ONU cobra governo brasileiro por desmilitarização da polícia e fim do racismo institucional

Entidade afirma que são chocantes os casos recentes de violência policial na Favela Cruzeiro e na morte de Genivaldo de Jesus Santos.

A ONU, em documento divulgado nesta quarta (6), cobrou o governo federal brasileiro a adotar amplas reformas para pôr fim à violência e ao racismo presente nas instituições brasileiras. A entidade apontou a necessidade da desmilitarização da polícia e de melhorias nas leis vigentes, diz Mônica Bergamo, Folha.

No texto, a organização ressaltou que tem manifestado repetidamente sua preocupação sobre o “uso excessivo e letal” de força pelos agentes da lei no Brasil e o impacto desproporcional disso sobre os brasileiros de ascendência africana. “No entanto, os últimos relatórios de brutalidade policial parecem mostrar que tais violações dos direitos humanos continuam impunemente”, afirmou a entidade.

O posicionamento da ONU é uma resposta aos recentes casos de violência institucionalizada ocorridos no país. O primeiro deles aconteceu em 24 de maio na Favela Cruzeiro, no Rio de Janeiro, quando uma operação policial resultou na morte de ao menos 23 pessoas.

Um dia depois, Genivaldo de Jesus Santos, 38, foi morto asfixiado em uma ação da Polícia Rodoviária Federal, na cidade sergipana de Umbaúba (a 101 km de Aracaju). “Esses relatos chocantes sugerem um descaso inconsciente pela vida humana”, dizem os especialistas da ONU.

O relatório da entidade cobrou também uma investigação séria e independente dos dois casos. “As vítimas dessas execuções merecem justiça. O governo brasileiro deve garantir que suas mortes sejam efetiva e independentemente investigadas e que vítimas, suas famílias e comunidades afetadas tenham acesso a reparação apropriada.”

As vereadoras Erika Hilton, de São Paulo, e Linda Brasil, de Aracaju, ambas do PSOL, tinham encaminhado ao Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU um Apelo Urgente para que a organização acompanhasse as investigações sobre a morte de Genivaldo Jesus dos Santos.

Os representantes da ONU afirmaram que estiveram em contato oficial com o governo brasileiro para tratar sobre o assunto.

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Agora, a baixaria é entre Joice Hasselmann e Carluxo

Não dá para economizar no termo para o que está acontecendo na guerra dentro do PSL entre a ala que apoia Bolsonaro e a que é contra. É baixaria em estado puro, como se vê nessa troca de insultos de baixo nível entre Carluxo e Joice.

A questão todos sabem, é o milionário fundo partidário. Esse é o governo da nova política que, resumindo na seca, pode-se dizer, sem medo de errar, que é o que existe de mais corrupto na história da república e de forma desavergonhada ao sol do meio-dia, sem que haja qualquer constrangimento de nenhuma das partes para se descer tão fundo nos verbos utilizados.

Se fosse no PT, essa briga encheria os jornais não com artigos de fundo ou tirinhas como tem ocorrido na grande mídia, a coisa tomaria a vida dos colunistas durante o ano. Não haveria folha de papel capaz de segurar tantas tintas contra Lula, Dilma e o PT para se criar um ambiente de destituição do governo por justa causa. Mas como é Bolsonaro que tem a alma feita da mesma argila neoliberal dos jornalões e revistonas, o destino de um absurdo desse fica no julgamento subvertido a um folhetim qualquer não à coisa séria que é.

Quem começou com os ataques nucleares foi o Carluxo, o chefe da guarda digital do pai. Carluxo postou uma sequência de imagens que continha um porco, um rato, uma cobra, uma galinha e uma lula. Sentido-se ofendida com a mensagem, Hasselmann respondeu publicando uma mensagem com três veados e três ratos.

A deputada está na ala do PSL que se voltou contra Bolsonaro e seus filhos, ficando do lado do grupo que defende o presidente do partido Luciano Bivar. A atitude da parlamentar fez com que ela perdesse o cargo de líder do governo na Câmara dos Deputados. Por sua vez, os caciques do partido tiraram dos filhos de Bolsonaro a presidência dos diretórios regionais de São Paulo e do Rio de Janeiro. Ou seja, ainda tem muitas reviravoltas nessa política de bueiro que a grande mídia, certamente, colocará apenas como um incômodo para o governo atual, assistindo a tudo de camarote, sem dar manchetes para essa barbaridade.

https://twitter.com/pirescarol/status/1185999868155834371?s=20

 

*Da redação