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Áudio: O inacreditável Roberto Justus, o velho que fala dos velhinhos na terceira pessoa

E eu achando que Roberto Justos tinha chegado ao limite do ridículo quando cantou New York, New York no programa do Jô.

No Brasil, há uma progressão geométrica da estupidez mais perigosa que o coronavírus. E nem quero falar de Olavo de Carvalho que jura de pés juntos e dando beijinho nos dedinhos cruzados, que não morreu um único ser humano no mundo em consequência do coronavírus.

Isso mesmo, o guru dos dementes do clã Bolsonaro, não economiza quando o assunto é para loucos que até os loucos acham uma insanidade.

Mas o bolsonarismo explica tudo, não o bolsonarismo de Bolsonaro, na verdade, é uma doença pré-existente a Bolsonaro, este é somente um vírus oportunista. Essa gente acredita mesmo que a terra é plana, que a calça se tira pela cabeça e que boné foi inventado para ser usado nos pés.

O bolsonarismo é uma poça de lama onde tudo é centrifugado num mingau de pirados e ricos inescrupulosos, se é que dá para separar uma coisa da outra. São os deuses da riqueza, da expansão econômica e da estupidez humana, tudo junto e misturado.

E é nesse exercício de estupidez que está o nosso destino, imagina isso. O destino da nação depende da atuação de um demente como Bolsonaro que enxerga mais longe o inferno e não tem outro objetivo na vida que não seja trabalhar para o Brasil mergulhar nele de cabeça e para povo apodrecer.

Mas Justus, este martelão velho, que se acha a nova ferramenta de tecnologia, em certa medida, até me envaidece, pois se ele, aos 65 anos, refere-se a um idoso na terceira pessoa, eu, aos 63 anos, sinto-me o próprio Usain Bolt em início de carreira.

É preciso lembrar que o botoxado Justus, pôs botox não só na cara, mas também no cérebro. Essa mistura de Jorge Lemann com Dória, com umas pitadas de Olavão, é a cara do empresariado bolsonarista. E isso dá a dimensão do resultado da guerra atual da sociedade brasileira que vive intensamente as revoluções do século XXI, tendo que enfrentar os dinossauros escravocratas que comandam as instituições oficiais do país, o que tem assombrado o planeta.

Isso é o que fica claro nas palavras do garoto Roberto Justus e sua resistência heroica contra a própria realidade que o botox tenta lhe esconder. São cretinos abençoados que dirigem esse país e, graças a eles, estão intactos os pilares civilizatórios que herdamos de quatro séculos de escravidão.

Quanto ao que ele falou sobre o coronavírus, não vale a pena comentar.

Ouça e acredite se quiser nas palavras do inominável Roberto Justus, o empresário modelo do Brasil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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a Emenda é pior do que o soneto: Regina Duarte é convidada por Bolsonaro para Secretaria de Cultura

A namoradinha do Brasil disse que vai dar a resposta amanhã.

Conhecida por suas posições de direita, diz estar animada com a possibilidade.

Lógico que essa informação de Mônica Bergamo vai colocar mais gasolina na fogueira porque Regina Duarte, em suma, é a variedade perfeita de aspectos para a unidade do plano de Bolsonaro para a cultura.

Comove ver, num intervalo tão curto de tempo, o nome de Regina Duarte ser o primeiro nos planos do criador da cultura da década, como dito na profecia nazista de Alvim.

Regina Duarte é praticamente o escapulário do espírito bolsonarista, ou seja, ela é imprescindível nesse governo, seja de modo simbólico, seja de modo prático, Regina trata dos assuntos da direita com um carinho desarvorado.

A última vez em que esteve em cena foi ao lado de Dória, trazendo o significado da estupidez humana que o governo do janota representa, posando ao lado dele de vassoura na mão como uma réplica de Jânio Quadros. Sem falar do seu ativismo na campanha de Bolsonaro.

Sim, é a mesma Regina Duarte que, na campanha de Fernando Henrique para prefeito de São Paulo, gravou um vídeo em prol de FHC, dizendo-se com medo dos nazistas, no caso do próprio Jânio, campanha esta que desembocou no maior vexame de FHC, que sentou na cadeira do prefeito antes da hora, possivelmente com os aplausos de Regina quando quem ganhou a disputa foi o próprio Jânio Quadros, o qual Regina, mais tarde, encarnou ao lado de Dória. Ou seja, nem durepoxi é mais modelar que a namoradinha do Brasil.

Regina Duarte não pode ver um nazista que já quer namorar e casar. Coitada da cultura brasileira!

 

*Carlos Henrique Machado Freitas