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As imagens de Bolsonaro comendo pizza em Nova York são carregadas de símbolos debochados de sua impunidade

Cintra os crimes de Bolsonaro, tudo acaba em pizza. Esse é o deboche da imagem que Bolsonaro passa para o seu gado.

Em qualquer país minimamente sério, Bolsonaro já estaria na cadeia.

Mas como aqui no Brasil ainda é tido como herói pela mídia um juiz corrupto e ladrão como Moro, que colocou Bolsonaro no poder em troca de duas pastas de um superministério e seguir impune, pior, ainda se candidatar à presidência da República, mostra que tipo de instituição de justiça temos aqui.

Por isso Bolsonaro debocha da cara de todos os brasileiros e de nossas instituições, depois de ser o responsável por covid 600 mil pessoas por conta de um esquema de corrupção dentro do ministério da Saúde envolvendo a compra de vacinas.

Como disse o general Pazuello, ele manda e quem for ministro, obedece. Ou seja, não tem como acontecer alguma coisa ali sem passar pelo seu crivo. E a CPI confirma isso. Ainda assim, nada aconteceu com Bolsonaro e seu clã, com tudo o que já se sabe sobre Flávio, Carlos, Eduardo e, agora, Jair Renan.

Bolsonaro aparece comendo pizza ao lado de seus lacaios prediletos para fazer marketing com o seu gado e dar o seguinte recado, sou o responsável por 600 mil mortes, vim para Nova York, não vacinei e serei o primeiro a discursar na tribuna da ONU.

O gado vibra com isso, sobretudo porque todos sabem que ele, depois de chamar Alexandre de Moraes de canalha, ameaçar dar um golpe de Estado, fechar o STF e, diante do fracasso das manifestações de 7 de setembro, com previsão de um milhão na Paulista, ajoelhou no milho e pediu para Temer salvá-lo num dos maiores arregos da história para Alexandre de Moraes não prender um dos seus filhos que comanda o gabinete do ódio.

Sim, a pizza foi um marketing, uma tentativa de reconstruir um mito que derrete como picolé no asfalto em brasa e vê seu chão mole que nem manteiga.

Se vai dar certo esse deboche com as instituições brasileiras, não sabemos, mas certamente, como já mostrou não só o prefeito de Nova York, mas também a população comentando negativamente a sua presença na cidade, o pária internacional promoverá a pior imagem do Brasil de que já se tem notícia na história. Com isso, Bolsonaro isola o país que não tem mais como estar isolado da comunidade internacional.

Bolsonaro nunca se importou com isso, pois seu país é Rio das Pedras. Tudo o que fez e faz está associado à milícia, melhor dizendo, às milícias, a urbana no Rio e a rural na Amazônia, aonde tem pesados testas de ferro que o representam na grilagem entre os madeireiros e garimpeiros na avançada devastação da floresta.

O mundo inteiro conhece sua ficha de cor e salteado, principalmente o morticínio que promoveu no Brasil e o comando do chamado dia do fogo que provocou o maior incêndio da história da Amazônia.

Enfim, aquele pedaço de pizza tem mais veneno e deboche do que se imagina.

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Política

Carlos e Eduardo querem internacionalizar disparos nas redes para 2022

Atuando nos bastidores da comunicação da atual gestão, por meio do chamado “gabinete do ódio”, o filho “02” do presidente, o vereador carioca Carlos Bolsonaro, já tenta retomar o modelo de fabricação e disparo de fake news nas redes sociais, utilizado na eleição de 2018, que ajudou a eleger o pai.

Segundo uma fonte interna do Ministério das Comunicações, Carlos tenta “estancar a sangria” das redes sociais bolsonaristas, que sofrem com a queda de engajamento desde o fim do ano passado.

A presença de Carlos no Palácio do Planalto na semana passada, em dia de expediente na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, foi confirmada pelo UOL. Na sede do Poder Executivo nacional ele teria contado a estratégia ao pai.

A perda de alcance, porém, se agravou com a “Declaração à Nação”, carta assinada pelo presidente depois do Dia da Independência e que selou uma paz momentânea entre os Poderes.

Um plano, porém, foi traçado para “driblar” a atuação do STF e do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que têm procurado combater a disseminação de notícias falsas, inclusive com a abertura de inquéritos de ofício.

Desta vez, o “02” se aliou ao irmão “03”, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), já que Carlos planeja manter a produção do conteúdo no Brasil, mas tenta contratar uma empresa internacional para promover os chamados “disparos”, principalmente nos aplicativos de conversas.

A conexão fora do país estaria sendo feita por Eduardo Bolsonaro que, enquanto presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, estreitou relação com o chamado trumpismo, em especial com o marqueteiro norte-americano Steve Bannon. No mês passado, ambos se encontraram.

Steve Bannon, que se utiliza de técnicas semelhantes nas redes, estaria auxiliando a família Bolsonaro na busca pelo serviço de disparos artificiais.

Ao terceirizar o serviço de disparo, se utilizando de uma empresa no exterior, Carlos dificultaria o controle de órgãos do Estado contra os chamados “avatares”, ou robôs difusores de notícias falsas ou retiradas de contexto e tempo.

Desta forma, a produção dos “farms” (fazenda, em inglês) —que é a reunião de três ou mais avatares, mas, neste caso, seriam milhares— contaria com o uso de VPNs (Virtual Private Network – ou redes privadas virtuais) para tentar mascarar os chamados IPs (o registro dos avatares).

O uso de VPNs passaria a impressão de que o IP estaria sendo usado no Brasil, mas na verdade seria controlado fora do país, o que impede o efetivo controle dos órgãos de fiscalização.

Assim, a restrição do abuso no uso de robôs ficaria sob responsabilidade das empresas privadas detentoras das redes sociais, como Facebook e WhatsApp, entre outras.

Essas empresas possuem algoritmos que identificam a inatividade de perfis falsos, o chamado CIB (Coordinated Inauthentic Behavior, ou, no português, Comportamento Inautêntico Coordenado), mas que nem sempre funcionam com tanta rapidez.

Segundo o advogado Renato Ribeiro de Almeida, doutor em direito pela USP (Universidade de São Paulo), a veiculação de conteúdos fora do território nacional “pode configurar tentativas de driblar o controle e a fiscalização exercida pela Justiça Eleitoral”.

“É fundamental que todos os candidatos realizem suas campanhas utilizando provedores e domínios nacionais, sem nenhum tipo de subterfúgio”, afirmou o jurista.

*Com informações do Uol

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Por que Bolsonaro não ronca grosso com o ex-assessor que está denunciando o esquema do clã?

O mesmo Bolsonaro, que anda roncando grosso contra ministros do STF, falando que 07 de setembro é o dia D para Barroso e Moraes, ameaçando uma ruptura institucional, nem pia quanto ao ex-funcionário Marcelo Luiz Nogueira dos Santos, que não só está denunciando o esquema do ex-patrão Flávio Bolsonaro, como da ex-mulher que traiu Bolsonaro, e de Carluxo, como está comprovando, através da quebra de sigilo bancário pelo MP-RJ, que fazia saques de até 93% de seu salário, logo após recebê-lo entregando o dinheiro nas mãos do clã.

O ex-assessor disse que era obrigado a devolver o dinheiro e que significava, não parte, mas quase a totalidade do seu salário para o clã. E foi assim durante cinco anos.

De acordo com o Globo, o salário líquido de Marcelo Luiz era de aproximadamente R$ 3.500,00. No dia 09 de fevereiro de 2007, por exemplo, Marcelo sacou R$ 6.618, 55, valor referente a dois meses do seu salário. Ou seja, não sobrava quase nada para ele.

Outras revelações tão escabrosas quanto essa estão na reportagem de O Globo.

Vem a pergunta, por que estão todos mudos no clã? Bolsonaro não está peitando o judiciário, por que não faz o mesmo com o Ministério Público do Rio que está denunciando para a mídia o esquema da família?

O próprio Globo teve acesso à conta bancária de Marcelo Luiz e comprovou o que ele já havia dito ao portal Metrópoles.

Isso, praticamente, liquida Bolsonaro, Flávio, Carlos e a ex-mulher Ana Cristina Valle. E certamente, como vem acontecendo nos últimos dias, isso vai para o Jornal Nacional.

Bolsonaro não vai dar um pio contra o ex-assessor, contra o Metrópoles, o Globo, o Jornal Nacional e o Ministério Público?

E esse sujeito ainda tem coragem de ameaçar de golpe o país. Isso é o mesmo que dizer que Lázaro queria invadir o STF. Pensando bem, não, pois Lázaro era até meio boboca se comparado a esse universo criminoso do qual o clã está sendo denunciado pelo sistema de justiça e pela mídia. Detalhe, tudo com provas materiais, sem disse me disse ou convicção, trata-se de provas nuas e cruas.

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Ex-assessores de Bolsonaro sacaram 90% dos salários enviados a Flávio e a Carlos

Seis pessoas que tiveram cargos no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, antes de 2007, sacaram pelo menos 90% dos salários que receberam quando se tornaram, anos depois, assessores de Flávio e Carlos Bolsonaro na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) e na Câmara Municipal do Rio, respectivamente. Receberam R$ 1,58 milhão e retiraram, em dinheiro vivo, pelo menos R$ 1,41 milhão.

Esses seis funcionários tiveram sigilo bancário quebrado pela investigação da “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj. Como a quebra começa em janeiro de 2007, depois que essas pessoas já tinham saído da Câmara dos Deputados, não é possível saber o que fizeram com os salários que recebiam do gabinete de Jair Bolsonaro.

Procurado, o Planalto disse que não iria se manifestar. O advogado de Carlos Bolsonaro, Antonio Carlos Fonseca, disse que não irá se pronunciar porque os processos estão em sigilo.

Frederick Wassef, advogado de Flávio Bolsonaro, afirmou, por nota, que “ao contrário do que tenta induzir a reportagem, Flávio Bolsonaro nunca monitorou os hábitos financeiros e de consumo dos servidores que trabalharam em seu gabinete na Alerj. A forma como administravam as próprias contas era responsabilidade apenas deles. Seria no mínimo absurdo o parlamentar fazer tal tipo de controle e, portanto, não passa de fantasia a ideia de que houve rachadinha em seu gabinete”.

Método da rachadinha

O UOL teve acesso às quebras de sigilo da investigação da suposta “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj, em setembro de 2020, quando ainda não havia uma decisão judicial contestando a legalidade da determinação da Justiça fluminense, e veio, desde então, analisando meticulosamente as 607.552 operações bancárias distribuídas em 100 planilhas -uma para cada um dos suspeitos. O STJ (Superior Tribunal de Justiça) anulou o uso dos dados resultantes das quebras de sigilos no processo contra Flávio, mas o Ministério Público Federal e o MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) recorreram junto ao Supremo Tribunal Federal.

Os cálculos do UOL consideram os saques que, com certeza, têm origens nos salários recebidos. Ou seja, não é possível que esses valores sacados sejam fruto de outras fontes de renda.

Na série de reportagens “Anatomia da Rachadinha”, o UOL revelou que quatro assessores de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados sacaram 72% do que receberam.

Em seguida, esses mesmos assessores foram trabalhar com Flávio Bolsonaro na Alerj, onde continuaram a sacar a maior parte dos salários.

O uso constante de dinheiro vivo levanta suspeitas porque dificulta o rastreio pelos órgãos de controle, apontam especialistas no combate à corrupção e investigadores criminais.

Esse padrão foi identificado pelos investigadores do MP-RJ como parte do método usado durante a “rachadinha” na Alerj. A partir dos saques, os salários eram transformados em dinheiro vivo para entregas a operadores da “rachadinha”: nome pelo qual é conhecido o esquema ilegal de devolução de vencimentos de assessores de um político. A prática configura crime de peculato — roubo ou mau uso de dinheiro público.

“O senador Flávio Bolsonaro não praticou qualquer tipo de ilegalidade em seus mandatos. Todos os servidores que passaram pelo gabinete do parlamentar foram nomeados de acordo com as regras da Assembleia Legislativa e cumpriam suas funções dentro das normas da casa”, declarou Wassef, por nota.

Ana Cristina Siqueira Vale, ex-mulher de Bolsonaro

Mudança de padrão

Do grupo de seis ex-assessores, pelo menos quatro têm algum grau de parentesco com o presidente Jair Bolsonaro ou com uma de suas ex-mulheres.

Juliana Siqueira Guimarães Vargas, prima de Ana Cristina Siqueira Valle, segunda ex-mulher de Jair Bolsonaro, passou pouco mais de três anos na Câmara dos Deputados, entre 1999 e 2003. Imediatamente em seguida, foi trabalhar com Flávio Bolsonaro na Alerj, onde ficou por oito anos, até 2011.

Os dados mostram que, entre 2007 e 2011, Juliana recebeu R$ 326 mil da Alerj, entre salários e benefícios, e sacou pelo menos R$ 244 mil (75%).

A análise do UOL constatou uma mudança de padrão nos saques de Juliana. Até o começo de 2008, a prima de Ana Cristina sacava praticamente tudo o que recebia da Alerj. A principal forma de retirar o dinheiro era por grandes saques únicos.

Mas, a partir do segundo semestre de 2008, Juliana passou a fazer mais saques fracionados, especialmente no valor de R$ 500. Também começou a sacar menos, em torno de 70% do que recebia.

Juliana é casada com o coronel do Exército Maurício da Costa Vargas. Hoje, Vargas está lotado no gabinete do Comandante do Exército, em Brasília.

Um padrão semelhante de movimentação bancária ocorreu com Michelle Almeida dos Santos. Teve cargo no gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados por cerca de oito meses, entre 2002 e 2003.

Saiu do posto em Brasília para assumir uma vaga na Alerj, com Flávio Bolsonaro. Ficou três anos, passou um ano fora e voltou para mais quatro anos.

No período compreendido pela quebra de sigilo, Michelle recebeu R$ 374 mil da Alerj, entre salários e benefícios. Sacou pelo menos R$ 270 mil (72%).

Assim como Juliana, Michelle teve o hábito de sacar, de uma vez só, a maior parte do salário nos primeiros anos do cargo. Isso mudou em 2009, quando passou a fazer mais saques fracionados — principalmente nos valores de R$ 500, R$ 510 e R$ 550. Nos meses que antecederam sua exoneração, seu volume de saques despencou.

Saque de todo o salário

Dentre os seis ex-funcionários de Jair Bolsonaro, quem mais sacou dinheiro vivo foi Andrea Siqueira Valle. Ela é irmã de Ana Cristina Siqueira Valle. Entre 1998 e 2006, período em que Jair Bolsonaro e Ana Cristina estavam juntos, Andrea teve cargo na Câmara dos Deputados.

Depois da exoneração, Ana Cristina ficou com todo o dinheiro acumulado da conta em que Andrea aparecia como titular e recebia o salário da Câmara: saldo de R$ 54 mil — quantia equivalente a R$ 110 mil, em valores de hoje. A conta ficava em uma agência dentro da Câmara, mas Andrea nunca viveu na capital federal.

Imediatamente em seguida, Andrea foi trabalhar no gabinete de Carlos Bolsonaro na Câmara Municipal do Rio, que era chefiado por ninguém menos que Ana Cristina. Ficou no cargo por dez meses e sacou, em dinheiro vivo, 100% do salário que recebeu. Também sacou toda a restituição do imposto de renda.

Ao sair do gabinete de Carlos, Andrea foi nomeada na Alerj, por Flávio Bolsonaro. Passou 11 anos no cargo. Os salários, que somaram R$ 675 mil líquidos, eram depositados em uma agência bancária em Resende (150 km do Rio de Janeiro).

Novamente, Andrea sacou 100% do que recebeu no novo cargo. Também retirou em dinheiro vivo 100% da restituição do imposto de renda. Foram R$ 691 mil em saques.

O padrão de saques dos salários de Andrea na Alerj era bastante específico: a ex-cunhada de Bolsonaro fez mais de mil retiradas de R$ 500. No total, isso dá R$ 593 mil, que corresponde à maior parte do que foi sacado.

Procurada pelo UOL em fevereiro, Andrea disse: “não tenho nada para conversar com vocês”. Também em fevereiro, o advogado Magnum Cardoso, que representa Ana Cristina, afirmou que “a defesa não irá se manifestar tendo em vista que o procedimento tramita sob sigilo.”

Em outubro passado, o MP-RJ denunciou Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz e 15 ex-assessores pelos crimes de peculato, apropriação indébita, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A denúncia ainda vai ser analisada pelo Órgão Especial do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro), segunda instância que trata de casos dos deputados. O MP investiga ainda se Carlos Bolsonaro nomeou funcionários fantasmas e implementou um esquema de rachadinhas em seu gabinete na Câmara Municipal do Rio.

*Com informações do Uol

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Tal pai, tal filhos: Bolsonaro agora tem os filhos 01, 02, 03 e 04 sob investigação

O senador Flávio, o vereador Carlos, o deputado Eduardo e Jair Renan são alvos em diferentes casos.

Com o inquérito recém-aberto para apurar a conduta de Jair Renan, órgãos de investigação como a Polícia Federal e o Ministério Público têm agora quatro filhos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no foco de apurações.

Além de Renan, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) são alvos em diferentes casos.

As suspeitas incluem desvio de recursos públicos, contratação de funcionários fantasmas, compra de imóveis com pagamento em dinheiro vivo e envolvimento na organização de manifestações que pediram o fechamento de instituições como Congresso e Supremo Tribunal Federal.

Procurados pela Folha, apenas Flávio se manifestou sobre as investigações. Por telefone, o advogado Frederick Wassef negou as irregularidades atribuídas a seu cliente no caso das “rachadinhas” e afirmou que o senador foi alvo de um inquérito repleto de ilegalidades.

O filho mais novo do chefe do Executivo é investigado pela PF por suposto tráfico de influência por meio da Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, empresa aberta em novembro.

O inquérito foi instaurado na segunda-feira (15), a partir de um pedido feito pela Procuradoria da República no Distrito Federal), no dia 8 de março, segundo revelou o Painel, da Folha.

A medida foi tomada pela Procuradoria com base em representações movidas pelo deputado Ivan Valente (PSOL-SP) e pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Humberto Costa (PT-PE), que citaram reportagens da revista Veja e da Folha.

A Veja revelou em novembro que Renan visitou as instalações de um grupo empresarial do Espírito Santo que comercializa material de construção. Logo depois, informou a revista, eles doaram um carro elétrico a Renan, avaliado em R$ 80 mil, e conseguiram apresentar um projeto ao ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Já a Folha revelou em dezembro que a cobertura com fotos e vídeos da festa de inauguração da empresa de Renan, em outubro, foi realizada gratuitamente por uma produtora de conteúdo digital e comunicação corporativa, a Astronautas Filmes, que presta serviços ao governo federal.

Somente no ano passado, a empresa recebeu ao menos R$ 1,4 milhão do governo Bolsonaro. A empresa prestou serviços para os ministérios da Educação, Saúde e Casa Civil.

O proprietário da Astronautas admitiu que realizou os serviços para a empresa de Renan. A Procuradoria chegou a pedir, em apuração preliminar, informações sobre a empresa, como sua composição societária, endereços, possíveis procuradores, contratos firmados com a administração pública ou recebimento de recursos públicos.

Também solicitou pesquisa sobre as pessoas jurídicas nas quais Renan consta como sócio, bem como sobre a existência de eventuais contratos firmados com a administração pública ou recebimento de recursos públicos por parte das mesmas.

Carlos, por sua vez, é investigado pelo Ministério Público do Rio sob a suspeita de ter empregado funcionários fantasmas em seu gabinete em seu primeiro mandato (iniciado em 2001) na Câmara Municipal da capital fluminense.

Também foi interrogado pela PF, no ano passado, no inquérito dos atos antidemocráticos, do STF, investigação que busca identificar os responsáveis por ataques e ofensas à corte.

Um dos alvos, segundo as apurações, é o chamado “gabinete do ódio”, que atua no Palácio do Planalto sob a tutela de Carlos. A existência do gabinete foi revelada pela Folha em 2019.

Eduardo é foco de uma apuração preliminar da PGR (Procuradoria-Geral da República) sobre pagamentos em dinheiro vivo na aquisição de dois imóveis na zona sul do Rio entre 2011 e 2016.

Assim como o irmão Carlos, foi também citado e interrogado no inquérito dos atos antidemocráticos.

Em depoimento prestado à polícia em setembro, o deputado Alexandre Frota (PSDB–SP) levou diversos números de IPs de computadores de Brasília e do Rio de Janeiro que teriam sido identificados como participantes de ações de disseminação de fake news na internet. Segundo o parlamentar, os IPs estão ligados a um email oficial do filho do presidente.

A delegada Denisse Dias Ribeiro, encarregada do inquérito, enviou a Moraes um relatório inconclusivo sobre as investigações. Moraes pediu à PGR um parecer sobre o caso.

Filho mais velho do presidente, Flávio é acusado de liderar um esquema de “rachadinha” em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, levado a cabo por meio de 12 funcionários fantasmas entre 2007 e 2018.

No período, ele exerceu consecutivos mandatos de deputado estadual. Um de seus principais assessores, o ex-PM Fabrício Queiroz foi apontado por investigadores como o operador do esquema.

O esquema consistia na apropriação de parte dos salários pagos aos assessores lotados em seu antigo gabinete da Assembleia Legislativa do Rio

Flávio foi denunciado pelo Ministério Público do Rio em novembro de 2020 sob a acusação dos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Uma das ex-mulheres de Bolsonaro, Ana Cristina Valle, também foi citada no inquérito das “rachadinhas”. Ela teve oito parentes empregados no gabinete de Carlos na Câmara do Rio. Os dados financeiros mostraram que eles sacaram, em média, 84% dos salários. A suspeita é de que devolviam parte do valor.

O nome da atual mulher do presidente, Michelle Bolsonaro, também apareceu na quebra de sigilo bancário de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, no mesmo inquérito. O documento do Coaf mostrou que ele depositou R$ 72 mil na conta da primeira-dama entre 2011 e 2018.

A esposa de Queiroz, Márcia de Aguiar, colocou mais R$ 17 mil, somando-se R$ 89 mil.

Dias depois de apresentada a denúncia contra ele no caso das rachadinhas, Flávio iniciou as tratativas da compra de uma mansão por R$ 6 milhões em Brasília.

Partidos de oposição no Congresso protocolaram ofício no último dia 3 solicitando abertura de processo contra o senador no Conselho de Ética do Senado para investigar a transação.

Eles questionam a origem do dinheiro da transação e as taxas praticadas no financiamento. A Folha obteve no cartório de Brazlândia (DF) a íntegra da escritura registrada de compra e venda o imóvel.

Segundo o documento, o parlamentar financiou R$ 3,1 milhões, liberados pelo BRB (Banco de Brasília), comandado por Ibaneis Rocha (MDB), um aliado de Jair Bolsonaro. Já a parcela inicial do financiamento equivale a mais da metade da renda declarada do casal.

A prestação inicial assumida pelo parlamentar e por sua mulher é de R$ 18.744,16. Juntos, segundo o documento, eles comprovaram renda de R$ 36.957,68. Ele declarou ganhar R$ 28.307,68 e ela, R$ 8.650. Flávio nega irregularidades na transação.

No mês passado, Flávio conseguiu uma vitória no STJ (Superior Tribunal de Justiça), que anulou a quebra do sigilos bancário e fiscal do parlamentar no caso das “rachadinhas”, comprometendo parte das provas reunidas pelos investigadores no Rio.

Na última terça-feira (16), porém, o senador foi duplamente derrotado. A mesma corte julgou outros dois recursos de Flávio e manteve o compartilhamento de dados do Coaf (Conselho de Controle das Atividades Financeiras) com a Promotoria, um importante conjunto probatório, e decisões do juiz da primeira instância da Justiça fluminense, questionadas após o Tribunal de Justiça entender que a investigação deveria ter tramitado desde seu início na segunda instância.

Frederick Wassef afirmou que Flávio é inocente. “Meu cliente foi vítima de uma campanha midiática. Poucas vezes tivemos voz para explicar detalhes de tudo o que está acontecendo”, afirmou o advogado.

“Jamais entrou um real [ilícito] em sua conta. Até hoje, dois anos e meio depois, nada ocorreu. Levaram mais de dois anos para apresentar uma denúncia, tamanha a dificuldade por falta de elementos. Agora, com o que decidiu o STJ, essa denúncia não existe. Tem que começar tudo do zero.”

O que há contra cada filho de Bolsonaro

Jair Renan, 23‚ empresário

A Polícia Federal investiga suposto tráfico de influência de Renan por meio de sua empresa Bolsonaro Jr Eventos e Mídia, aberta em novembro.

A medida foi tomada depois de a revista Veja revelar que um grupo de empresários capixabas, que propôs parcerias com Renan, conseguiu apresentar um projeto ao ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

O grupo doou um carro elétrico para a empresa do filho do presidente. O inquérito também apura revelação da Folha de que a cobertura da inauguração da empresa de Renan foi feita gratuitamente por uma produtora que presta serviços ao governo.

Eduardo Bolsonaro, 36‚ deputado federal (PSL-SP)
É alvo de uma apuração preliminar da PGR (Procuradoria-Geral da República) sobre pagamentos em dinheiro vivo na aquisição de dois imóveis na zona sul do Rio de Janeiro entre 2011 e 2016.

O caso foi revelado em setembro pelo jornal O Globo e envolve duas transações imobiliárias que custaram R$ 150 mil em espécie (R$ 196,5 mil em valores corrigidos pela inflação). Assim como o irmão Carlos, é citado no inquérito dos atos antidemocráticos, do STF e foi interrogado pela Polícia Federal.

Carlos Bolsonaro, 38‚ vereador (Republicanos-RJ)
É investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro sob a suspeita de ter empregado funcionários fantasmas em seu gabinete durante seu primeiro mandato (iniciado em 2001) na Câmara Municipal da capital fluminense.

Também foi interrogado pela Polícia Federal no inquérito dos atos antidemocráticos, do STF (Supremo Tribunal Federal), do qual são alvos assessores do Palácio do Planalto ligados ao vereador.

Flávio Bolsonaro, 39‚ senador (Republicanos-RJ)
Foi denunciado, em novembro de 2020, pelo Ministério Público do Rio sob a acusação de ter praticado os crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa no caso das “rachadinhas”.

O esquema consistia na apropriação de parte dos salários pagos aos assessores lotados em seu antigo gabinete da Assembleia Legislativa do Rio. Dias depois de a denúncia ser apresentada pela Promotoria, Flávio iniciou as tratativas da compra de uma mansão por R$ 6 milhões em Brasília, negócio escriturado em janeiro

*Com informações da Folha

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Quatro assessores de Carlos Bolsonaro retiraram R$ 570 mil em dinheiro vivo

Ao menos quatro funcionários do gabinete do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) sacaram 87% de seus salários em dinheiro vivo. Juntos, eles retiraram um total de R$ 570 mil.

O intenso volume de saques de assessores de Carlos Bolsonaro, após os pagamentos, é semelhante ao padrão apontado pelo MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) na suposta organização criminosa que funcionava no gabinete do irmão mais velho, Flávio Bolsonaro, na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).

Desde julho de 2019, o MP-RJ investiga também a suspeita de nomeação de funcionários fantasmas e a prática de “rachadinha” no gabinete de Carlos Bolsonaro. A defesa do vereador disse que não irá se manifestar, porque os processos estão em sigilo.

Esta é uma das quatro reportagens realizadas pelo UOL a partir da análise de dados de 100 quebras de sigilos bancários de investigados no caso da “rachadinha” do gabinete de Flávio Bolsonaro, quando ele era deputado estadual na Alerj.

Caso da rachadinha

Os dados acima constam na quebra de sigilo bancário dos quatro assessores, autorizada no âmbito da investigação sobre a prática de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro — para quem eles também trabalharam — quando era deputado estadual na Alerj.

O saque de altos percentuais do salário também também foi um método utilizado por um grupo de quatro assessores de Jair Bolsonaro, quando ele exerceu o mandato de deputado federal. Eles retiraram 72% dos salários em dinheiro vivo.

Os cálculos do UOL consideram os saques que, com certeza, têm origem nos salários recebidos. Ou seja, não é possível que esses valores sacados sejam fruto de outras fontes de renda.

O diretor-executivo da Transparência Internacional, Bruno Brandão, afirma que os dados apontados pela reportagem reforçam a suspeita de uma atividade ilícita.

“Existem fatores adicionais de suspeitas de atipicidade, que envolvem o saque quase completo do salário de funcionários públicos, ligados a pessoas com mandato. Além disso, existe a proximidade com as datas de pagamento do salário”.

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) está no sexto mandato na Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Assumiu o cargo em 2001, aos 18 anos, e lá permanece.

Família Gerbatim

Márcio Gerbatim, ex-assessor dos gabinetes da família Bolsonaro Imagem: Reprodução/Facebook

Entre os funcionários de Carlos Bolsonaro que tiveram o sigilo bancário quebrado, estão Márcio Gerbatim e seu sobrinho Claudionor Gerbatim. Os dois trabalharam como cabeleireiros no Rio de Janeiro. Além disso, atuaram como motoristas.

Márcio Gerbatim foi casado com Márcia Aguiar, com quem teve uma filha: Evelyn Mayara. Depois que o casal se separou, Márcia se casou com o policial militar reformado Fabrício Queiroz — denunciado pelo MP-RJ por ser o operador da “rachadinha” no gabinete de Flávio Bolsonaro. Assim como Queiroz e Jair Bolsonaro, Márcio também foi paraquedista do Exército.

O ex-marido de Márcia Aguiar se tornou funcionário do gabinete de Carlos Bolsonaro em abril de 2008, e ficou no cargo por dois anos. Nesse período, recebeu R$ 89 mil e sacou pelo menos R$ 86 mil — ou seja, retirou em espécie 97% do que recebeu.

No mesmo período em que Márcio trabalhava com Carlos, seu sobrinho Claudionor esteve nomeado no gabinete de Flávio. Já em abril de 2010, tio e sobrinho trocaram de cargos: Márcio foi trabalhar com Flávio; Claudionor, com Carlos.

O UOL apurou que a troca de gabinetes ocorreu a pedido de Claudionor, que queria pegar um empréstimo no mesmo banco usado pela Alerj para pagar seus funcionários.

A movimentação bancária de Claudionor sustenta essa versão. Ao migrar para a Câmara, Claudionor também mudou de banco. Logo em seguida, contratou um empréstimo no banco antigo, onde recebia pela Alerj, e não pagou as parcelas.

Se tivesse continuado na Alerj, Claudionor não poderia sacar o salário, já que as parcelas do empréstimo iriam ser debitadas, automaticamente, do saldo bancário. Já no banco novo, onde passou a receber pela Câmara Municipal do Rio, Claudionor sacou R$ 54,8 mil de seus pagamentos de R$ 58 mil — 94%.

Claudionor Gerbatim, ex-assessor de Carlos e Flávio Bolsonaro Imagem: Reprodução/Facebook

Transferência de Bolsonaro

Os dados bancários também revelam que Márcio Gerbatim recebeu R$ 10 mil de Jair Bolsonaro, em junho de 2010. Na época, Gerbatim era nomeado no gabinete de Flávio. Nunca trabalhou oficialmente com Jair.

No dia seguinte da transferência, Gerbatim gastou R$ 10 mil em uma concessionária de veículos da rede Real Veículos, no Rio de Janeiro. A informação foi divulgada pelo jornal O Globo e confirmada pela reportagem.

O UOL telefonou para Márcio Gerbatim, que não quis falar. A reportagem não conseguiu encontrar Claudionor Gerbatim, mas falou, por telefone e mensagem, com sua esposa, informando que ele seria citado e que gostaria de ouvi-lo, mas não obteve resposta.

A Presidência da República não comentou o assunto.

Funcionários de Carlos e Jair

Também tiveram o sigilo bancário quebrado outros dois funcionários de Carlos que, além de Flávio, também atuaram com Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados.

Um deles é o militar Nelson Rabello. Como o UOL já mostrou, Rabello sacou 70% do salário que recebeu da Câmara dos Deputados.

Militar, Rabello serviu com Bolsonaro no Exército. Começou a trabalhar com a família em 2005, em uma breve passagem pelo gabinete de Carlos. Depois, foi trabalhar com Jair, passou por Flávio, voltou para Carlos, retornou a Jair e, atualmente, está lotado na Câmara Municipal do Rio pela terceira vez. São quase 16 anos trabalhando para a família Bolsonaro.

Já na Câmara Municipal, Rabello sacou 80% do salário. O cálculo não considera o mês que Rabello trabalhou para Carlos Bolsonaro em 2005, já que a quebra de sigilo bancário começa em 2007. Também não inclui dados da última nomeação de Rabello na Câmara Municipal do Rio, a partir de 2019.

O grupo de quatro assessores de Carlos com sigilo quebrado no caso Flávio se completa por Andrea Siqueira Valle. Ela é irmã de Ana Cristina Valle, segunda mulher de Jair Bolsonaro.

Andrea foi nomeada para a Câmara dos Deputados em 1998, logo no começo do relacionamento entre Jair e Ana Cristina. Ficou no cargo até 2006, quando foi transferida para o gabinete de Carlos Bolsonaro — na época, chefiado, justamente, por Ana Cristina.

Andrea ficou na Câmara Municipal do Rio de 2006 a 2008. Nesse período, não morou na capital fluminense, mas em Resende, a mais de 150 quilômetros do Rio. Vivia de faxinas e outros trabalhos temporários. Mais tarde começou a participar de concursos de fisiculturismo. O legislativo carioca não localizou nenhum crachá funcional fornecido para Andrea.

Recebeu R$ 76 mil e sacou pelo menos R$ 79 mil — ou seja, mais do que ganhou, consumindo parte de um saldo anterior que havia na conta. Procurada, Andrea respondeu apenas: “Não tenho nada para conversar com vocês”. Conforme o UOL revelou, após a saída de Andrea do gabinete de Jair Bolsonaro, Ana Cristina retirou R$ 54 mil de uma conta de que a irmã era titular em Brasília, em 2008.

*Com informações do Uol

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Gabinete do ódio, o ministro Moro sabia de tudo e nada fez

Se a contratação de Moro por uma consultoria americana, é um escárnio, a participação passiva no gabinete do ódio do ex-juiz e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública de Bolsonaro, não pode passar em branco.

Aqui não se fala simplesmente de algo que esteja em choque com o plano ético, como no caso da empresa norte-americana, Alvarez & Marsal da qual Moro se tornou sócio e que atua na recuperação fiscal das empreiteiras que a Lava Jato, comandada por Moro, destruiu.

Tanto o Estadão quanto o Globo, que fizeram matéria e editorial sobre o gabinete do ódio, parecem se esquecer de um fato extremamente grave sobre o gabinete do ódio, que é a participação passiva de Moro, enquanto ministro, que tem o mesmo peso dos blogueiros aliados ao governo para fomentar o ódio e até golpe de Estado de dentro do Palácio do Planalto.

Não venham agora dizer que a redação dos jornalões se esqueceu quem era o todo-poderoso ministro da Justiça e Segurança Pública, até porque todas as manifestações, sobretudo a do quartel-general do exército, no forte apache de Brasília, Moro ainda era ministro de Bolsonaro e viu, de alguma forma, as manifestações antidemocráticas com discurso de um pré-golpe, e se calou.

Não adianta simplesmente falar de uma milícia digital que pregava intervenção militar sem citar Moro, porque, além de ministro da Justiça, ele também comandava a pasta da Segurança Pública e, em momento algum, em sua justificativa na saída do governo, Moro citou esse fato. E se tinha o elo do gabinete do ódio com Bolsonaro, naturalmente existia o elo de Bolsonaro com seu ministro Sergio Moro.

Todos sabiam que Carlos Bolsonaro, junto com Eduardo, comandava o gabinete do ódio, só Moro não sabia?

Para piorar, Moro diz que, durante sua gestão no governo Bolsonaro, ouviu dizer que ouvir falar de gente de dentro do Palácio do Planalto, do alto comando do governo, que lá dentro funcionava o comando do gabinete do ódio. Hora nenhuma a mídia cobra o que seria correto Moro ter feito, denunciar o complô contra as instituições democráticas como ministro da Justiça e Segurança Pública, porque, antes de servir o governo Bolsonaro, ele estava ali para servir o país e à democracia brasileira. Portanto, é obrigação do seu cargo.

Então, não tem como a mídia e o STF fingirem que as digitais de Moro não estejam no chamado gabinete do ódio.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Vídeo: O ministério de Bolsonaro é o clã, o resto é boneco de ventríloquo

Os ministros de Bolsonaro não têm qualquer força, incluindo os generais, como Pazuello, por exemplo, só fala o que sai da boca do seu patrão. Na verdade, o ministério é formado pelos seus três filhos, Flávio, Carlos e Eduardo. Somente o ministério da Economia escapa, porque este é obediente ao mercado.

*Da redação

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Bolsonaro fez doação eleitoral irregular, em dinheiro vivo, para o filho Carlos

Resolução do TSE proíbe contribuição em espécie acima de R$ 1.064,10; presidente depositou R$ 10 mil.

O presidente Jair Bolsonaro fez uma doação irregular em dinheiro vivo para a campanha deste ano de reeleição de seu filho Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) à Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

De acordo com dados disponibilizados pelo candidato ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o presidente fez um depósito de R$ 10 mil em espécie na conta da campanha do vereador.

A prática, da forma como descrita, contraria resolução do ano passado do TSE sobre regras para as doações eleitorais. Segundo o tribunal, contribuições em dinheiro acima de R$ 1.064,10 só podem ser feitas mediante transferência bancária ou cheque cruzado e nominal.

Procurado, o Palácio do Planalto e o vereador não comentaram o caso até a publicação desta reportagem.

A regra foi criada em 2015 para evitar lavagem de dinheiro nas eleições. Transações em espécie não configuram crime, mas podem ter como objetivo dificultar o rastreamento da origem de valores obtidos ilegalmente. Atualmente, esse tipo de movimentação é comunicada automaticamente ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) quando ultrapassa R$ 10 mil.

Em manifestação em 2018, a PGR (Procuradoria-Geral da República) afirmou que “depósitos em espécie abrem margem para a prática de fraudes, como o uso de ‘laranjas’”.

“Além disso, a simples inclusão de CPF informado pelo depositante dificulta o controle sobre a real origem do dinheiro, que pode ter vindo de fonte vedada”, afirmou a PGR em 2018, ao divulgar a reprovação de contas de um candidato a prefeito de Rolim de Moura (RO) em razão da prática.

O advogado Alexandre Di Pietra, especialista em contas partidárias e eleitorais, afirma que há um monitoramento para avaliar a capacidade econômica dos doadores, o que exige o uso do sistema financeiro.

“O limite existe para dificultar a lavagem de dinheiro. Tem que haver uma fonte lícita para aplicação de recurso na eleição. O Nije [Núcleo de Inteligência da Justiça Eleitoral​] analisa o banco de dados, identifica o doador, se é regular e se tem capacidade econômica. Se não tiver, emite um alerta para o TCU.”

De acordo com a resolução do TSE, o dinheiro depositado irregularmente não pode ser usado pelo candidato e deve ser devolvido ao doador. Caso seja utilizado, pode impactar na análise das contas eleitorais pelos tribunais.

Carlos ainda não apresentou despesas de campanha ao TSE. Além dos recursos doados pelo pai, o vereador também transferiu R$ 10 mil de sua própria conta bancária para a conta de campanha.

“Ele tem que devolver o dinheiro para o pai, e a doação tem que ser feita por transferência ou cheque”, afirmou Di Pietra​.

O vereador declarou ter R$ 20 mil em dinheiro em espécie como patrimônio. Ele já havia feito declaração semelhante nas eleições de 2012 e 2016.

“Ele tem que devolver o dinheiro para o pai, e a doação tem que ser feita por transferência ou cheque”, afirmou Di Pietra​.

O vereador declarou ter R$ 20 mil em dinheiro em espécie como patrimônio. Ele já havia feito declaração semelhante nas eleições de 2012 e 2016.

 

*Com informações da Folha

 

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Vídeo: Caem prefeito e governador do Rio e nada acontece com Carlos, Eduardo e Flávio, todos Bolsonaro

Jornal Nacional, da Globo, escancara como a família Bolsonaro compra imóveis com dinheiro vivo, como é comum no mundo da contravenção.

Tudo devidamente registrado em cartório, como mostra a reportagem.
Ou seja, caem prefeito e governador do Rio de Janeiro e nada acontece com o vereador Carlos, o deputado Eduardo e o senador Flávio, todos Bolsonaro.

Se eles não têm um grande negócio privado, com certeza, os recursos são públicos e, como tal, são fruto de corrupção. E se são fruto de corrupção, não se vê sentido, diante de tantas provas documentais, a impunidade de um vereador, de um deputado e de um senador do Rio de Janeiro, envolvendo tanto dinheiro, o que revela que o clã familiar dos Bolsonaro é uma organização criminosa, mas eles seguem blindados pela justiça, enquanto a mesma justiça cassa o mandato do governador do estado, Wilson Witzel e torna o prefeito Crivella inelegível até 2026.

Não há explicação possível para um despautério desse. Não verdade, a amplitude do clã Bolsonaro não se restringe à práticas miúdas, mas de um clero abastado, enraizado na família a partir do próprio Jair Bolsonaro que teve como missão fazer dos filhos integrantes de sua própria organização .

Isso escancara que a corte dos Bolsonaro tem um tratamento exclusivo da justiça brasileira, com critérios próprios, o que causa a incompreensão da sociedade diante de tamanha aberração.

https://www.facebook.com/100008221110280/videos/2850185498598793/?extid=ujEr8CSxoYhGvIaL

 

*Da redação