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Segundo Datafolha, empresários, impregnados de sentimento escravocrata, dão a maior margem de aprovação a Bolsonaro, 50%.

O Brasil vive hoje o que pode ser classificado como bandalha econômica, sem o menor medo de exagerar no termo.

Há uma espécie de convulsão mental no meio empresarial em sua totalidade que faz, por exemplo, uma mesma mercadoria ter preços que variam até em 500% entre concorrentes.

Isso nada tem a ver com a pandemia ou algo do gênero, mas sim com o tipo de pensamento comercial característico de uma esquizofrenia econômica a partir justamente de uma mentalidade escravocrata que o Brasil herdou como civilização e que Bolsonaro fez questão de lustrar. Uma economia quebrada em que o crédito bancário chega a custar mais de 600% ao ano, em que a fuga dos investidores internacionais é latente e que o Brasil foi jogado de um penhasco que nos tirou do grupo das 10 maiores economias globais para nos colocar na 14ª posição, indicando que até a saída de Bolsonaro em 2022, a queda promete ser ainda maior.

Por isso não foi para o espanto de ninguém aquele aplauso que Bolsonaro recebeu do grande empresariado paulista, na Fiesp, quando disse que cometeu um crime contra funcionários do IPHAN, que o Ministério Público já está investigando, pela confissão do próprio Bolsonaro que, para servir a um empresário amigo, deu ordens para demitir funcionários do órgão que, na conta de Bolsonaro, prejudicaram o maior importador de muamba da China no Brasil, o Véio da Havan, aquele que se veste de verde e amarelo, mas que está sempre de costas para o Brasil, para a indústria nacional, para o empresariado brasileiro.

Isso justifica esse nonsense revelado pelo Datafolha na última pesquisa de que o grupo que mais aprova o genocida, seguido  dos evangélicos, são os empresários, o que acaba dando no mesmo, porque todos sabem que o que induz muitos evangélicos a apoiarem Bolsonaro são justamente os empresários da fé, os mercadores, os vendilhões do cristianismo charlatão liderados por figuras como Malafaia, e daí para pior.

O fato é que o que se dizia antes sobre o instinto animal do empresariado, num autoelogio a um suposto espírito empreendedor e olhos de águia para enxergar um bom negócio, mostra que, na verdade, é um pessoal medíocre que tem o provincianismo tatuado na alma com duas lógicas proporcionais aos próprios neurônios, comprar o mais barato possível, incluindo aí a mão de obra do trabalhador brasileiro, e vender o mais caro possível para obter maior margem de lucro.

Portanto, não esperem desse segmento da sociedade que se mostra a parte mais apodrecida da nação pela burrice e ganância desenfreada, qualquer grandeza social, política, cultural e muito menos empresarial. Eles são negociantes que se afinam muito mais com o conceito de agiotagem do que com qualquer pensamento empreendedor que arrota pelas vias de institutos corporativos que são patrocinados pelos próprios trotões.

Certamente a frase, “o melhor do Brasil é o brasileiro”, pode ser completada com “o pior do Brasil é o empresariado brasileiro”, salvo algumas poucas e honrosas exceções.

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O “instinto animal” fez o empresariado brasileiro apoiar a eleição e governo desse animal

Ficou provado que, intelectualmente e culturalmente, o empresariado brasileiro e Bolsonaro se equivalem.

Essa é uma das mais estarrecedoras revelações que tivemos nos últimos anos.

Toda a filosofia fascista do bolsonarismo, sobretudo as mais violentas, tem unidade harmônica com a cabeça do empresariado brasileiro. E não importa o alcance e nem o tamanho do empresário, a maioria faz parte do bolo fecal do bolsonarismo.

É da natureza do nosso empresariado tratar o cidadão brasileiro, no máximo, como cliente, porque para ele, à luz da realidade, o centro de suas atenções não é o cidadão, mas o mercado, mais especificamente os negócios.

E esse “instinto animal”, do qual o empresariado tanto se orgulha, é fruto de uma personalidade escravocrata com todos os seus tons e valores. Por isso, não só aplaudiu a trama oculta que golpeou Dilma, prendeu Lula e elegeu Bolsonaro, porque esse instinto para os negócios animais vem sempre acompanhado de preconceito de classe, de raça e de gênero em que seu consumidor que, na verdade, é o trabalhador, é de antemão, um inimigo que deve sempre sofrer restrições e ser submetido às leis do mercado.

Lógico que não são todos os empresários com esse mesmo senso, mas é o que predomina. A maioria dos quadros empresariais do Brasil tem esse dom ou cria essa personalidade a partir do estômago dos próprios negócios, fundindo preconceito de classe com uma gigantesca ganância, achando que a boa fada é que lhe confere lucros e acúmulos e que a exploração da mão de obra é indispensável aos seus ganhos.

Por isso apoiaram um louco e mantiveram seu apoio, mesmo depois de Bolsonaro se revelar um genocida.

E esse quadro só mudou através de notas quando acendeu o sinal amarelo da economia com a disparada da inflação e dos juros. Diferente disso, se preocupar com vidas ou com a própria democracia, para os empresários, não passava de um capricho de gente de esquerda. Então, mantiveram como atitude única e de forma incondicional a admiração e o respeito por Bolsonaro, a pretexto da comédia do combate à corrupção no Estado, mas sobretudo reduzir o tamanho dele em busca da diminuição dos impostos para obtenção de mais lucros.

Todo esse terror, revelado pela CPI da Covid, não fez arranhão na imagem de Bolsonaro no meio empresarial.

É ilusão absoluta imaginar que essa gente sofreu um surto de humanismo. Somente quando a estupidez de Bolsonaro pesou em seus bolsos é que ela resolveu se posicionar de forma “lírica” contra o genocídio.

Até então, a paisagem do governo pintada pelos empresários era a que, mesmo Bolsonaro sendo responsável pelas centenas de milhares de mortes de brasileiros por covid, era o homem certo, no lugar certo.

Agora que os prodígios viram que Guedes levou o país à bancarrota azedando suas negociatas, passaram a ter “consciência” do monstro que eles criaram e alimentaram.

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com a morte de 3 mil brasileiros por dia, a notícia que corre nas redes é que Bolsonaro passa o dia contando piadas

Entre a avaliação de ótimo e bom de Bolsonaro, o empresariado brasileiro é o que mais se destaca com 55%. Entre ruim e péssimo, o destaque é para pessoas com ensino superior, o que mostra que, além de ganancioso, o empresariado brasileiro é de baixíssimo nível intelectual.

Surpresa? Nenhuma.

O empresariado brasileiro tem como característica a crença em quimera econômica e, por isso apoiou todos os planos “mágicos” que eram verdadeiras maçarocas neoliberais de todos os governos com o mesmo perfil conservador que produziram tragédias econômicas idênticas no Brasil.

Dos governos militares, passando por Sarney, Collor, FHC, depois por Temer e Bolsonaro, todos produziram verdadeiras hecatombes na economia. E se a coisa não foi pior com Temer e Bolsonaro, é por dois motivos, o primeiro é que Lula pagou as dívidas acumuladas com o FMI desde os militares até o governo FHC.

Detalhe, Lula não vendeu uma estatal para fazer isso. A segunda e determinante do que ainda mantém o Brasil sobre suas pernas, é uma confortável poupança de R$ 2 trilhões deixada por Lula e Dilma. Não fosse isso, o Brasil já teria sofrido ataques especulativos como foi com FHC que quebrou o país três vezes em oito anos.

Mas a coisa é muito mais séria do que isso. O que corria antes de boca miúda e, agora, de forma escancarada nas redes, é que o mandatário da nação, simplesmente não trabalha, passa o dia inteiro contando piadas e batendo papo, porque é preguiçoso, indolente e, usando seus próprios termos baixos, é um verdadeiro vagabundo.

Essa notícia vem de dentro do Palácio do Planalto e as fontes são seus próprios assessores.

Por isso, Bolsonaro não sabe nada de economia, de saúde, de vacina, de nada, pois não quer saber e ainda tem raiva de quem sabe e, também por isso, colocou no comando da pasta da economia o maior deixa que eu chuto da história do país, Paulo Guedes, isso mesmo.

Conforme pesquisa do Datafolha divulgada nesta quarta-feira: Cresceu para 56% o número de brasileiros que consideram o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) incapaz de liderar o país. Esses dados foram divulgados no pior momento da pandemia da Covid-19 no país.

Temer e Bolsonaro, juntos, pegaram o governo com o Brasil como a 6ªmaior economia do planeta e simplesmente fizeram o país cair para a 12ª posição.

Quem seria capaz de um feito desse em tão pouco tempo? Somente quem não trabalha. E quem daria mais apoio a uma ameba dessa? Uma parcela da sociedade, ou seja, o empresariado que é a parte mais inculta que, sem uma calculadora na mão, nem tabuada consegue fazer.

Na verdade, é o pessoal mais fácil de enrolar e, por isso, os empresários foram enrolados por todos os governos de direita que, com seus planos mirabolantes, quebraram o país.

Somente isso explica um nulo que passa o dia todo contando piadas enquanto o país assiste estarrecido ao massacre de mais de 3 mil vítimas por dia ter o apoio dos empresários brasileiros que não conseguem enxergar um palmo à frente do nariz, tal o despreparo intelectual dos mesmos.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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