantiu moradia para mais de vinte mil pessoas e atua em catorze estados. Enfrentou caciques partidários para impor a sua candidatura e, conseguiu, finalmente, unir a forças progressista do país numa frente ampla pela democracia.

A crise econômica gerada pela pandemia poderá acarretar uma crise social de repercussões imprevisíveis. Sabemos que os custos financeiros, sociais e políticos da ausência do poder público nas regiões mais pobres pode aumentar a violência urbana. Eleger um prefeito que conheça profundamente os problemas da periferia será chave para evitar o aprofundamento da desigualdade social.

Covas, o herdeiro do capital político do avô, não teve que empreender como Boulos para se tornar prefeito. A prefeitura caiu em seu colo. E, apesar de ser educado e democrata, não tem o conhecimento e a liderança de Boulos e não conseguiu fazer uma gestão que deixasse um legado para a cidade. Foi um gestor sem brilho, ordinário.

Além da renovação política, o voto em Boulos será o voto pelo contrato social que São Paulo, apesar de sua riqueza, não fez sob a gestão de Doria/ Covas. Ele é um líder progressista que fala para os negros, as mulheres, os jovens e os menos favorecidos, que precisam ser inseridos no mercado de trabalho nos próximos anos.

Boulos propõe fazer políticas para que Sao Paulo seja uma cidade policêntrica, inovadora e solidária. Tem ideias arrojadas e diferentes para problemas gigantes. Ele descola de um certo anacronismo da esquerda em temas como trabalho, empreendedorismo e parcerias com setor privado. Covas conseguiria convencer quem prefere a continuidade de uma gestão excludente e sem inovação. Mais do mesmo.

São Paulo não será a primeira capital financeira a ser governada pela esquerda. Londres, sob o comando do seu Prefeito Sadiq Kahn, se tornou a capital do cosmopolitismo na era Brexit. Uma gestão Boulos voltaria a fazer de São Paulo uma cidade voltada para o futuro, empreendedora e inovadora. Será um prefeito de vanguarda para enfrentar os desafios de um mundo pós-pandemia.

Voto #Boulos50, me pergunte porque.

Em nome do grupo, subscrevem:

Flávia Aranha, estilista e empresária B
Marcel Fukayama, empresário B
Fabio Gordilho, empresário B
Marco Gorini, empresário B
Eliana Lopes, empresária
Eduardo Moreira, ex-banqueiro de investimentos
José Paulo Moutinho Filho, advogado corporativo
João Paulo Pacífico, empresário B
Luis Rheingatntz, empresário do agronegócio
Greta Gogiel Salvi, empresária B
Nina Silva, empresária, CEO do Movimento Black Money

 

*Com informações do Uol

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Folha, em sabatina com Boulos, usa o tempo do candidato com a pergunta e não o deixa responder

O inacreditável jornalismo paulista, quando o assunto é blindar o tucanistão, é algo realmente formidável.

A situação, protagonizada pela jornalista Thais Oyama, da Folha, em que ela usa 38s dos 45 segundos do tempo de resposta de Boulos, deixando para ele somente 7 segundos para as considerações finais, escancara a diferença entre jornalismo e ativismo tucano.

Nesses anos todos de disputa eleitoral pós-ditadura, já se viu de tudo no jornalismo bandeirante em prol dos interesses da elite paulistana, mas as moça se superou nessa, deixando constrangida até a colega, Luciana Coelho, que participava com ela da suposta sabatina da Folha com Boulos.

É esta a ética do jornalismo da Folha, que sequer teve a preocupação de se retratar e dar o devido tempo de resposta a Boulos, deixando o candidato no vácuo e os que assistiam à live formar uma opinião sobre o que ele responderia.

Isso tem nome, informação de negócios em que a ética e a verdade não têm qualquer importância.

https://twitter.com/Bruno_Moreno_/status/1331993164647895042?s=20

*Da redação

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Pesquisa XP/Ipespe: Boulos sobe 9 pontos em São Paulo e encosta em Covas

Pesquisa de intenção de voto do Ipespe para segundo turno mostra candidato à reeleição tucano com 54% e psolista com 46%.

São Paulo – Pesquisa do Instituto Ipespe encomendada pela corretora XP Investimentos e divulgada pelo jornal Valor Econômico nesta quinta-feira (26/11) mostra os candidatos a prefeito de São Paulo Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (PSol) empatados no limite da margem de erro na corrida do segundo turno.

Segundo o Ipespe, Covas não perdeu votos, mas Boulos conquistou indecisos e subiu 9 pontos em relação ao levantamento anterior do mesmo instituto, feito há uma semana. A pesquisa XP/Ipespe mostra o prefeito Covas com 48%, mesmo percentual do levantamento anterior. Boulos aparece com 41% — eram 32% na anterior.

São, portanto, 7 pontos que os separam e a margem de erro é de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos. Por isso, apesar da dianteira do tucano, há o empate técnico.

Os indecisos caíram de 5% para 3% e os nulos de 15% para 8% — foi onde Boulos cresceu. Contando apenas os votos válidos, Covas tem 54% e Boulos, 46%.

 

*Com informações do Metrópoles

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Vídeo: Desesperado com o avanço de Boulos, Covas retoma o BolsoDória

Bruno Covas, ao ver o crescimento significativo de Boulos, como é característico do PSDB, parte para a baixaria, assumindo de vez o discurso da direita, partindo para o ataque a Cuba e Venezuela. Ou seja, o mesmo neoliberalismo que golpeou Dilma a partir da não aceitação da derrota por Aécio, a prisão de Lula e a consequente eleição dessa coisa que hoje ocupa a cadeira da presidência.

Assista:

*Da redação

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Boulos ganha tração e chega a 40%; Covas perde força e cai para 48%

Brancos e nulos somam 9%; não sabem ou não responderam 3% dos eleitores. Levantamento foi feito no dia 23 de novembro e ouviu 1.260 pessoas na cidade.

Pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal “Folha de S. Paulo” na madrugada desta terça-feira (24) aponta os seguintes percentuais de intenção de votos totais para o segundo turno das Eleições 2020 para a Prefeitura de São Paulo:

  • Bruno Covas (PSDB): 48%
  • Guilherme Boulos (PSOL): 40%
  • Branco/Nulo: 9%
  • Não sabe/Não respondeu: 3%

Em relação à pesquisa anterior, realizada nos dias 17 e 18 de novembro e divulgada em 19 de novembro, Covas manteve o percentual, e Boulos oscilou positivamente 5 pontos percentuais (35% para 40%). Brancos/Nulos foi de 13% para 9%. E não souberam ou não quiseram responder foi de 4% para 3%.

Votos válidos

Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no 2º turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

  • Bruno Covas: 55%
  • Guilherme Boulos: 45%

Em comparação com a pesquisa anterior, Covas oscilou negativamente 3 pontos percentuais, e Boulos oscilou positivamente 3 pontos percentuais.

  • A pesquisa foi realizada no dia 23 de novembro e ouviu 1.260 na cidade de São Paulo. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.
  • Número de identificação na Justiça Eleitoral: SP-09865/2020
  • O nível de confiança utilizado é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro.

Destaque por segmentos

Boulos fica numericamente à frente do tucano entre os mais jovens, de 16 a 24 anos (65% a 35%) e na faixa seguinte, de 25 a 34 anos (56% a 44%).

Nos demais segmentos socioeconômicos relevantes do eleitorado, Covas tem vantagem, ou ao menos, se posiciona numericamente à frente do adversário, com distância mais ampla entre eleitores acima de 60 anos (73% a 27%), menos escolarizados (67% a 33%) e entre os que ganham mais (56% a 44%).

  • Dos que votaram em Márcio França (PSB) no primeiro turno, 45% disseram agora que irão votar em Covas e 41% em Boulos.
  • Dos que votaram em Celso Russomanno (Republicanos), 72% declararam voto em Covas e 19% em Boulos.

Dos que votaram em Jilmar Tatto (PT), 79% declararam voto agora em Boulos e 16% em Covas.

 

*Com informações do G1

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Boulos faz chacota do apoio do Estadão a Covas: “O mesmo jornal da ‘escolha muito difícil’”

Após o jornal O Estado de S. Paulo publicar a nota “não é hora para aventuras” sobre a disputa entre Guilherme Boulos (PSOL) e Bruno Covas (PSDB) pela prefeitura de São Paulo, o candidato do PSOL ironizou o texto do veículo de imprensa da família Mesquita. “O mesmo jornal da “escolha muito difícil” em 2018”, escreveu.

“O Estadão fez editorial hoje em apoio a Bruno Covas. O mesmo jornal da “escolha muito difícil” em 2018. São as velhas oligarquias de São Paulo sempre contra a mudança”, disse Boulos através de conta no Twitter.

O jornal O Estado de S. Paulo publicou um editorial na manhã deste domingo (20) que diz que “a eleição paulistana do próximo domingo terá, de um lado, o prefeito Bruno Covas, candidato à recondução, testado nas mais difíceis condições possíveis – uma pandemia e uma severa crise econômica –, e, de outro, Guilherme Boulos, um postulante ainda inexperiente na administração pública e que, ademais, representa um partido de esquerda que em seu programa propõe uma mudança imprudente de modelo econômico”. A nota encerra pedindo votos para Covas. “Recomendamos o voto no prefeito Bruno Covas”.

 

*Com informações do 247

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Entre Boulos e Covas, Estadão novamente abraça o BolsoDória

Esse filme já vimos antes, a mídia tucana apoiando o tucanobolsonarismo que elegeu Dória e Bruno Covas e deu a Bolsonaro uma votação recorde em São Paulo, a mesma aonde Bolsonaro e Dória têm rejeição recorde.

Isso não é nada diferente do restante da mídia e, muito menos, aquela que hoje se diz antitucana, mas bolsonarista como a Jovem Pan.

Mainardi, do Antagonista e Crusoé, que está a plenos pulmões na campanha de Moro para 2022, também fechou com o complexo bolsonarista.

Cantanhêde, na Globonews, chega a virar os olhinhos quando fala de Bruno Covas, afinal, ele é limpinho e cheiroso como Dória, que se uniu a Bolsonaro para vencer a eleição de 2018.

Em outras palavras, não só o Estadão, mas toda a mídia industrial no Brasil, entre Boulos e o BolsoDória, representado por Covas, vão todos de BolsoDória, mostrando como e porque Bolsonaro chegou ao cargo máximo do país.

Na mídia, não existe nada de antipetismo, mas sim de antipovo.

O que tem de mais cretino em tudo isso, é que o mesmo Estadão, que durante a disputa entre Haddad e Bolsonaro, escreveu pela pena de Vera Magalhães um artigo intitulado “Uma escolha Difícil”, agora, consegue se superar no preconceito de classe e, consequentemente de raça, com o título “Não é hora de aventura”, logicamente, classificando o líder do Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, como aventureiro, porque mergulhou de cabeça na luta por moradia minimamente digna a brasileiros jogados ao relento, principalmente na cidade mais rica do país.

Isso não deixa de ser revelador do porquê São Paulo tem o maior número de brasileiros segregados diante da elite mais opulenta e de uma mídia que não tem aonde ser mais lacaia dos barões contemporâneos.

Como se diz por aí, os entendidos, entenderão.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Ricardo Nunes e Luiza Erundina: quem são os vices de Bruno Covas e de Guilherme Boulos

Duas vezes governada por vices dos eleitos pelo PSDB nos últimos anos, São Paulo exige atenção dos eleitores aos candidatos Ricardo Nunes, vice de Covas, e Luiza Erundina, vice de Boulos.

São Paulo – Quando se vota em um candidato ou candidata, mais do que uma pessoa, está se escolhendo um projeto. No caso da prefeitura de São Paulo na eleição deste ano, as propostas de Bruno Covas (PSDB) e Guilherme Boulos (Psol) – e, portanto, os respectivos projetos de cidade – são bem diferentes entre si. Da mesma forma, é preciso avaliar os candidatos a vice nas duas chapas que concorrem ao segundo turno na capital paulista. O vereador Ricardo Nunes (MDB), com Covas, e a deputada federal Luiza Erundina, também do Psol, que compõe a chapa com Boulos.

O atual prefeito Bruno Covas assumiu o posto em abril de 2018, quando João Doria renunciou à administração da cidade para concorrer ao Governo do Estado de São Paulo. Assim, a maior cidade do país não tem um vice-prefeito atualmente. Quando Covas teve de se afastar da prefeitura – o que ocorreu em função de seus problemas de saúde – o presidente da Câmara Municipal assumiu.

Essa situação ilustra a importância de conhecer melhor quem são os vices nas chapas concorrentes. Afinal, eles podem governar a cidade a qualquer momento. Em 2004, José Serra, eleito pelo PSDB, também renunciou para disputar a eleição para governador em abril de 2006. Deixou o cargo de prefeito para seu vice Gilberto Kassab (então filiado ao DEM).

Sobre Ricardo Nunes

Segundo sua página na internet, Ricardo Nunes, 53 anos, é um empreendedor. Aos 18, fundou o jornal de bairro da zona sul de São Paulo, Hora da Ação, mesma época em que se filiou ao então PMDB. Foi eleito vereador pela primeira vez em 2012 e novamente em 2016, tendo cerca de 30 leis de sua autoria aprovadas, “simplificando e tornando a legislação mais aderente à realidade municipal”, como defende.

Preparava-se para concorrer à reeleição para a Câmara quando foi escolhido para entrar na campanha ao lado de Covas – após terem sido cogitados nomes como os da ex-prefeita Marta Suplicy e do apresentador José Luiz Datena. Ambos recusaram.

Ricardo Nunes afirma ter perfil político de “fiscalizador do dinheiro público”. “Oferecer segurança jurídica ao empreendedor, combater a corrupção e incentivar o desenvolvimento também são seus objetivos”, informa. Participou dos atos “verde e amarelo” na Paulista, com camisa da CBF, e se qualifica como defensor da família brasileira. Atua, segundo ele, pela qualificação dos profissionais da educação e pela redução do déficit de vagas nas escolas municipais. Uma CPI da Câmara, a da Sonegação Tributária, foi presidida por Nunes.

O pretendente a vice de Covas declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) patrimônio de R$ 4.836.716. Seus bens incluem terrenos, imóveis, aplicações financeiras. Em 2016, investiu R$ 450 mil na própria campanha para vereador.

Doria e creches

O “apoio” de João Doria, de quem foi vice, e a fragilidade do histórico do atual companheiro de chapa, Ricardo Nunes, são dois incômodos para a campanha de Bruno Covas. O primeiro incômodo vem de 2018, na eleição para governador. Doria perdeu na capital paulista para Márcio França (PSB) por mais de 16 pontos percentuais: foram 58,1% (3,3 milhões de votos dados) para o candidato do PSB contra 41,9% para o tucano Doria (2,4 milhões). A rejeição a Doria ainda é grande: 60% não votariam em um candidato apoiado por ele, de acordo com pesquisa Datafolha de outubro.

Segundo incômodo de Covas: Ricardo Nunes está sendo investigado por suposto superfaturamento no aluguel de creches privadas. Essas creches são conveniadas à prefeitura, de Bruno Covas. Segundo a Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social de São Paulo, Nunes teria sido favorecido por meio de sua relação com a Sociedade Beneficente Equilíbrio de Interlagos. A Sobei, da qual ele informa ser voluntário, recebe mensalmente da prefeitura R$ 329 mil para pagamentos de aluguéis de creches.

Também por meio das creches conveniadas, a empresa Nikkey, fundada por Ricardo Nunes em 1997, teria recebido R$ 50 mil no ano passado para prestação de serviços de dedetização, sem licitação. A Nikkey tem como sócias a mulher do vereador, Regina Carnovale Nunes, e sua filha Mayara Barbosa Reis Nunes. As oito creches dedetizadas são controladas pela Associação Amigos da Criança e do Adolescente (Acria), cuja presidenta é Eliana Targino, ex-funcionária de Nunes. O vice-presidente da Acria é José Cleanto Martins, pai de uma assessora do vice de Covas. O vereador Ricardo Nunes nega o favorecimento. Segundo ele, os valores cobrados estão abaixo dos de mercado e isso seria “uma forma de ajudar as creches”. Ele também nega que a Acria seja dirigida por aliados.

Confiança e violência

O atual prefeito e candidato à reeleição Bruno Covas tem afirmado, em entrevistas, ter “total confiança” em Ricardo Nunes e argumenta não haver nenhum processo judicial contra seu vice.

Pesa ainda contra Ricardo Nunes um boletim de ocorrência registrado pela esposa em 2011, quando mantinham 12 anos de união estável. Regina Carnovale procurou a 6ª Delegacia da Mulher, em Santo Amaro, zona sul de São Paulo, para denunciar violência doméstica. Ele nega a agressão. Segundo Ricardo Nunes, o boletim de ocorrência de violência doméstica foi feito em um período em que Regina estava “abalada” e teria relatado fatos que não aconteceram. Questionado, Covas disse que seu vice precisa responder às acusações e que “é inaceitável violência contra mulher”.

Na sexta-feira (13), antevéspera do primeiro turno, a chapa do então candidato à prefeitura de São Paulo, Márcio França (PSB), pediu a cassação do registro da chapa de Covas e a inelegibilidade do prefeito e de Nunes, com o argumento de abuso de poder.

A coligação de França acusa Covas de usar a “máquina pública em seu favor para conseguir seu intento eleitoral”, o que configuraria “flagrante quebra da imparcialidade entre os postulantes”. Também acusa o atual prefeito de ser “patrocinado pelos maiores players do mercado” imobiliário, citando a lista de maiores doadores da campanha de Covas.

Na mesma ação, foi pedida ainda abertura de investigação sobre as supostas irregularidades das empresas ligadas a Nunes e que possuem contratos com a prefeitura.

França ficou em terceiro lugar no primeiro turno das eleições para a prefeitura de São Paulo. Até a publicação dessa reportagem, a ação ainda não havia sido analisada pela Justiça Eleitoral.

Sobre Luiza Erundina

Em sua página na internet, Luiza Erundina informa que governou a maior cidade da América Latina entre 1989 e 1992. A ex-prefeita de São Paulo, então pelo Partido dos Trabalhadores (PT), que ajudou a fundar, está atualmente no sexto mandato como deputada federal. Foi vereadora (1983/1986), deputada estadual (1987/1988) e ministra da Secretaria da Administração Federal do governo Itamar Franco. O cargo custou seu rompimento com o PT, que se concretizaria em 1997. Erundina passou pelo PSB antes de ingressar no Psol.

Sua atuação, informa, é dedicada à defesa da classe trabalhadora, das minorias e dos excluídos. Seu maior empenho, avisa, é pela justiça social e igualdade de direitos. “Nos mandatos que exerceu, foram apresentados mais de 80 projetos em defesa da Mulher, das Gestantes, das Crianças e Adolescentes, da Cultura e dos Direitos Humanos. Dentre as proposições, nove já viraram leis, além de uma emenda à Constituição”, detalha. A atual legislatura de Erundina inclui a coordenação da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação.

O patrimônio declarado pela vice de Boulos ao TSE soma R$ 1.470.815 divididos em um carro, dois apartamentos residenciais e alguns investimentos.

“Erundiva” e “Erundimóvel”

Se uma busca rápida nas redes sociais sob o nome de Ricardo Nunes leva à citação de investigações e violência doméstica, no caso de Erundina permite encontrar menções à força da senhora que, com mais de 80 anos, não abandona a luta à qual se dedicou por toda a vida. Formada em Serviço Social e mestre em Ciências Sociais, Luiza Erundina assumiu seu primeiro cargo público em 1958. Foi secretária de Educação de Campina Grande, na Paraíba, sua terra natal. Perseguida pela ditadura, em 1971 vem para a cidade de São Paulo, que administraria quase 20 anos depois., E o fez ao lado de nomes de peso como Paulo Freire, que foi seu secretário de Educação; Marilena Chauí, na Secretaria de Cultura; e Dalmo Dallari, na pasta de Negócios Jurídicos, para citar alguns.

Octogenária, ex-prefeita, deputada, sincera, feminista e amiga. Essa é a descrição da página Erundiva, no Facebook. O perfil, com 7 mil seguidores, acumula memes e chamados para as causas que defende a Erundina real. Inclusive a campanha deste ano, ao lado de Guilherme Boulos. Integrante do grupo de risco para o contágio pela covid-19, ela foi às ruas no chamado Erundimóvel. A picape, adaptada com placas de acrílico na caçamba, é uma referência ao “papamóvel” criado para o papa João Paulo II nos anos 1980.

No próximo 30 de novembro, a ex-prefeita completa 86 anos. E, apesar da extensa trajetória política, esse tem sido um dos principais questionamentos à vice de Guilherme Boulos: sua idade.

“Velhice não é doença”

Em entrevista à revista Marie Claire, a deputada federal Luiza Erundina foi enfática: “a velhice não impede o sonho”. Questionada sobre os comentários de que passou da hora de se aposentar, Erundina disse que está vivendo seu tempo, sua saúde e sua inteligência. “Estou fazendo mal para alguém? Não estou. E quero que mulheres com a minha idade também se sintam assim, que sejam contagiadas pela minha vivência e vontade de seguir trabalhando. E, para aqueles que se sentem incomodados, desejo que tenham a sorte de chegar aonde cheguei com a energia e convicção que tenho. Sabe, se você perde seu projeto de vida, tudo perde o sentido. E meu projeto de vida não termina no meu tempo. Meu projeto é sonhar com outro futuro”, disse.

A ex-prefeita disse, ainda, que não quer só mudar São Paulo e o Brasil. Quer mudar o mundo. “O meu sonho, de uma sociedade socialista, fraterna e igualitária, infelizmente não vai acontecer no meu tempo. Mas se eu não fizer minha parte, esse modelo de sociedade não vai acontecer nunca. Velhice não é doença, não é defeito, não impede o sonho. Portanto, o sonho que me move, em relação às transformações que a sociedade precisa, não envelheceu.”

 

*Da Rede Brasil Atual

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União das esquerdas: Crescem adesões do campo democrático às candidaturas de Boulos e Manuela

Após apoio de PT e PCdoB, PSB, PDT, Rede e SD estudam apoio a Boulos em São Paulo. Rede declara adesão a Manuela D’Ávila.

Avançam as alianças em torno da candidatura de Guilherme Boulos e Luiza Erundina (PSOL). A chapa disputa a prefeitura de São Paulo contra o atual prefeito, o tucano Bruno Covas. Nesta terça-feira (17), líderes do PDT, PSB e Solidariedade (SD) trataram juntos o provável apoio, que deverá incluir a Rede Sustentabilidade.

O partido de Marina Silva reforçou, também hoje, a candidatura de Manuela D’Ávila (PCdoB), em Porto Alegre. “Nós vamos fazer um evento amanhã de uma frente que está se construindo nesse segundo turno, uma frente em defesa da justiça social, pela democracia e contra a desigualdade na cidade de São Paulo. Tenho conversado com lideranças políticas, com movimentos sociais”, disse Boulos, em compromisso de campanha no M’Boi Mirim, na periferia da zona sul da capital.

Correntes do PSB e do PDT já demonstraram apoio abertamente a Boulos. Entretanto, lideranças dos partidos ainda não decidiram sobre a formalização. Os dois partidos formaram uma aliança de alcance nacional nas eleições deste ano. Em São Paulo, a coligação foi representada pela candidatura de Márcio França, que ficou na terceira colocação no primeiro turno, com 13,64% dos votos válidos.

As legendas se reuniram na tarde desta terça-feira (17) no litoral de São Paulo para definir a posição dos partidos da coligação no segundo turno da eleição à Prefeitura de São Paulo mas não chegaram a um consenso e adiaram a decisão. Participaram também do almoço Aldo Rebelo (Solidariedade), Anderson Pomini, coordenador da campanha de França, e representantes de outros partidos da coligação.

Se não for possível um consenso, cada partido tomará a sua decisão. O PDT defende o apoio a Guilherme Boulos (PSOL).

Frentes

PT e PCdoB declararam apoio a Boulos imediatamente após o resultado do primeiro turno. O Psol também mostrou agilidade em apoiar a candidatura do PCdoB em Porto Alegre, de Manuela D’Ávila, que tem como vice Miguel Rossetto (PT). Agora, a aliança entre os três partidos começa a crescer. A líder maior da Rede Sustentabilidade, ex-ministra Marina Silva, já publicou uma mensagem de apoio à candidatura de Manuela, e pode repetir com Boulos.

Quarto lugar na disputa pela Prefeitura de Porto Alegre, Juliana Brizola, do PDT, vai apoiar Manuela D´Ávila no segundo turno. E com ela irão os trabalhistas. A decisão foi tomada em reunião da executiva da legenda, na noite desta terça-feira (17), segundo anúncio da própria Juliana em seu perfil no Twitter. “O PDT definiu apoio programático à Manuela D´Ávila no segundo turno em Porto Alegre”, postou a neta de Leonel Brizola.

*Com informações da Rede Brasil Atual

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