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Família culpa Carlos por postagem golpista em perfil de Bolsonaro e quer tirar suas senhas de acesso

Pessoas ligadas ao clã Bolsonaro relatam que Michelle foi quem mostrou maior irritação.

Celebrado em 2018 como responsável pela eleição do pai, Carlos Bolsonaro vê hoje a história mudar. A família do ex-presidente culpa seu filho 02 pela postagem golpista feita no perfil de Bolsonaro no Facebook, que serviu como base para incluí-lo na investigação sobre a autoria intelectual dos atos terroristas de 8 de janeiro. Não há confirmação oficial de que Carlos seja o responsável pela postagem da foto, informa Bela Megale, O Globo.

A pessoa mais irritada no clã Bolsonaro é Michelle, que não tem boa relação com o enteado e teve suas desavenças com o vereador acentuadas na campanha de 2022. Pessoas próximas à família afirmam que a ex-primeira-dama ficou “possessa” com a postagem em um momento tão crítico para o marido.

Desde a publicação, que foi feita na noite de terça-feira e apagada duas horas depois, integrantes do clã Bolsonaro têm defendido que Carlos deixe de ter as senhas das redes do pai, já que é ele quem costuma controlá-las.

O vídeo compartilhado no Facebook de Bolsonaro dois dias depois da invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes questiona a vitória de Lula na eleição, faz ataques ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) e desacredita o sistema eleitoral brasileiro.

Pessoas ligadas à família usaram essa postagem para relembrar um episódio do primeiro ano do governo Bolsonaro. Em 2019, o presidente chegou a pedir desculpas públicas a ministros do STF após a publicação de um vídeo em sua rede social em que ele aparecia como um leão acossado por hienas, sendo que uma delas representava a corte. Naquela ocasião, o então presidente evitou responsabilizar Carlos pela publicação e disse que outras pessoas tinham a senha de suas redes. O episódio gerou grande mal-estar na família e mais críticas ao vereador.

Após a derrotada de Bolsonaro, uma polêmica veio à tona com a informação de que Michelle e Bolsonaro tinham parado de se seguir no Instagram. A ex-primeira-dama foi a público falar sobre o assunto e escreveu: “Esclarecendo a matéria de hoje sobre o meu marido ter deixado de me seguir em seu Instagram, conforme o Jair explicou em várias ‘lives’, quem administra essa rede não é ele”, sem citar o enteado nominalmente.

Apesar da postagem após os atos terroristas ser colocada na conta de Carlos por familiares, o próprio Bolsonaro já deu inúmeras declarações com o mesmo teor golpista.

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Brigas por dinheiro e Carlos: as cartas da segunda mulher de Jair Bolsonaro

Juliana Dal Piva – A separação entre o presidente Jair Bolsonaro e a advogada Ana Cristina Valle continua representando um dos episódios mais complicados da história do candidato do PL, que tenta mais um mandato na Presidência da República do Brasil.

Cristina, como é conhecida, também se lançou como deputada distrital pelo PP, no Distrito Federal. Novos dados da separação vêm agora à tona no episódio bônus do podcast “UOL Investiga.

Seria apenas um divórcio se o processo não tivesse trazido à luz, desde a eleição de 2018, em uma reportagem da revista Veja, que Bolsonaro ocultou parte de seu patrimônio declarado à Justiça Eleitoral na disputa por uma vaga na Câmara dos Deputados em 2006. Além disso, foi acusado pela ex-mulher de ser violento.

No novo episódio do podcast, estão cartas inéditas de Cristina, escritas em 2007, com detalhes sobre as disputas por dinheiro e o tom grave da separação entre os dois.

Cópias manuscritas foram entregues, com exclusividade, à coluna por uma fonte que pediu anonimato. A coluna submeteu as cartas a duas pessoas que conhecem Cristina há vários anos e elas confirmaram a autenticidade da grafia. Além disso, as cartas também passaram pela análise de três peritos grafotécnicos, que constataram a compatibilidade da escrita.

Peça-chave das investigações Desde 2018

— e a partir das investigações do Ministério Público do Rio e da imprensa—, ficou evidente o papel de Cristina como peça-chave do esquema de entrega ilegal de salários, conhecido como “rachadinha”, que ocorreu nos gabinetes de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados e de seus filhos.

Em especial de Flávio e Carlos, que são oficialmente investigados. Cristina foi chefe de gabinete de Carlos entre 2001 e 2008. É a partir desse período que vários integrantes de sua família foram indicados para cargos públicos durante os mandatos dos enteados e do, agora, ex-marido. Ao todo, 18 parentes dela estiveram nomeados em algum momento.

No ano passado, a coluna revelou gravações de Andrea Siqueira Valle, irmã de Cristina e ex-funcionária fantasma do clã Bolsonaro. Esteve nomeada por 20 anos entre os gabinetes de Jair, Carlos e Flávio. Nos áudios, ela admitiu que entregava até 90% de seu salário. Também contou que um de seus irmãos foi exonerado por Bolsonaro por “não devolver o dinheiro certo”. Essas gravações se somam aos dados da quebra de sigilo de Andrea que corroboram o que ela disse nos áudios.

É o processo de separação entre Cristina e Bolsonaro que mostra os primeiros indícios de irregularidades nos bens dele. No processo, Cristina disse que Bolsonaro tinha uma renda de mais de R$ 100 mil por mês, sem dizer de onde vinha todo esse dinheiro. Primeiro trecho da carta de Cristina para Bolsonaro A separação de Bolsonaro e Cristina ocorreu em julho de 2007. Na carta para Bolsonaro, ela menciona as expectativas de lucro junto às empresas que ela havia criado naquela época: um escritório de advocacia e uma seguradora.

Primeiro trecho da carta de Cristina para Bolsonaro

A separação de Bolsonaro e Cristina ocorreu em julho de 2007. Na carta para Bolsonaro, ela menciona as expectativas de lucro junto às empresas que ela havia criado naquela época: um escritório de advocacia e uma seguradora.

Na carta, Cristina escreveu ao então marido que “sabia que ele ia voltar” para que se casassem como nos “sonhos” dela. Depois acrescentou: “Valle Reguladora vai se legalizar e se livrar daquela pessoa. Vamos ter muitos e muitos processos chegando. A minha meta até o fim do ano é de mil processos/mês. Vou ganhar R$ 50 mil por mês. Vou vender esta casa muito bem. Vou comprar a casa dos meus sonhos. A Valle Advogados vai dar muito dinheiro. O meu corpo e saúde vão estar sempre assim: lindos e com saúde. O DPVAT vai dar muito dinheiro”.

Em dezembro de 2021, o Jornal Nacional fez uma reportagem revelando que as empresas dela estavam envolvidas em negociações suspeitas e fraudes do seguro obrigatório, o DPVAT.

Ao pedir a quebra de sigilo de Cristina, nas investigações sobre rachadinha no gabinete de Carlos Bolsonaro, o MP apresentou relatórios do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) que indicavam negociações suspeitas nas contas dessas firmas.

De agosto de 2007 a julho de 2015, mais da metade do que saiu da conta bancária de uma das empresas foram saques em dinheiro vivo, um total de R$ 1,1 milhão.

Segundo trecho da carta

Em outro trecho, já na página seguinte, Cristina faz reclamações. Diz que o marido era ingrato e aponta brigas entre os dois por causa do Carlos, com quem ela trabalhava. Bolsonaro mantinha enorme desconfiança em relação à ex-mulher.

Cristina escreveu: “Foram muitas as injustiças e ingratidões de sua parte. Nunca fiz nada que pudesse desabonar a minha conduta com você e nossa família. O primeiro ponto onde tudo começou: Carlos. Por 2 anos, eu o amei, amparei e socorri todos os seus medos e em troca tive o título de sedutora de menor. Ah, como dói, dói muito, fala para ele que meu amor era sincero e puro. Não pornográfico e nunca foi e, se eu desabafei, foi porque ele me passou confiança para me ajudar com você, Jair. Mas nada adiantou”.

Ao falar do patrimônio do casal, a advogada escreveu que “nunca foi a minha intenção lesar ninguém e sim crescer o patrimônio da família”. “Presto conta de tudo, pois não tirei nada de vocês. Sou honesta e tenho orgulho disso”, completou.

Ela finalizou o trecho dizendo: “Terceiro, o bendito flat. Comprei sem sua autorização e fiquei com muito medo e tinha razão. Mas você tinha mudado, não queria mais investir mais nada. Errei. Perdão”.

Quando Cristina e Bolsonaro foram viver juntos, em 1998, ele só tinha um apartamento no Maracanã e uma casa em Mambucaba, em Angra dos Reis (RJ). Em 2007, na separação, o patrimônio do casal incluía 17 itens, entre casas, terrenos, apartamentos e automóveis, e chegava a um total de R$ 4 milhões.

A coluna apurou que o tom melancólico de Cristina tinha intenção de mexer com Bolsonaro, mas não funcionou. Apesar de os dois estarem juntos desde 1998, eles nunca formalizaram a união e Cristina teve que ir ao Tribunal de Justiça para garantir a divisão dos bens.

Além da carta para Bolsonaro, ela escreveu uma para Jair Renan, seu filho, e outra para uma amiga chamada Mariana Motta, que foi chefe de gabinete de Flávio Bolsonaro (PL) na Alerj. Em ambas, também feitas em 2007, ela desabafa sobre a tristeza após a separação de Bolsonaro. A íntegra das cartas está no episódio bônus do podcast.

Cristina nega cartas, mas ex-funcionários e peritos confirmam grafia

Duas pessoas que conviveram com Cristina durante muitos anos confirmaram à coluna que a grafia das cartas é dela. Uma das pessoas pediu anonimato. A outra é Marcelo Nogueira, ex-funcionário de Cristina desde 2002.

Ele disse à coluna, após ver as cartas, que já tinha ouvido falar delas e reconheceu a letra de Cristina. “Eu reconheci a letra, sim. Não, com certeza essa letra aí é dela. Isso aí eu conheço de anos, né? E sobre essas cartas aí, alguma vez eu tinha ouvido alguém falar. Só não me lembro quem, mas também a coisa ficou por esquecida e eu nunca mais tomei conhecimento, não. Eu não me lembro se foi uma das empregadas que me falou, comentou alguma coisa comigo, entendeu?”

Cristina foi procurada durante duas semanas para falar das cartas e dos episódios. Inicialmente, não retornou aos contatos. Depois, ao ser localizada em uma atividade de campanha no Distrito Federal, ela disse que nunca havia escrito cartas e que não reconhecia sua letra nas imagens mostradas pela reportagem.

A coluna consultou três peritos grafotécnicos, sob a condição de anonimato, para análise e confronto entre as cartas e assinaturas de documentos manuscritos por Cristina referentes a suas empresas e à rescisão de um ex-funcionário.

Trechos de análise grafotécnica de caligrafia de Ana Cristina Valle, ex de Jair Bolsonaro - Reprodução - Reprodução

O primeiro perito, com mais de 30 anos de atuação em casos cíveis e criminais no Rio de Janeiro, disse que, após análise, encontrou compatibilidade entre as escritas dos documentos e das cartas. Citou coincidências nas letras “s”, “t” e “d”, devido à mesma inclinação para a escrita das letras.

Outros dois peritos em São Paulo, com experiência em diversos casos por todo o país, também encontraram compatibilidade. Estes escreveram um parecer de 19 páginas.

*Com Uol

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Ausência de filhos de Bolsonaro na convenção expõe divergências no clã

A única postagem de Carlos relacionada à convenção foi uma resposta ao ex-deputado Jean Wyllys. Dos Estados Unidos, Eduardo compartilhou um link para o evento.

Filhos do presidente Jair Bolsonaro (PL), o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) faltaram à convenção nacional do PL que oficializou a candidatura do pai à reeleição.

A ausência deles expõe divergências nos bastidores da campanha. Carlos e Eduardo são mais ligados à base ideológica de apoiadores do presidente. Eles praticamente ignoraram conteúdos sobre a convenção nas redes sociais. A única postagem do vereador relacionada à convenção foi uma resposta ao ex-deputado Jean Wyllys. Dos Estados Unidos, Eduardo compartilhou um link para o evento.

Carlos segue à frente do controle de perfis do chefe do Executivo nas redes sociais, mas tem agora a companhia do publicitário Sérgio Lima na função, que faz a ponte no comitê de campanha. Ele já reclamou publicamente da condução do marketing, tendo como alvo a equipe de confiança do PL, mas Flávio Bolsonaro (PL-RJ), senador e um dos coordenadores da campanha do pai, minimizou a disputa entre eles. Eduardo não tem uma função específica.

Além da ausência de filhos de Bolsonaro, o presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, partido que integra a aliança eleitoral do Palácio do Planalto, não compareceu, algo incomum em convenções nacionais dessa magnitude.

Ministros palacianos da ala militar, Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência) não foram ao fracassado evento no Maracanãzinho.

Um dos fiadores de Bolsonaro junto ao mercado financeiro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, não compareceu, bem como o ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira. Em meio ao clima festivo do evento, que reuniu milhares de apoiadores do presidente, as ausências chamaram a atenção.

Bolsonaro e seu vice na chapa, general Braga Netto, entraram no ginásio acompanhados das esposas e de Flávio Bolsonaro, que integra o núcleo político da campanha à reeleição, ao lado de Braga Netto e de nomes como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, o marqueteiro Duda Lima e José Trabulo, homem de confiança do ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.

*Com informações do Correio Braziliense

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Futuro da campanha do ovoide do Planalto ao umbral pertence

Já diz o ditado, quanto mais Bolsonaro “reza”, mais assombração aparece.

O discurso bichado de Bolsonaro, de dentro de uma convenção esvaziada e murcha, em que oficializou sua candidatura, convocando para uma espécie de fracasso 2.0, seu encontro com apoiadores no 7 de setembro, já que em 2021 foi um fiasco histórico, com direito a pedido de penico do mito a Alexandre de Moraes, tendo Temer como cupido, segue firme na retina dos bolsonaristas, que viram, pela manhã, Bolsonaro chamar Moraes de canalha e, à tarde, pedir a Temer para tentar azeitar o humor do ministro.

O que diferencia esse momento do outro, evidenciando uma fratura exposta dentro do próprio clã, é que, ao contrário de Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro não deram as caras no lançamento da campanha do pai, no Maracanãzinho, e sequer dispensaram uma única linha divulgando o evento, menos ainda comentando que bicho deu. Eles ignoraram solenemente o evento, antes, durante e depois. Isso não é pouca coisa.

Esse episódio mostra que a campanha de Bolsonaro, que se joga num buraco negro, passa a ficar nas mãos do acaso, com a possibilidade de ampliar ainda a distensão entre membros do comando de sua campanha, escancarando que a cúpula que hoje coordena os passos que serão dados daqui por diante não tem um rosto definido, mas uma mistura de interesses que não forma um time, apenas um catado improvisado sem liga que dê sentido ou direção a essa verdadeira esculhambação.

Até a eleição, isso pode mudar? Pode, mas é cada vez mais improvável. Ninguém, em poucos dias, transforma, como quem bebe um bicarbonato, um estômago ácido em alcalino e, a partir daí, apresenta uma alta performance.

Bolsonaro, ontem, deixou claro que não tem um feito para mostrar em quatro anos de governo, pior, suas falas têm duração cada vez menor, mostrando dificuldade em empilhar seus próprios súditos, daí o desespero de tentar colar com cuspe os cacos do bolsonarismo que já foi um dia uma construção, tijolo a tijolo, pensada, executada e somada à fraude armada por Bolsonaro e Moro que lhe deu a vitória.

Nada disso se vê hoje nessa espécie de cemitério eleitoral em que se transformou a campanha de Bolsonaro.

Certamente, sua aposta como o último suspiro de um desesperado, está na PEC eleitoreira que pode sim lhe dar uma sobrevida artificial, mas que não garante que o futuro de sua campanha estará nas mãos do cramunhão, como está.

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Bolsonaro tem medo de que investigações contra filhos detonem ainda mais sua imagem

Para tentar se blindar, o presidente avisa que, nos debates, não aceitará questionamentos sobre enrascadas da família.

Depois de fugir de debates na campanha pelo Planalto em 2018, o presidente Jair Bolsonaro assegurou que não fará o mesmo nas próximas eleições, porém já avisou que não quer ser questionado a respeito de familiares e aliados. “É para falar do meu mandato. Até a minha vida particular, fique à vontade. Mas que não entrem em coisas de família, de amigos, porque vai ser algo que não vai levar a lugar nenhum”, enfatizou. O temor do chefe do Executivo tem motivos, na verdade, quatro grandes motivos: os filhos Flávio, Carlos, Eduardo e Jair Renan são alvo de investigações.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por peculato, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cometidos ao desviar salários de funcionários do gabinete no período em que foi deputado estadual. As acusações vieram à tona no final de 2018, com a revelação de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), apontando movimentações vultosas de recursos por Fabrício Queiroz, assessor do parlamentar na assembleia legislativa. Segundo a denúncia apresentada pelo MP à Justiça fluminense, o desviou foi superior a R$ 6 milhões.

A defesa de Flávio conseguiu, no Tribunal de Justiça do Rio, garantir o foro especial do parlamentar e a transferência da investigação para segunda instância. O MP recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra essa decisão. Em 30 de novembro, a Segunda Turma da Corte manteve o foro privilegiado. Por três votos a um, os ministros também anularam as provas colhidas na investigação. Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski consideraram ilegais quatro dos cinco relatórios do Coaf, o que, na prática enfraquece a acusação. Edson Fachin foi o voto divergente nos dois casos.

Flávio ainda provoca constrangimento ao pai por causa da compra de uma mansão, avaliada em R$ 6 milhões, num dos bairros mais caros de Brasília.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) também é investigado pelo Ministério Público, desde julho de 2019, por prática semelhante e pela contratação de funcionários fantasmas em seu gabinete na Câmara Municipal. A apuração corre em segredo de Justiça.

Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) está na mira de inquérito que apura organização criminosa digital no âmbito das fake news, em andamento no STF. Em novembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) arquivou uma apuração preliminar aberta sobre o uso de R$ 150 mil em espécie na compra de imóveis pelo deputado. Em fevereiro de 2011, época em que ainda não tinha mandato, ele adquiriu um apartamento em Copacabana por R$ 160 mil — pagou R$ 110 mil com um cheque administrativo e o restante em espécie. Em dezembro de 2016, já como parlamentar, comprou um apartamento em Botafogo por R$ 1 milhão: deu um sinal de R$ 81 mil e pagou R$ 100 mil em espécie. O restante seria quitado por meio de financiamento imobiliário.

Por sua vez, Jair Renan Bolsonaro é alvo de um inquérito da Polícia Federal que apura tráfico de influência e lavagem de dinheiro. A investigação é sobre o suposto pagamento de propina por empresários com interesses na administração pública. O inquérito aponta que o filho 04 do presidente é associado com outras pessoas “no recebimento de vantagens de empresários com interesses, vínculos e contratos com a Administração Pública Federal e Distrital sem aparente contraprestação justificável dos atos de graciosidade”. “O núcleo empresarial apresenta cerne em conglomerado minerário/agropecuário, empresa de publicidade e outros empresários”, destaca o documento.

As suspeitas envolvem o uso da empresa de eventos de Jair Renan, a Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, para promover articulações entre a Gramazini Granitos e a Mármores Thomazini, grupo que atua nos setores de mineração e construção, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Segundo a PF, o grupo empresarial tem interesses junto ao governo e presenteou, em setembro de 2020, Jair Renan e o empresário Allan Lucena, um dos parceiros comerciais do filho do presidente, com um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil. Um mês depois, representantes das empresas se reuniram com Rogério Marinho.

O depoimento de Jair Renan estava marcado para 17 de dezembro, mas ele não compareceu. Uma nova data deve ser agendada. Todos os filhos de Bolsonaro negam as acusações.

Em uma demonstração do que pode vir a ocorrer na campanha, o presidente se irritou e abandonou uma entrevista ao programa Pânico, da TV Jovem Pan News, quando foi questionado pelo humorista André Marinho se “rachador teria de ir para cadeia”.

Bolsonaro teme que investigações contra filhos impactem ainda mais sua imagem

Especialistas veem impacto na campanha à reeleição

Para André César, cientista político da Hold Assessoria, a situação dos filhos do presidente Jair Bolsonaro é uma controvérsia permanente para o governo e terá impacto nas eleições deste ano. “Isso vai ser muito frisado ao longo da campanha. Bolsonaro, em 2018, se apresentou como uma novidade, agora, não é mais. Ele vai ser cobrado, e uma das mais fortes cobranças será nessas relações, no mínimo, polêmicas entre o Planalto e os filhos do presidente”, destaca.

*Com informações do Correio Braziliense

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Flávio, Carlos e Eduardo Bolsonaro estão na lista de indiciamento da CPI da covid

Texto final do relatório de Renan Calheiros ainda precisa ser aprovado pelos senadores da CPI da Pandemia.

Tanto o senador Flávio Bolsonaro, quanto o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro – todos filhos do presidente da República – terão o indiciamento recomendado pelo relatório da CPI da Pandemia.

O motivo: compartilhamento de notícias falsas. O capítulo do relatório destinado a esta investigação irá fundo nas consequências provocadas pela divulgação de fake news na rede de contato dos três irmãos.

Não existe um tipo penal chamado “fake news”. Ou seja, a mera publicação não resulta em responsabilização imediata. Por isso, técnicos do Senado listaram os crimes que ocorreram a partir do compartilhamento intencional de difundir mentiras, como promover medicamentos sem eficácia comprovada e a imunidade de rebanho. Flávio, Carlos, Bolsonaro poderão responder por colaborar com a infestação do vírus, o que formalmente se encaixaria no crime de epidemia.

O capítulo sobre fake news do relatório da comissão é o que contempla o maior número de pessoas que podem ser indiciados pela CPI pandemia. Entre esses recomendados, há médicos, empresários, políticos. É um dos rols de informações do relatório considerados mais polêmicos.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, também consta no relatório de Renan Calheiros como responsável por 11 crimes, dentre eles o de homicídio.

*Com informações da CNN

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Bolsonaro, quando avisado que Carlos seria preso, ligou aos prantos para Moraes, diz Paulo Pimenta

O deputado federal Paulo Pimenta (PT) afirmou no Twitter, nesta quarta-feira, 29, que Jair Bolsonaro foi avisado por Michel Temer que seu filho e vereador Carlos Bolsonaro seria preso depois dos atos bolsonaristas no dia 7 de setembro e, por isso, ligou aos prantos para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo perdão.

“Bolsonaro foi avisado por Temer que Carluxo seria preso depois depois do 7 de setembro. O Machão aos prantos ligou para Alexandre de Moraes, implorando, pedindo perdão, e prometendo ‘nunca mais’ ofender o STF ou seus Ministros. Quem assistiu relata a patética e vergonhosa cena”, escreveu o deputado, que é jornalista por formação.

“Quem acompanhou o desenrolar das tratativas afirma que foi pior do que meu relato. O desespero de Bolsonaro pedindo que Temer viesse às pressas para Brasília foi ‘comovente’ e ainda será lembrado por muito tempo nos escaninhos do Palácio Alvorada. Carluxo nunca mais foi visto”, ressaltou.

Em outra publicação, Pimenta destacou que, “como jornalista, eu garanto que a fonte é muito quente e confio”.

*Com informações do 247

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As imagens de Bolsonaro comendo pizza em Nova York são carregadas de símbolos debochados de sua impunidade

Cintra os crimes de Bolsonaro, tudo acaba em pizza. Esse é o deboche da imagem que Bolsonaro passa para o seu gado.

Em qualquer país minimamente sério, Bolsonaro já estaria na cadeia.

Mas como aqui no Brasil ainda é tido como herói pela mídia um juiz corrupto e ladrão como Moro, que colocou Bolsonaro no poder em troca de duas pastas de um superministério e seguir impune, pior, ainda se candidatar à presidência da República, mostra que tipo de instituição de justiça temos aqui.

Por isso Bolsonaro debocha da cara de todos os brasileiros e de nossas instituições, depois de ser o responsável por covid 600 mil pessoas por conta de um esquema de corrupção dentro do ministério da Saúde envolvendo a compra de vacinas.

Como disse o general Pazuello, ele manda e quem for ministro, obedece. Ou seja, não tem como acontecer alguma coisa ali sem passar pelo seu crivo. E a CPI confirma isso. Ainda assim, nada aconteceu com Bolsonaro e seu clã, com tudo o que já se sabe sobre Flávio, Carlos, Eduardo e, agora, Jair Renan.

Bolsonaro aparece comendo pizza ao lado de seus lacaios prediletos para fazer marketing com o seu gado e dar o seguinte recado, sou o responsável por 600 mil mortes, vim para Nova York, não vacinei e serei o primeiro a discursar na tribuna da ONU.

O gado vibra com isso, sobretudo porque todos sabem que ele, depois de chamar Alexandre de Moraes de canalha, ameaçar dar um golpe de Estado, fechar o STF e, diante do fracasso das manifestações de 7 de setembro, com previsão de um milhão na Paulista, ajoelhou no milho e pediu para Temer salvá-lo num dos maiores arregos da história para Alexandre de Moraes não prender um dos seus filhos que comanda o gabinete do ódio.

Sim, a pizza foi um marketing, uma tentativa de reconstruir um mito que derrete como picolé no asfalto em brasa e vê seu chão mole que nem manteiga.

Se vai dar certo esse deboche com as instituições brasileiras, não sabemos, mas certamente, como já mostrou não só o prefeito de Nova York, mas também a população comentando negativamente a sua presença na cidade, o pária internacional promoverá a pior imagem do Brasil de que já se tem notícia na história. Com isso, Bolsonaro isola o país que não tem mais como estar isolado da comunidade internacional.

Bolsonaro nunca se importou com isso, pois seu país é Rio das Pedras. Tudo o que fez e faz está associado à milícia, melhor dizendo, às milícias, a urbana no Rio e a rural na Amazônia, aonde tem pesados testas de ferro que o representam na grilagem entre os madeireiros e garimpeiros na avançada devastação da floresta.

O mundo inteiro conhece sua ficha de cor e salteado, principalmente o morticínio que promoveu no Brasil e o comando do chamado dia do fogo que provocou o maior incêndio da história da Amazônia.

Enfim, aquele pedaço de pizza tem mais veneno e deboche do que se imagina.

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Carlos e Eduardo querem internacionalizar disparos nas redes para 2022

Atuando nos bastidores da comunicação da atual gestão, por meio do chamado “gabinete do ódio”, o filho “02” do presidente, o vereador carioca Carlos Bolsonaro, já tenta retomar o modelo de fabricação e disparo de fake news nas redes sociais, utilizado na eleição de 2018, que ajudou a eleger o pai.

Segundo uma fonte interna do Ministério das Comunicações, Carlos tenta “estancar a sangria” das redes sociais bolsonaristas, que sofrem com a queda de engajamento desde o fim do ano passado.

A presença de Carlos no Palácio do Planalto na semana passada, em dia de expediente na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, foi confirmada pelo UOL. Na sede do Poder Executivo nacional ele teria contado a estratégia ao pai.

A perda de alcance, porém, se agravou com a “Declaração à Nação”, carta assinada pelo presidente depois do Dia da Independência e que selou uma paz momentânea entre os Poderes.

Um plano, porém, foi traçado para “driblar” a atuação do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que têm procurado combater a disseminação de notícias falsas, inclusive com a abertura de inquéritos de ofício.

Desta vez, o “02” se aliou ao irmão “03”, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), já que Carlos planeja manter a produção do conteúdo no Brasil, mas tenta contratar uma empresa internacional para promover os chamados “disparos”, principalmente nos aplicativos de conversas.

A conexão fora do país estaria sendo feita por Eduardo Bolsonaro que, enquanto presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, estreitou relação com o chamado trumpismo, em especial com o marqueteiro norte-americano Steve Bannon. No mês passado, ambos se encontraram.

Steve Bannon, que se utiliza de técnicas semelhantes nas redes, estaria auxiliando a família Bolsonaro na busca pelo serviço de disparos artificiais.

Ao terceirizar o serviço de disparo, se utilizando de uma empresa no exterior, Carlos dificultaria o controle de órgãos do Estado contra os chamados “avatares”, ou robôs difusores de notícias falsas ou retiradas de contexto e tempo.

Desta forma, a produção dos “farms” (fazenda, em inglês) —que é a reunião de três ou mais avatares, mas, neste caso, seriam milhares— contaria com o uso de VPNs (Virtual Private Network – ou redes privadas virtuais) para tentar mascarar os chamados IPs (o registro dos avatares).

O uso de VPNs passaria a impressão de que o IP estaria sendo usado no Brasil, mas na verdade seria controlado fora do país, o que impede o efetivo controle dos órgãos de fiscalização.

Assim, a restrição do abuso no uso de robôs ficaria sob responsabilidade das empresas privadas detentoras das redes sociais, como Facebook e WhatsApp, entre outras.

Essas empresas possuem algoritmos que identificam a inatividade de perfis falsos, o chamado CIB (Coordinated Inauthentic Behavior, ou, no português, Comportamento Inautêntico Coordenado), mas que nem sempre funcionam com tanta rapidez.

Segundo o advogado Renato Ribeiro de Almeida, doutor em direito pela USP (Universidade de São Paulo), a veiculação de conteúdos fora do território nacional “pode configurar tentativas de driblar o controle e a fiscalização exercida pela Justiça Eleitoral”.

“É fundamental que todos os candidatos realizem suas campanhas utilizando provedores e domínios nacionais, sem nenhum tipo de subterfúgio”, afirmou o jurista.

*Com informações do Uol

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Por que Bolsonaro não ronca grosso com o ex-assessor que está denunciando o esquema do clã?

O mesmo Bolsonaro, que anda roncando grosso contra ministros do STF, falando que 07 de setembro é o dia D para Barroso e Moraes, ameaçando uma ruptura institucional, nem pia quanto ao ex-funcionário Marcelo Luiz Nogueira dos Santos, que não só está denunciando o esquema do ex-patrão Flávio Bolsonaro, como da ex-mulher que traiu Bolsonaro, e de Carluxo, como está comprovando, através da quebra de sigilo bancário pelo MP-RJ, que fazia saques de até 93% de seu salário, logo após recebê-lo entregando o dinheiro nas mãos do clã.

O ex-assessor disse que era obrigado a devolver o dinheiro e que significava, não parte, mas quase a totalidade do seu salário para o clã. E foi assim durante cinco anos.

De acordo com o Globo, o salário líquido de Marcelo Luiz era de aproximadamente R$ 3.500,00. No dia 09 de fevereiro de 2007, por exemplo, Marcelo sacou R$ 6.618, 55, valor referente a dois meses do seu salário. Ou seja, não sobrava quase nada para ele.

Outras revelações tão escabrosas quanto essa estão na reportagem de O Globo.

Vem a pergunta, por que estão todos mudos no clã? Bolsonaro não está peitando o judiciário, por que não faz o mesmo com o Ministério Público do Rio que está denunciando para a mídia o esquema da família?

O próprio Globo teve acesso à conta bancária de Marcelo Luiz e comprovou o que ele já havia dito ao portal Metrópoles.

Isso, praticamente, liquida Bolsonaro, Flávio, Carlos e a ex-mulher Ana Cristina Valle. E certamente, como vem acontecendo nos últimos dias, isso vai para o Jornal Nacional.

Bolsonaro não vai dar um pio contra o ex-assessor, contra o Metrópoles, o Globo, o Jornal Nacional e o Ministério Público?

E esse sujeito ainda tem coragem de ameaçar de golpe o país. Isso é o mesmo que dizer que Lázaro queria invadir o STF. Pensando bem, não, pois Lázaro era até meio boboca se comparado a esse universo criminoso do qual o clã está sendo denunciado pelo sistema de justiça e pela mídia. Detalhe, tudo com provas materiais, sem disse me disse ou convicção, trata-se de provas nuas e cruas.

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