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Lula botou Moro na roda e o fez de João. É nó tático que chama

Lula apagou Moro com um mata-leão.

Chega a ser cômica a ingenuidade política de Moro que grava um vídeo de um assunto pautado por Lula. Na vida real, chama-se a isso de correr atrás do prejuízo.

Pior, Lula transformou o que seria um ativo de Moro em fardo, em bomba do Rio Centro que explodiu no colo de Moro.

A Lava Jato, que na estratégia de Moro deveria render frutos e glórias para a sua campanha, transformou-se numa dor de cabeça, porque Lula soube muito bem explorar o que de fato aconteceu com o país depois da Lava Jato, que provocou uma verdadeira hecatombe econômica quebrando não só as maiores empresas de engenharia do Brasil e do mundo, mas também todo um sistema que, em cascata, não só movimentava a economia como gerava milhões de empregos.

Agora, Moro aparece amarelo em um vídeo tendo que se explicar e, lógico, acusando Lula de mentiroso sem conseguir provar que a Lava Jato fez o que fez contra o Brasil.

O carimbo de “vacilão” está tatuado na testa de Moro e não há mídia amiga que consiga remover a pecha.

Lula usou a tática de muitas técnicas de lutas marciais onde se usa o peso e a força do adversário para golpeá-lo, com isso, Lula botou Moro na roda para andar em círculos e não sair do lugar, como Garrincha fazia com os Joões.

Para quem se cercou de certezas de que a Lava Jato lhe daria a glória fatal contra Lula, Moro hoje se vê cercado pela Lava Jato.

Moro está procurando Lula até agora.

É nó tático que chama.

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O dia em que a “bomba atômica” digital de Bolsonaro virou estalinho perto do furacão Lula

Ainda me lembro como se fosse hoje, Merval Pereira comemorando a vitória de Bolsonaro destacando sua mentira como teoria da mais pura verdade.

A tese, sabidamente mentirosa, era a de que uma ingênua campanha, quase angelical de tão amadora, tinha derrubado o milionaríssimo muro intransponível do petismo.

Merval não cabia dentro de si de tanta euforia com a chegada do genocida ao poder. Era, enfim, a vitória sonhada pelos fascistas!

Lógico que a promessa patética da mídia e da campanha de Bolsonaro, era de mudar os rumos da marcha comunista no Brasil.

Bolsonaro era a nova variante digital. Variante esta que foi alimentada pelos corredores, salas e redações das grandes corporações de mídia no Brasil.

Nesta quinta-feira (2), Lula, num único mata-leão digital, enforcou o engodo e deixou a Globo inteira sem ar.

O sucesso de Lula ontem nas redes mexeu com os ânimos da Globo. Os seus comentaristas estavam apopléticos, atônitos, incrédulos.

A entrevista de Lula ao Podpah estourou a boca do balão e todos os seus limites no universo digital, inclusive no internacional.

Lula bateu o recorde de audiência no PodPah virando o assunto mais comentado do Twitter no mundo.

Numa comparação direta e seca, a live Bolsonaro, exibida no mesmo horário da entrevista de Lula, contou com 10 mil pessoas, enquanto a de Lula chegou a passar de 300 mil.

Hoje, a live de Bolsonaro mostra 90 mil visualizações. A entrevista com Lula ao Podpah já tem 3,4 milhões e não para de crescer muito a cada segundo.

É como disse Milton Santos em seu livro “Por uma outra globalização”: com a revolução digital, nada pode ser comparado em termos de história ao que o mundo vive hoje.

*Foto destaque: Ricardo Stuckert

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Vídeo: Polícia de Dória age violentamente com manifestantes contra aumento de tarifas

A Polícia de São Paulo, comandada pelo governador João Doria (PSDB), agride manifestantes no terceiro ato contra o aumento no valor das tarifas do transporte público.

A Polícia Militar do Estado de São Paulo, comandada pelo governador João Doria (PSDB), agrediu manifestantes no terceiro ato contra o aumento no valor das tarifas do transporte público, puxado pelo MPL (Movimento Passe Livre) nesta quinta-feira (16/1). Os policiais puxaram uma manifestante pelos cabelos e outra pelo pescoço enquanto as prendia na Praça da República, centro da cidade de São Paulo. A tropa ainda prendeu ao menos 10 manifestantes.

A Ponte flagrou o momento em que dois policiais homens iniciaram a ação ao dar golpes de mata-leão em duas garotas que seguravam a faixa do protesto. Os PMs as escolheram aleatoriamente. Com a agressão, as pessoas se revoltaram e tentaram interromper os golpes. Em meio à tentativa, a ativista Andreza Delgado, do MPL e PerifaCon, também acabou agredida.

“Eu tentei acudir as garotas pegas com mata-leão quando um PM se soltou delas e veio para cima de mim”, conta. “Os policiais me pegaram pelo cabelo, me arrastaram muito. Colocaram o pé em cima de mim. Estou muito dolorida, toda machucada”, descreve Andreza.

Os policiais levaram as duas jovens abordadas inicialmente para viaturas que estavam na Praça da República, no lado contrário à manifestação. Uma delas foi arrastada pelo pescoço em parte do trajeto. Ao menos três PMs que as levaram não possuíam identificação, como determina regra da PM. “Caiu no caminho”, justificou o policial que segurava a garota, enquanto os outros dois se calaram quando perguntados.

Confira:

 

 

*Com informações da Rede Brasil Atual

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O Estado genocida

Por Beto Mafra, via whatsapp

Pobres, pretos, favelados, são alvo de assassinos fardados a mando de nazistas com poder.

Com o brilho de sempre, Malu Aires relata nosso fracasso como nação civilizada em dois momentos.

Este, logo abaixo, foi quando os laudos revelavam os assassinatos.

O outro, quando ainda se dizia que ação tinha sido ” desastrosa”, Malu cravou:

Foi crime premeditado.

Toda a população de Paraisópolis viu, ouviu, sofreu e filmou a ação criminosa do Doria.

Quando Doria (o mesmo que sugeriu, enquanto prefeito, dar ração pras crianças na escola) diz que vai mandar averiguar o crime que ele cometeu, ele quer dizer aos 80 mil moradores de Paraisópolis, que sua retaliação contra os pobres, terá todo o rigor e terror dos seus capangas uniformizados.

Por Malu Aires, em perfil de rede social

São 9 assassinatos.

Alguns laudos já apontam “morte por asfixia mecânica”.

Os jovens que eles não mataram com mata-leão, mataram com surra.

Qual o crime da molecada, em sair no sábado, dar um rolê com os amigos do bairro, da escola, perto de casa?

Doria não vai explicar pras 9 famílias, porque matou os filhos delas.

A PM não tem como explicar aquele ataque de selvageria que vimos em várias imagens.

No QG Federal da milícia, ninguém diz nada porque esse é o tipo de tratamento que Sergio Moro quer pra qualquer cidadão do país.

Sem mandato, um policial poderá invadir tua casa, escola, te matar na frente de todo mundo e ficar por isso.

Qualquer “cidadão de bem” poderá encomendar seu crime, pro guardinha da esquina, por 1 café e uma coxinha.

São Paulo recebeu de presente da elite, um prefeito do Morumbi. A elite, 2 anos depois, deu pra São Paulo um governador do Morumbi com um pelotão de assassinos treinados.

Os bilionários, caloteiros de IPTU e impostos, mandam. Quem paga?

O problema de SP não é “despreparo da polícia”. É problema de um estado de putrefação moral, dessa gente que não faz economia pra perversidade.

De gente muito rica que ordena o massacre de Paraisópolis à gente muito pobre de espírito, que só vota e paga imposto, se for pra contratar assassinos.

“Sem lazer, sem educação garantida, sem oportunidade de desenvolvimento pessoal, marginalizada porque é pobre, proibida de ir e vir com liberdade e segurança, a juventude da periferia foi acuada nos becos.

Cruzar a cidade é ato proibido a um jovem da periferia.

Acuada, a juventude criou ali seus laços, sua moda, sua linguagem e sua música. Música exportada pro mundo todo que anima festas das coberturas mais luxuosas do país e as festas das praias mais badaladas.

A juventude que apresentou ao mundo Anitta e tantas centenas de funkeiros, foi chamada pra uma armadilha, acuada e morta, com requintes de crueldade. A música que a classe A e B dança, só não pode ser dançada pela classe C que inventou a cantoria.

A molecada trabalha, estuda, cria e, no fim de semana, só quer se divertir, como todo moleque da idade deles que nunca precisou trabalhar pra ouvir funk no condomínio chique.

As drogas? Os baseados que rolam? Coisa mais comum onde os filhos das classes A e B se reúnem.

Todo bairro nobre tem um traficante morando numa cobertura, estudando em colégio caro.

Manda o filho do delegado ou do juiz abaixar o som, pra você ver o que aconteceu em Paraisópolis, é rotina nas periferias de todo o país, não importa se haja pancadão ou o mais absoluto silêncio nos becos.

Em São Paulo, pegam os jovens reunidos. No Rio, as crianças indo pras creches, os trabalhadores nos pontos de ônibus.

Aqui em BH, pegaram um jovem capinando um lote da Igreja. Ele foi mostrar a roupa suja de terra, as mãos de trabalhador, levou uma rasteira e um mata-leão. Morreu no local, após a PM dar um último chute na vítima, se certificando da morte.

“A PM não está preparada…” – a PM está mais que preparada para matar.

Cada coronel mobiliza centenas de unidades assassinas e, a mando de governadores assassinos, viaturas saem, oferecendo ao povo a barbárie, o terror e a violência, antes que este povo reclame do preço do botijão, do feijão, do transporte, da água (que não tem), da luz (que não tem), do preço da carne.

O governador decretou: pobre está proibido de fazer churrasco na laje, ao som de Ludmilla ou MC Gui.

Na noite do último sábado, a juventude de Paraisópolis, abandonada pelo Estado, fez uma festa que atraiu 5 a 10 mil jovens.

A juventude não entende e nem aceita que o Estado proíba o seu lazer. Ela cria seu próprio lazer. O Estado quer via livre pra matar e silêncio pros pobres ouvirem os tiros do “toque de recolher”.

O Estado entra pra matar. Não entra pra distribuir energia, saneamento, moradias, cursos técnicos, centros culturais, escolas, creches… O Estado só entra para extorquir, ameaçar, atirar e humilhar.

Estava tudo em paz, a molecada em turma, se divertindo, a juventude namorando, dançando, ocupando a rua porque a juventude quer liberdade, não ficar presa, sábado a noite, num casebre de 30m², assistindo TV.

Estava tudo em paz, até aparecer o Estado e seus assassinos.

Protegidos pelo governador, sob ordem do coronel, os assassinos fardados estão autorizados a matar e se divertem.

Em Paraisópolis, pra satisfação do Governador, provocaram 9 mortes e mais de 100 feridos.

Toda chacina tem uma justificativa do Estado que garante a confissão de culpa: “retaliação”.

Em Santo André, mataram o menino Lucas Martins dos Santos, de 14 anos. A família foi procurar o paradeiro do menino e a polícia mandou prender a mãe dele, como “retaliação”.

Mataram Ágatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, e foram no IML roubar as balas e perícia do corpo da menina.

Mataram Marielle Franco e Anderson Gomes e, há 1 ano e 9 meses, o Estado impede que se cheguem nos mandantes.

Porque o mandante é o Estado.

O Estado está matando os filhos das trabalhadoras e dos trabalhadores desse país.

A ação não foi “desastrosa” – foi crime premeditado.

Toda a população de Paraisópolis viu, ouviu, sofreu e filmou a ação criminosa do Doria.

Quando Doria (o mesmo que sugeriu, enquanto prefeito, dar ração pras crianças na escola) diz que vai mandar averiguar o crime que ele cometeu, ele quer dizer aos 80 mil moradores de Paraisópolis, que sua retaliação contra os pobres, terá todo o rigor e terror dos seus capangas uniformizados.

No Chile, o naziliberalismo acuou a juventude na pobreza planejada pela elite, por 40 anos.

A polícia, sob as ordens do Estado, já arrancou mais de 200 olhos de jovens chilenos, matou centenas de jovens e as viaturas passam raptando e estuprando meninos e meninas, rapazes e moças, em plena luz do dia.

O nazibileralismo odeia a juventude latino-americana.

Como “retaliação” à vida e à liberdade das pessoas que sofrem com o desemprego, diminuição de renda e oportunidades, o Estado naziliberal autoriza o genocídio do reclamante.”

 

 

*Do Viomundo

 

 

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O mata-leão fatal que Glenn deu em Moro

Depois das farsas do hacker de Araraquara, o fake do PCC e a tentativa de jogar Lula numa prisão comum em São Paulo, por vingança, Moro foi pego no contrapé por Glenn num mata-leão certeiro, o celular de Cunha.

Moro, que vinha negando a autenticidade dos vazamentos, depois, passando a criminalizar o Intercept, não teve como se defender do Royal Straight Flush de Glenn porque, como disseram dois ministros do STF, a gravidade desse vazamento do Intercept contra Moro se dá por dois motivos. O primeiro que os procuradores atendendo às ordens de Moro, realmente não periciaram os celulares de Cunha e, o segundo, nenhum outro investigado e condenado pela Lava Jato ficou sem ter seu celular ser periciado.

Isso prova que Moro, além da ilegalidade de dar mais uma ordem aos procuradores e policiais federais, mostrou que Cunha, o maior corrupto da história do Brasil, era seu protegido.

O que sobrou de credibilidade de Moro, o juiz que condenou Lula sem provas? Nada!