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Os profetas do caos

A cabeça de direita é binária. A economia, entregue por FHC, não era diferente.

A leitura profética de que Lula não governará, como aposta Mônica Bergamo não é novidade.

Há muitos registros na mídia dos dois mandatos anteriores de Lula.

A incumbência desse tipo de “leitura” da direita é criar pânico na classe média. Aliás, uma direita, que se encontra hoje aos cacos tem que viver de fábulas futuras e mapeamento de uma torcida pelo caos. Economia não é a arte do imediato, portanto a leitura, mesmo que especulativa esta carregada de desejos.

Não que eu ache que a Mônica torce contra Lula, mas seus informantes, sim. Para fabricar vertigens nesse meio dos amargurados, basta cruzar os dedos e dizer, tá amarrado que o selo da derrota está colado para sempre.

Essa gente do “é verdade esse bilhete”, trata a vida nacional como uma novela escrita para o público dela. Nesse meio, o Jornalismo está totalmente contaminado por um sentimento de revanche. Nada se baseia em estudos, muito menos em visão de país. Tudo é jogado na praça pelas línguas de trapo sediados nas catedrais da Faria Lima, espalhadas pelo país.

Não se trata de um conselho para a direita não fazer apostas trágicas, pois essa gente sabe que nunca deu certo contra Lula.

E não me venham com essas narrativas de que Lula, nos seus dois primeiros mandatos, pegou ventos a favor.

Isso é de um primarismo inacreditável, mas que, em parte, explica a tragédia política que a direita vive, a pior de sua história no Brasil.

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Ciro reaparece onde sempre esteve, na direita

Ciro Gomes volta a fazer as declarações estapafúrdias e agressivas que estávamos acostumados nas eleições. Sempre na mesma linha: atascar Lula e tentar enfraquece-lo.

Agora, na hora em que Lula mais precisa de apoio, em início de governo, diante da herança desastrosa de Bolsonaro, enfrentar o sistema financeiro na luta para baixar os juros, a difícil tarefa de lidar com o fisiologismo que dificulta os avanços na política brasileira e enfrentar o conservadorismo e a direita mais raivosa que ainda teima permanecer.

Ciro surge em uma palestra para estudantes de direito em Lisboa, nessas situações que sempre se arma quando há algum propósito político em mente. Disse que Lula não fará transformações, a querer dizer que ele é quem faria, com um projeto tortuoso e, por isso, enganoso, com nacionalismo aparente e “modernização” da legislação trabalhista e previdenciária que, no fim da linha, retira direitos e abre ao sistema financeiro.

Além de ter se apresentado em um partido hoje nitidamente fisiológico, que deixou de empunhar bandeiras de interesse do povo brasileiro já há algum tempo.

Voltou a se referir que Lula não foi absolvido, pura excrecência jurídica e ofensa ao bom senso.

Ciro está na dele e até nem mereceria referência ou atenção.
O grave e delicado na questão é que ele é Vice Presidente nacional do PDT e o Presidente (nem é bom relembrar por pruridos morais) é Ministro do Governo Lula. Há uma questão moral grave nesse episódio, se é que esta é uma coisa que circula em algumas áreas da política brasileira.

O Ministro Presidente do partido se esconde, se encolhe, finge que não é com ele, como sempre fez na vida. Mas esta questão moral corrói a política brasileira. Quando os dirigentes não se sentem comprometidos ou envolvidos com os princípios que proclamam ou simbolizam carregar, tudo se desanda. E fica mais difícil domar o fisiologismo, esta praga pegajosa da política.

Não podemos assistir a isto sem nos indignarmos. É o que todos nós sabemos que Brizola faria.

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Ciro reaparece onde sempre esteve, na direita

Ciro Gomes volta a fazer as declarações estapafúrdias e agressivas que estávamos acostumados nas eleições. Sempre na mesma linha: atascar Lula e tentar enfraquece-lo.

Agora, na hora em que Lula mais precisa de apoio, em início de governo, diante da herança desastrosa de Bolsonaro, enfrentar o sistema financeiro na luta para baixar os juros, a difícil tarefa de lidar com o fisiologismo que dificulta os avanços na política brasileira e enfrentar o conservadorismo e a direita mais raivosa que ainda teima permanecer.

Ciro surge em uma palestra para estudantes de direito em Lisboa, nessas situações que sempre se arma quando há algum propósito político em mente. Disse que Lula não fará transformações, a querer dizer que ele é quem faria, com um projeto tortuoso e, por isso, enganoso, com nacionalismo aparente e “modernização” da legislação trabalhista e previdenciária que, no fim da linha, retira direitos e abre ao sistema financeiro.

Além de ter se apresentado em um partido hoje nitidamente fisiológico, que deixou de empunhar bandeiras de interesse do povo brasileiro já há algum tempo.

Voltou a se referir que Lula não foi absolvido, pura excrecência jurídica e ofensa ao bom senso.

Ciro está na dele e até nem mereceria referência ou atenção.
O grave e delicado na questão é que ele é Vice Presidente nacional do PDT e o Presidente (nem é bom relembrar por pruridos morais) é Ministro do Governo Lula. Há uma questão moral grave nesse episódio, se é que esta é uma coisa que circula em algumas áreas da política brasileira.

O Ministro Presidente do partido se esconde, se encolhe, finge que não é com ele, como sempre fez na vida. Mas esta questão moral corrói a política brasileira. Quando os dirigentes não se sentem comprometidos ou envolvidos com os princípios que proclamam ou simbolizam carregar, tudo se desanda. E fica mais difícil domar o fisiologismo, esta praga pegajosa da política.

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Opinião

Lula está sobrando em campo e fazendo sombra na direita

Quais os efeitos práticos que diferenciam o governo Lula da doutrina do apocalipse que representou o governo Bolsonaro?

Muito além do absinto, que se confundiu com o governo fascista, Bolsonaro, durante quatro anos, deslumbrado com o poder, meteu-se a gozar a vida imaginando que o Palácio do Planalto era um mero pensionato.

Mas isso está longe de trazer um significado que descreva o momento político que abriu um clarão na vida nacional com a volta de Lula ao poder.

Na verdade, todo o engenho político imaginado pela direita, que pudesse produzir uma guerra contra o governo Lula, está fazendo água, porque Lula se move numa velocidade eletrizante. E isso, logicamente, culmina em picos de popularidade que soma triunfos diante dos adversários.

Ou seja, a química política de Lula está flopando todas as ações da direita, principalmente aquelas baseadas em mentiras cristalinas, o que significa o sonho de manter Lula amordaçado, transformou-se em algo vago, para não dizer canhestro que, até aqui, ignora qualquer tática que possa ser usada como forra política contra Lula.

O que vê é um intenso silêncio da direita, no máximo, um murmúrio totalmente ignorado pela sociedade, quando ela não tenta exaltar pateticamente um Bolsonaro cada vez mais deteriorado e sem qualquer capacidade para balançar uma batuta que venha reger a direita brasileira.

Daí a alteração dos políticos bolsonaristas e do próprio Bolsonaro com o entrosamento de Lula com Tarcísio de Freitas na busca, juntos, de solução para vários dramas das pessoas atingidas pela tragédia provocada pelas chuvas no litoral norte de São Paulo.

É lógico que não dá para poetizar os feitos de um governo de apenas 50 dias, mas dá para sonhar um sonho que o governo Bolsonaro tentou matar.

Lula ainda tenta desamarrar uma economia mumificada tanto pelo genocida Bolsonaro quanto pelo golpista Temer. Verdade seja dita.

Mas o brasileiro já está raciocinando de outra forma o Brasil e seu próprio futuro. Isso fará uma enorme diferença na relação de Lula com o Congresso Nacional.

Todos sabem que a melhor resposta a uma oposição de queixo duro é a popularidade continuada de um governante. E Lula, como não está para conversa, produz uma couraça próspera para enfrentar os tormentos naturais de um presidente da República.

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Todos os tiros da direita saíram pela culatra

A direita não tem saída. Sua genética é a mesma do grande empresariado brasileiro que não consegue se livrar da ideia que sua maior fonte de lucro está na exploração da mão de obra. Natural para um empresariado míope, que impede seu crescimento intelectual, o que resulta no retrato do pensamento dominante da camada alta da sociedade brasileira. Não do povo.

Isso numa democracia, é fatal. Fatal, porque não tem propósito. Fatal, porque não se governa na base da caricatura.

As pessoas têm vida e sentimento próprios, e são elas o fiel da balança na hora da disputa eleitoral.

Por isso, Aécio, na tentativa de acabar com o PT, com um golpe de Estado em Dilma, ficou acabado, não existe mais. Pior, acabou com o resto de partido que ainda havia sobrado da trágica passagem de FHC pelo governo.

Isso mesmo, esse lapidado FHC, que a narrativa da mídia ainda tenta vender, é uma coisa diametralmente oposta à realidade do que foi seu governo e, logicamente, sua popularidade.

Por tudo isso, o PSDB implodiu nas mãos de Aécio que, tomado de rancor e ódio por sua 1ª derrota eleitoral, não segurou o repuxo da vaidade ferida. Coisa comum no universo da goma alta.

A mídia pode decorar uma catedral imaginária, não uma edificação capaz de se sustentar com as próprias pernas. E é este o caso da direita brasileira. Quer viver de maldades contra o povo e os trabalhadores, mas não quer pagar o preço que a história real lhe reserva.

Bolsonaro, a sobra do lixo que virou chorume, é um caldo podre do que restou da direita tradicional.

A irmandade do PSDB com ele em 2018, deu no que deu. O PSDB acabou de acabar. Os requintados da direita foram expulsos da cena central da política nacional.

Bolsonaro, caminha para a deterioração total. Preso ou solto, ele será a própria concepção da falência política. Terá, como é normal, meia dúzia de pirados que se apaixonam por qualquer idiota babilônico. Mas a direita apostar em mais um inconveniente, mesmo que em desespero, é pedir para morrer depois de morto.

O fetiche de acabar com o PT, Lula, Dilma, Dirceu, deu muito errado.
O PT tem receptores genéticos muito mais potentes do que se imaginava. Daí seu anabolismo político de capacidade regenerativa tão extraordinária.

Essa herança do PT é muito mais profunda, mas sobretudo, mais complexa do que julgava a direita e a mídia de banco.

Por isso a direita golpista, está onde está, e o PT está onde está.

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Opinião

O que a derrota de Bolsonaro e a vitória de Lula revelam é que, na democracia, a direita não volta mais ao poder

Muito do discurso golpista se dá pelo fato de os reacionários entenderem que, se depender da democracia, a direita não volta tão cedo ao poder, nem quando apela para uma ação eleitoreira como o Auxílio Brasil, como apelou Bolsonaro.

No andar da carruagem da transição, o brasileiro vai se conscientizando de como Bolsonaro cupinizou o Estado, de forma planejada, quando o assunto era políticas que promoviam o bem-estar social das camadas mais pobres da população.

Os brasileiros lembram bem dos períodos de Lula e Dilma, dos programas sociais, difícil até enumerar, que marcaram as gestões petistas.

Temos que lembrar que, desde o golpe em Dilma, a entrada de Temer, a prisão de Lula e a vitória de Bolsonaro, a fatura social desse país explodiu.

Agora mesmo sabe-se que quase metade das crianças brasileiras vive na pobreza, maior nível da série no país.

Ou seja, a direita sempre produzirá contra os pobres um terreno alagadiço, desumano. Isso abrange a própria lucratividade dos ricos e não tem como negar.

Por isso, quanto mais o Brasil aprofundar sua democracia, menos teremos os bigodes da oligarquia dando as caras no poder do Estado.

Aquelas velhas formas do tradicionalismo patriarcal, que reduzem os mais pobres a uma condição residual, esquece. Ou a direita muda ou apela para o golpe, coisa que, diante de um mundo globalizado, fica cada vez mais difícil. Pior, uma arquitetura dessa dá inevitavelmente em figuras como Temer e Bolsonaro, que representam a minoria rica desse país.

O valor real da democracia brasileira reside na percepção de que uma campanha só será consagrada se aderir a uma agenda social que contemple o equilíbrio social como política determinante do tempo atual, do contrário, a direita viverá empacada numa encruzilhada tilintando golpes, sentenciando a democracia para que a balança dos mais ricos pese sempre sobre os pobres. Porém, qualquer cabeça conservadora, com um mínimo de juízo, sabe que não pode bancar o deslumbrado de pensar que o Brasil e o mundo de 2023 são os mesmos de 1964.

Por isso os governos de Bolsonaro e Temer deram errado e ambos saíram com as maiores reprovações da história.

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Opinião

Bolsonaro está com a bunda na janela. O restante da direita, nem bunda tem

Com a morte política de Bolsonaro, a direita está totalmente órfã e assim ficará por décadas.

As previsões matemáticas da volta da direita ao poder em uma década, equivale a do Qatar ser campeão dessa copa.

Popularidade digital de Lula dispara, e a de Bolsonaro despenca um mês após eleição. Isso basta pra saber onde está a direita hoje.

Ou seja, Bolsonaro está com a bunda na janela. O restante da direita, nem bunda tem.

A mídia industrial, que passou os últimos 30 anos anunciando o funeral político de Lula, não sabe como lidar com a finada direita

A direita hoje tá debaixo d’água, em frente a algum quartel esperando a volta de Bolsonaro, Elvis, o vigilante rodoviário e o lobo.

Sem liderança, sem discurso, sem projeto para o país, a direita está sendo enterrada na mesma catacumba de Bolsonaro.

O que sobra de “liderança” de direita no Brasil, não dá caldo, nem um colostro. Por isso está sendo enterrada em cova rasa.

Os militares, com a participação decisiva e desastrosa no governo hecatômbico de Bolsonaro, só confirmaram a total incompetência.

Para qualquer brasileiro comum, militar hoje é sinônimo de incompetência requentada. A burrice veste farda, sem camuflagem.

Pazuello, o Recruta Zero três estrelas, é a referência da organização ou modo de operar a logística dos militares. Selva!

General Heleno é a própria encarnação da cavalgadura. Ele, imagina isso, foi o cérebro de comando militar do governo Bolsonaro

Por fim, o bolsonarismo virou hiena sem dente. Com a copa, ficou sem bandeira e camisa. Só chuva na cabeça à espera da volta do Messias.

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Democracia

O PT começa a resgatar, hoje, o amarelo como a cor de todo mundo

Que a Seleção faça sua parte.

Coincidência, talvez. Em grupos bolsonaristas, e em alguns acampamentos país afora, a turma da baderna, sentindo-se abandonada pelo Mito, começa a trocar o amarelo das vestes pelo preto. É um movimento ainda tímido, mas já visível.

Enquanto isso, o PT aproveitará o jogo de logo mais entre Brasil e Sérvia pela Copa do Mundo para começar o resgate do amarelo como cor nacional – de direita, esquerda, centro e demais faces do universo político que queiram se apresentar.

A maior parte da esquerda, durante os 21 anos da ditadura militar de 64, foi posta na ilegalidade e teve que se esconder. Na democracia, barulhenta por natureza, é diferente. E as cores nacionais não têm um único dono, pertencem a todos.

A saúde impediu Lula de estar em Brasília. Ele se recupera de uma cirurgia nas cordas vocais. Mas 50 dos nomes mais estelares da equipe de transição do novo governo assistirão ao jogo com a camiseta da Seleção no teatro do Centro Cultural Banco do Brasil.

O teatro tem capacidade para 300 pessoas. Deverá ficar lotado, com o comparecimento de 150 funcionários do próprio Centro, e dos jornalistas que diariamente batem ponto por lá. Não haverá espaço para o vermelho, que ainda mete medo em muita gente.

Governo que pretenda pacificar o país age assim. Espera-se que a Seleção não decepcione e faça sua parte.

O teatro tem capacidade para 300 pessoas. Deverá ficar lotado, com o comparecimento de 150 funcionários do próprio Centro, e dos jornalista

O teatro tem capacidade para 300 pessoas. Deverá ficar lotado, com o comparecimento de 150 funcionários do próprio Centro, e dos jornalistas que diariamente batem ponto por lá. Não haverá espaço para o vermelho, que ainda mete medo em muita gente.

Governo que pretenda pacificar o país age assim. Espera-se que a Seleção não decepcione e faça sua parte.

s que diariamente batem ponto por lá. Não haverá espaço para o vermelho, que ainda mete medo em muita gente.

Governo que pretenda pacificar o país age assim. Espera-se que a Seleção não decepcione e faça sua parte.

*Com Metrópoles

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Pesquisa

Datafolha: Esquerda predomina entre mulheres e pretos; direita concentra homens e ricos

Grupos historicamente desfavorecidos endossam com mais vigor posições de esquerda na área econômica do que em comportamento.

O pensamento de esquerda é mais forte entre mulheres, jovens de 16 a 24 anos, quem tem renda familiar de até cinco salários mínimos e pretos, enquanto a direita se concentra em homens, faixa etária acima dos 60 anos, pessoas com renda acima de dez salários e brancos.

É o que revela a avaliação socioeconômica da pesquisa Datafolha sobre o perfil ideológico dos brasileiros. O levantamento mostrou, a partir de respostas dos entrevistados sobre temas controversos de comportamento e economia, que 49% da população se identifica com ideias de esquerda.

A observação dos resultados dentro de cada subgrupo da pesquisa aponta números maiores de alinhamento com a esquerda em camadas historicamente menos privilegiadas sob critérios como gênero, renda e raça. O inverso também ocorre.

Uma situação que destoa dessa relação diz respeito à escolaridade. Embora a esquerda seja predominante nas duas pontas, o percentual é maior entre os que têm nível superior (55%) do que entre os que estudaram menos e só possuem o ensino fundamental (42%).

Na pesquisa, o Datafolha fez perguntas nos campos de costumes e de economia a 2.556 pessoas acima dos 16 anos em 181 cidades de todo o país nos últimos dias 25 e 26.

A categorização teve como base a pontuação atingida pelo entrevistado em temas que vão de drogas e homossexualidade a legislação trabalhista e papel do Estado no crescimento nacional.

O percentual de 49% da população à esquerda é superior ao de 41% em 2017, ano da rodada anterior do mapeamento. É também o maior índice desde que a sondagem começou a ser feita, em 2013. A direita, por sua vez, tem o menor patamar histórico, 34% (ante 40%). O centro passou de 20% para 17% agora.

Na distribuição por gênero, a esquerda norteia a visão de mundo de 55% das mulheres, ante 42% da dos homens. Já a direita é essencialmente masculina: 41% deles trafegam nessa via, ante 27% delas.

O percentual da esquerda também é numericamente mais elevado entre pretos (53%), seguidos por pardos (50%) e brancos (47%). No espectro da direita, a distribuição é mais equitativa de acordo com a cor autodeclarada, com tendência de mais brancos (38%). Pretos são 30% e pardos, 32%.

*Com Folha

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Pesquisa

Datafolha: Identificação com a esquerda cresce e vai a 49% da população; direita recua

A identificação dos brasileiros com o espectro ideológico de esquerda cresceu e alcança hoje 49% da população, segundo o Datafolha. O percentual, que abrange ideias sobre comportamento, valores e economia, é o mais alto da série histórica para a pesquisa, iniciada em 2013, segundo a Folha.

De 2017, quando foi realizado o levantamento anterior, para cá, o perfil ideológico mudou: antes havia uma divisão mais igualitária entre direita (40%) e esquerda (41%), e agora a segunda opção é predominante.

A pesquisa, feita a partir de respostas dos entrevistados a perguntas sobre temas que separam as duas visões de mundo —como drogas, armas, criminalidade, migração, homossexualidade e impostos—, mostra que 34% têm ideias próximas à direita e 17% se localizam ao centro.

É sob esses humores que o país se prepara para a eleição presidencial de outubro, com disputa polarizada entre dois candidatos associados aos dois universos: pela esquerda, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as intenções de voto, e, pela direita, o presidente Jair Bolsonaro (PL).

A pesquisa do Datafolha com a conclusão sobre inclinação política, que ouviu 2.556 pessoas acima dos 16 anos em 181 cidades de todo o país nos últimos dias 25 e 26, também trouxe o petista com 48% das preferências no primeiro turno, ante 27% do postulante à reeleição.

Contratado pela Folha, o levantamento está registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-05166/2022 e possui margem de erro de 2 pontos percentuais, para mais ou menos.

A classificação ideológica foi feita conforme a soma da pontuação das respostas do entrevistado, em uma escala definida pelo instituto que varia entre esquerda (17% da população), centro-esquerda (32%), centro (17%), centro-direita (24%) e direita (9%). Os valores foram arredondados.

Segundo o instituto, a mudança rumo à esquerda já tinha sido observada em 2017, mas de forma menos acentuada.

A parcela de direita, que cinco anos atrás totalizava 40% e recuou 6 pontos percentuais, diminuiu principalmente por causa do maior apoio a posições no campo de comportamento e valores associadas ao ideário antagônico, como a pauta dos direitos humanos.

Foi sentida alteração significativa, por exemplo, na questão sobre adolescentes que cometem crimes (juridicamente, atos infracionais). Aqueles que acham que os jovens devem ser reeducados passaram de 25% para 34%. Os que defendem que sejam punidos como adultos eram 73% e agora são 65%.

Está diferente também a percepção sobre sindicatos, que perderam influência com a reforma trabalhista de 2017. Naquele ano, 58% consideravam que as entidades serviam mais para fazer política do que para defender os trabalhadores. Hoje são 50%.

Já a visão de que os sindicatos são importantes para defender os interesses dos trabalhadores subiu de 38% para 47%.

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