Categorias
Uncategorized

Bolsonaro aparece em HQ do Batman identificado como Bozo

Versão em inglês do quarto capítulo da série “The Dark Knight Returns” traz foto de presidente brasileiro em perfil fictício do Twitter; Donald Trump também é lembrado.

O presidente Jair Bolsonaro talvez seja o primeiro brasileiro a aparecer em uma história do Batman. Mas, neste caso, ele foi retratado como um vilão, mencionado como uma figura que promove a violência.

das páginas a imagem de um perfil fictício do Twitter, com a foto de Bolsonaro, identificado pelo nome ‘JM. Bozo’.

Abaixo do retrato de Bolsonaro, em inglês, a suposta mensagem tuítada pelo perfil: “Se dependesse de mim, todo cidadão de bem teria uma arma de fogo em sua residência”.

Publicada pela DC Comics, esta edição da revista foi escrita pelo renomado roteirista Frank Miller e ilustrada pelo premiado artista brasileiro Rafael Grampá.

E Bolsonaro não está sozinho na edição, cujo título é “The Dark Knight Returns: Golden Child”: o presidente americano Donald Trump aparece repetidas vezes.

Na trama, que é a quarta sequência do clássico “The Dark Knight Returns”, manifestantes protestam na cidade de Gotham contra a possível reeleição de Trump quando são atacados por uma multidão vestida de Coringa.

A situação só é controlada quando a Batwoman aparece na cena e ajuda no combate aos agressores pró-Coringa (associados a simpatizantes de Trump).

Na mesma página, o quadrinho faz críticas a cobertura da imprensa e mostra as manchetes de um jornal, a “Gotham Gazette”, com os títulos: “Manifestantes selvagens trazem caos para Gotham” e “Vândalos infelizes com a campanha de reeleição destroem e queimam a cidade”.

Há também um blog, “True News”, que diz que um cidadão de Gotham, vestido de palhaço, é “atacado subitamente por manifestante”.

Ao lado desses quadros, aparece a referência ao presidente do Brasil com uma reprodução do perfil fictício no Twitter de JM. Bozo.

 

 

*Com informações da Folha Impacto

Categorias
Uncategorized

A hora do Merval

Por Leandro Fortes

Bolsonaro é um idiota. Acho que essa questão está pacificada, no mundo todo.

Mas eu quero falar de Merval Pereira, que não é um idiota, mas foi, a seu tempo e circunstância – a saber, durante os 13 anos de governos do PT – a figura mais servil e abjeta do jornalismo brasileiro.

Graças a esse servilismo desmedido, Merval acabou por se tornar membro da Academia Brasileira de Letras (e Naftalina), com apenas duas obras suspeitas, ambas naquele esquema Mandrake de coletâneas, típico de escritor que não consegue escrever livro.

A primeira, uma série de reportagens sobre a sucessão do general Ernesto Geisel, aliás, que nem é só dele, mas também do jornalista André Gustavo Stumpf. Logo, ele é coautor.

A segunda, “O Lulismo no Poder”, lançada em 2010, é uma série de artigos, alegadamente, os melhores, que Merval publicou em “O Globo”, como porta-voz da família Marinho. O livro foi editado e publicado com a intenção deliberada de garantir a vaga de Merval da ABL com, ao menos, dois títulos.

Os artigos de Merval têm uma característica muito própria: são acacianos e intermináveis. Significa que você, leitor, você, leitora, pode passar uma existência inteira sem ler uma única linha dos textos de Merval – e isso não irá fazer a menor diferença para a sua vida.

Pois bem. Faz poucos dias, Merval recebeu a ordem de falar mal do governo Bolsonaro, no que passou a se dedicar com algum afinco. O Grupo Globo tem um instinto de sobrevivência aguçado. Os filhos de Roberto Marinho, como dizia meu saudoso amigo Paulo Henrique Amorim, não têm nome, mas têm um patrimônio a zelar.

Então, enquanto passa pano para a política econômica propalada por Paulo Guedes, a Globo trata de dar beliscões no capitão, a quem, claro, também considera um idiota. Mas o idiota ainda não entregou a reforma da Previdência e ainda tem a reforma tributária para salgar.

Bozo, como se sabe, não tem uma estrutura mental sofisticada e, para piorar, é assessorado pelos filhos, três rapazes com sérios – seríssimos – problemas mentais. Resultado: partiu para cima de Merval, a partir de uma reportagem do The Intercept Brasil, para (mais um) desgosto de Sérgio Moro.

Trata-se de denúncia de outubro de 2017, dos jornalistas George Marques e Ruben Berta, na qual se revela a imensa generosidade do Senac-RJ em contratar 15 palestras de Merval Pereira pelo valor total de 375 mil reais, ou seja, 25 mil reais por cada uma delas.

Lembrete: os recursos do Senac-RJ, por serem retirados compulsoriamente, por lei, de empresários e trabalhadores, são considerados dinheiro público.

Bozo, como de costume, não denunciou Merval por um motivo nobre. Ainda por cima, errou ao dizer que ele recebeu 375 mil reais por apenas uma palestra.

Bozo, vocês sabem, é um idiota.

Mas, 15 palestras, a 25 mil reais cada, de Merval Pereira, no Senac-RJ, uma instituição que deveria investir em educação profissional, não é pouca coisa não.

Fossem palestras de Lula, uma multidão de aldeões com tochas e ancinhos nas mãos já estaria se deslocando para as cercanias de Curitiba, com direito a comentário de Merval Pereira, na Globo News.

Categorias
Uncategorized

Hora de conter a besta

Por Leandro Fortes

“Com a frase sobre o pai do presidente da OAB, Bozo saiu da fase da demência, propriamente dita, para a da desumanidade, pura e simples”, escreve Leandro Fortes, do Jornalistas pela Democracia; “A OAB tem a razão e a oportunidade para encabeçar um movimento de impeachment desta besta incontrolável”

Está claro que conter e calar Jair Bolsonaro se tornou uma urgência civilizatória.

Com a frase sobre o pai do presidente da OAB, Bozo saiu da fase da demência, propriamente dita, para a da desumanidade, pura e simples.

Trata-se um animal de carga à frente de uma nação. O mais terrível é a impressão real de que ele sequer tem a dimensão da própria cretinice.

Mesmo se colocarmos cabresto e freio em sua boca medonha, e pô-lo, sob chicote, a carregar a enorme quantidade de esterco verbal que ele produz, Bolsonaro, ainda assim, permanecerá na ignorância.

Bozo é obcecado pela própria insensatez e não à toa. Cada vez que ele mexe a bocarra para arrotar absurdos, uma claque de dementes altamente motivados se contorce, zurra, relincha e muge, num êxtase freudiano.

São pessoas que sabiam, por avisadas continuadamente, que se tratava de uma cavalgadura simpatizante da tortura. Então, não adianta esperar nada delas.

Agora, a OAB tem a razão e a oportunidade para encabeçar um movimento de impeachment desta besta incontrolável.

O País precisa, ao menos, se recompor, para seguir adiante.