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Justiça

PF mira papel de Bolsonaro em ação para dificultar locomoção de eleitores que investiga Anderson Torres

Jair Bolsonaro tem mais uma investigação da Polícia Federal em seu encalço. O inquérito que mira a atuação do ex-ministro Anderson Torres na operação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que bloqueou vias do Nordeste no segundo turno apura se o ex-presidente teve participação na medida.

Segundo Bela Megale, O Globo, o foco da PF é apurar se, na cadeira de ministro, Anderson Torres agiu por iniciativa própria ou por determinação do então presidente para atuar nessa frente. Para os investigadores está “evidente” a participação de Torres na ação, em especial após sua viagem à Bahia para pedir apoio da própria PF à PRF para interferir na locomoção de eleitores, como informou a colunista Malu Gaspar.

O inquérito policial sobre esse caso aponta que, sob o comando de Torres, a área de inteligência do Ministério da Justiça fez um levantamento entre o primeiro e o segundo turno de 2022 que detalhou os locais onde Lula foi mais votado. A informação foi revelada pelo colunista Lauro Jardim.

A investigação da PF destaca que esse levantamento feito pela pasta de Anderson Torres teria subsidiado o planejamento operacional das ações da PRF, que fechou estradas no Nordeste, região onde Lula tinha mais votos do que Bolsonaro, no dia de votação do segundo turno.

A avaliação dos policiais é que, para o inquérito avançar sobre a possível participação de Bolsonaro, é preciso de algum grau de colaboração do ex-ministro da Justiça, o que ainda não aconteceu.

Anderson Torres está preso desde janeiro e, na semana passada, mudou de advogado porque buscava alguém mais distante do universo bolsonarista do que o defensor que o representava. A mudança passou a ser interpretada como o primeiro sinal da uma nova postura de Torres.

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Pesquisa

Datafolha: 11% dos eleitores admitem voto útil no primeiro turno

Apoiadores de Ciro e de Tebet são mais propensos a mudar para encerrar a eleição no dia 2.

Segundo a Folha, ma parcela de 11% dos eleitores brasileiros afirma que pode mudar de candidato no primeiro turno da eleição presidencial e apoiar aquele que estiver em primeiro lugar nas pesquisas.

É o que mostra a nova pesquisa do Datafolha sobre o pleito de outubro, realizada de terça (20) a quinta (22). O levantamento mostrou que o petista Luiz Inácio Lula da Silva lidera com 47% dos votos totais, ou 50% dos válidos —o limiar para uma vitória no primeiro turno, que necessita 50% mais um voto para o vencedor.

Assim, a depender de fatores como a abstenção, se todos que admitem mudar de voto para apoiar o líder o fizerem, aumenta a chance de Lula vencer no dia 2 de outubro.

A estratégia de tentar incentivar o voto útil, da campanha petista, já ocorre há algumas semanas e agora será intensificada, visando derrotar o principal adversário do ex-presidente, o atual titular do Planalto, Jair Bolsonaro (PL), sem a necessidade da rodada final no dia 30 de outubro.

Lula tem buscado se mostrar como líder de uma frente contra Bolsonaro, que tem uma rejeição alta, de 52% segundo o Datafolha. Para tanto, uniu numa fotografia oito ex-presidenciáveis nesta semana.

O foco da investida lulista são os eleitores de Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), que estão empatados em terceiro lugar com, respectivamente, 7% e 5% dos votos válidos. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos.

A pesquisa do Datafolha, contratada pela Folha e pela TV Globo, ouviu 6.754 eleitores em 343 cidades. Foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral com o número BR-04108/2022.

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Opinião

Bolsonaro não tem eleitores, tem cúmplices de seus crimes contra o país

Ao contrário de 2018, hoje ninguém mais tem o direito de votar em Bolsonaro por ingenuidade, por ignorância, por falta de informação sobre sua forma de pensar e agir.

Todos sabem, inclusive os bolsonaristas que, em quatro anos, não teve um projeto executado que tenha melhorado a vida dos brasileiros, ao contrário, 33 milhões foram devolvidos ao mapa da fome. Isso revela como um raio-x uma parte do mais trágico governo da nossa história.

Ainda ontem, o IBGE trouxe dados que revelaram que 71% da população têm insegurança alimentar, mesmo Bolsonaro mentindo para Biden, diante dos olhos do mundo, que o Brasil não tem insegurança alimentar.

A essa altura dos fatos, não cabe os bolsonaristas dizerem que a grande mídia inventa coisas contra Bolsonaro, porque bolsonaristas não compram gás de cozinha mais barato, não compram combustíveis com preços diferenciados, muito menos seu título de bolsonarista de carteirinha lhe dá qualquer desconto em relação aos demais no supermercado, eles estão sofrendo pesadamente toda a tragédia do país. Eles sabem disso, tanto que nem defendem Bolsonaro nesses quesitos, tentam, de forma cínica e obsequiosa, transferir a responsabilidade para Lula, que saiu do governo há 12 anos com o recorde histórico de 87% de aprovação.

Mesmo sabendo que tudo isso que falam em defesa de Bolsonaro, é ridículo. esse argumento revela, no mínimo, que o bolsonarista que hoje apoia Bolsonaro, deixou há muito tempo de ser eleitor para virar um cúmplice de seus crimes.

Nenhum discurso de Bolsonaro faz sentido. Se começar pela história das urnas eletrônicas, lembrará que Bolsonaro, na fraude eleitoral da história, em parceria com Moro, prendeu Lula sem provas de crime, que seria eleito, como mostravam as pesquisas, para que Bolsonaro vencesse e desse Moro um super ministério como recompensa, o que foi feito.

Essa atitude foi a principal confissão de culpa de todos os crimes que Moro cometeu e que o levou à sarjeta em que vive hoje.

Mas não para aí. Como Bolsonaro pode falar em honestidade, se o país todo sabe do esquema montado por ele e seu clã, com mais de cem laranjas e fantasmas em que se misturam parentes dos parentes, milicianos e seus parentes?

Hoje, não só o Centrão, mas todas as figuras mais nefastas da política estão no palanque do Planalto com Bolsonaro. Gente do calibre de Eduardo Cunha, Roberto Jefferson, Valdemar da Costa Neto, que exemplificam muito bem que tipo de honestidade Bolsonaro defende.

Somente nesse último ano, essa máfia familiar adquiriu duas mansões em região nobre de Brasília, num dos metros quadrados mais caros do país.

Hoje, todo brasileiro, inclusive os bolsonaristas, sabem que Bolsonaro não governa, faz campanha e negócios com fabricantes de armas, como tentou fazer com as vacinas, como mostrou a CPI da Covid, sem falar do deboche com os mais de 670 mil brasileiros mortos pela covid, por sua culpa.

Nenhum chefe de Estado convidou Bolsonaro para ir ao seu país por ser malvisto em todo o planeta.

Essa figura de cristão que ele prega é ainda mais ridícula, já que o sujeito não pensa em outra coisa que não seja armar a população para dar lucros bilionários aos produtores de armas do mundo e, certamente, não faz isso de graça, porque em décadas, depois que foi escarrado das Forças Armadas por picaretagem e ameaça de terrorismo, tendo como pena uma das maiores desonras militares, Bolsonaro virou político e, durante três décadas, junto com os filhos, vivendo às custas de cada brasileiro sem ter produzido um único projeto que tenha beneficiado o Brasil ou o povo, nada.

Bolsonaro, como político, assim como militar, foi um nulo, sendo, incrivelmente, pior militar do que político e, por isso, teve a expulsão humilhante que mereceu das Forças Armadas que, hoje, os generais que o rodeiam, fingem não saber da história imunda de Bolsonaro nos quadros do exército.

Não se pretende aqui enumerar todos os malfeitos de Bolsonaro pra lá de conhecidos dos bolsonaristas, eles sabem que, na calada da noite do dia 09, ele entregou a Eletrobras de maneira criminosa e, por isso mesmo, chegará uma conta de energia que deve dobrar de tamanho para todos os brasileiros, inclusive para pequenos e médios empresários que, por sua vez, sentirão no lombo mais uma facada de um sujeito que não tem o menor pudor de fazer negócios com bilionários em detrimento do povo brasileiro, inclusive contra os bolsonaristas que se colocam como cúmplices desse desclassificado.

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Política

Bolsonaro ataca seus eleitores, chamando de imbecil e maluco quem defende o AI5

Bolsonaro, cada vez mais repugnante, agora quer vender a imagem de um democrata, imagina isso.

O sujeito passou a vida ovacionando Ustra, defendendo o AI5, e dizendo que a ditadura deveria ter matado uns 30 mil, mas da noite para o dia passou a se vender como democrata, dizendo ter pena de pessoas que pedem o AI5. Ou seja, ele está pedindo para que os brasileiros esqueçam a história, a ditadura e o AI5, comandado por um extremistas de direita, a quem Bolsonaro tem verdadeira veneração.

Mas tudo isso tem um motivo, Bolsonaro está atirando pra todo lado, com medo de barulho até de grilo no meio do mato.

Esse é o perigo de um cagão com arma na mão. Nesse caso, deu um tiro de canhão no próprio pé, chamando de imbecil seus apoiadores que sempre atenderam suas convocações para mostrar força política que lhe desse legitimidade para dar um golpe no país.

Todas as suas fórmulas que seguiram nessa direção, deram errado. E Bolsonaro, além de mostrar fraqueza política, viu-se obrigado a ajoelhar no milho para o STF, mas sobretudo para Alexandre de Moraes.

Imagina como fica a cabeça do gado, que é sim, capaz de se jogar de um penhasco, caso Bolsonaro peça. No entanto, Bolsonaro inventa de tanta trapalhada e confunde até os mais destacados bolsonaristas com tiradas ensaboadas, delineando caminhos totalmente opostos aos que sempre defendeu e, lógico, dá um nó nos dois neurônios dos minions.

Isso só mostra que a imperícia de Bolsonaro que acaba virando uma emboscada contra o próprio, é típico de quem não tem solução para uma campanha que patina e começa a deslizar para baixo, reconhecendo, na base da emoção, que está totalmente atordoado e sem rumo, preso nas próprias teias criadas pelo seu governo na economia, que estão lhe custando a própria reeleição.

Isso também explica a mixuruca que ele promoveu no sábado, com direito a vaia pesada em sua passagem em uma feira em Guará.

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Pesquisa

Lula lidera intenções de voto no Rio de Janeiro, e faz Freixo superar Cláudio Castro

Pesquisa aponta que 36% dos eleitores cariocas mudariam o voto para candidato a governador apoiado pelo petista.

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta terça-feira (22) mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderando a corrida eleitoral no Rio de Janeiro. De acordo com o levantamento, o petista tem 39% das intenções de voto, ante 31% de Jair Bolsonaro (PL), que tem domicílio eleitoral no estado.

Na simulação de primeiro turno, também aparecem Ciro Gomes (PDT) e Sergio Moro (Podemos), com 5% cada. O pré-deputado federal André Janones (Avante) tem 3% das intenções, enquanto João Doria (PSDB), Simone Tebet (MDB) e Eduardo Leite (ainda no PSDB) somam 1% cada.

Ao questionar sobre o voto dos eleitores no segundo turno, a pesquisa mostra que Lula também vence em todos os cenários no Rio de Janeiro. Contra Bolsonaro, o petista ganha por 47% a 36%. Numa disputa contra Moro, o candidato do PT tem 46% a 25%. Já contra Doria, Lula vence com vantagem ainda maior: 49% a 14%. Apoio de Lula no Rio

Os eleitores do Rio de Janeiro também foram questionados se mudariam seu voto se o candidato a governador fosse apoiado por Bolsonaro, Lula, pelo pré-candidato do Podemos ao Planalto, Sergio Moro, ou pelo prefeito carioca Eduardo Paes, do PSD. O melhor resultado foi obtido por Lula: 36% admitem que mudariam o voto, ante 62% afirmando que não. Em seguida vem Bolsonaro, com 32% de “sim” e 64% de “não”. Moro mudaria o voto para 23%, e não alteraria para 73%. Paes influenciaria a escolha de 22% dos entrevistados, e não mudaria para 74%.

Em relação à eleição estadual, no cenário sem apoios, o atual governador Cláudio Castro (PL) teria 34%, e Marcelo Freixo (PSB), 30% no segundo turno. Já com o apoio, o cenário se inverte. Freixo vai a 41%, enquanto Castro fica com 36%.

levantamento ouviu 1.200 pessoas de terça a sexta-feira da semana passada (15 a 18). A margem de erro é de 2,8 pontos percentuais, e o nível de confiança, 95%.

Primeiro turno

Cenário 1

  • Lula – 39%
  • Jair Bolsonaro – 31%
  • Ciro Gomes – 5%
  • Sergio Moro – 5%
  • André Janones – 3%
  • João Doria – 1%
  • Simone Tebet – 1%
  • Eduardo Leite – 1%
  • Alessandro Vieira – 0
  • Felipe d’Ávila – 0
  • Branco / nulo / não pretende votar – 11%
  • Indecisos – 0

Cenário 2

  • Lula – 41%
  • Jair Bolsonaro – 32%
  • Ciro Gomes – 7%
  • João Doria – 2%
  • Eduardo Leite – 2%
  • Branco / nulo / não pretende votar – 13%
  • Indecisos – 3%

Segundo turno

Cenário 1

  • Lula – 47%
  • Jair Bolsonaro – 36%
  • Branco / nulo / não pretende votar – 15%
  • Indecisos – 2%

Cenário 2

  • Lula – 46%
  • Sergio Moro – 25%
  • Branco / nulo / não pretende votar – 26%
  • Indecisos – 2%

Cenário 3

  • Lula – 49%
  • João Doria – 14%
  • Branco / nulo / não pretende votar – 34%
  • Indecisos – 2%

*Com Rede Brasil Atual

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Política

PoderData: Bolsonaro é ruim ou péssimo para um terço dos que votaram nele

O presidente Jair Bolsonaro faz um trabalho “ruim” ou “péssimo” na visão de 33% das pessoas que votaram nele no 2º turno em 2018, segundo pesquisa PoderData realizada de 8 a 10 de novembro de 2021.

A avaliação de Bolsonaro entre seus eleitores é bem mais favorável do que as suas taxas na população em geral ­–24% de “bom/ótimo” e 57% de “ruim/péssimo”. É expressivo, no entanto, que 1 entre 3 eleitores do presidente declarem insatisfação com o seu trabalho frente ao Planalto.

Esta pesquisa foi realizada no período de 8 a 10 de novembro de 2021 pelo PoderData, a divisão de estudos estatísticos do Poder360. Foram 2.500 entrevistas em 412 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

*Com informações do Poder 360

 

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