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China apoia maior participação da Malásia no BRICS após Lula sugerir que país seja membro pleno

País parceiro desde janeiro, Malásia pode ser o segundo país do sudeste asiático com direito a voto no bloco

O governo chinês manifestou apoio à participação da Malásia no BRICS, reforçando a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante visita oficial a Kuala Lumpur, que apontou o desejo de que o país seja membro pleno.

Em resposta ao Brasil de Fato, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun, afirmou que o Brics acolhe favoravelmente a Malásia e outros países interessados na cooperação. Atualmente, o país do sudeste asiático é membro parceiro, sem direito a voto;

Na coletiva após a participação brasileira na 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), Lula disse que a Malásia “terá o apoio do Brasil para ser membro pleno do BRICS”.

Em resposta a uma jornalista da Bernama, a Agência Nacional de Notícias da Malásia, o presidente brasileiro destacou a cordialidade da população local e elogiou o primeiro-ministro Anwar Ibrahim durante coletiva de imprensa na capital malásia.

Guo Jiakun disse que o BRICS representa “uma plataforma importante para a cooperação entre mercados emergentes e países em desenvolvimento”, destacando o papel do grupo na promoção da multipolaridade mundial e na democratização das relações internacionais.

“O Brics valoriza a vontade ativa dos parceiros do Sul Global em participar da cooperação Brics e dá boas-vindas à Malásia e mais parceiros com objetivos comuns para participar da cooperação BRICS”, afirmou o porta-voz.

A Malásia já participa do Brics como país parceiro desde 1º de janeiro de 2025, junto com Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Tailândia, Uganda e Uzbequistão. A Nigéria confirmou sua adesão como parceira em 17 de janeiro. A categoria de país parceiro foi criada durante a cúpula de Kazan, na Rússia, em outubro de 2024, e permite participação em reuniões de cúpula e de chanceleres, mas sem direito a voto em decisões.

A busca pela membresia plena representaria uma ascensão no status do país asiático dentro do mecanismo. O Brics conta atualmente com 11 membros plenos: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (fundadores), além de Egito, Etiópia, Irã, Emirados Árabes Unidos (que ingressaram em 1º de janeiro de 2024) e Indonésia, cuja entrada foi anunciada pela presidência brasileira em 6 de janeiro de 2025.

Durante a visita a Kuala Lumpur, Lula enfatizou as semelhanças culturais entre Brasil e Malásia. “Em cada lugar que eu chego, parece que eu conheço todo mundo. Tem sempre alguém rindo, tem sempre alguém gentil, ou seja, é um pouco do povo brasileiro”, declarou o presidente, que classificou como “maravilhosa” sua impressão sobre o primeiro-ministro Anwar Ibrahim.

O BRICS representa aproximadamente 41,4% do PIB mundial em paridade de poder de compra, segundo dados do Fundo Monetário Internacional de outubro de 2024. Com a inclusão da Indonésia e dos países parceiros, o mecanismo ampliou significativamente sua representatividade no Sul Global. A possível ascensão da Malásia de parceira a membro pleno consolidaria ainda mais a presença do grupo no Sudeste Asiático, região com crescente relevância nas dinâmicas comerciais e geopolíticas globais.

*BdF


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Mundo Política

Lula faz história na Ásia, enfrenta Trump e defende a desdolarização

Participação inédita na Cúpula da Asean fortalece o Brasil como potência multilateral. O Brasil, único país latino-americano com status de Parceiro de Diálogo Setorial da Asean desde 2023, quer elevar essa relação à condição de associado pleno

A política externa altiva do Brasil, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, atinge um patamar histórico com a viagem ao Oriente, focada no Sudeste Asiático. Pela primeira vez, um chefe de Estado brasileiro participa da Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), que ocorre neste domingo (26/10) em Kuala Lumpur, na Malásia.

A presença consolida um movimento estratégico do governo brasileiro que amplia a influência global e posiciona o país como ator relevante em blocos regionais fora do eixo tradicional Euro-América do Norte, em busca de diversificar parcerias econômicas e reduzir a dependência de economias centrais.

Integração estratégica

O Brasil, único país latino-americano com status de Parceiro de Diálogo Setorial da Asean desde 2023, quer elevar essa relação à condição de associado pleno. Em Jacarta, após encontro com o secretário-geral da entidade, Kao Kim Hourn, nesta sexta-feira (24) Lula foi enfático ao declarar que “O Brasil trabalha para ser membro pleno da Asean”. Essa ambição é impulsionada pela robustez econômica do bloco, que engloba um mercado de 680 milhões de pessoas e se consolidou como o quinto maior parceiro comercial do Brasil em 2024, com trocas superiores a US$ 37 bilhões em 2023.

Para o Brasil, o passo inédito na Ásia vai além do comércio imediato. Trata-se de fortalecer o multilateralismo e de abrir mercados estratégicos para exportações brasileiras em setores como agricultura, mineração e energia renovável. Lula ressaltou a importância da cooperação ampla no comércio em moedas locais e na troca de tecnologia e conhecimento: “Quanto mais parcerias econômicas nós tivermos, melhor. E não apenas econômicas e comerciais, mas parcerias entre as nossas universidades e nossos cientistas”. A visita à Indonésia, onde foram firmados oito acordos em áreas como minas, energia e agricultura, é a prova dessa abordagem, focada na transição energética e no potencial inexplorado entre as nações.

Leia mais: Lula aprofunda cooperação entre Brasil e Indonésia

A Cúpula da Asean é um palco onde o Brasil reforça sua liderança em energias renováveis. Lula convidou o bloco para a COP30, em Belém, propondo um pavilhão dedicado e um grupo de negociação climática. O presidente defende a matriz elétrica brasileira, 87% limpa, e os avanços em bioenergia (gasolina com 30% de etanol e diesel com 20% de biodiesel) e exibe os dados favoráveis para rebater as críticas imperialistas à política ambiental, segundo o Vermelho.

Além disso, o presidente pavimenta o caminho da desdolarização junto a parceiros asiáticos. Na Indonésia e na Asean, Lula defendeu a pauta de “menos protecionismo e comércio mais livre”, alinhando-se ao movimento do bloco para reduzir a dependência da moeda americana. Os países do Brics já ensaiam pagamentos em moedas próprias. Analistas apontam que essa estratégia visa ganhar aliados fortes para as negociações globais.

Lula e Trump cara a cara

A agenda de Lula na Malásia terá o clímax no aguardado encontro com o presidente americano, Donald Trump, previsto para o fim da tarde de domingo (hora local), em “campo neutro” no Centro de Convenções de Kuala Lumpur. A reunião, esperada há meses, ocorre em um momento de tensões comerciais e políticas. Lula demonstrou otimismo, mas com firmeza: “Eu tenho todo interesse em ter essa reunião, tenho toda a disposição de defender os interesses do Brasil”, disse na coletiva à imprensa antes de sair de Jacarta.

O tema central do encontro defendido por Lula deverá ser o “tarifaço” de 50% imposto pelos EUA a produtos brasileiros, equívoco que o presidente deve contestar ao apresentar os números que revelam um comércio vantajoso aos Estados Unidos, que têm um superávit acumulado de US$ 410 bilhões nos últimos 15 anos com o Brasil. Como trunfo, o Brasil pode oferecer acesso a minerais estratégicos (terras raras e outros), essenciais para chips e baterias, diversificando o suprimento americano, hoje refém da China.

O presidente Lula também se posicionou de forma contundente contra a Lei Magnitsky americana, que sancionou o ministro do STF Alexandre de Moraes e sua esposa. Lula rechaçou o ato, que o governo brasileiro tratou como “profunda indignação” e interferência indevida na soberania nacional: “Eu vou contestar essa punição sem explicação. Os ministros não cometeram nenhum erro, eles estão cumprindo a Constituição brasileira”, afirmou.

Lula também refutou as declarações de Trump, que comparou narcotraficantes latinos ao grupo Isis. “Você não fala que vai matar as pessoas, você tem que prender as pessoas”, afirmou.

Por fim, o presidente espera que o encontro com Trump restabeleça uma “relação civilizada”, baseada no respeito mútuo, reforçando o papel do Brasil como promotor de uma nova ordem mundial mais justa e multilateral.


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Brasil Mundo

BRICS acelera criação de ‘Pix Global’ para países-membros e cresce tensão com EUA

O Brics está acelerando a implementação do Brics Pay, um sistema de liquidação financeira que promete reduzir a dependência do dólar nas transações entre países do bloco — formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de novos integrantes como Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos.

O projeto, apelidado de “Pix Global”, permitirá transferências rápidas, com menor custo e risco, entre os países-membros. Embora não se trate de uma moeda única, a iniciativa prevê o uso de tecnologias como blockchain, QR codes, carteiras digitais e canais de comunicação entre bancos centrais para agilizar e baratear as operações.

Na 16ª Cúpula do bloco, realizada em outubro de 2024, na Rússia, o avanço do sistema foi destacado como parte de uma estratégia de integração econômica e de fortalecimento da autonomia financeira. O ponto central, porém, preocupa Washington: as transações poderão ser feitas sem a intermediação do dólar.

Trump e os Brics
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já se manifestou contra iniciativas do tipo, classificando o Brics como “grupo antiamericano” e ameaçando impor tarifas de 10% sobre importações de países alinhados ao bloco. O governo norte-americano também elevou para 50% as tarifas sobre produtos brasileiros e abriu investigação sobre o Pix, acusando-o de discriminar empresas dos EUA.

Para Trump, reduzir o papel do dólar no comércio internacional representa risco direto à supremacia econômica norte-americana. Especialistas apontam que a disputa em torno do Brics Pay é mais um capítulo da crescente rivalidade entre potências emergentes e os EUA no tabuleiro geopolítico global.

Tecnologia blockchain como base
A plataforma BRICS Pay utiliza o Decentralized Cross-border Messaging System (DCMS), desenvolvido pela Universidade Estatal de São Petersburgo. Essa tecnologia permite transações seguras e rápidas, com capacidade de processar até 20 mil mensagens por segundo. Diferentemente do sistema SWIFT, controlado por bancos ocidentais, o BRICS Pay opera sem um controlador central, garantindo maior independência.

Características do DCMS:

Operação descentralizada, com cada país gerenciando seu próprio nó.
Alta segurança com múltiplos protocolos de criptografia.
Código aberto após a fase de testes, sem tarifas obrigatórias.
Capacidade de operar mesmo sem conexão direta entre usuários.

A escolha da tecnologia blockchain reflete a prioridade do bloco em criar um sistema moderno e resistente a interferências externas. A Rússia, que enfrenta sanções desde 2022, e a China, que busca internacionalizar o yuan, lideram os testes iniciais, com transações bilaterais em moedas locais.

No Brasil, a adesão ao BRICS Pay é vista como uma oportunidade para expandir exportações, especialmente no agronegócio, mineração e energia. Setores que hoje dependem do dólar para transações com China e Índia poderiam se beneficiar de conversões diretas em yuan ou rúpias, reduzindo perdas cambiais. O professor da Universidade Federal Fluminense, Marco Aurélio dos Santos Sanfins, destaca que o sistema pode minimizar os impactos de sanções econômicas externas.

Integração com sistemas nacionais
A viabilidade do BRICS Pay depende da integração de sistemas de pagamento instantâneo já existentes nos países membros. Além do Pix, o bloco planeja conectar o SBP russo, o UPI indiano, o IBPS chinês e o PayShap sul-africano. Essa interoperabilidade é um desafio técnico, mas especialistas acreditam que a digitalização das moedas nacionais, como o Drex no Brasil, pode facilitar o processo.

Sistemas de pagamento dos BRICS:

  • Pix (Brasil): Transferências instantâneas com 227 milhões de transações diárias em setembro de 2025.
  • SBP (Rússia): Permite transferências com número de telefone, usado por mais de 200 instituições.
  • UPI (Índia): Interface unificada com forte adesão desde 2010.
  • IBPS (China): Suporta transferências em yuan via múltiplos canais.

A integração desses sistemas visa criar uma rede ágil e eficiente, capaz de processar transações em tempo real. O Brasil, que assume a presidência rotativa do BRICS em 2026, planeja liderar os esforços para superar barreiras técnicas e tributárias.

O BRICS Pay promete transformar o comércio global ao reduzir custos e aumentar a competitividade. Para o Brasil, a plataforma pode abrir novos mercados, como Emirados Árabes Unidos e Irã, que demandam alimentos e combustíveis. A eliminação da conversão para o dólar pode baratear exportações e atrair investimentos.

Economistas projetam que, até 2030, o sistema movimente centenas de bilhões de dólares em transações anuais, desafiando o SWIFT. A iniciativa também fortalece o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), que planeja criar uma linha de garantia multilateral para reduzir riscos em operações financeiras.

*ICL

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Política

Na mosca! Lula: ‘Trump tem medo do BRICS’

Presidente destacou, em especial, a relação com a China, e lançou críticas ao presidente dos EUA, Donald Trump

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou, nesta sexta-feira (15), a aliança com a China e, mais amplamente, com o bloco BRICS, que ele classificou como a plataforma de afirmação do Sul Global no cenário internacional.

Lula destacou, em especial, a relação “muito forte” com a China. Os objetivos dos laços são, mais amplamente, construir uma “comunidade de futuro compartilhado”, expressão tradicionalmente usada na política chinesa, segundo o 247.

“Construímos com a China uma comunidade de futuro compartilhado por um mundo mais justo e sustentável. O comércio com a China é de 160 bi dólares contra 80 bi dos EUA. É importante lembrar porque criamos o BRICS. Estávamos cansados de ser tratados como 3o mundo”, afirmou Lula, durante a cerimônia da inauguração da fábrica da montadora GWM em Iracemápolis-SP.

O presidente destacou que o objetivo do BRICS é unir países com “similaridades para fazer trocas e crescer juntos”. Ele aproveitou para criticar a desigualdade entre o Norte Global e o Sul Global.

“Queríamos criar um grupo de países com similaridades para fazer trocas e crescer juntos. Aumentamos a relação com o Sul Global. O Norte era sempre rico e o Sul sempre pobre. Queremos nos desenvolver e crescer”, afirmou.

Em alusão ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que aplicou um tarifaço de 50% contra o Brasil, Lula atribuiu a decisão da Casa Branca ao temor diante do crescimento do BRICS.

“Por isso criamos o grupo que representa praticamente metade da humanidade e mais de um terço do PIB global. Isso faz com que alguns fiquem preocupados com o crescimento daqueles que eram tratados como invisíveis”, afirmou.


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Política

O Ganso

Eduardo Bolsonaro, a mando do pai e em parceria com outro filhote da ditadura, Paulo Figueiredo, opera como ganso, apontando o dedo aos inimigos dando a Trump os alvos para atirar e atingir o Brasil, Lula e o BRICS.

Lacaio como o pai, que foi expulso das Forças Armadas por alta traição, Eduardo teve como primeiro “emprego” a patente de fantasma no esquema de peculato de Roberto Jefferson.

Sua “missão” é esta, a de trabalhar pelos EUA contra o Brasil em troca de anistia para o pior, o mais frio, o bandido que mais matou brasileiros através da covid, golpista propagandista de torturador e que, incrivelmente ainda está livre, chamado Jair Bolsonaro.

Preso, o efeito dominó, será inevitável, porque trabalham como qualquer quadrilha, em bando. Pegando um, pega todos.

Eduardo, por sua vez, sai apontando o dedo para a direção que Trump tem que atirar, como fez com Moraes e outros ministros do STF e, agora, com Alcolumbre e Motta, que não querem saber de colocar o absurdo projeto de anistia para, a meu ver, o maior bandido da história do Brasil.


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Brasil Mundo

É Trump x BRICS, via Lula; o resto é fumacê

Patrocinados por Trump, ataques israelenses matam pelo menos 25 palestinos que buscavam ajuda em Gaza.

Um monstro desses tem na violência um dogma religioso, somado aos psicopatas de Israel cada dia piores e mais espalhados no território sionista tomado dos palestinos.

Ou seja, na prática, estamos falando de gente bandida como qualquer bandido armado que mata para roubar a vítima.
Assim, diante de uma desordem capitalista, o projeto neofascista de

Trump não tem qualquer pudor moral ou humano.

O apogeu financeiro do capitalismo findou-se. Junto o próprio apogeu dos EUA.

De Reagan até então, não faltaram “ordens mundiais” que deitaram falação da volta dos anos dourados nos EUA, mas a coisa só piorou.

O mundo capotou nessas últimas três décadas.

A China contingenciou o mercado global de tal forma que acabou dando um mata-leão nos EUA e seus parceiros comerciais, sobretudo os europeus.

Detalhe: tudo com previsões, planejamentos e decisões tomadas anteriormente.

Ao contrário do pega para capar de Trump, também conhecido como barata voa, o sujeito nem sabia que, para tarifar um país que dá vantagens na balança comercial para os EUA, como é o caso do Brasil, é absolutamente ilegal uma marmota dessas de 50% ou mais de tarifas.

Essa caduquice saiu da caixola de quem não tem a mínima ideia ou planejamento para lidar com a hecatombe que se aproxima ano após ano do império decadente dos EUA.

Para piorar, ou melhor, isolar ainda mais os EUA, os BRICS chegaram chegando e já macetaram os EUA no comercio mundial que não tem pernas para segurar o repuxo.

Trump está dando soco no ar sem direção e muito menos pontaria. Ele está chutando para onde o nariz aponta na tentativa de acertar alguma coisa relacionada ao avanço da China e nada para a China e BRICS. A coisa ganhou uma hipertrofia anabolizada ainda mais potente em explosão e força concêntrica.

Trump é um pedófilo moloide, ou seja, alguém com sérios problemas com a justiça americana, assim como com seu eleitorado, já que não entregou nada no 1º mandato e menos ainda agora.
Usar o Brasil como boi de piranha do BRICS, com certeza, vai dar ruim.

O Brasil está com os pés fincados em fundamentos que garantem trancos muito maiores que 0,2 do PIB, como é o caso da tarifa do perdido.

Querer usar o Lula para tentar chegar no pescoço da China, é não saber nada da China e menos ainda de Lula, que já usa a burrice de Trump como bandeira política de sua campanha para reeleição em 2026.


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Brasil

Em reunião da OMC, Brasil ataca tarifas e recebe apoio da UE, Canadá e BRICS

O Brasil criticou as tarifas impostas pelos Estados Unidos, sem citar diretamente Donald Trump, durante a principal reunião do Conselho Geral da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Genebra, em 23 de julho de 2025.

O embaixador Philip Fox-Drummond Gough, Secretário de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, denunciou o uso de tarifas como ferramenta de coerção política, apontando que medidas unilaterais, como as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, violam os princípios da OMC, desestabilizam cadeias globais de valor e ameaçam a economia mundial com inflação e estagnação.

Ele alertou que tais ações representam um “atalho perigoso para a instabilidade e a guerra” e defendeu o multilateralismo e a reforma da OMC para fortalecer o sistema de comércio global.

A posição brasileira recebeu apoio de cerca de 40 países, incluindo membros do BRICS (como China, Rússia e Índia), a União Europeia e o Canadá. Esses países compartilharam preocupações sobre o uso de tarifas como pressão política, especialmente após Trump vincular as sanções comerciais à situação jurídica do ex-presidente Jair Bolsonaro.

A delegação dos EUA rebateu, alegando que outros países descumprem as regras da OMC e que suas ações visam corrigir desequilíbrios comerciais.

O Brasil enfatizou a priorização de soluções negociadas, mas não descartou recorrer a mecanismos legais da OMC, apesar do sistema de solução de disputas estar paralisado devido a um boicote americano.

A União Europeia, que planeja tarifas retaliatórias de 30% sobre produtos dos EUA, e o Canadá, que também ameaçou retaliação, alinharam-se ao Brasil na defesa das regras multilaterais de comércio.

*Jamil Chade/Uol


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Brasil Mundo

Países do BRICS condenam ‘ataque tarifário’ de Trump ao Brasil

Jornal chinês Global Times disse que medida é ‘interferência’, enquanto russo Sputnik aponta que bloco do Sul Global foi ‘pivô’ da decisão

Os meios de comunicação dos países que integram o BRICS, bloco do Sul Global que recentemente se reuniu no âmbito da Cúpula de líderes do BRICS, no Rio de Janeiro, repercutiram a medida tarifária imposta pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra o Brasil.

O canal de notícias chinês CGTN destacou nesta quinta-feira (10/07) que o republicano “intensificou sua ofensiva comercial global” ao anunciar uma nova tarifa de 50% sobre as importações do Brasil, incluindo também outros sete países para a lista de atingidos.

A agência Xinhua, por sua vez, citou que o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva respondeu à “medida unilateral” de Trump, acrescentando que o vice Geraldo Alckmin classificou a decisão tomada pelo magnata como “injusto”.

Para o Global Times, a situação gera “incerteza”. O jornal chinês ouviu um especialista em assuntos latino-americanos, Zhou Zhiwei,, que observou que as ameaças tarifárias dos EUA contra o Brasil são, em grande parte, por motivos políticos, e não puramente econômicas. “Também refletem a intenção dos EUA de interferir nas atuais políticas interna e externa da América Latina”, acrescentou.

A carta de Casa Branca endereçada ao Planalto afirma que uma das razões para a medida decorre da oposição de Trump contra o julgamento de Jair Bolsonaro pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado. Dias atrás, o republicano escreveu em sua rede social que o ex-presidente brasileiro sofre de “perseguição política”.

Ao noticiar a medida tarifária, o jornal indiano Hindustan Times descreveu Bolsonaro como “um líder que imitou o estilo político de Trump durante sua presidência” e que seu julgamento decorre “de uma investigação sobre os distúrbios pós-eleitorais na capital brasileira, que foram comparados à tentativa de insurreição de 6 de janeiro de 2021 em Washington”.

“Bolsonaro tem apelado repetidamente pela ajuda de Trump enquanto seus problemas legais aumentam”, acrescentou.

O jornal sul-africano Sowetan classificou a ação dos EUA como um “ataque tarifário global com força total”, afirmando que a carta de Trump a Lula “expressou raiva sobre o que ele chamou de ‘Caça às Bruxas’ do antecessor de direita, Jair Bolsonaro”.

Já o site russo Sputnik referiu-se ao “BRICS como pivô” da decisão norte-americana, ao lembrar que a ameaça do republicano ganhou teor durante a realização da cúpula dos chefes de Estado do bloco, no Rio de Janeiro, nesta semana. Nesse contexto, o presidente dos EUA afirmou que o grupo foi criado para “destruir” o dólar norte-americano, em referência ao projeto para a adoção de uma moeda local para as transações financeiras entre países membros.

O veículo ainda mencionou o ex-presidente russo e atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, que reagiu dizendo que a posição de Trump evidencia que o BRICS “está ganhando força no cenário mundial”.

*Rocio Paik/Opera Mundi


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Política

Lula no encerramento da 17ª Cúpula do Brics: ‘A gente não quer mais um mundo tutelado’,

Questões climáticas, guerras e incômodo que o bloco causa foram temas tratados pelo presidente.

Nesta segunda-feira (7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) promoveu uma coletiva de imprensa para fechar o calendário de eventos que compôs a 17ª Cúpula do Brics, no Rio de Janeiro (RJ). Em sua fala, Lula reafirmou questões discutidas pelo grupo de países durante o encontro, como o respeito à soberania, o multilateralismo e a necessidade de ação coletiva em temas como a crise climática e o combate à desigualdade.

“A gente tem a convicção que a gente não quer mais um mundo tutelado. A gente não quer mais guerra fria. A gente não quer mais desrespeito à soberania. A gente não quer mais guerra”, disse Lula.

O multilateralismo, um dos tópicos principais da cúpula, é uma das saídas citadas pelo presidente para as guerras atuais. Mais uma vez, ele afirmou que “estamos vivendo, possivelmente, depois da Segunda Guerra Mundial, o maior período de conflito entre os países”, e voltou a criticar a atuação da Organização das Nações Unidas (ONU): “O Conselho de Segurança da ONU, que deveria evitar as guerras, são os promotores”.

Ele discutiu a falta de diálogo entre Rússia e Ucrânia, a necessidade de uma instituição multilateral ou um grupo de países que facilite a troca em busca de um cessar-fogo permanente, e reforçou que “o que está acontecendo em Gaza já passou da capacidade de compreensão de qualquer mortal do planeta Terra”.

Neste tópico, Lula argumentou que não é possível afirmar que se trata de uma guerra contra o Hamas, como defendem autoridades israelenses, “já que só se mata inocentes, mulheres e crianças”. E reforçou que não existe uma instituição multilateral para colocar o fim nessa situação, em especial porque a ONU, que deveria estar coordenando esta negociação, não pode, já que está envolvida.

Para ele, que se diz muito satisfeito com a Cúpula deste ano, o Brics — “que não nasceu para afrontar ninguém”, segundo Lula, possivelmente se referindo à fala de Trump de domingo (6) à noite — é apenas outro modo de fazer política.

“Uma coisa mais solidária, que o banco esteja muito mais preocupado em ajudar os países em desenvolvimento a se desenvolver, os países mais pobres, e que tenha consciência de que a questão do clima é muito séria.”

Relevância para as questões climáticas
O presidente citou as questões climáticas com ênfase em seu discurso final. Ele reforçou que não conseguimos controlar as intempéries e, por isso, devemos cuidar mais dos oceanos, das florestas, do ar que respiramos. “Não existe nenhum radicalismo, não é coisa de ambientalista. Não é coisa de universitário, não é coisa de bicho grilo, como se falava antigamente, não. É coisa de gente que acredita na ciência.”

Lula lembrou que o Brasil sediará a COP30 este ano e cobrou seriedade na discussão. “Os líderes do mundo acreditam no que a ciência está falando sobre a questão do clima? É verdade o que a ciência tem nos mostrado, que as mudanças são concretas e irreversíveis se nós não mudarmos de comportamento? Se nós acreditarmos que é, nós vamos ter que tomar atitude.”

Na manhã desta segunda, os países-membros do Brics se reuniram para discutir finanças climáticas e pontos como a necessidade de aumentar a porção do financiamento dirigida à adaptação, particularmente de finanças públicas por parte dos países desenvolvidos para ajudar as populações mais vulneráveis aos impactos adversos da mudança de clima.

Já na coletiva de encerramento, Lula reforça que a China “possivelmente seja o melhor modelo de país que está enfrentando a questão do clima. É o mais rápido na transição energética e está tentando fazer com que a economia, efetivamente, seja de baixo carbono. Deveria ser um exemplo do G7, para muitos países ricos. É isso que tratamos aqui e é isso que eu acho que nós vamos fazer o debate daqui para frente”.

Brics gera incômodo
Para Lula, é por questionar o papel da ONU, ser mais assertivo em relação às questões climáticas e querer incidir na utilização de inteligência artificial — que não pode ser “uma coisa de dominação de meia dúzia de empresas” para “fazer guerra, contar mentiras, inverdades” — que o Brics está incomodando.

“Se a gente não tiver uma instituição de governança mundial com mais representatividade e mais seriedade, nós estamos entrando num sistema muito destrutivo do funcionamento da relação entre Estados, o que não faz bem para ninguém. Me parece que os Brics podem ser essa válvula de escape que a humanidade precisa para fazer alguma coisa nova.”

Lula afirmou que esta foi a reunião mais importante da história do Brics, especialmente por ter convidado mais pessoas, de mais países, como forma de convencer o mundo de que o bloco “é um novo jeito da gente fazer o multilateralismo sobreviver no mundo”.


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Lula a Trump: ‘Dê palpite na sua vida, não na nossa’

Presidente brasileiro afirmou que um chefe de Estado não deveria ficar ‘ameaçando os outros pelas redes sociais’

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, respondeu na tarde desta segunda-feira (07/07) as falas de seu homólogo norte-americano Donald Trump que saiu em defesa de Jair Bolsonaro: “dê palpite na sua vida, e não na nossa”.

Lula disse que um chefe de Estado não deveria ficar “ameaçando os outros pelas redes sociais”, afirmando que “respeito é bom” e que mundo “não quer um imperador”. A declaração ocorreu após Trump publicar, através da plataforma Truth Social, que o Brasil estaria fazendo “uma coisa terrível em seu tratamento do ex-presidente Jair Bolsonaro”.

Em seguida, falou que o julgamento do ex-mandatário brasileiro no STF é “nada mais nada menos do que um ataque a um oponente político, algo que eu conheço muito bem”.

O presidente Lula afirmou que não iria ficar comentando sobre as declarações do republicano, apenas defendeu que cada um saiba o “significado da soberania de cada país”. Além disso, disse que “tem coisas a fazer”, dizendo que o Brasil tem leis e regras chamadas “o povo brasileiro”.

Bolsonaro foi declarado inelegível até 2030 pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em dois julgamentos distintos. Além disso, o ex-presidente é réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por tentativa de golpe de Estado, acusado de liderar uma trama para se manter no poder após perder as eleições de 2022.

Além da defesa do ex-mandatário, Trump também usou as redes sociais para ameaçar impor uma tarifa adicional de 10% sobre a importação de produtos oriundos de países alinhados ao BRICS. Ele

O anúncio de Donald Trump foi feito paralelamente à cúpula do BRICS, realizada no Rio de Janeiro. Ao término do primeiro dia do encontro, os líderes do grupo, originalmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, divulgaram uma declaração conjunta manifestando preocupação com a escalada do protecionismo liderado por Washington.

Também sobre isso Lula disse que não iria comentar. Mas, mais cedo, em nota, afirmou que “ninguém está acima da lei”. “A defesa da democracia no Brasil é um tema que compete aos brasileiros. Somos um país soberano. Não aceitamos interferência ou tutela de quem quer que seja”, enfatizou.

afirmou que a medida deve valer a “qualquer país que adote políticas antiamericanas” promovidas pelo agrupamento.

*Opera Mundi


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