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Apagão generalizado atinge Portugal e Espanha, causa paralisação e afeta outros países da Europa

Na Espanha, aeroportos e metrôs inteiros pararam nas principais cidades. Há registros de falta de luz também na França e na Itália.

Várias localidades de Portugal, Espanha e Itália registraram um “apagão geral” no início desta segunda-feira (28/4), deixando moradores sem energia elétrica e sinal de celular, além de paralisar aeroportos e transportes viários.

apagão

Serviços críticos, como hospitais, tiveram que recorrer a geradores para manter suas operações. A falha elétrica também afetou o funcionamento de semáforos e sistemas de telefonia

Rádios de Portugal, um dos países mais afetados, informam “falhas na rede elétrica” na Europa. As emissoras de televisão falam em uma “falha generalizada” no continente europeu, mas ainda não há informações sobre as origens do problema.

Relatos nas redes sociais indicam falta de energia em diversas cidades portuguesas, entre elas Lisboa. Na Espanha, há registros de falta de luz em cidades como Madrid e Barcelona.

Apagão: ministro de Portugal não descarta ciberataque
Ainda em Portugal, o ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, afirmou à “RTP Notícias” que não está descartada a possibilidade de ciberataque e que o apagão afeta vários países europeus.

A “Red Electrica”, operadora da rede elétrica espanhola, disse que estava a trabalhando para restaurar a energia.

Na Espanha, aeroportos e metrôs inteiros pararam nas principais cidades. O Aeroporto de Barajas, em Madri, continua sem energia e o metrô de Valência anunciou a suspensão de todos os seus serviços.

Dados da rede elétrica espanhola, a Red Eléctrica, mostram uma queda enorme em questão de segundos. Cidades inteiras, incluindo Sevilha, Barcelona e Pamplona, ​​também continuam afetadas.

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Moraes cobra explicação da Espanha após veto à extradição de Eustáquio

A atitude contraria, segundo o magistrado, o princípio da reciprocidade previsto no tratado firmado entre Brasil e Espanha.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), intimou a Embaixada da Espanha no Brasil, que tem à frente a diplomata Mar Fernández-Palacios, a explicar a decisão do governo espanhol de se recusar a extraditar o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, foragido naquele país. A atitude contraria, segundo o magistrado, o princípio da reciprocidade previsto em tratado firmado entre Brasil e Espanha.

A reação de Moraes se soma a outra: ele decidiu suspender, nessa terça-feira (15/4), o processo de extradição do cidadão búlgaro Vasil Georgiev Vasilev, que foi solicitado pela Espanha.

A suspensão foi fundamentada no entendimento de que, em casos de extradição, é necessário que os países envolvidos respeitem o princípio da reciprocidade. Isso significa que um Estado só está obrigado a atender um pedido de extradição de outro país se este também cumpre pedidos semelhantes.

Como a Espanha recusou o envio de Eustáquio, como antecipou o Metrópoles, na coluna de Paulo Cappelli, Moraes entendeu que o Brasil não está obrigado a seguir com o pedido espanhol.

Moraes ainda determinou aos ministérios da Justiça e das Relações Exteriores para que notifiquem a representação diplomática do governo espanhol no Brasil.

O processo contra Vasilev envolve um caso de tráfico de drogas. De acordo com informações da Interpol, em outubro de 2022 ele teria transportado 52 quilos de cocaína em malas por Barcelona. A droga deveria ser entregue a outro suspeito, que foi preso no dia seguinte. Vasilev foi detido no Brasil, em fevereiro de 2025, e interrogado no mês seguinte.

Na decisão, Moraes cita o artigo I do Tratado de Extradição entre Brasil e Espanha, que determina que ambos os países se comprometem, de forma mútua, a entregar pessoas acusadas ou condenadas por crimes, desde que respeitadas as regras do tratado e as legislações locais, segundo Giovanna Estrela e Manoela Alcântara, Metrópoles.

A negativa da extradição de Eustáquio por parte da Espanha foi comunicada recentemente ao governo brasileiro. Em resposta, a Advocacia-Geral da União (AGU), o Ministério da Justiça e o Itamaraty informaram que pretendem recorrer da decisão.

Oswaldo Eustáquio é investigado por crimes como ameaça, perseguição, incitação ao crime, associação criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Segundo a Polícia Federal, ele divulgou dados de autoridades envolvidas nas investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus filhos, espalhou desinformação sobre as eleições e participou de atos antidemocráticos. Atualmente, Eustáquio está na Espanha.

Prazo de 5 dias
Com a suspensão do processo de extradição de Vasilev, o ministro do STF determinou que o governo espanhol se manifeste em até cinco dias e comprove que segue o princípio da reciprocidade em matéria de extradição. Caso contrário, o pedido poderá ser rejeitado definitivamente.

Enquanto isso, Vasilev terá a prisão preventiva convertida em prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica. Ele só poderá sair de casa com autorização judicial, exceto em emergências médicas, e será monitorado continuamente. O descumprimento dessas condições poderá levá-lo de volta à prisão comum.

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Política

Espanha aprovou prosseguimento da extradição de Oswaldo Eustáquio

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, pediu a extradição de Eustáquio em outubro do ano passado, atendendo pedido da Polícia Federal.

Ele está na Espanha e é considerado foragido da Justiça brasileira, mas tem pedido de asilo no país. O pedido de extradição já estava nos planos da PF. Após sair do Brasil, Eustáquio passou pelo Paraguai, Argentina, Inglaterra e se baseou na Espanha

Em ocasiões anteriores, ele negou ser foragido e disse não acreditar em extradição.

Foragido, neste caso, Eustáquio é investigado junto com o blogueiro Allan dos Santos por ameaças e corrupção de menores. Os dois foram alvos de mandados de prisão expedidos por Moraes em 14 de agosto, mas, por estarem fora do Brasil, a determinação do magistrado não pôde ser cumprida.

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Espanha retira permanentemente embaixadora em Buenos Aires

Medida é vista como retaliação às acusações de Javier Milei contra esposa do premiê espanhol, Begona Gomez

Madri retirou permanentemente sua embaixadora em Buenos Aires, disse o ministro das relações exteriores espanhol, José Manuel Albares, nesta terça-feira (21), agravando ainda mais a crise gerada com os comentários depreciativos feitos pelo presidente argentino, Javier Milei, em evento realizado na capital espanhola.

Albares acrescentou que a embaixada na argentina passará a ser chefiada pelo encarregado de negócios.

A decisão ocorre depois que Milei fez comentários depreciativos sobre a esposa do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez, durante um comício de extrema direita em Madri no fim de semana.

Milei chamou a esposa de Sanchez, Begona Gomez, de “corrupta” no evento organizado pelo partido de extrema direita Vox e com a presença de muitos de seus aliados internacionais.

O presidente argentino disse nesta segunda-feira (20) em entrevista à TV que não se desculpará.

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Espanha nega porto a navio que transportava toneladas de armas para Israel

Governo espanhol diz que decisão condiz com política do país tomada desde 7 de outubro de proibir exportações de material bélico a israelenses.

A Espanha recusou nesta quinta-feira (16/05) a permissão para que um navio com destino a Israel, que transportava uma carga de armas, fizesse escala no porto de Cartagena, no sudeste do país. A informação foi anunciada pelo Ministério das Relações Exteriores espanhol.

O navio Marianne Danica teria solicitado autorização para escalar em 21 de maio. Segundo o jornal espanhol El País, a estrutura de bandeira dinamarquesa carregaria quase 26,8 toneladas de material explosivo de Madras, na Índia, para o porto de Haifa, em Israel.

O veículo também detalhou que o remetente da mercadoria é a empresa indiana Siddhartha Logistics, e o destinatário é a empresa Israel Cargo Logistics.

O ministro José Manuel Albares declarou que a decisão tomada por sua pasta é consistente com a política da Espanha de proibir as exportações de todas as armas para Israel desde a intensificação das operações israelenses, em 7 de outubro.

“Detectamos o navio e recusamos a permitir que atraque. Esta será uma política consistente com qualquer navio que transporte armas e carga de armas israelenses e que queira atracar nos portos espanhóis”, acrescentou.

Entre os países europeus, a Espanha tem se destacado por sua postura crítica com relação aos ataques de Israel na Faixa de Gaza e atualmente trabalha na reunião de outras nações do continente na tentativa de estabelecer o reconhecimento do Estado palestino.

De acordo com o Ministério da Saúde palestino, nesta quinta-feira, as operações israelenses já deixam mais de 35.272 mortos no enclave, enquanto quase 80 mil estão feridos.

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Pedro Sánchez anuncia que permanecerá no cargo de primeiro-ministro da Espanha

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, anunciou nesta segunda-feira (29) que irá permanecer no cargo que ocupa desde 2018.

Sánchez cancelou sua agenda pública na última semana para refletir se permanecia no comando do governo, depois que um tribunal de Madri abriu uma investigação contra sua esposa, Begoña Gómez.

Falando do Complexo da Moncloa, o premiê criticou as acusações feitas contra a sua esposa, afirmando que a vivência política “não vale a pena” caso “mentiras mais grosserias substituam o debate respeitoso e racional baseado em evidências”.

“Não há nada que justifique o sofrimento injusto das pessoas que não querem nada mais que respeito, e ver como se tentam destruir sua dignidade sem o mínimo fundamento”, disse Sanchéz.

“Vivemos em uma sociedade em que nos ensinam e nos exigem a seguir trabalhando a todo custo, mas há vezes em que a única forma de avançar é nos detendo, refletir e decidir com clareza por onde queremos caminhar.”

No sábado (27), milhares de pessoas se manifestaram nas ruas de Madri em apoio a Sánchez, à espera de seu anúncio previsto para segunda-feira (29) sobre se continuará ou não no cargo.

Sanchéz disse que a mobilização influiu “decisivamente” em sua decisão para permanecer no cargo e agradeceu o apoio.

“Eu decidi seguir, seguir com mais força à frente da presidência do governo da Espanha.”

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Política

Lula expressa solidariedade a primeiro-ministro da Espanha

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, ligou nesta quinta-feira (25/04) para o primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, para prestar solidariedade em meio ao inquérito contra sua esposa, Begoña Gómez, que pode levar à renúncia do chefe de governo.

“Conversei com Pedro Sánchez para prestar solidariedade a sua liderança e papel por uma Espanha democrática e cada vez mais justa, próspera e humana. Sua força e papel são importantes para o seu país, para a Europa e para o mundo”, afirmou o mandatário nas redes sociais.

Sánchez, líder do Partido Socialista Operário Espanhol (Psoe), disse que analisa a possibilidade de renunciar após a Justiça abrir um inquérito contra Begoña Gómez por suposta corrupção e tráfico de influência.

Lula é aliado de Sánchez, com quem se reuniu no mês passado, no Palácio do Planalto. Na última terça (23/04), o presidente defendeu inclusive a criação de uma articulação com o premiê da Espanha e o presidente da França, Emmanuel Macron, para enfrentar o “crescimento da extrema direita a nível internacional”.

*Opera Mundi

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Irlanda e Espanha pedem à UE rever cooperação com Israel devido a massacre em Gaza

Primeiros-ministros dos dois países entregaram documento em conjunto solicitando investigação sobre possíveis violações aos direitos humanos e exigindo criação do Estado palestino.

A Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia, recebeu nesta quarta-feira (14/02) um documento assinado conjuntamente por Irlanda e Espanha propondo uma revisão do principal acordo de cooperação do bloco com o Estado de Israel.

O pedido, assinado pelo primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez e por seu homólogo irlandês Leo Varadkar, defende a abertura de uma investigação sobre os possíveis “crimes de guerra” e “violações aos direitos humanos” cometidas por militares israelenses durante os mais de quatro meses de bombardeios e ataques terrestres ao território palestino da Faixa de Gaza.

O texto da solicitação fala em “situação humanitária insustentável” e alerta para o “risco de uma catástrofe ainda maior a partir da expansão das operações em Rafah”.

Esse trecho se refere aos ataques iniciados durante o fim de semana, na cidade próxima à fronteira entre Gaza e o Egito, onde estão abrigados, como refugiados, uma grande parte dos palestinos que ficaram desabrigados devido à destruição promovida pela ofensiva militar israelense.

Em seguida, o documento exigir que as autoridades europeias “atuem urgentemente em relação à crise em Gaza”.

Nesse sentido, a proposta conjunta de Dublin e Madri consiste em avaliar as diretrizes do Acordo de Associação entre a União Europeia e o Estado de Israel, que sustenta a cooperação entre Bruxelas e Tel Aviv em aspectos econômicos, energéticos e militares, mas que também estabelece obrigações em termos de direitos humanos e princípios democráticos a serem cumpridos.

Na avaliação dos solicitantes, “é preciso verificar se Israel está cumprindo com suas obrigações dispostas no acordo”.

Em uma publicação em suas redes sociais, Sánchez mencionou a solicitação conjunta com a Irlanda, dizendo que “o compromisso da União Europeia com os direitos humanos e a dignidade das pessoas não pode ter exceções”.

*Victor Farinelli/Opera Mundi

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Mais de 50 mil pessoas protestam na Espanha contra guerra na Faixa de Gaza

Mais de 70 cidades da Espanha registraram protestos neste sábado (20) contra a guerra promovida por Israel na Faixa de Gaza, que já deixou mais de 25 mil palestinos mortos. Os atos foram convocados pela Rede Solidária contra a Ocupação da Palestina.

Só em Madri, mais de 50 mil pessoas foram às ruas com faixas pedindo “fim ao genocídio na Palestina”, “justiça” e “S.O.S. Palestina”.

Mais de 83% dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza estão desabrigados por conta dos bombardeios constantes e pelo menos 92% vivem em situação de insegurança alimentar, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).

Os manifestantes acusaram o governo do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, de genocídio e também criticaram o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, por não tomar medidas para conseguir um cessar-fogo no enclave palestino.

Saímos às ruas de Madrid para exigir o fim do genocídio em Gaza. Depois de cem dias, Ayuso não conseguiu dizer uma única palavra de solidariedade para com as vítimas palestinas. Não está à altura do povo de Madrid.

Em Bilbao, manifestantes estenderam uma faixa que pedia o “fim ao comércio de armas e às relações com Israel”, ao lado de uma grande bandeira palestina. As mobilizações também ocorreram em Málaga, Toledo, Canárias e outras partes do país.

Os atos também contaram com a participação de figuras públicas como a porta-voz do partido Mais Madrid, Manuela Bergerot. Os deputados Enrique Santiago e Sumar Tesh Sidi e o deputado Enrique Santiago também foram às ruas da capital espanhola, conforme relatado pela imprensa local.

*Sputnik

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Política

Governo Lula convocará embaixadora da Espanha para cobrar sobre Vini Jr.

Itamaraty cobrará uma posição da embaixadora da Espanha ante mais um caso de racismo sofrido pelo jogador brasileiro Vinicius Júnior.

O Itamaraty vai chamar a embaixadora da Espanha no Brasil, Mar Fernández-Palacios, nesta segunda-feira (22/5), para cobrar uma posição ante os atos racistas sofridos pelo jogador brasileiro Vinicius Júnior no Real Madrid, clube espanhol para o qual ele joga, diz Igor Gadelha, Metrópoles.

Segundo fontes do Itamaraty, a ideia é transmitir à chefe da missão espanhola no Brasil a posição do governo brasileiro “de repúdio e de preocupação” diante da “impunidade” que se verifica ante os reiterados ataques racistas ao jogador.

Na diplomacia, o chamamento de embaixadores estrangeiros por autoridades do governo titular demonstra a preocupação do país com um problema que considera grave e que requer providências, como certamente é o caso de Vini Jr.

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