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Os Estados Unidos atiraram em pedras

A pergunta que o mundo tem que fazer é: como compreender uma administração dos EUA estruturada como um reality show?

O Secretário de Defesa, Pete Hegseth e o Chefe do Estado-Maior Conjunto da Força Aérea, General Dan Caine, dos EUA, falaram em uma entrevista coletiva neste domingo.

Pularam o principal quando perguntados sobre as provas de que o Irã está produzindo armas nucleares.

Nada, nem vestígios de produção de armas nucleares.

Isso denuncia uma tosca pinguela armada por Trump, em parceria com Israel.

Há uma respeitável distância daquilo que os EUA e Israel teatralizam com a realidade.

A expedição, comandada por Trump, foi uma piada. Nada foi mostrado de concreto contra supostas centrífugas.

Segundo Scott Ritter: “Os EUA atiraram em pedras”

O discurso fabulista de Donald Trump tenta esconder, fora do ecossistema Maga, as más notícias econômicas que estão começando a aparecer.

A verdadeira batalha para salvar a República norte-americana pode ter apenas começado com um gigantesco blefe.


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Guerra: Ali Khamenei alerta os Estados Unidos, ‘se necessário, responderemos além do que eles podem imaginar’

Líder supremo do Irã faz seu primeiro pronunciamento após as ameaças de Donald Trump contra a sua segurança,

Em pronunciamento televisionado e transmitido para todo o país nesta quarta-feira (18/06), o líder supremo do Irã, aiatolá Seyed Ali Khamenei, fez um discurso duro em resposta às crescentes ameaças dos Estados Unidos e aos ataques de Israel.

Foi sua primeira aparição pública após as ameaças do presidente norte-americano, Donald Trump, contra a sua vida e contra Teerã. O presidente dos Estados Unidos postou na plataforma Truth Social nesta terça-feira (17/06) que a morte de Khamenei “ainda” não está nos planos, chamando-o de “alvo fácil”. Trump disse saber onde ele “está escondido”. “Mas está seguro lá. Não vamos tirá-lo (matá-lo!), ao menos não ainda”.

Em resposta, o líder supremo do Irã disse que o país não aceitará nem uma guerra imposta nem uma “paz imposta”, alertando que sua nação “não se renderá a nada que venha imposto por qualquer potência estrangeira”. Ele também afirmou que as ameaças não têm efeito sobre o Irã, e que qualquer tentativa dos EUA de atacar o país resultará em “danos irreparáveis para os próprios americanos”.

O aiatolá Khamenei destacou a coragem e a resiliência da população iraniana, descrevendo seu comportamento como “decente, corajoso e oportuno”. Ele disse que a mobilização popular e militar no país demonstra “um crescimento espiritual, racional e patriótico que os inimigos jamais compreenderão”.

Ele também afirmou que o Irã está unido, preparado e determinado a resistir, seja no campo de batalha, seja no campo diplomático.


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Riscos da escalada
Ao comentar diretamente as ameaças de Trump, Khamenei ironizou a retórica americana e respondeu com uma frase carregada de simbolismo religioso e histórico: “Em nome do nobre Haidar, a batalha começa”, evocando o Imam Ali (conhecido como Haidar), figura reverenciada no islamismo xiita, símbolo de resistência, justiça e coragem no campo de batalha.

No discurso, o líder também alertou sobre os riscos de uma escalada que vá além do conflito regional. “Aqueles que conhecem a história e o espírito da nação iraniana jamais ousariam falar conosco na linguagem da ameaça. A nossa resposta sempre foi e sempre será a resistência digna”, afirmou.

Khamenei finalizou com uma advertência direta: “Se eles (os norte-americanos) acreditam que podem submeter esta nação com armas ou chantagens, estão profundamente enganados. O Irã sabe se defender. E, se necessário, responderemos além do que eles podem imaginar”.

*Opera Mundi

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China impõe taxas antidumping de até 75% sobre plásticos dos EUA e aliados

A China anunciou neste domingo (18) tarifas antidumping que chegam a 74,9% sobre as importações de copolímero de polioximetileno (POM), um plástico de engenharia utilizado em autopeças, eletrônicos, bens de consumo, maquinário industrial e equipamentos médicos.

O imposto afetará produtos provenientes dos Estados Unidos, União Europeia, Japão e Taiwan.

Segundo o ministério do Comércio chinês, a decisão é resultado de uma investigação aberta em maio de 2024, após a adoção unilateral de tarifas pelos EUA sobre carros elétricos, semicondutores e outros produtos chineses.

O ministério concluiu que houve dumping e dano material à indústria doméstica. As tarifas entrarão em vigor a partir de segunda-feira (19) e valerão por cinco anos.

Os EUA foram os mais atingidos, com alíquota máxima de 74,9%. Para as importações da UE, a tarifa será de 34,5%. O Japão enfrentará 35,5%, com exceção da empresa Asahi Kasei, que terá taxa reduzida de 24,5%. Taiwan, por sua vez, terá tarifa geral de 32,6%, mas as empresas Formosa Plastics e Polyplastics Taiwan pagarão apenas 4% e 3,8%, respectivamente.

Resposta ocorre em meio a trégua comercial com os EUA

De acordo com o Vermelho, a medida foi anunciada apenas seis dias após o acordo de 90 dias de trégua entre China e Estados Unidos, que prevê a suspensão temporária de tarifas punitivas e a abertura de um canal permanente de negociação comercial.

Apesar do entendimento provisório, Pequim optou por manter a resposta autônoma ao dumping, indicando que a China não aceitará passivamente a ofensiva protecionista de Washington, liderada por Donald Trump.

O copolímero de POM é considerado estratégico, pois substitui metais como zinco, cobre e chumbo, sendo usado em setores sensíveis da indústria global. Segundo o governo chinês, a entrada massiva do produto estrangeiro a preços artificialmente baixos estava “causando dano substancial” à produção nacional.

Reação pode afetar relações com a União Europeia

A medida também pode tensionar ainda mais a relação entre China e União Europeia, que no ano passado impôs tarifas pesadas sobre veículos elétricos chineses e vêm acusando Pequim de excesso de capacidade industrial.

O jornal South China Morning Post destacou que a decisão chinesa sublinha as contradições da trégua, ao mesmo tempo em que reflete a estratégia de defesa ativa de Pequim: manter a porta aberta ao diálogo comercial, mas reagir com firmeza sempre que identificar práticas desleais.

Segundo o comunicado oficial da Xinhua, novos exportadores poderão solicitar revisão de tarifas, mas as alíquotas anunciadas se aplicarão por padrão a partir do dia 19 de maio.

A iniciativa é respaldada pelas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e faz parte dos mecanismos multilaterais de defesa comercial.

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Trump levou uma piaba de 7 a 0 da China e se gaba de, derrotado, ajoelhar-se no milho para Xi Jinping

A retomada das negociações é um falso passo positivo.

A imprevisibilidade das políticas de Trump e as tensões geopolíticas sugerem que a guerra comercial está longe de um desfecho definitivo e positivo para os EUA.

A trégua comercial entre Estados Unidos e China, anunciada nessa segunda, 12 de maio de 2025, trouxe alívio temporário, mas não solução da crise que se agravou nos EUA.

Analistas sérios alertam que a trégua não elimina a incerteza de longo prazo, já que o acordo é temporário e não aborda questões estruturais, como desequilíbrios comerciais ou cambiais.

Especialistas, nos EUA, destacam que a falta de compromissos concretos da China e a possibilidade de retomada das tarifas após 90 dias mantêm a instabilidade.

Além disso, o impacto das tarifas já aplicadas pode elevar a inflação nos EUA em até 1,5 ponto percentual e pressionar cadeias de suprimentos globais.

O nome disso é jogo de cena. Ninguém sabe ao certo o que vai acontecer nos EUA.

Trump acabou ligando uma luz amarela para algo que o mundo não tinha ideia da gravidade.

A imprevisibilidade das políticas de Trump e as tensões geopolíticas sugerem que a guerra comercial está longe de encerrar.

Pior que isso, é saber que existe um problema grave na economia norte-americana que o mundo não sabe exatamente o tamanho.

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Ações dos EUA perdem US$ 5,4 trilhões em dois dias, com tarifas de Trump alimentando temores de recessão e coloca o mundo de ponta-cabeça

As mais recentes manchetes do Financial Times:

A retaliação da China contra os impostos de Washington aumenta a sensação de pessimismo nos mercados globais

Europa se prepara para inundação de produtos chineses após tarifas dos EUA

Empresas suspendem planos de IPO nos EUA enquanto tarifas de Trump afundam mercados

Os custos do frete aéreo aumentam à medida que as tarifas de Trump desencadeiam a corrida para transportar mercadorias por via aérea

Cervejeiros alertam que tarifas de Trump sobre cerveja podem custar 100.000 empregos na Europa

Reino Unido rejeita alegação de Trump de que a Grã-Bretanha está “feliz” com tarifa de 10%

Para os mercados, é a imprevisibilidade que vai matá-lo.

Os investidores e as empresas podem adaptar-se à maioria das coisas quando conhecem as regras, mas com Trump, as regras mudam constantemente

Uma patologia tarifária dos EUA é liberada sobre o mundo.

Apple perde mais de US$ 300 bilhões em valor de mercado com tarifas de Trump.

‘Nadir para o partido’: Democratas dos EUA caminham para a guerra civil.

O espantoso ato de automutilação dos Estados Unidos.

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Conselheiro demitido: Elon Musk deve se afastar em breve do governo Trump

Elon Musk deve se afastar em breve de seu cargo à frente do Departamento de Eficiência Governamental, onde atuava como conselheiro da gestão Trump.

O presidente Donald Trump informou a seu círculo mais próximo que Elon Musk deve se afastar em breve de seu cargo à frente do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), onde atuava como parceiro e conselheiro da gestão Trump.

Elon Musk já teria cumprido seu papel no governo Trump: o DOGE limitou significativamente o orçamento público, restringindo ou até negando recursos a áreas estratégicas, como o USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional), responsável por promover ajuda humanitária dentro e fora do país. A agência foi praticamente extinta e se tornou alvo de disputas judiciais entre o governo e juízes federais, que tentam impedir seu fim definitivo.

Outra possível motivação para Musk ter assumido o posto no governo Trump foi o anúncio de tarifas comerciais, medida que pode impactar diversos países, incluindo o Brasil. O bilionário pode se beneficiar diretamente, já que sua fabricante de carros elétricos, Tesla, realiza toda a produção, inclusive de autopeças, nos EUA. Isso reduziria os custos de produção da empresa em comparação com outras montadoras, que dependem da importação de peças e matérias-primas de outros países.

Um alto funcionário do governo disse que Musk provavelmente continuará atuando informalmente como conselheiro. A transição, conforme as fontes, deve coincidir com o fim do período em que Musk exerce o status de “funcionário especial do governo”, uma condição temporária que o isenta de algumas regras de ética e conflito de interesses. Esse período de 130 dias deve expirar no final de maio ou início de junho.

Leia também: Musk tem que aceitar a lei, se vale para um, vale para todos, defende Lula

A saída de Musk tem apoio tanto entre aliados quanto entre críticos. Enquanto alguns acreditam ser este o momento ideal para ele deixar o governo, após os sucessivos cortes orçamentários e a reorganização da administração, outros afirmam que Musk é uma força imprevisível e difícil de gerenciar, enfrentando problemas para comunicar seus planos aos secretários do gabinete. Declarações inesperadas — incluindo planos não revisados para desmantelar agências federais — frequentemente causam turbulências na administração.

Trump diz a membros de seu gabinete que Musk sairá do governo em breve, diz  site

O risco político representado por Musk ficou evidente na terça-feira (1º), quando os democratas criticaram o investimento de aproximadamente US$ 20 milhões feito por ele na disputa eleitoral para a Suprema Corte em Wisconsin. Nesse caso, o candidato apoiado por Musk e Trump, Brad Schimel, perdeu para a juíza liberal Susan Crawford, candidata dos Democratas.

Trump, no entanto, já vinha preparando a saída de Musk. Em uma reunião de gabinete realizada em 24 de março, o presidente informou aos presentes sobre a decisão, segundo um alto funcionário do governo.

Logo após o anúncio, Trump convidou jornalistas para uma coletiva, onde elogiou Musk, que participou usando um boné vermelho com o slogan “MAGA” (“Make America Great Again”, ou “Faça a América Grande de Novo”, em português): “Elon, quero te agradecer — sei que você passou por muita coisa”, disse Trump, mencionando ameaças de morte e atos de vandalismo contra carros da Tesla, antes de chamá-lo de “patriota” e “meu amigo”.

Em entrevista à Fox News, Musk foi questionado se estaria pronto para deixar o governo. Ele respondeu dizendo que sua missão foi cumprida: “Acho que teremos cumprido a maior parte do trabalho necessário para reduzir o déficit em 1 trilhão de dólares dentro desse prazo.”

Na noite de segunda-feira (31), Trump disse a jornalistas que “em algum momento, Elon vai querer voltar para sua empresa”, acrescentando: “Ele quer. Eu o manteria o máximo de tempo que pudesse.”

“Como o presidente disse, esta Casa Branca adoraria manter Elon por aqui o máximo possível”, afirmou na terça-feira o porta-voz da Casa Branca, Harrison Fields, enquanto os resultados das eleições em Wisconsin chegavam. “Elon tem sido fundamental na execução da agenda do presidente e continuará esse bom trabalho até que o presidente diga o contrário.”

No entanto, muitos próximos a Trump estão cada vez mais aliviados com a saída iminente de Musk de seu papel central ao lado do presidente e com o fim das inúmeras surpresas do DOGE — que variaram desde um e-mail surpresa no fim de semana exigindo que funcionários federais listassem sua produtividade até cortes acidentais em programas essenciais.

Sem mencionar as preocupações sobre Musk como um passivo político, que acabou se tornando um ponto de unificação para os democratas divididos, segundo a TVTNews.

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Efeito Trump: Ações norte-americanas despencam enquanto investidores se preocupam com inflação

Dados sobre a economia americana divulgados na sexta-feira levantaram preocupações sobre inflação.

O mercado de ações dos Estados Unidos sofreu um forte recuo na sexta-feira (28), após a divulgação de uma pesquisa sobre a saúde da economia do país e o anúncio de novas tarifas promovidas pelo governo Donald Trump, que entrarão em vigor a partir da próxima semana.

Dados sobre consumo divulgados pelo Federal Reserve (FED), o Banco Central dos EUA, mostraram alta de 2,8% em comparação com o ano anterior, um pouco acima do esperado pelos analistas, o que pode gerar uma pressão inflacionária.

Por outro lado, uma pesquisa realizada pela Universidade de Michigan revelou uma queda acentuada no consumo em relação ao ano passado, indicando que a população já enfrenta os impactos do aumento de preços no país.

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O S&P 500 caiu quase 2%, enquanto o índice composto Nasdaq perdeu mais de 2,5% e o Dow Jones Industrial Average recuou mais de 1,5% na sexta-feira. O desempenho negativo do mercado de ações ocorreu dois dias após o presidente Trump anunciar tarifas de 25% sobre importações de automóveis e autopeças.

Wall Street tem demonstrado desconforto com as políticas tarifárias de Trump, marcadas por inconsistências e constantes mudanças, numa tentativa frustrada de agradar o mercado financeiro. A Casa Branca prometeu implementar mais tarifas na próxima quarta-feira (02/04), data nomeada pela administração como o “dia da libertação”.

Diversas ações de marcas amplamente consumidas pelos norte-americanos registraram quedas expressivas nesta sexta-feira. A gigante do vestuário fitness Lululemon teve desvalorização de 15%. As ações da GAP, outra grande varejista do setor, caíram quase 4%. Duas empresas do ramo da construção civil, Home Depot e Lowe’s, perderam aproximadamente 2% de seu valor de mercado.

Diante do cenário de incertezas sobre a política comercial, a Goldman Sachs reduziu suas expectativas para a economia do país, citando crescimento econômico mais lento do que o previsto para este ano.

Leia também: China revida impostos aplicados por Trump

Especialistas têm manifestado preocupação com os níveis de inflação, o que pode levar o FED a elevar as taxas de juros. Essa preocupação foi reforçada após declaração do presidente da instituição, Jerome H. Powell, que afirmou que o banco central pode se dar ao luxo de ser cauteloso enquanto aguarda para ver como as novas políticas vão se desenrolar.

Investidores têm pressionado instituições financeiras que intermediam a negociação de ações a fornecer esclarecimentos sobre os impactos das medidas do governo Trump e as possíveis consequências para a economia. Ellen Zentner, estrategista econômica-chefe do Morgan Stanley, demonstrou insatisfação com a declaração do presidente do FED: “Parece que o Fed, que adotou uma postura de ‘esperar para ver’, ainda terá que aguardar mais um pouco.” – disse em nota aos investidores, e completou: “A leitura de inflação mais alta do que o esperado hoje não foi excepcionalmente elevada, mas também não vai acelerar o cronograma do Fed para cortar juros, especialmente diante da incerteza em torno das tarifas,” declarou Zentner.

A imposição de tarifas sobre importações, como as aplicadas a produtos chineses, brasileiros e canadenses, que afetam o comércio de aço, alumínio e outros bens, tende a aumentar os preços de produtos importados, pressionando a inflação no curto prazo. Além disso, eleva os custos de produção para empresas que dependem de insumos estrangeiros, repassando parte desse aumento aos consumidores.

Estudos conduzidos pelo Fed e por economistas sugerem que tarifas adicionais podem aumentar o índice de inflação entre 0,1 e 0,5 ponto percentual, dependendo da abrangência das medidas. Com TVTNews.

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A era de ouro de tolo dos Estados Unidos começou com a posse de Trump

Trump abasteceu de foguetes a extrema direita.

Tudo indica que sua função nesse segundo mandato será satisfazer o apetite do ponto de vista retórico de sua torcida.

Isso não muda destino de um país.

No primeiro mandato, Trump passou em brancas nuvens com suas promessas de barrar a expansão comercial da China no mundo.

Deu em nada. China seguiu a mesma pegada com as mesmas estratégias.

Nos EUA Trump só abastecia o mercado de rojões.

Mudança de verdade, foi praticamente zero.

Como se diz no jargão do futebol, falar, até papagaio fala.

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Se não tivesse petróleo na Venezuela, Estados Unidos estariam preocupados com as eleições e democracia lá?

É só olhar ao redor e ver a quantidade de produtos sintéticos, derivados do petróleo para, de estalão, entender o que está por trás do interesse de quem mais promoveu ditaduras, patrocinou golpes, jogou bomba atômica em milhares de civis e patrocina o genocídio de Israel em Gaza.

É nítido o controle dos EUA sobre a mídia nativa, é só observar que não se vê uma linha crítica àquele conceito civilizatório que os EUA vendem como fábula, mas escondem como de fato são.

Certamente, jamais os EUA, seguidos pela mídia lambe-botas do tio San, não dariam a menor confiança ou gastaria um minuto de atenção para a política venezuelana, se o país não estivesse em cima do maior barril de petróleo do planeta.

Ou seja, essa gente insiste em acreditar que todo o mundo é tolo.

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Putin promete apoiar a Coreia do Norte contra os Estados Unidos

Presidente russo vai se reunir com o líder norte-coreano, Kim Jong-un

O presidente russo, Vladimir Putin, prometeu nesta terça-feira (18) aprofundar os laços comerciais e de segurança com a Coreia do Norte e apoiá-la contra os Estados Unidos, enquanto se dirigia ao recluso país com armas nucleares pela primeira vez em 24 anos.

Os EUA e os seus aliados asiáticos estão tentando perceber até onde irá a Rússia em apoio ao líder norte-coreano Kim Jong-un, cujo país é o único que realizou testes de armas nucleares no século 21.

Num sinal de que a Rússia, um membro com poder de veto do Conselho de Segurança das Nações Unidas, está reavaliando toda a sua abordagem à Coreia do Norte, Putin elogiou Pyongyang por resistir ao que ele disse ser pressão econômica, chantagem e ameaças dos EUA.

Num artigo publicado pela mídia estatal norte-coreana, Putin elogiou o “camarada” Kim e prometeu “resistir em conjunto às restrições unilaterais ilegítimas”, para desenvolver o comércio e fortalecer a segurança em toda a Eurásia.

“Washington, recusando-se a implementar acordos previamente alcançados, apresenta continuamente exigências novas, cada vez mais rigorosas e obviamente inaceitáveis”, disse Putin no artigo, impresso na primeira página do Rodong Sinmun da Coreia do Norte, o porta-voz do Partido dos Trabalhadores no poder.

“A Rússia sempre apoiou e continuará a apoiar a RPDC e o heroico povo coreano na sua oposição ao inimigo insidioso, perigoso e agressivo.”

Putin observou que a União Soviética foi a primeira a reconhecer a República Popular Democrática da Coreia (RPDC), fundada pelo avô de Kim, Kim Il Sung, menos de dois anos antes da Guerra da Coreia de 1950.

A mídia estatal norte-coreana também publicou artigos elogiando a Rússia e apoiando suas operações militares na Ucrânia, chamando-as de “guerra sagrada de todos os cidadãos russos”, diz a CNN.

A visita de Estado de Putin ocorre em meio a acusações dos EUA de que a Coreia do Norte forneceu “dezenas de mísseis balísticos e mais de 11 mil contêineres de munições à Rússia” para uso na Ucrânia. A Coreia do Sul, um forte aliado dos EUA, levantou preocupações semelhantes.

A Casa Branca disse na segunda-feira (18) que estava preocupada com o aprofundamento do relacionamento entre a Rússia e a Coreia do Norte. O Departamento de Estado dos EUA disse estar “bastante certo” que Putin procurará armas para apoiar a sua guerra na Ucrânia.

Moscou e Pyongyang negaram transferências de armas, mas prometeram reforçar os laços militares, possivelmente incluindo exercícios conjuntos.

A Rússia deverá superar toda a aliança militar da Otan na produção de munições este ano, então a viagem de Putin provavelmente visa sublinhar a Washington o quão perturbadora Moscou pode ser numa série de crises globais.

A Rússia vetou em março a renovação anual de um painel de peritos que monitora a aplicação das sanções de longa data das Nações Unidas contra a Coreia do Norte devido aos seus programas de armas nucleares e mísseis balísticos.